MANUAL PRÁTICO DA CONJUNTURA ECONÔMICA Parte 01 04/11/2015 Índice Workshop Jornalismo Agropecuário Conjuntura Econômica Economia Mundial Economia Brasileira Economia Matogrossense Conjuntura x renda PAP e seus efeitos Agricultura e seus efeitos regionais Soja Milho Algodão Bovinocultura de Leite Bovinocultura de Corte Índice 1 Economia Mundial 1.1. Indicadores macroeconômicos 1.2. Globalização 1.3. Exportações e importações 1.4. Balança Comercial 1.5. Câmbio 2 3 Economia brasileira 2.1. Produto Interno Bruto 2.2. Mercado de trabalho 2.3. Dólar 2.4. Inflação 2.5. Taxa de Juros 2.6. Balança Comercial 2.7. Risco 2.8. Política fiscal e monetária Economia mato-grossense 3.1. Produto Interno Bruto 3.2. Mercado de trabalho 3.3. Comércio exterior 3.4. Cesta básica 3.5. Valor Bruto da Produção Agropecuária 3.6. Competividade 1. Economia Mundial 1.1. Indicadores Macroeconômicos Produto Interno Bruto Refere-se ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico do país. OFERTA DEMANDA Soma de tudo que é produzido Soma de tudo que é comprado Resultados da indústria Consumo das famílias Consumo do governo RENDA Soma de todas as remunerações Salários Juros Resultados da agropecuária Exportações Aluguéis Investimento Lucros distribuídos Resultados do serviços Oferta = Demanda = Renda Fonte: Dicionário de Economia,1985. Produto Interno Bruto Impacto do PIB RENDA Economia cresce EMPREGO Crescimento das empresas COMPETIVIDADE Economias em crescimento produzem mais e se tornam mais competitivas no exterior Produtos ficam mais baratos e competitivos Maior renda per capita INFLAÇÃO Aumenta o número de contratações Aumento da oferta de produtos e serviços Aumento do consumo Diminui os preços e ajuda a controlar a inflação Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto Mundial Crescimento anual (%) 8 3,965 6 3,123 4 2 1,98 0 -2 Mundo Países avançados Crise imobiliária em 2008 nos EUA Fonte: FMI, outlook database, outubro 2015. Países emergentes 2017 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 -4 Produto Interno Bruto Previsão do PIB para 2015 (%) 8 6,81 7,26 6 4 2,27 2,50 2,57 Chile Colômbia Estados Unidos 2 0 -2 -4 -3,03 -3,83 -6 Brasil Rússia Fonte: FMI, outlook database, outubro 2015. China Índia Mercado de Trabalho Taxa de desemprego Número de desempregados em percentagem sobre a força de trabalho (número total de empregados + desempregados). Fonte: Ministério do Trabalho Cai Investimento Desemprego Menos consumo e bens e serviços Diminui Renda Mercado de trabalho Taxa de desemprego no mundo (%) 14 12,7 12,2 12 10 9,1 9,0 8 7,3 6,9 6,9 6,8 6 6,6 6,4 6,6 6,0 5,2 4,8 6,2 5,3 5,0 4,7 4 2 0 Itália Colômbia Argentina Canadá Brasil 2014 *Expectativa Fonte: FMI, outlook database, outubro 2015/OCDE. 2015* Chile Rússia Estados Unidos Alemanha Inflação Aumento persistente dos preços em geral, de que resulta uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda. Aumento de produtos Fonte: Dicionário de Economia,1985. Cai poder de compra Motivos da inflação 1 2 Equivalência entre oferta e demanda Aumento de demanda e oferta no seu limite, ocorre aumento de preço. 3 Choque de oferta Queda drástica na produção, ocorre aumento de preço. 5 4 Aumento do custo Aumento da mão-de-obra e matéria prima, ocasionando no aumento no preço final do produto. Produção de dinheiro Quando o governo emiti muito dinheiro, e o consumo aumenta. 