Este, esta, esse ou essa: como usar?,Não se atrapalhe, fale de

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Este, esta,
como usar?
esse
ou
essa:
Respondido por Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori –
Educação Corporativa
No mundo da informação é indiscutível que a língua escrita faz
toda a diferença no momento da comunicação, pois, pode
modificar uma mensagem dependendo da forma como é escrita.
Pensando assim, procuro ser o mais pontual possível para que
você entenda como usar esse, este, essa ou esta de modo a
perceber de forma prática, a regra e sua aplicabilidade na
fala, ou na comunicação escrita.
Veja abaixo as diferenças entre estas palavras pequenas e tão
parecidas.
Vamos a uma breve definição: Pronome é a palavra que substitui
ou acompanha o substantivo. Quando acompanha, determina-o no
espaço ou no contexto.
Os pronomes demonstrativos este, esta, estes, estas marcam a
posição próxima de quem fala.
Exemplo: “Este livro eu comprei em uma grande livraria”.
Também podem marcar um tempo próximo ou simultâneo à fala.
Exemplo: “Estes têm sido os melhores anos de minha vida”.
Indicam o que ainda vai ser dito.
Exemplo: “Minha opinião é esta: não há o que fazer”.
Entenda as diferenças
Tanto para escrever como para falar, é importante
diferenciar este de esse. O primeiro relaciona-se a quem está
falando; o segundo, ao destinatário. Trocá-los pode causar
ambiguidade.
“Compro esta casa (aqui)”. O pronome esta indica que a casa
está perto da pessoa que fala.
“Compro essa casa em sua cidade (aí)”. O pronome essa indica
que a casa está perto da pessoa com quem falo, ou distante da
pessoa que fala.
O pronome este/esta também se refere ao tempo presente ou
futuro muito próximo.
Exemplo: “Esta noite vou ao cinema”.
Já o pronome esse/essa refere ao passado ou futuro próximo.
Exemplo: “Nesse ano viajei a Londres”.
Levando em consideração estas simples definições, acredito que
após esta breve explicação, eu possa contribuir para a
melhoria na escrita e na comunicação por si só.
Fonte: Exame
Não se atrapalhe,
forma correta!
fale
de
Sandra Ceraldi Carrasco
Confira explicações sobre os desvios da norma culta e
o emprego correto de algumas expressões que são faladas
erroneamente no dia a dia!
1) AONDE / ONDE / DONDE
*Aonde você vai? (verbos que indicam movimento)
*Onde estão os livros? (verbos que indicam estaticidade)
*Donde você provém? (verbos que indicam origem)
2) MAS / MAIS
*Ele é tão bom, mas é pobre. (conjunção adversativa)
*Ele fez mais gracejos hoje. (advérbio de intensidade)
3) MAU / MAL
*Mau é antônimo de bom (adjetivo)
*Mal é antônimo de bem (advérbio)
*Ele escolheu um mau momento para sair.
*O vento faz mal às videiras.
4) CESSÃO / SESSÃO /SECÇÃO / SEÇÃO
*Ele fez uma cessão de seus livros. (doar, ceder)
*Nós comparecemos a uma sessão de cinema. (reunião)
*O agasalho está na seção / secção de esportes. (repartição,
departamento)
5) HÁ / A
*Há muito tempo ele não nos visita. (tempo transcorrido)
*Daqui a três meses ele virá. (tempo futuro)
6) SENÃO / SE NÃO
*Faça tudo correto, senão o depósito não será efetuado. (caso
contrário)
*Se não vier, irei embora. (se por acaso não)
7) AO INVÉS DE / EM VEZ DE
*Ao invés do que previu a meteorologia, choveu bastante. (ao
contrário de)
*Em vez de ficar falando, prefiro sair. (em lugar de)
8) AO ENCONTRO / DE ENCONTRO
*Aquelas atitudes vão ao encontro do que eles pregavam. (a
favor de)
*Sua atitude veio de encontro ao que eu esperava. (contra)
9) ACERCA DE / HÁ CERCA DE / A CERCA DE / A CERCA / CERCA DE
*Discutimos acerca dos fatos. (a respeito de)
*O aluno entrou há cerca de uma hora. (tempo transcorrido)
*O aluno entrará a cerca de uma hora. (tempo futuro)
*A cerca de meu sítio necessita de reparos. (substantivo)
*Cerca de mil pessoas compareceram. (aproximadamente)
10) DEMAIS / DE MAIS
*Elas estudaram demais. (advérbio de intensidade).
