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Paris - França, 25 de setembro de 2007
No Dia Mundial do Coração,
acompanhe seis fatores de risco
cardiometabólico com seu médico:
controle 5 fatores-chave para ter
um coração saudável
Pesquisa “Shape of The Nations 2007” – A Forma das Nações - ressalta a necessidade de
acompanhar e controlar tanto os fatores de risco clássicos quanto os novos para mudar o risco
cardiometabólico
Resultados de uma pesquisa conduzida em 28 países, incluindo o Brasil, revelam um aumento
na conscientização dos médicos quanto à relação entre o excesso de gordura ao redor da cintura
(obesidade abdominal) e o desenvolvimento de diabetes e doença do coração. No entanto, o
estudo indica que os médicos continuam mais propensos a identificar e controlar os fatores de
risco cardiovascular e metabólicos clássicos, como diabetes tipo 2, níveis elevados de colesterol
ruim (LDL) e pressão arterial alta, do que os fatores de risco novos, como a obesidade
abdominal, níveis baixos do colesterol bom (HDL-colesterol) e altas taxas de gordura no sangue
(também conhecida como triglicérides).
Além disso, mais de 80% dos médicos acreditam que seus pacientes não estão adequadamente
bem informados sobre como reduzir os fatores de risco para doenças cardiovasculares e
metabólicas (risco cardiometabólico). No Brasil, os resultados do SON 2007 são semelhantes:
apenas 10% dos médicos acham que seus pacientes estão bem informados.
Entretanto, a percepção dos pacientes é diferente: entre a população geral avaliada, 46% dos
entrevistados disseram que se sentem bem informados. Na população de risco, 83% relataram
que estão bem informados sobre como prevenir os fatores de risco cardiometabólico.
O risco cardiometabólico global representa o risco global de desenvolver diabetes tipo 2 e
doenças cardíacas, e é decorrente de um agrupamento de fatores de risco modificáveis como:
níveis elevados de açúcar no sangue, colesterol ruim (altos níveis de LDL ou baixos níveis de
HDL-colesterol no sangue), altos níveis de triglicérides no sangue, pressão arterial alta e excesso
de gordura ao redor da cintura (medida pela circunferência abdominal). , Evidências recentes
têm mostrado que este agrupamento de fatores modificáveis pode aumentar o risco de uma
Sanofi-aventis www.sanofi-aventis.com.br
Media Relations: Tél. : 11 3759-6433
E-mail : [email protected]
pessoa de desenvolver diabetes tipo 2 e doença coronariana (cardíaca).2,3 Portanto, é
importante que esses fatores de risco cardiometabólico sejam medidos regularmente de modo a
avaliar o risco de diabetes tipo 2 e doença cardíaca e fornecer a base para a intervenção com
terapias preventivas.
Os resultados mundiais, apresentados hoje, da pesquisa A Forma das Nações 2007, mostram
que cerca de três quartos dos médicos classificam os fatores de risco clássicos como diabetes
tipo 2, pressão alta, tabagismo e níveis elevados de LDL-colesterol (colesterol ruim) como os de
maior risco para doença coronariana. No entanto, eles têm uma chance consideravelmente
menor em afirmar um alto nível de preocupação com os fatores de risco cardiometabólico novos
que colocam seus pacientes em risco, como a obesidade abdominal, níveis elevados de
triglicérides no sangue e níveis baixos de HDL-colesterol (colesterol bom).
No Brasil, a realidade é a mesma. Os médicos também costumam classificar e identificar os
fatores de risco clássicos como os de maior risco para doença coronariana e diabete tipo 2 do
que os fatores de risco novos.
Os dados mundiais da pesquisa demonstram também que apenas 6% da população geral e 11%
dos pacientes de risco reconhecem que o diabetes tipo 2 é um fator de risco cardiometabólico.
Além disso, somente cerca de um, em três pacientes de risco, relatou que seu médico ou
enfermeira tinha medido, em alguma ocasião, os fatores de risco cardiometabólico novos.
“A doença coronariana (cardíaca) e o acidente vascular cerebral são amplamente evitáveis se os
principais fatores de risco, incluindo pressão alta, níveis elevados de colesterol e açúcar no
sangue, uso de tabaco, ingestão inadequada de frutas e vegetais, sobrepeso, obesidade e
sedentarismo fossem reduzidos”, disse o Professor Sidney Smith, Presidente do Conselho
Consultivo Científico da Federação Mundial do Coração (World Heart Federation – WHF).
