& JP casa Cachoeira do Sul, 23 de março de 2012 construção Viagem ao passado O maquiador Rodrigo Kury mostra as antiguidades que decoram sua casa | 2 e 3 JORNAL DO POVO Horta dentro de casa Passo a passo para cultivar hortaliças, ervas e temperos em vasos | 6 e 7 Parede colorida Vermelho, azul, rosa, laranja e violeta são tendência de cores para 2012 | 4 e 5 Tonalidades vibrantes e luminosas estão assumindo o lugar das cores sóbrias Novidades para o quarto Os lançamentos em camas e roupeiros em lojas de Cachoeira do Sul | 8 Lareira livre de fumaça Versão ecológica usa álcool como combustível e é portátil | 12 Edição: Patrícia Loss | Reportagens: Elisandra Martins | Editoração eletrônica: Leandro Batista JP CASA & CONSTRUÇÃO JORNAL DO POVO Cachoeira do Sul, 23 de março de 2012 MOBÍLIAS DA MODA 2 Móveis velhos não, antiguidades Rodrigo Kury mostra as relíquias que deixam seu lar encantador É Parede de cor vibrante contrasta com o tom sóbrio dos móveis antigos Sala de jantar de Kury: antiguidades por todos os lados difícil um visitante contentar-se em ficar só na sala do maquiador Rodrigo Kury, 30 anos. Ao sentar-se na histórica poltrona de madeira de lei coberta com couro de elefante, a curiosidade aumenta. E, sabendo disto, Rodrigo já vai abrindo as portas dos quartos, da sala de jantar e da cozinha para mostrar as relíquias que fazem de seu lar uma verdadeira viagem ao passado. Além dos móveis antigos, todos restaurados, a casa do maquiador, no Bairro Soares, é decorada com objetos que hoje não fazem mais parte do cotidiano, caso de um moedor de café e de um porta-partituras musicais. Rodrigo destaca que os móveis de sua casa não foram escolhidos porque antiguidade é uma tendência. Ele conta de desde pequeno é apaixonado por peças de séculos passados, fascinação que herdou de sua falecida mãe, Ilva Catarina Kury. O maquiador ressalta que tem móveis em seu lar com mais de 200 anos, caso de um sofá tipo namoradeira, peça que ele comprou em um antiquário na cidade gaúcha de Soledade. Rodrigo também já adquiriu móveis antigos em pelo menos outras cinco cidades do Rio Grande do Sul: Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Porto Alegre, Candelária e Cachoeira do Sul. Mas suas peças preferidas são as que ele herdou da família, algumas vindas da Itália e da Síria com seus avós, naturais destes países. “Tenho móveis que estão na quarta geração. São mobílias que meus avós herdaram dos pais deles”, observa Rodrigo Kury. A peça mais valiosa que ele acredita ter é um baú que sua avó trouxe da Síria. O maquiador estima que o objeto valha em torno de R$ 4 mil, mas, em média, diz ele, um móvel antigo sai por R$ 1 mil. JP CASA & CONSTRUÇÃO JORNAL DO POVO Cachoeira do Sul, 23 de março de 2012 Poltrona coberta com couro de elefante é histórica A namoradeira que o maquiador trouxe de um antiquário de Soledade Até o hall de entrada é decorado com relíquias de décadas atrás Rodrigo Kury mostra sua sala: ele é fascinado por móveis antigos 3 JP CASA & CONSTRUÇÃO JORNAL DO POVO Cachoeira do Sul, 23 de março de 2012 HORA DE PINTAR 4 Cores vibrantes nas paredes Tintas luminosas são as apostas dos fabricantes para 2012 A indústria da tinta está investindo nas tonalidades vibrantes e luminosas, tendência que vale tanto para residências quanto a empresas. “No lugar de tons sóbrios, as paredes estão ganhando nuances coloridas”, afirma a arquiteta Larissa Souza, do MS Studio Arquitetura e Interiores. Na cartela de cores, ela destaca a vermelha, a azul, a rosa, a laranja e a violeta. “Até os tons neutros, como os cinzas e os marrons, estão vindo com um toque mais caloroso”, acrescenta a outra arquiteta do MS Studio, Carine Maydana. Entre os lançamentos, Larissa ressalta a tinta spray camaleão (muda de tom