*Não haviam feito nada de mais. (locução prepositiva = de
menos)
*Tragam-me os demais presentes. (pronome indefinido)
11) A FIM DE / AFIM
*Ele saiu rápido a fim de chegar cedo. (locução prepositiva =
finalidade)
*O genro é um parente afim. (adjetivo semelhança)
*Tratava-se de ideais afins.(semelhantes)
12) TAMPOUCO / TÃO POUCO
*Não falou nada, tampouco deu satisfação. (muito menos)
*Temos tão pouco dinheiro. (advérbio de intensidade)
ATENTE-SE AO USO DOS PORQUÊS!
POR QUE:
Início de perguntas;
Substituindo a expressão ”por que motivo”;
Pronome relativo. (pelo (a) (s) qual (s)).
Exemplo:
–Por que você faltou? (pergunta inicial)
Gostaria de saber por que você faltou. (por que motivo)
As ruas por que passamos são desertas. (pelas quais)
POR QUÊ: final de perguntas,orações.
Exemplo:
–Você faltou, por quê?
–Nem ela sabe por quê.
PORQUE: usamos nas respostas, pode indicar explicação ou
causa.
Exemplo:
Venha logo, porque o jantar será servido.
Não compareci porque estava doente.
PORQUÊ: indica o motivo, a causa, a razão. Antecedido por
artigo.
Exemplo:
Quero saber o porquê do acidente.
Bons Estudos!
Professora Sandra Ceraldi Carrasco, consultora e especialista
em Língua Portuguesa, autora de livros e periódicos na área.
Há mais de 20 anos ministra cursos e palestras, com índice
recorde de aprovação. Seu mais recente trabalho aborda de
forma prática o Acordo Ortográfico. Atualmente é coordenadora
do
curso
preparatório
IPA.
Contato:
[email protected].
Fonte: JC de Concursos
Acordo Ortográfico: emprego
do hífen
Sandra Ceraldi Carrasco
O Acordo Ortográfico é um tema muito discutido atualmente nos
concursos públicos e, a partir de 1º de janeiro de 2013, será
cobrado em sua íntegra por todas as organizadoras do gênero.
Por isso, a professora Sandra Ceraldi Carrasco explica o
emprego do hífen pela ótica da reforma ortográfica. Acompanhe
as orientações da especialista extraídas de seu livro “Acordo
Ortográfico”, Madras Editora, que aborda de forma prática as
novidades.
Segundo o Acordo Ortográfico, o hífen será obrigatório diante
de palavras iniciadas por “h” e letras iguais as dos prefixos.
Ex.: inter-resistente, micro-ondas, anti-inflação, hiper-
revolucionário, extra-hospitalar, pseudo-herói, ultra-humano,
etc.
Algumas regras permaneceram iguais como é o caso dos seguintes
prefixos: além – (além-fronteira); aquém – (aquém-mar); ex –
(ex-marido); recém- (recém-nascido); sem – (sem-vergonha);
vice – (vice-presidente); pós – (pós-graduação); pré – (préescolar); pró – (pró-britânico), cujo hífen já era
obrigatório. Entretanto, com os prefixos que usávamos o hífen
apenas em casos especiais, respeitando-se vogal, “h”, “r” ou
“s”, serão modificados da seguinte forma: somente o usaremos
diante de “h” e da mesma letra do término do prefixo e início
da
outra
palavra.
Ex.:
auto
(por
si
mesmo)
– autoescola; contra (contrário) –contrarrevolução; extra
(além)
–
extrarrevolucionário;
infra
(inferior)
–infraocular; intra(interior) – intraocular; neo (anterior)
–neorrepublicano; pseudo (falso) – pseudorraposa; semi
(metade) –semisselvagem; supra (superior) – suprarrenal; ultra
(excesso) – ultrassônico; ante (antes) –
antessala; anti
(contra)
–
anti-inflamatório;
arqui
(superior)
– arquirrabino; sobre (acima) –sobressaia.