6 Variação cambial Quando o dólar sobe, os produtos que são comercializados dentro e fora do país tem o valor aumentado. Inflação de outros países Reajuste nos preços dos produtos importados de outros países. Taxa de Juros Taxa de juros pode ser definida como a relação entre os juros pagos (ou recebidos) no final do período e o capital incialmente tomado (ou aplicado). Fonte: Dicionário de Economia,1985. Juros cai Juros aumenta Crédito e consumo Consumo e investimento Demanda Desaquece economia Aumenta preço Diminui preço Taxa de juros Taxa de juros reais e inflação (%) Taxa de juros reais 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Inflação 9,49 5,65 4,41 4,76 4,6 5,35 2,52 2,6 2,34 1,4 0,5 0,4 Colômbia Brasil Chile 1,5 Índia África do Sul * Taxas de juros reais descontada a inflação atual no acumulado de 12 meses dos países. Fonte: Reuters Austrália 0,48 México Investimento Aplicação de recursos (dinheiro ou títulos) em empreendimentos que renderão juros ou lucros, em geral a longo prazo. Investimentos Fonte: Dicionário de Economia,1985. Produção Crescimento econômico Investimento Percentagem do investimento total em moeda corrente nacional sob o PIB Investimento total (% do PIB) 50 45 46 44 40 35 32 31 30 26 25 25 26 24 24 24 21 22 20 20 20 20 19 20 Estados Unidos Rússia Brasil 18 15 10 5 0 China Índia Peru Colômbia Canadá 2014 *Expectativa Fonte: FMI, outlook database, outubro 2015/OCDE. 2015* Chile 1.2. Globalização Globalização É um processo econômico, social e político que estabelece integração entre os países. Globalização Blocos Econômicos Proteção comercial Abertura econômica Mercosul 1991 União Europeia 1993 NAFTA 1994 Aumento da concorrência Qualidade, produtividade, custo, modernização dos meios de produção, etc. Abertura econômica no Brasil Governo Collor 1990 - 1993 Abertura comercial Incentivo as importações Início do processo de globalização com a chegada de novas indústrias e tecnologias Foco na melhoria da eficiência operacional 1976/77 1977/78 1978/79 1979/80 1980/81 1981/82 1982/83 1983/84 1984/85 1985/86 1986/87 1987/88 1988/89 1989/90 1990/91 1991/92 1992/93 1993/94 1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16* Kg/hectare Avanço de tecnologia no campo Produtividade média de soja no Brasil 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - Fonte: Conab *Acumulado até setembro/15 Fonte: Conab/Seccex Produção agrícola no Brasil 250,0 200,0 150,0 100,0 20 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015* 2015/16* 2012/13 2009/10 2006/07 2003/04 2000/01 1997/98 1994/95 1991/92 1988/89 1985/86 1982/83 1979/80 1976/77 milhões de toneladas Entrada da China na OMC Exportação para a China 50 45 40 35 30 25 2001 entrada da China na OMC 15 50,0 10 0,0 5 0 Ofertantes e demandantes Soja Milho Carne bovina Algodão Ofertantes Ofertantes Ofertantes Ofertantes 1º EUA 1º EUA 1º Estados Unidos 1º China 2º Brasil 2º China 2º Índia 3º Argentina 3º Brasil 2º Brasil 3º China 3º Estados Unidos 4º China 4º União Europeia 4º Índia 4º Paquistão Demandantes Demandantes Demandantes Demandantes 1º China 1º Japão 1º Estados Unidos 1º China 2º União Europeia 2º México 2º Japão 2º Bangladesh 3º México 3º Coreia do Sul 3º Rússia 3º Vietnã 4º Japão 4º União Europeia 4º China 4º Turquia Ranking referente a safra 2014/15 e dados de 2015. Fonte: USDA Preço das commodities Índice de preços de commodities 250 Index 2005=100 200 150 100 50 0 2007 2008 2009 2010 Petróleo 2011 Alimentos 2012 2013 2014 2015 Metais Queda do preço do petróleo e