Trecho do capítulo 6 do livro

Trecho do capítulo 6: A viagem
“No dia 19 de janeiro, às 22 horas, eu estava deitado sobre a grama de uma pequena
praça de brinquedos. Não havia mais ninguém ali. Eu estava sozinho olhando as estrelas.
Pensei comigo mesmo sobre como poderíamos nos comunicar com espíritos, seres de
outras dimensões ou mesmo de outros sistemas estelares simplesmente por meio da
transmissão do pensamento, ou seja, telepaticamente. Se esses seres são tecnologicamente e
espiritualmente mais avançados que nós, supus que poderiam ouvir os meus pensamentos
caso eu desejasse iniciar uma comunicação telepática. Tive a sensação de que eles estavam
olhando para mim, sorrindo ao ouvir minhas conclusões. Então, fiz exatamente isso.
Olhando para as estrelas, pensei como se estivesse enviando uma mensagem para eles:
“Sei que vocês podem me ouvir agora. Talvez vocês estejam em uma nave orbitando
a Terra, ou talvez bem ao meu lado, existindo em uma frequência mais sutil do que os meus
olhos podem perceber. Não importa, sei que estão me ouvindo, mas eu gostaria de receber
um sinal para que realmente soubesse que vocês existem e estão me ouvindo agora.”
Eu simplesmente sentia que o Sol e seres semelhantes podiam me ouvir, acreditava
com o meu coração, por meio de minha intuição. Entretanto, é claro, uma parte de mim
adoraria uma prova lógica de tudo isso.
Continuei olhando para o céu noturno, e eis que em vinte segundos após meu
pedido por sinal, um raio de luz branca, muito semelhante a uma estrela cadente, riscou o
breu bem acima de mim. Ri como bobo, sem graça, sem jeito, e retomando a compostura,
mas ainda sorrindo, pensei, mais para mim mesmo do que tentando enviar alguma
mensagem:
“Isso pode ter sido coincidência. Pode ter sido uma estrela cadente. Provavelmente
foi coincidência.” E me sentindo confiante, com a fé em meu coração renovada, continuei,
animado: “Vocês precisam enviar um sinal mais claro, não tenho certeza se isso realmente
de vocês. Podem enviar um sinal mais claro?”
Continuei olhando para o céu, e para minha surpresa, em dez segundos outro raio de
luz branca surgiu entre as estrelas, próximo ao local do anterior, bem acima de mim,
criando um rastro de luz, mas desaparecendo rapidamente.
Rá! Deitado sobre a grama refrescada por uma noite de verão, senti uma paz gostosa
e uma alegria radiante vibrando em meu coração. Rindo e sorrindo, rolei de um lado para
outro, balançando a cabeça, pensando comigo, sem perceber: “Não... Isso pode não ser
verdade... Pode ser coincidência...”. Abusando de minha sorte – ou do que quer que
estivesse acontecendo naquele momento – e contendo meu sorriso, pela terceira vez pensei
como se estivesse enviando uma mensagem telepática: “Pode ter sido coincidência! Como
vou ter certeza? Vocês precisam enviar um sinal mais claro. Podem enviar um sinal mais
claro, desta vez para eu ter certeza?"
Dessa vez demoraram apenas cinco segundos, e mais uma vez um raio de luz branca
rapidamente cruzou o céu, próximo aos raios anteriores. Logo em seguida, ouvi uma voz
masculina firme, mas carinhosa, a partir do nada: “Ainda precisa de mais provas?”
Eu não tinha reação alguma, somente ria e ria. Uau... Uau! O que havia sido aquilo?
Senti um bem-estar tremendo, alegria e paz suavizavam meu coração. Senti a presença de
tudo em tudo; uma sensação de que jamais estamos sós diante da imensidão do Universo.
Lembrei dessa sensação que sentia quando era garoto e realmente gostei disso. Voltei para a
casa de minha avó porque estava frio, sentindo-me pleno e amado.”
Gostou e gostaria de ler mais?
Este é um trecho do sexto capítulo do livro "Ascensão Espiritual - Um Relato de
Autoconhecimento e Desenvolvimento Pessoal". Neste livro relato minha jornada espiritual, desde
o meu nascimento até meados de 2015. O livro terá 230 páginas, mas, como você já sabe, preciso
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Com amor, Rafael Klabunde.