À mesma regra, encaixam-se os seguintes radicais e prefixos:
aero, agro, alfa, beta, bi, bio, co, di, eletro, entre, foto,
gama, geo, giga, hetero, hidro, hipo, homo, ili, ílio, iso,
lacto, lipo, macro, maxi, mega, meso, micro, mini, mono,
morfo, multi, nefro, neuro, paleo, peri, pluri, poli, psico,
retro, tele, tetra e tri.
Atenção para os seguintes casos:
Ab, ob, sob, sub, hífen diante de “b”, “h”, “r”: abrupto, ob-reptício, sob-roda, sub-bibliotecário;
Ad, hífen diante de “d”, “h” e “r”: ad-documental; adhistórico, ad-regimental;
Pan e circum, hífen diante de vogal, “h”, “m”, “n”: panamericano, circum-meridiano, circum-navegação, circumhotel;
Inter, super, nuper e hiper, hífen diante de “h” e “r”:
Inter-racial,super-realista;
nuper-herói,
hiperhistórico.
A
obrigatoriedade
do
hífen
ocorrerá
com
as
seguintes
expressões:
Espécies Zoológicas. Ex.: peixe-boi; couve-flor; ervadoce;
Compostos iniciados pelos advérbios bem e mal seguidos
de palavras começadas por vogal ou “h”. Ex.: bem-estar;
mal-estar;
bem-humorado; mal-humorado. Entretanto,
benfeito, benfeitor, malnascido;
Na união de duas ou mais palavras contextualmente
combinadas. Ex.: Liberdade-Igualdade-Fraternidade, ponte
Rio-Niterói. Nas combinações históricas ou ocasionais de
topônimos. Ex.: Áustria-Hungria, Tóquio-Rio de Janeiro;
O hífen não será mais usado nas locuções substantivas: cão de
guarda, fim de semana, sala de jantar; adjetivas: cor de
vinho, cor de mel;pronominais: cada um, quem quer que
seja;
adverbiais:
à
vontade,
à
vista,
às
pressas; prepositivas: abaixo de, a fim de, apesar
de;
conjuntivas:
a
fim
de
que,
ao
passo
que.
Algumas exceções: água-de-colônia, mais-que-perfeito, cor-derosa.
Bons estudos a todos!
Professora Sandra Ceraldi Carrasco, consultora e especialista
em Língua Portuguesa, autora de livros e periódicos na área.
Há mais de 20 anos ministra cursos e palestras, com índice
recorde de aprovação. Seu mais recente trabalho aborda de
forma prática o Acordo Ortográfico. Atualmente é coordenadora
do
curso
preparatório
IPA.
Contato:[email protected].
Fonte: JC de Concursos
As gafes de
muita gente
percebe
português
comete e
que
não
Por reconhecer os preconceitos que a língua cria, não sou
fiscal do idioma nem polícia montada da gramática. Isso não
significa que meus ouvidos ficarão surdos aos sons que por
eles passam.
O termo hipercorreção designa um erro em que o usuário,
imaginando usar corretamente o idioma, desvia-se das regras.
Dá-se também o nome de hiperurbanismo a esse fenômeno, pois
configura a clara intenção de imitar o uso alheio em busca de
prestígio, fato comum nas várias inter-relações que a vida
urbana é rica em criar.
Pensa-se usar o fino do idioma e, na realidade, incorre-se em
erro. Uma imagem para a situação é o garboso cavaleiro que, ao
tentar subir no cavalo, pega mais embalo que o necessário e
cai do outro lado. Quer-se aplicar a norma culta, mas falta a
destreza necessária. Há boa intenção, mas isso não basta.
É comum, na fala do brasileiro, a marca de plural em apenas um
elemento, como em “Só veio os menino”. Mas, em situação
formal, ele tentará aplicar as regras gramaticais, em que
predomina concordância global: “Só vieram os meninos”.
Por isso, imagine-se em uma entrevista de emprego, quando
indagado sobre há quanto tempo você parou de estudar. Frases
como “Parei de estudar fazem dois anos” podem influir na
seleção e, o que é pior, podem levar o entrevistador a pensar
que era cedo para você parar de estudar. O verbo fazer não
concorda com o tempo e isso gera um uso especial: “Parei de
estudar faz dois anos”.