alimentos em 2015. Fonte: Reuters China – atividade econômica Produto Interno Bruto da China Bolsa de Shanguai 16 6000 14,20 14 5000 12 Pontos Variação % a.a. 4000 10 3000 8 2000 6 6,62 4 2 1000 Desaceleração da economia chinesa 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 0 Fonte: Oxford Economics/Reuters 0 - 34% Recuperação da economia dos Estados Unidos Taxa de desemprego do USA Produto Interno Bruto do USA 12 5 10 2,81 3 2 2,48 1 Taxa (%) 6,1 8 6 0 4 -1 -2 -3 2 -2,78 Set 15 5,1 Quebra do Banco Lehman Brothers 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 -4 set/08 jan/09 mai/09 set/09 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 set/12 jan/13 mai/13 set/13 jan/14 mai/14 set/14 jan/15 mai/15 Variação a.a. (%) 4 Taxa de desemprego = Desempregados / (empregados + desempregados) Fonte: U.S. Bureau of Economic Analysis/Reuters EUA - Inflação Inflação dos EUA é baixa, estando abaixo da meta do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) que é de 2%. Inflação no núcleo PCE 2 1,5 1 1,3 0,5 Índice de inflação PCE = despesas de consumo pessoal, menos alimentos e energia. Fonte: U.S. Bureau of Economic Analysis, Department of Commerce/Reuters jul/15 abr/15 jan/15 out/14 jul/14 abr/14 jan/14 out/13 jul/13 abr/13 jan/13 out/12 jul/12 abr/12 jan/12 out/11 jul/11 abr/11 jan/11 out/10 jul/10 abr/10 0 jan/10 Acumulado em 12 meses (%) 2,5 Economia na Europa – crescimento e inflação PIB na Zona do Euro Inflação na Zona do Euro 5 4 3 0 -1 -2 Leve recuperação das economias na zona do euro. -3 -4 -5 3 2 1 0 -6 0,1 -5,6 -7 Fonte: Eurostat/Reuters ago/15 jan/15 jun/14 nov/13 abr/13 set/12 fev/12 jul/11 dez/10 mai/10 out/09 mar/09 ago/08 mar/15 set/14 mar/14 set/13 mar/13 set/12 mar/12 set/11 mar/11 set/10 mar/10 set/09 mar/09 set/08 mar/08 -1 jan/08 Variação trimestral (%) 1 Acumulado 12 meses (%) 1,5 2 Queda do preço do petróleo, redução da demanda mundial e temores com as economias emergentes. 4 1.3. Exportações e Importações Maiores exportadores do mundo 1º 2º 3º 4º 17º Exp Mundo = 42 países considerados pela OCDE. Dados referentes de janeiro a agosto de 2015. Fonte: Organização Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE). Maiores importadores do mundo 1º 2º 3º 4º 17º Brasil depende de importação de fertilizantes. Em 2014, foram importados 24,05 milhões de ton do produto. Exp Mundo = 42 países considerados pela OCDE. Dados referentes de janeiro a agosto de 2015. Fonte: Organização Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE). Maiores exportadores de alimentos do mundo 1º 2º 3º 4º 5º Dados referentes ao ano de 2014 Fonte: Organização Mundial do Comércio (OMC) Maiores importadores de alimentos do mundo 1º 2º 3º 4º 37º Dados referentes ao ano de 2014 Fonte: Organização Mundial do Comércio (OMC) 1.4. Balança Comercial Balança Comercial Corresponde à relação entre os valores dos produtos exportados (vendidos a outros países) e importados (comprados de outros países). Economia dos países no mundo em expansão Superávit da balança comercial Balança Comercial = Exportação - Importação Unidade Padrão: Dólar Fonte: Dicionário de Economia, 1985. Impacto positivo no PIB Balança Comercial Exp Mundo = 42 países considerados pela OCDE. Dados referentes de janeiro a agosto de 2015. Fonte: Organização Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE). 