“Os resultados da pesquisa A Forma das Nações 2007 demonstra a necessidade da educação
continuada, avaliação e acompanhamento dos fatores de risco. No Dia Mundial do Coração nós
estamos convocando médicos de todas as partes do mundo para se reunir com seus pacientes e
auxiliá-los a viver mais com uma vida mais saudável” disse o Professor Smith.
“Shape of The Nations” 2007 – A Forma das Nações 2007
A Forma das Nações 2007 é uma iniciativa conjunta entre a sanofi-aventis, a Federação Mundial
do Coração, a Associação Internacional para o Estudo da Obesidade e a Federação
Internacional de Diabetes e, a cada ano, coincide com o Dia Mundial do Coração.
O Dia Mundial do Coração deste ano traz o tema “Juntos por Corações Saudáveis” e tem o
objetivo de estimular a população a se unir e criar comunidades nas suas famílias, escolas,
grupos sociais, locais de trabalho e círculos religiosos, com o objetivo de estabelecer ambientes
livres de tabaco, atividade física regular e opções saudáveis para a alimentação.
Este ano, o Dia Mundial do Coração será comemorado em 30 de Setembro e ocorrerá com o
apoio da Federação Mundial do Coração e suas organizações-membro, em mais de 100 países.
Para mais informações, visite o endereço www.worldheartday.com
Mais de 11.000 pessoas, em 28 países, incluindo o Brasil, participaram da Pesquisa A Forma das
Nações.1 A pesquisa avaliou o conhecimento, entendimento e comportamentos com relação aos
fatores de risco cardiometabólico, distribuído em três grupos: clínicos gerais, uma população de
risco para doença cardíaca e a população geral.
Os resultados mundiais do levantamento apontaram que uma elevada porcentagem de clínicos
gerais são capazes de identificar os fatores de risco clássicos para a doença coronariana
(cardíaca) – como açúcar elevado no sangue, níveis elevados de colesterol ruim, pressão alta, e
tabagismo. A pesquisa mostrou que o reconhecimento da pressão alta como um fator de risco
cardiometabólico aumentou de 57%, em 2006, para 71%, em 2007. Este ano a pesquisa
também mostrou que 68% dos médicos reconhecem a obesidade geral como um fator de risco,2
versus 61%, em 2006.
No entanto, os resultados mundiais mostram que apenas 24% dos clínicos reconhecem a
obesidade abdominal como um fator de risco cardiometabólico, 24% reconhecem os níveis
elevados de triglicérides no sangue e 12% reconhecem os níveis baixos do colesterol bom como
fatores de risco cardiometabólico.
Os resultados mundiais da Pesquisa Forma das Nações 2007 mostram que enquanto os clínicos
reconhecem e tratam dos fatores de risco cardiovascular clássicos, menos de dois terços avaliam
regularmente e acompanham os fatores de risco cardiometabólico novos. Os médicos ainda
medem na rotina mais os fatores de risco clássicos tais como pressão arterial (96%), aumento do
açúcar no sangue (87%) e níveis elevados de colesterol ruim (79%) que os fatores de risco
emergentes: como obesidade abdominal (66%), níveis baixos de colesterol bom (72%) e níveis
elevados de triglicérides no sangue (76%).
Além da necessidade de educar mais, esses resultados destacam a necessidade de os pacientes
de se unirem aos seus médicos para medir e acompanhar regularmente os fatores de risco
cardiometabólico novos, como os fatores de risco cardiovascular clássicos. Para se ter um
coração saudável é preciso verificar regularmente 5 pontos: circunferência abdominal, taxa de
açúcar no sangue, colesterol bom e ruim, gordura no sangue (triglicérides) e pressão arterial.
Campanha de Conscientização no Brasil
Para conscientizar a população sobre a importância de se prevenir e controlar os fatores de risco
cardiometabólico, a sanofi-aventis, no Brasil, pelo terceiro ano consecutivo, realiza uma
campanha de conscientização que pretende alertar a população sobre a importância de se
prevenir e controlar os fatores de risco cardiometabólico, que aumentam as chances de um
indivíduo sofrer um infarto ou desenvolver diabetes tipo 2.