O verbo haver é outro campeão em hipercorreção. “Haviam falhas
no processo” ou “Se não houvessem tantos gols perdidos, a
história do jogo seria outra” são exemplos de concordância
plural em hora errada.
Haver, no sentido de existir, forma uma oração sem sujeito e
fica, nesse caso, no singular: “Havia falhas no processo” ou
“Se não houvesse tantos gols perdidos, a história do jogo
seria outra”.
Os exemplos são variados e diversos, atingindo a todas as
idades, regiões e bolsos, mas o exemplo que mais me toca (até
pela proximidade regional do fenômeno) é o do caipira que,
ciente de sua troca do “l” pelo “r” (como em “paster de vento”
e “criatura mardosa”), quer disfarçar sua origem e procura
falar como os “rapai” da cidade. E, no restaurante, pede ao
garçom uma faca e um “galfo”, em vez de
hipercorreção ou hiperurbanismo em ação.
garfo.
É
a
Fonte: Exame
Mapa Mental de Português –
Uso da Vírgula
Mapa Mental de Português – Uso da Vírgula
Mapa Mental de Português –
Concordância Nominal
Mapas mentais de Portugês sobre concordância nominal.
Mapa Mental de Português –
Concordância Verbal
Diversos mapas mentais de Português sobre concordância verbal.
Mapa Mental de Português –
Voz Passiva
Mapa Mental de Português – Voz Passiva
10 dicas para a construção de
um artigo
As dicas a seguir podem apresentar-se a um ligeiro olhar como
simples. Entretanto, são de grande importância na construção
textual de um artigo.
1) A principio destaca-se que o artigo cientifico é escrito na
3° pessoa.
2) Antes de escrever o artigo, levante o material que irá
utilizar. Subsequentemente, organize o conteúdo. O
levantamento do material é realizado antes da escrita, pois
durante a construção do texto, ele pode abrir várias opções.
Com material em mãos é mais fácil de manter-se na proposta
original. Por outro lado, a pesquisa bibliográfica antes da
construção textual, também é importante, pois abre horizontes
e, por vezes, desmitifica o conceito prévio que o pesquisador
detém sobre o tema.
3) Inicie o artigo contextualizando o tema abordado. Todo tema
está inserido em um contexto, por exemplo, o trabalho em
equipe está inserido nas organizações. Desta forma, evidencie
importância das organizações e posteriormente a importância do
trabalho em equipe.
4) Traga dados de pesquisas atuais, confrontando a teoria com
a prática.
5) Utilize autores que defendem pensamentos distintos sobre o
tema e confronte as ideias.
6) Toda pesquisa surge de um problema, sendo assim, se preciso
lance uma questão após a contextualização e responda-a no
decorrer do texto.
7) Evite expressões generalistas, tais como: “todo mundo”,
“somente”, “apenas”, entre outras.
8) Evite afirmações que possam gerar dúvida. Utilize linguagem
mais branda e conduza o leitor ao um caminho, por meio de
expressões como: “Entende-se que”, “pode-se perceber”, “notase”, entre outras.
9) Tenha cuidado com a conexão entre os parágrafos.
10) Construa argumentos sólidos, e, se preciso, fragmente o
pensamento para que a ideia seja melhor compreendida.
Por Ricardo da Silva Garcia para Site Administradores
Concordância Verbal
Em gramática o nome de concordância refere-se à circunstância
de um adjetivo variar em gênero e número de acordo com o
substantivo a que se refere (concordância nominal) e à de um
verbo variar em número e pessoa de acordo com o seu sujeito
(concordância verbal).
CONCORDÂNCIA VERBAL diz respeito ao verbo em relação ao
sujeito, o primeiro deve concordar em número (singular ou
plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª) com núcleo do segundo.
Ex.: A coreógrafa escolheu seu grupo.
As coreógrafas escolheram seus grupos.
Casos especiais:
Sujeito Simples
1. Em regra geral, o verbo concorda com o núcleo em número
e pessoa.
Ex.: O trabalho cabe aos homens.
2. Sujeito coletivo, o verbo fica na terceira pessoa do
singular.
Ex.: A multidão, apavorada, saiu aos gritos.
3. Sujeito coletivo seguido de adjunto adnominal no plural,
o verbo pode ficar no singular ou no plural.
