Vidas secas (1938) GRACILIANO RAMOS

Vidas secas (1938)
GRACILIANO RAMOS
NEO-REALISMO OU
REGIONALISMO DE 30
 CRÍTICA SOCIPOLÍTICA
(INFLUÊNCIA DA CRISE
DE 1929)
 POSICIONAMENTO
MARXISTA
 OPOSIÇÃO À
DITADURA DE GETÚLIO
VARGAS
 DENÚNCIA DA
POBREZA DE REGIÕES
ESPECÍFICAS DO PAÍS
 RETRATO REALÍSTICO
DA MISÉRIA
CADEIA E TORTURA
SECA E MISÉRIA
ESTRUTURA FORMAL:
LINGUAGEM SECA, ÁSPERA, CONCISA
USO DA PARATAXE: ORAÇÕES
COORDENADAS
USO DE FRASES NOMINAIS
SUGESTÃO DA SECA ATRAVÉS DA
LINGUAGEM (ECONOMIA VERBAL)
NARRADOR: ONISCIÊNCIA
MULTISSELETIVA
ESTRUTURA FORMAL (II)
 ROMANCE “DESMONTÁVEL”: OS TREZE
CAPÍTULOS POSSUEM AUTONOMIA
 OS CAPÍTULOS LEMBRAM PEQUENOS
CONTOS ( ESPECIALMENTE “BALEIA”)
 FRAGMENTAÇÃO NARRATIVA, COMO O
SOLO DE UM RIO SECO
 USO INTENSO DO FUTURO DO PRETÉRITO:
SUGESTÃO DO REGIME DE EXPECTATIVA
DAS PERSONAGENS
CARÁTER CÍCLICO:
CHEGADA (“MUDANÇA”)
PERMANÊNCIA
( ONZE CAPÍTULOS
INTERMEDIÁRIOS)
PARTIDA (“FUGA”)
DISCURSO INDIRETO-LIVRE:
 A FALA DO NARRADOR
INVADE O
PENSAMENTO DA
PERSONAGEM
 INSTRUMENTO PARA
ANÁLISE PSICOLÓGICA
 APROXIMAÇÃO ENTRE
NARRADOR E
PERSONAGENS
PRIMEIRA VÍTIMA: O PAPAGAIO
FABIANO
 ANGÚSTIA
EXISTENCIAL:
HOMEM OU BICHO?
 LINGUAGEM:
TENTATIVA
FRACASSADA DE
USÁ-LA (IMITANDO
SEU TOMÁS DA
BOLANDEIRA)
 SUPERSTIÇÃO E
RELIGIOSIDADE
SINHÁ VITÓRIA
 SONHADORA: VIDA
MELHOR (CAMA DE
COURO, COMO A
DE SEU TOMÁS DA
BOLANDEIRA)
 SABE FAZER
CONTAS (DE
MANEIRA
PRIMITIVA)
 NOME IRÔNICO:
VITÓRIA?
MENINO MAIS VELHO
 É INTRIGADO PELO
SENTIDO OCULTO
DAS PALAVRAS
 QUESTIONA O
SIGNIFICADO DA
PALAVRA
“INFERNO”
 IRONIA: O INFERNO
ERA O LUGAR EM
QUE VIVIAM
MENINO MAIS NOVO
 OBSERVAÇÃO
ATENTA DAS
ATIVIDADES DO PAI
 TENTATIVA
FRUSTRADA DE
MONTAR UMA
CABRA (TOMBO
NUM BARRANCO):
IMITAÇÃO
BALEIA
 ANTROPOMORFIZAÇÃO OU HUMANIZAÇÃO
DA CADELA
 FIDELIDADE AOS
PATRÕES
 ANÁLISE PSICOLÓGICA
NO MOMENTO DA
MORTE: CAMPO COM
PREÁS
 SACRIFÍCIO
PUNGENTE: FABIANO
EXECUTA BALEIA
COMUNICAÇÃO E SENTIMENTO
SÃO ANULADOS PELA MISÉRIA