No sábado, dia 29 de setembro, véspera do Dia Mundial do Coração, estão previstas várias
atividades dirigidas à população em geral nas cidades de São Paulo, Campinas, Belo Horizonte e
Porto Alegre.
Estandes serão montados em pontos estratégicos de com grande circulação de pessoas, como
parques públicos, onde a população receberá folhetos explicativos e poderá medir sua
circunferência abdominal. Os participantes ganharão ainda uma bola do projeto, que visa a
estimular a atividade física.
A campanha no Brasil tem o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade
Brasileira de Diabetes (SBD), Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome
Metabólica (ABESO) e Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD).
Obesidade abdominal e fatores de rico cardiometabólico
As estratégias clínicas atuais para o controle da doença coronariana ainda se concentram no
tratamento dos fatores de risco individuais. Apesar dos importantes avanços na redução da
prevalência de certos fatores de risco bem reconhecidos, como tabagismo, colesterol elevado,
pressão alta e diabetes e outros fatores de risco emergente, estima-se que quase um terço de
todas as mortes, a cada ano, ainda seja causada pela doença coronariana. Além disso, 246
milhões de pessoas em todo o mundo têm atualmente diabetes tipo 2 e estima-se que o número
de pessoas afetadas atinja 380 milhões, em 2025. A cada ano, quase quatro milhões de mortes
são atribuídas ao diabetes.
Os fatores de risco cardiometabólico tendem a se agrupar, com a característica dominante sendo
a obesidade abdominal (facilmente medida pela circunferência abdominal).2,3 Estudos mostram
que pessoas com o agrupamento dos fatores de risco cardiometabólico conhecido como
síndrome metabólica apresentam um risco cardiometabólico global elevado, ou seja. mais do
dobro do risco de desenvolver eventos por doença cardiovascular aterosclerótica e um risco
quase cinco vezes maior de desenvolver diabetes tipo 2, comparadas àquelas sem qualquer3
fator de risco cardiometabólico. , . Os fatores de risco cardiometabólico novos, como níveis
baixos do colesterol bom (HDL–colesterol) e níveis elevados de triglicérides no sangue, são
freqüentemente observados em pessoas com obesidade abdominal, especialmente aquelas com
excesso de adiposidade intra-abdominal.
Os fatores de risco novos, como níveis baixos de HDL–colesterol e níveis elevados de
triglicérides, são freqüentemente observados entre pessoas com obesidade abdominal,
especialmente aquelas com excesso de adiposidade intra-abdominal. Recentemente, pesquisas
identificaram o sistema endocanabinóide (SEC), uma rede de receptores ao longo do corpo que
tendem a estar hiperativos em indivíduos que lutam com o peso. Esta hiperatividade contribui
para a elevação do açúcar no sangue, para um perfil lipídico prejudicial, e para o armazenamento
de gordura como excesso de peso e peso na região central. , ,
Mude Seu risco para um Coração Saudável
Os resultados da Pesquisa A Forma das Nações 2007 demonstram uma clara necessidade de
educação entre médicos e pacientes, para melhor compreender os fatores de risco
cardiometabólico. É particularmente importante que pessoas com obesidade abdominal, que
estão sob risco de diabetes tipo 2 ou doença coronariana, verifiquem regularmente os 5 pontos
para um coração saudável (circunferência abdominal, açúcar no sangue, colesterol bom e ruim,
gordura no sangue e pressão arterial), de modo que seu médico acompanhe seus fatores de
risco cardiometabólico e busque reduzir o risco cardiometabólico global e mude seu risco.