Ex.: Uma multidão de pessoas saiu aos gritos.
Uma multidão de pessoas saíram aos gritos.
4. Sujeito representado por expressões partitivas como “a
maioria de, a maior parte de, a metade de, uma porção
de, entre outras”, o verbo concorda tanto com o núcleo
ficando no singular quanto com o substantivo ficando no
plural.
Ex.: A maioria dos alunos resolveu ficar.
A maioria dos alunos resolveram ficar.
5. Caso esteja com a expressão “mais de um” utiliza-se o
verbo no singular.
Ex.: Mais de um aluno reprovou no teste final.
6. Caso esteja com a expressão “mais de um” repetida,
utiliza-se o verbo no plural.
Ex.: Mais de um aluno, mais de um professor contribuíram
na campanha de doação de alimentos.
7. Sujeito tiver a expressão “um dos que”, o verbo fica no
plural.
Ex.: Este aluno foi um dos que tiraram as melhores notas
no vestibular.
8. Casos com locuções pronominais como “algum de nós, qual
de vós, alguns de nós”, entre outras, faz-se necessário
prestar atenção aos seguintes casos:
1. Se o primeiro pronome estiver no plural, o verbo
poderá concordar com ele, como poderá concordar
com o pronome pessoal.
Ex.: Alguns de nós o receberemos. / Alguns de nós
o receberão.
2. Quando o primeiro pronome da locução estiver
expresso no singular, o verbo poderá ficar no
singular.
Ex.: Algum de nós o receberá.
9. Quando a palavra “quem” representar o sujeito, o verbo
permanecerá na terceira pessoa do singular ou poderá
concordar com o antecedente desse pronome.
Ex.: Fomos nós quem contou toda a verdade para ela.
Fomos nós quem contamos toda a verdade para ela.
10. Em casos que o sujeito aparece realçado pelo “que”, o
verbo concordará com o termo que antecede essa palavra.
Ex.: Nesta empresa somos nós que tomamos as decisões.
Sou eu que decido tudo.
11. Nos sujeitos que sejam representados por expressões que
indiquem porcentagens, o verbo concordará com o numeral
ou com o substantivo a que se refere a porcentagem.
Ex.:
50% dos funcionários aprovaram a decisão da
diretoria.
50% do eleitorado apoiou a decisão.
1. Caso o verbo venha anteposto, ele concordará com o
numeral.
Ex.: Aprovaram a decisão da diretoria 50% dos
funcionários.
2. Em casos relativos a 1%, o verbo fica no singular.
Ex.: 1% dos funcionários aprovou a decisão da
diretoria.
3. C a s o o n u m e r a l e s t e j a a c o m p a n h a d o d e u m
determinante, o verbo ficará no plural.
Ex.: Os 50% dos funcionários aprovaram a decisão
da diretoria.
12. Sujeitos representados por pronomes de tratamento, o
verbo ficará na terceira pessoa do singular ou do
plural.
Ex.: Vossas Majestades gostaram das homenagens.
Vossa Majestade gostou da homenagem.
13. Casos relativos a sujeito representado por substantivo
próprio no plural se encontram relacionados a alguns
aspectos que os determinam:
1. Diante de nomes de obras no plural, seguidos de
verbo ser, este permanece no singular, contato que
o predicativo também esteja no singular.
Ex.: Memórias póstumas de Brás Cubas é uma criação
de Machado de Assis.
2. Nos casos de artigo expresso no plural, o verbo
também permanece no plural.
Ex.: Os Estados Unidos são uma potência mundial.
3. Casos em que o artigo figura no singular ou que
ele nem aparece, o verbo permanece no singular.
Ex.: Estados Unidos é uma potência mundial.
Sujeito Composto
1. Em regra geral, o verbo vai para o plural.
Ex.: João e Maria foram passear no bosque.
2. Quando os núclos do sujeito são constituídos de pessoas
gramaticais diferentes o verbo ficará no plural
seguindo-se a prioridade de 1ª, 2ª e 3ª pessoa.
Ex.: Eu (1ª singular) e ele (3ª singular) nos tornaremos
(1ª plural) amigos.
Tu (2ª singular) e ele (3ª singular) vos tornareis (2ª
plural) / se tornarão (3ª plural, mais comum) amigos.