1.5. Câmbio Câmbio Taxa de câmbio é o preço da moeda estrangeira medido em relação a moeda nacional. Oferta Fonte: Dicionário de Economia,1985. Demanda Câmbio Economia dos EUA se recuperando Baixo investimento diminui a oferta no país e encarece a moeda FED deve aumentar taxa de juros Juros maiores atraem investidores Falta de confiança dos investidores Instabilidade política Saída de dólar, diminui a oferta no país e encarece a moeda Baixo crescimento econômico Câmbio Dólar alto é bom principalmente para... Exportações Vendas no exterior Setores exportadores Dólar alto é ruim principalmente para... Inflação Dívidas no exterior Viagens ao exterior Câmbio Ranking das moedas em relação ao dólar (%) Rússia 63% Brasil 59% Colômbia 49% Noruegua 33% África do Sul 27% México 26% Indonésia 23% Canadá 21% Chile 17% Euro 17% Japão 14% Cingapura 13% Peru 12% Argentina 11% Índia 8% Suíça 8% China 3% Variação de setembro/14 a setembro/15 Fonte: Reuters Brasil tem a segunda moeda mais desvalorizada em 2015 Balança de Pagamentos – BPM6 Relação entre os pagamentos de todos os tipos feitos por país aos demais países e os pagamentos recebidos por este país de todo o mundo. Discriminação Transações correntes Exportação Importação Serviços Viagens Renda de investimentos Pagamento de juros Investimentos direto no país (antigo IED) Transação corrente e investimento direto em 2015 (US$ bilhões) 10 Acumulado US$ 48,21 bi 5 (5) (10) Acumulado US$ -49,3 bi (15) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Transações correntes Investimentos direto no país (antigo IED) Nova metodologia estabelecida pelo FMI, abril 2015. Fonte: Dicionário de Economia, 1985; Banco Central do Brasil Set 2. Economia brasileira 2.1. Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto Variação do Produto Interno Bruto (%) 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 - -0,7 -2,0 -1,9 -1,9 -4,0 -3,9 trimestral 4 trimestres Com dois trimestres consecutivos em queda, economia brasileira entrou em recessão técnica em 2015. Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais . 2015.II 2015.I 2014.IV 2014.III 2014.II 2014.I 2013.IV 2013.III 2013.II 2013.I 2012.IV 2012.III 2012.II 2012.I 2011.IV 2011.III 2011.II 2011.I 2010.IV 2010.III 2010.II 2010.I 2009.IV 2009.III 2009.II 2009.I 2008.IV 2008.III 2008.II 2008.I -6,0 Produto Interno Bruto Setorial Variação do PIB setorial (%) 6,0 1º tri 1º tri 2º tri 2º tri 4,8 4,0 2,8 2,0 0,7 0,5 0,0 -0,6 -0,7 -0,9 -1,2 -2,0 -0,7 -2,5 -2,7 -4,0 -4,3 2014 2015 -6,0 Agropecuária Indústria Serviços Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais . 2.2. Mercado de trabalho Mercado de trabalho Taxa de ocupação e desocupação (%) 7,6 98 8 97 7 96 6 95 5 94 4 93 3 92 Distensão no mercado de trabalho 91 92,4 90 2 1 0 Taxa de ocupação Taxa de ocupação = População ocupada / população economicamente ativa Fonte: IBGE, Pesquisa Mensal de Emprego. Taxa de desocupação Taxa de desocupação = População desocupada / população economicamente ativa 2.3. Dólar Dólar Taxa de câmbio nominal (R$/US$) 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 *26/07/2011 a 20/10/2015 Fonte: Banco Central do Brasil +97%* Dólar Movimentação do dólar 15,00 13,11 10,00 5,00 US$ milhões 0,00 -5,00 -10,00 -15,00 -14,05 -20,00 Saldo comercial *7 dias úteis Fonte: Banco Central do Brasil Saldo mercado financeiro Saldo total 2.4. Inflação Inflação Nov/86 Plano Cruzado II 90 80 Mar/85 José Sarney assume a presidência Jan/85 Tancredo Neves é eleito presidente 60 50 40 30 20 14,61 10 Jun/93 Plano Real Jan/89 82,29 Out/92 Plano Itamar