Notas para o Editor
Metodologia da Pesquisa
A pesquisa A Forma das Nações 2007, financiada pela sanofi-aventis e endossada pela
Federação Mundial do Coração foi conduzida com o objetivo principal de avaliar o conhecimento,
entendimento e comportamento com relação aos fatores de risco cardiometabólico. A pesquisa
envolveu 11.183 participantes em 28 países e foi realizada por entrevistas telefônicas ou
presenciais com três públicos alvos:
• População geral (aproximadamente 200 participantes por país, com exceção dos EUA = 400,
Malásia =150), num total de 5.796 entrevistas
• População identificada como sendo de alto risco para doença coronariana por estar com
sobrepeso ou obesa (aproximadamente 80 por país, com exceção dos EUA = 400, Malásia = 60),
em um total de 2.556 entrevistas
• Clínicos gerais (aproximadamente 100 participantes por país com exceção do Canadá = 130,
Malásia = 70), em um total de 2.831 entrevistas
Os países pesquisados foram:
1. Austrália
11. Grécia
21. Coréia do Sul
2. Áustria
12. Hungria
22. Espanha
3. Bélgica
13. Irlanda
23. Suécia
4. Brasil
14. Itália
24. Suíça
5. Canadá
15. Malásia
25. Taiwan
6. República Tcheca
16. México
26. Turquia
7. Dinamarca
17. Noruega
27. Reino Unido
8. Finlândia
18. Portugal
28. Estados Unidos
9. França
19. Rússia
10. Alemanha
20. África do Sul
4
Sanofi-aventis
Sanofi-aventis é uma das líderes mundiais da indústria farmacêutica. O Grupo apóia-se em um
programa de pesquisa e desenvolvimento internacional para se colocar na liderança de sete
campos terapêuticos estratégicos: doenças cardiovasculares, trombose, oncologia, doenças
metabólicas, sistema nervoso central, medicina interna e vacinas. Sanofi-aventis está cotada na
Bolsa de Paris (EURONEXT : SAN) e na de Nova Iorque (NYSE : SNY).
Federação Mundial do Coração
A Federação Mundial do Coração, uma organização não governamental com base em Genebra,
Suíça, tem o compromisso de ajudar a população global a alcançar uma vida mais longa e
melhor através da prevenção e controle da doença coronariana (cardíaca) e acidente vascular
encefálico, com enfoque particular em paises de renda média e baixa. Ela é formada por 195
sociedades membro de cardiologia e fundações do coração de 100 países que cobrem as
regiões da Ásia-Pacifico, Europa, e Américas e África. Para maiores informações visite:
www.worldheart.org
Sobre a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
Criada em 1943, a SBC tem o objetivo de investir na educação continuada de seus sócios. Com
o passar do tempo, cresceu e se aprimorou, estendendo sua missão à promoção da saúde da
população brasileira.
Hoje, a Diretoria de Promoção de Saúde Cardiovascular (SBC/Funcor) é a interface entre a SBC
e a comunidade. Sua principal finalidade é promover o bem-estar e a saúde da comunicade e
aprimorar os conhecimentos em cardiologia, estimulando os pesquisadores com prêmios e
bolsas de estudo e financiamento de pesquisas.
Internacionalmente conhecida como Brazilian Heart Foundation, é filiada e participa ativamente
de eventos científicos de diversas instituições internacionais de grande prestígio.
Sobre a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)
Fundada em 1970, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) tem o objetivo de contribuir para a
prevenção e tratamento adequado do diabetes, disseminando conhecimento téconico-científico
entre médicos e profissionais de saúde, conscientizando a população a respeito da doença,
melhorando a qualidade de vida das pessoas com diabetes e colaborando com o Estado na
formulação e execução de políticas públicas voltadas para a atenção correta dos pacientes e
para a redução significativa do número de indivíduos com diabetes em nosso país.
Sobre a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso)
É uma sociedade multidisciplinar que pretende desenvolver e disseminar o conhecimento no
campo da obesidade e promover o contato entre as pessoas interessadas o assunto.
Para atingir estes objetivos, a ABESO pretende:
- promover pesquisa em obesidade
- promover oportunidade de disseminar estas pesquisas e os conhecimentos delas advindas
entre os interessados
- disseminar em todos os meios o fato amplamente demonstrado de que a obesidade é doença,5
é crescente, pode matar e deve ser prevenida ou tratada com todos os meios disponíveis.
- lutar para que a ética prevaleça no contato entre profissionais que tratam da obesidade e as
pessoas tratadas, assim como prevaleça também na abordagem do assunto na mídia.
Sobre a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD)
É uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, dedicada a atender, orientar, acompanhar,
tratar e educar pessoas com diabetes. Conta atualmente com 15 mil associados.
Em 2004, completou 25 anos. Atua junto aos portadores de Diabetes e também junto aos
multiprofissionais de saúde que trabalham com diabetes, no sentido de atualizá-los, reciclá-los e
capacitá-los.
Referências
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