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ANFÍBIOS
Ciências – Prof. Esp. Tarso Molina Moreira – 7º ano
ANFÍBIOS
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Os anfíbios são capazes de viver no
ambiente terrestre na fase adulta, mas
dependem da água para a reprodução.
Foram os primeiros vertebrados a ocupar o
ambiente terrestre, embora não
efetivamente.
ANFÍBIOS
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Além de possuírem uma pele muito fina que
não protege da desidratação, eles colocam
ovos sem casca, que ficam ressecados se
permanecerem fora da água ou de
ambientes úmidos.
Não são independentes da água, já que pelo
menos uma fase da vida, da maioria dos
anfíbios, acontece nela e eles precisam dela
para a reprodução.
ANFÍBIOS
ANFÍBIOS
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A pele fina, rica em vasos sanguíneos e
glândulas, através da respiração, permitelhes, a absorção de água, que funciona
como defesa orgânica. Quando estão com
"sede", os anfíbios encostam a região ventral
de seu corpo na água e a absorvem pela
pele
Absorção de água
ANFÍBIOS
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As glândulas em sua pele são de dois
tipos:
Mucosas: que produzem muco.
Serosas: que produzem veneno.
Secreção de veneno
ANFÍBIOS - Respiração
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No estágio da vida aquática, quando são larvas, os
anfíbios respiram por brânquias, como os peixes.
Quando adultos, vivem em ambiente terrestre e
realizam a respiração pulmonar. Como os seus
pulmões são simples e têm pouca superfície de
contato para as trocas gasosas, a respiração
pulmonar é pouco eficiente, sendo importante a
respiração cutânea - processo de trocas de gases
com o meio ambiente através da pele.
ANFÍBIOS - Respiração
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A pele deve, necessariamente, estar úmida,
pois os gases não se difundem em
superfícies secas. As paredes finas das
células superficiais da pele permitem a
passagem do oxigênio para o sangue. A pele
dos anfíbios é bem vascularizada, isto é,
com muitos vasos sanguíneos.
ANFÍBIOS - Alimentação
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Na fase adulta, que ocorre no ambiente
terrestre, os anfíbios são carnívoros.
Alimentam-se de minhocas, insetos,
aranhas, e de outros vertebrados.
ANFÍBIOS - Alimentação
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A língua, em algumas espécies de anfíbios é uma
das suas características adaptativas mais
importantes. Os sapos caçam insetos em pleno vôo,
utilizando a língua que é presa na parte da frente da
boca e não na parte mais interna. Quando esticada
para fora da boca, a língua desses animais alcança
uma grande distância, além de ser pegajosa, outro
fator facilitador na captura da presa.
ANFÍBIOS - Alimentação
ANFÍBIOS - Alimentação
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Possuem estômago bem desenvolvido,
intestino que termina no ânus, glândulas
como fígado e pâncreas. Seu sistema
digestório produz substâncias capazes de
digerir a "casca" de insetos.
Os anfíbios fazem a sua excreção através
dos rins, e sua urina é abundante e bem
diluída, isto é, há bastante água na urina, em
relação às outras substâncias que a formam.
ANFÍBIOS - Alimentação
ANFÍBIOS - Circulação
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Os anfíbios têm circulação fechada (o
sangue circula dentro dos vasos). Como
ocorre mistura de sangue venoso (rico em
gás carbônico) e arterial (rico em oxigênio) a
circulação neste grupo de animais é do
tipo incompleta. O coração dos anfíbios é
dividido em três cavidades: dois átrios ou
aurículas e um ventrículo.
ANFÍBIOS - Circulação
ANFÍBIOS - Reprodução
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O lugar para a reprodução dos anfíbios varia
entre as espécies. Pode ser uma poça
transitória formada após uma chuva, um rio,
lago ou um açude. Há também os que
procriam na terra, desde que seja bem
úmida.
ANFÍBIOS - Reprodução
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O acasalamento da maioria dos anfibios acontece
na água. O coaxar do sapo macho faz parte do ritual
"pré-nupcial". A fêmea no seu período fértil é atraída
pelo parceiro sexual por meio do seu canto e do seu
coaxar.
Esse canto varia de acordo com a espécie. A
maioria das espécies possuem dois ou três tipos de
cantos diferentes. Além do canto nupcial (que atrai
as parceiras), há os cantos de advertência com os
quais o macho defende seu território da
aproximação de outros machos.
ANFÍBIOS - Reprodução
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A fêmea com o corpo cheio de óvulos é
copulada pelo macho, depois a fêmea lança
os seus gametas (isto é, os seus óvulos) na
água. Então o macho também lança os seus
espermatozoides, que fecundam os óvulos,
cujo desenvolvimento ocorre na água.
ANFÍBIOS - Reprodução
ANFÍBIOS - Reprodução
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O sapo, a rã e a perereca realizam
fecundação externa. A salamandra e a
cobra-cega realizam fecundação interna.
ANFÍBIOS - Reprodução
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Nos numerosos ovos protegidos por uma
grossa camada de substâncias gelatinosa,
que geralmente se prendem às plantas
aquáticas, as células vão se dividindo e
formando embriões. Os ovos fecundados
eclodem e as larvas denominadas girinos,
vivem e crescem na água até realizarem a
metamorfose para a vida adulta.