Franco Verão assume após impeachment Jul/87 Jul/94 de Collor Real entra em Plano Bresser circulação Jan/91 37,49 Plano Jan/95 Collor II FHC assume a presidência Fev/86 Plano Cruzado 70 Variação mensal do IPCA de 1981-2015 (%) Mar/90 Plano Collor 30,35 9,21 Jan/15 Dilma assume segundo mandato Set/08 Quebra do Banco Lehman Brothers Jan/99 FHC assume segundo Jan/03 mandato Lula assume à presidência Jan/07 Lula assume segundo mandato Jan/11 Dilma assume à presidência 25,24 14,36 20,75 12,78 1,07 6,84 0 2,25 0,7 0,44 0,26 0,83 1,24 Década de 1980 Fonte: IBGE Década de 1990 Década de 2000 jan/15 jan/14 jan/13 jan/12 jan/11 jan/10 jan/09 jan/08 jan/07 jan/06 jan/05 jan/04 jan/03 jan/02 jan/01 jan/00 jan/99 jan/98 jan/97 jan/96 jan/95 jan/94 jan/93 jan/92 jan/91 jan/90 jan/89 jan/88 jan/87 jan/86 jan/85 jan/84 jan/83 jan/82 jan/81 -10 Década de 2010 Fonte: IBGE mai/15 12,00 dez/14 jul/14 fev/14 set/13 abr/13 nov/12 jun/12 jan/12 ago/11 mar/11 out/10 mai/10 dez/09 jul/09 fev/09 set/08 abr/08 nov/07 jun/07 jan/07 ago/06 mar/06 out/05 mai/05 dez/04 jul/04 fev/04 set/03 abr/03 nov/02 jun/02 jan/02 Inflação Acumulado 12 meses IPCA (%) 20,00 18,00 16,00 14,00 9,49 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Inflação Expectativa de mercado a médio prazo do relatório Focus para a variação anual do IPCA (%) 10 9,28 9 8 7 6,56 5,7 6 5,64 5,5 5,5 4,7 5 5,06 4,5 4,5 4 3 2 1 0 2015 2016 2017 02/01/2015 Para 2019, expectativas em 9/1/2015 Fonte: Banco Central do Brasil (Focus) 11/09/2015 2018 2019 2.5. Taxa de juros 30 30 25 25 20 14,25 20 15 15 10 10 5 9,49 0 Selic Fonte: Banco Central do Brasil/IBGE Inflação (IPCA) 5 0 Acumulado em 12 meses (%) jan/02 mai/02 set/02 jan/03 mai/03 set/03 jan/04 mai/04 set/04 jan/05 mai/05 set/05 jan/06 mai/06 set/06 jan/07 mai/07 set/07 jan/08 mai/08 set/08 jan/09 mai/09 set/09 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 set/12 jan/13 mai/13 set/13 jan/14 mai/14 set/14 jan/15 mai/15 set/15 % ao ano Taxa de Juros 2.6. Balança Comercial Balança Comercial do Brasil Saldo da Balança Comercial do Brasil 60 55,23 50 Bilhões de US$ 40 30 20 10,24 10 0 -3,93 -10 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Saldo Balança Comercial Total *acumulado até setembro/15 Fonte: Alice Web/MDIC 2010 2011 2012 2013 2014 2015* Balança Comercial do Brasil Saldo da Balança Comercial do Brasil e dos setores 100 80 57 Bilhões de US$ 60 40 20 10 - -20 -40 -47 -60 -80 -100 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015* Agronegócio Outros Setores Total O Agronegócio é uma das bases da economia brasileira. Em 19 anos, gerou um superávit na balança de mais de US$ 800 bilhões. *acumulado até setembro/15 Fonte: Alice Web/MDIC 2.7. Risco Risco Condição própria de um investidor ante as possibilidades de perder ou ganhar dinheiro. Retorno Menor risco Menor retorno potencial Maior risco Maior retorno potencial Risco Fonte: Dicionário de Economia, 1985. Risco Grau de investimento É BOM PAGADOR Investidores em títulos do governos tem mais garantia Grau especulativo HÁ RISCO DE CALOTE Investidores em títulos do governos podem ser não pagos Classificação de risco 2008 Especulação Setembro 2015 2014 Investimento Especulação Investimento Especulação Investimento 2011 BB+ BBB- BB+ BBB- BBB BB+ Notas da agência de risco Standard & Poor’s *acumulado até setembro/15 Fonte: BBB- BBB 2.8. Política fiscal e monetária Política fiscal Conjuntos de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: estabilização econômica, redistribuição de renda e alocação de recursos. Estabilidade econômica Redistribuição de renda Crescimento econômico Baixo desemprego Estabilidade nos preços Distribuição equitativa da renda Alocação de recursos Fornecimento de bens e serviços, compensando a falhas de mercado Política fiscal Orçamento Público (gastos do governo) Investimentos Arrecadação de impostos Política monetária Conjunto de medidas adotadas pelo governo visando adequar os meios de pagamentos disponíveis às necessidades da economia do país. Incentivo/Restrição ao Crédito Taxa de Depósitos Compulsório Compra/Venda de Títulos Públicos Taxa de juros Taxa do Redesconto 3. Economia mato-grossense 3.1. Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto total de Mato Grosso (R$ milhões) 90.000 80.830 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 35.258 30.000 20.000 12.308 10.000 1999 Fonte: IBGE 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Produto Interno Bruto Setorial Participação dos setores no PIB de Mato Grosso – 2012 (%) Agropecuária – Participação percentual no PIB de Mato Grosso 10,5% 25,5% 31,55% 14,1% 25,55% Fonte: IBGE 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 Impostos 2003 Indústria 2002 Serviços 2001 Agropecuária 2000 49,8% 1999 19,68% 3.2. Mercado de Trabalho Mercado de trabalho Movimentação de empregos formais totais e do Agronegócio em MT 2.934 304 -5.407 -18.839 Empregos formais totais Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego Empregos formais do Agronegócio Mercado de trabalho Índice de Rotatividade do mercado formal de Trabalho (Turnover) Turnover 3,10% 2,48% É calculado pela média entre os admitidos e os desligados, dividido pelo estoque de empregos do período anterior, ou pela média das taxas de admitidos e desligados. 1,24% 1,20% 0,68% -0,16% -1,57% -1,82% Empregos Efetivos do Agronegócio* *Até agosto de 2015. Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego. ago/15 jul/15 jun/15 mai/15 abr/15 mar/15 fev/15 jan/15 dez/14 nov/14 out/14 set/14 ago/14 jul/14 jun/14 mai/14 abr/14 mar/14 fev/14 jan/14 -3,03% 3.3. Comércio Exterior Balança Comercial Saldo da Balança Comercial de Mato Grosso 16.000 14.111 14.000 13.029 Milhões USS FOB 12.000 10.000 8.818 7.462 8.000 6.000 4.000 2.000 2000 2001 *Setembro 2015 Fonte: AliceWeb/MDIC. 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015* Exportação e importações Comportamento das exportações e importações em Mato Grosso (US$ FOB) 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Exportação *Setembro 2015 Fonte: AliceWeb/MDIC. 2008 2009 Importação 2010 2011 2012 2013 2014 2015* Balança comercial do agronegócio Desempenho da Balança comercial do Agronegócio em Mato Grosso (US$) 15,48 14,59 9,78 2007 2008 2009 2010 2011 Saldo Balança comercial do Agronegócio *Acumulado até setembro 2015 Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. 2012 2013 Saldo Balança comercial total 2014 2015* Ranking de Exportações de Mato Grosso Valores referentes ao acumulado de janeiro a setembro de 2015. Fonte: AliceWeb/MDIC. Ranking de Importações de Mato Grosso Valores referentes ao acumulado de janeiro a setembro de 2015. Fonte: AliceWeb/MDIC. 3.4. Cesta Básica Metodologia da Cesta Básica de Alimentos A pesquisa da cesta básica de alimentos baseia-se na metodologia aplicada pelo DIEESE. Visa o acompanhamento mensal dos produtos componentes da cesta básica e o gasto mensal a ser