3. Quando o sujeito está posposto, o verbo concorda com o
mais próximo ou fica no plural concordando com ambos.
Ex.: Chegou(aram) ontem o técnico e os jogadores.
4. Quando o sujeito está anteposto, o verbo fica no plural.
Ex.: O técnico e os jogadores chegaram ontem a São
Paulo.
5. Com núcleos em correlação, verbo concorda com o mais
próximo ou fica no plural.
Ex.: O cientista assim como o médico pesquisa(m) a causa
do mal.
6. Ligado por OU, o verbo no singular caso tenha valor de
exclusão ou
inclusão.
plural
dependendo
se
tiver
valor
de
Ex.: Valdir ou Leão será o goleiro titular. (exclusão)
A poluição sonora ou poluição do ar são nocivos à saúde.
(inclusão, adição)
7. Ligado por COM, o verbo concorda com o antecedente do
COM ou vai para o plural.
Ex.: O professor, com os alunos, resolveu o problema.
O maestro com a orquestra executaram a peça clássica.
8. Ligado por NEM, o verbo no plural e, às vezes, no
singular.
Ex.: Nem Paulo nem Maria conquistaram a simpatia de
Catifunda.
9. Quando os sujeitos forem resumidos por “nada, tudo,
ninguém” o verbo concordará com o aposto resumidor.
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o
comoveu.
10. Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries
correlativas (tanto… como/ assim… como/ não só… mas
também, etc.) o que comumente ocorre é o verbo ir para o
plural, embora o singular seja aceitável se os núcleos
estiverem no singular.
Ex.: Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições
municipais em São Paulo.
Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições
municipais em São Paulo.
Verbo acompanhado da palavra SE
1. SE = pronome apassivador: verbo concorda com o sujeito
paciente.
Ex.: Viam-se ao longe as primeiras casas.
Ofereceu-se um grande prêmio ao vencedor da corrida.
2. SE = índice de indeterminação do sujeito: verbo sempre
na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Necessitava-se naqueles dias de novas idéias.
Morria-se de tédio durante o inverno.
Verbos impessoais
São aqueles que não possuem sujeito, como os que indicam
fenômenos. Portanto, ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.
“Haver” no sentido de “existir”, indicando “tempo” ou no
sentido de “ocorrer” ficará na terceira pessoa do singular. É
impessoal, ou seja, não admite sujeito.
“Fazer” quando indica “tempo” ou “fenômenos da natureza”,
também é impessoal e deverá ficar na terceira pessoa do
singular.
Ex.:
Durante o inverno, nevava muito.
Vai para dez meses que tudo terminou.
Havia sérios problemas na cidade.
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.
Deve haver sérios problemas na cidade.
Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.
Verbo SER
1. Indicando tempo, distância: concorda com o predicativo.
Ex.: Hoje é dia 3 de outubro, pois ontem foram 2 e o
amanhã serão 4.
2. Com sujeito que indica quantidade e predicativo que
indica suficiência, excesso: concorda com o predicativo.
Ex.: Vinte milhões era muito por aquela casa.
3. Com sujeito e predicativo do sujeito: concorda com o que
prevalecer.
4.
5.
6.
7.
Ex.: O homem sempre foi suas idéias.
A Pátria não é ninguém; somos todos nós.
Se o sujeito do verbo ser ou parecer for constituído
pelos pronomes: isto, isso, aquilo, tudo e o predicativo
estiver no plural, o verbo irá para o plural:
Ex.: Isto são ossos duros de roer.
Aquilo pareciam-me bisbilhotices…
Eram tudo falcatruas de profissional incompetente.
Se o sujeito designar pessoa, o verbo concordará com
ele:
Ex.: Ela era as alegrias da casa.
Jaime foi os terrores de seu bairro.
Se o sujeito é constituído de um substantivo e o
verbo ser vem seguido de pronome pessoal, o verbo
concordará com o pronome:
Ex.: Os funcionários mais aplicados somos nós.
Os maiores diretores sois vós.
Os verdadeiros profissionais são eles.
Nas orações interrogativas com utilização de quem, o
verbo concorda com o substantivo ou pronome que lhe
segue:
Ex.: Quem são os profissionais dessa organização?
Quem és tu?
Quem sós vós?
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