ANFÍBIOS - Reprodução
ANFÍBIOS - Metamorfose
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A metamorfose envolve uma série de
transformações e é um processo bastante lento que
transforma o anfíbio jovem (girino) em adulto.
Durante esse processo desaparecem as brânquias e
desenvolvem-se os pulmões. E surgem também as
patas no corpo do animal.
Nessa fase, os girinos se alimentam primeiramente
da própria gelatina que os envolve e depois de algas
e plantas aquáticas microscópicas.
ÁPODES
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As cobras-cegas são anfíbios, vermiformes,
que não têm membros e que vivem
enterradas.
Em decorrência, seus olhos são muito
pequenos e usam receptores químicos para
detectar suas presas. Podem ser aquáticas
ou terrestres, mas todas respiram através de
pulmões.
ÁPODES
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Alimentam-se de presas alongadas como
minhocas, vermes, larvas de insetos e
provavelmente também de peixes pequenos.
São encontradas em regiões tropicais.
A fecundação nas cobras-cegas é interna.
Algumas espécies são ovíparas e outras
vivíparas, no caso das ovíparas as fêmeas
cuidam dos ovos até o nascimento.
ÁPODES
ANUROS
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Sapos.
Rãs.
Pererecas.
ANUROS - Sapos
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Os anuros são um grupo de anfíbios que não
possuem cauda e possuem estrutura de
esqueleto adaptada para locomoção aos
saltos. A diversidade de anuros é enorme e
este grupo está presente em todos os
continentes. Existem anuros adaptados à
vida aquática e terrestre.
ANUROS - Sapos
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Todos são carnívoros, em geral utilizam a
visão para a detecção da presa, portanto é
importante que haja movimento. Esses
animais possuem uma grande variedade de
estratégias reprodutivas, que vão desde o
desenvolvimento indireto dos girinos, que
nascem após dez dias, e que depois de uma
série de metamorfoses transformam-se em
sapinhos.
ANUROS - Sapos
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O sapo captura suas presas com a língua
ágil. Ele fecha os olhos para engolir o
alimento. Atitude que é uma necessidade
fisiológica: os grandes olhos são forçados
para cavidade bucal a assim ajudam a
empurrar os alimentos para a garganta
abaixo.
ANUROS - Sapos
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Os sapos são muito úteis ao homem porque com
seu grande apetite comem muitos vermes, lagartas
e insetos nocivos de várias espécies. A parte mais
fascinante da reprodução dos anuros é, entretanto a
vocalização do macho para atrair a fêmea. Cada
espécie produz um som diferente originando grande
variedade de sons emitidos. São capazes de emitir
também sons de agonia e de defesa de território.
ANUROS - Sapos
ANUROS - Rãs
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As rãs são popularmente conhecidas como
anuros. São bastante ligadas à água e bons
nadadores. No Brasil, ocorre apenas uma
espécie de rã verdadeira que é encontrada
na Amazônia. Seus membros posteriores
são longos e adaptados à natação e aos
saltos.
ANUROS - Rãs
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As rãs "verdadeiras" possuem membranas
entre os dedos dos membros
posteriores (como num pé de pato).
Alimentam-se de caramujos, lesmas e
insetos, apanhando-os com a língua.
A fêmea põe 2.000 ou 3.000 ovos com cerca
de 2 mm de diâmetro.
ANUROS - Rãs
ANUROS - Pererecas
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A perereca possui pele mais lisa que as dos
sapos. Possuem nas extremidades de cada
dedo pequenas almofadas adesivas que
servem para se prender aos galhos. São
dotadas de membranas elásticas estendidas
entre os dedos.
ANUROS - Pererecas
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Encurvando o tórax e estendendo as pernas,
as pererecas podem realizar vôos de quase
2 metros. Quando vão botar seus ovos,
escolhem uma árvore pendente sobre o
pântano, esses ovos depositados nas folhas,
são envolvidos por uma substância
pegajosa, muito parecida com claras batidas
em neve.
ANUROS - Pererecas
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Quando nascem os girinos, fabricam uma
substância que os livra desta massa
pegajosa caindo então no pântano e só
assim começa sua vida aquática.
ANUROS - Pererecas
Diferença entre Anuros
URODELOS
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As salamandras habitam regiões
arborizadas. Vivem principalmente na
Europa e no norte da África e têm hábitos
essencialmente noturnos. Normalmente elas
hibernam.
URODELOS
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Elas diferem em tamanho e no jogo de cores
das costas. Secretam um veneno que as
protege de predadores. Esse veneno é
produzido por glândulas localizadas na parte
de traz da cabeça e é muito forte. Um
cachorro que tentar comer uma salamandra
pode morrer.
URODELOS
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Ao contrário de outros anfíbios, a salamandra
comum se acasala em terra firme. Os machos, que
são muito ativos. Depois da fecundação, os ovos se
desenvolvem dentro do órgão genital da fêmea.
As larvas nascem da fêmea numa corrente de água.
Sofrem metamorfose, tornam-se adultas e perdem a
capacidade de viver dentro da água.
URODELOS - Salamandras
URODELOS – Axolote e Tritão
GRATO!
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