dispendido para comprá-la. Estrutura da Cesta Provisões mínimas estipuladas: Carne 6,6 Kg Leite 7,5 l Feijão 4,5 Kg Arroz 3,0 Kg Farinha 1,5 Kg Batata 6,0 Kg Legumes (Tomate) 9,0Kg Pão Francês 6,0 Kg Café em pó 600 gr Frutas (Banana) 90 Fonte: Imea, Dieese. unid Açúcar 3,0 Kg Banha/Óleo 900 gr Manteiga 750 gr Fonte: Dieese, Imea. Locais de Coleta Periodicida de Semanal, todas as segundasfeiras Cálculo • Big Lar Jd. Das Américas • Compre Mais “Estrada do Moinho” • Supermercado Comper • Extra Hipermercado Cuiabá. Média aritmética de todos os preços coletados Multiplica essa média pelo peso correspondente Soma-se os resultados para obter o preço médio por produto Variação de preços de itens da Cesta Básica em Cuiabá* Pesou no bolso do consumidor... BATATA FEIJÃO +45,25% +43,12% ARROZ +15,35% LEITE PÃO +11,03% +10,99% CARNE +7,78% BANANA +7,37% Ficaram mais amigáveis os preços... TOMATE -12,45% FARINHA AÇÚCAR MANTEIGA ÓLEO -10,03% -5,79% -0,34% -0,07% *Variação referente ao acumulado de janeiro a setembro de 2015. Fonte: Imea. CESTA +6,97% CAFÉ +5,79% Cesta Básica de Alimentos: Capitais brasileiras Valor médio mensal da Cesta Básica entre as capitais brasileiras (set/2015) R$ 344,4 R$ 280,3 Fonte: Dieese, Imea. R$ 383,1 R$ 385,7 R$ 282,7 R$ 383,2 R$ 297,1 Cesta Básica de Alimentos em Cuiabá-MT Evolução da média mensal da Cesta Básica de Alimentos em Cuiabá – MT (R$) 344,37 279,57 Valorização acumulada Cesta Básica Jan/2012 – Set/2015 24,4% Fonte: Imea 3.5. VBP da Agropecuária Metodologia Valor Bruto da Produção Agropecuária Soja, Milho, Algodão, Cana-de-açúcar e Arroz Comercialização; ATR (cana) Preço Produção VBP %; kg/ton R$/sc; R$/@; R$/kg Sacas; kg R$ Produtos florestais Valor total comercializado (GF1) R$ Valor total comercializado (GF2) R$ VBP R$ Boi, Leite, Aves e Suínos Produção Preço VBP Kg; litros R$/kg; R$/l R$ Valor Bruto da Produção Agropecuária 50,0 43,96 45,0 36,1 Bilhões de R$ 28,8 30,0 21,4 27,1 Produtos florestais e Lenha 0% 29,35 14,9 6,5 Suínos 2% Pecuária 24% Arroz 1% 20,7 15,0 10,0 Leite 1% 35,26 32,14 35,0 20,0 Boi 17% 39,7 40,0 25,0 46,18 Aves 4% 8,1 9,0 2011 2012 10,39 11,82 10,91 Agricultura e Floresta 76% Cana-de-açúcar 3% Algodão 9% 5,0 2010 VBP Agricultura e Floresta 2013 VBP Pecuária 2014 2015 Milho 12% VBP Total Em 2015, espera-se que o VBP da agropecuária tenha um aumento de 5% em relação a 2014. Fonte: Conab/IBGE/Indea/Imea Soja 51% 3.6. Competitividade Logística: Distribuição dos modais de transporte no Brasil Principais modais logísticos Hidrovias Fonte: Imea. Ferrovias Rodovias Escoamento de grãos por porto* Exportação SOJA Exportação MILHO Santos 50,70% Santos 54,90% *Participação percentual em 2014. Fonte: Imea. Paranaguá 10,50% Vitória 14,20% Vitória 9,80% Santarém 7,60% Manaus 6,40% Paranaguá 7% São F. do Sul 5,30% Santarém 4,30% Manaus São F. do Sul 5,20% 6,80% São Luís 3,60% Outros portos 9% São Luís 3,40% Outros portos 1% Impacto da BR-163 O que melhora para Mato Grosso com as mudanças na rodovia: Logística Redução de Custos • Melhorias nas condições da estrada Fonte: Rota do Oeste, Imea. • Menor consumo de combustíveis e desgaste de veículos Economia de tempo • Queda do tempo de deslocamento da produção agrícola Competitividade • Maior produtividade e menor custo Comércio • Aumento no fluxo de circulação de produtos com destino ao Sudeste do país. Sâmyla Cristina [email protected] (65) 2123-2673 Obrigado! Daniel Latorraca [email protected] (65) 2123-2662