conforme o ângulo de visão), a antibactéria e a que seca em apenas 30 minutos. Sobre tintas que deixam as paredes texturizadas, a arquiteta recomenda o uso com cautela “para não carregar o ambiente”. “A textura é para uma parede que se deseja destacar ou para um detalhe”, observa. O mercado oferece uma série de tipos de tintas, massas e outros produtos para aplicação em revestimentos internos e externos, “mas para um bom resultado é preciso escolher os que mais se adaptam a cada superfície”, recomenda Carine Maydana. “Isto garantirá o bom acabamento e a durabilidade da pintura”, reforça. Sala de estar pintada em tons de rosa, contrastando com os móveis em cores sóbrias ESCOLHA BEM A tinta certa para cada ambiente LÁTEX PVA É de fácil aplicação e adequada para paredes internas. Pode ser limpa apenas com um pano úmido. O acabamento é bom e a secagem é rápida. ACRÍLICA Esta tinta tem efeito parecido com o da látex PVA, mas tem resinas acrílicas, o que proporciona alta impermeabilidade. Por isto, é indicada para pinturas externas. ESMALTE Sua utilização é recomendada a superfícies de ferro ou madeira. A versão mais comum é a autobrilho. Este tipo de tinta é inadequado para o uso direto na parede, pois pode formar bolhas ou descascamento. EPÓXI E POLIURETANO São ideais para áreas úmidas ou molhadas, como caixas d’água, piscinas, banheiros e cozinhas. Detalhes em laranja trouxeram alegria para a sala de jantar JP CASA & CONSTRUÇÃO JORNAL DO POVO Cachoeira do Sul, 23 de março de 2012 Para não errar na pintura Q Se a construção for mobiliada, forre bem os móveis para evitar danos. Q O reboco precisa estar 100% seco antes de receber tinta, o que leva de 30 a 45 dias. Q Caso a parede já seja pintada, é preciso lixar a superfície antes da aplicação de uma nova camada de tinta. Neste caso, utilize uma lixa de ferro e remova o pó com uma escova ou pano úmido. Q A superfície que receberá a tinta deve estar limpa e seca. Q Leia atentamente as instruções da embalagem, especialmente o que diz respeito aos diluentes da tinta. Q Retire os mofos antes da pintura com água sanitária. Aplicar tinta antimofo não remove os fungos que já estão na parede. Q A tinta seca mais rápido se o ambiente tiver ventilação. Por isto, abra as janelas durante e depois da pintura. Q Normalmente duas demãos de tinta são suficientes para cobrir a superfície. No entanto, há casos em que são necessárias até quatro demãos. Q Se a parede tiver rachaduras, feche as imperfeições com massa corrida antes da aplicação da tinta. Violeta: cores vibrantes valem também para fachadas 5 JP CASA & CONSTRUÇÃO JORNAL DO POVO Cachoeira do Sul, 23 de março de 2012 VASO VIRA CANTEIRO 6 Horta na janela A Modelos clássicos trazem lâminas horizontais Alface plantada em vaso: boa ideia para quem não tem pátio Um charme: mini-horta serve como decoração da cozinha Para cultivar temperos e verduras não é preciso ter um pátio O sopão de legumes está pronto, mas quem preparou o prato esqueceu de comprar salsa para dar um toque especial à receita. São 22h, os supermercados já fecharam e a alternativa é servir o sopão sem a salsa mesmo. Você já passou por esta situação e sempre diz que gostaria de ter uma hortinha, mas que não tem pátio? Se a sua resposta é sim, a desculpa não serve. É possível ter uma mini-horta dentro da residência, mesmo que você more no último andar de um prédio e sem sacada. Para isto, basta um vaso, um pouco de terra e sementes, além de um ambiente com incidência de sol, o que pode ser o parapeito de uma janela. Biólogo e professor da Ulbra/Cachoeira, Lúcio da Silva destaca que ervas para chás, verduras e temperos são os produtos mais indicados para hortas dentro de casa, pois são plantas de raízes pequenas. “Quanto maior a raiz, menor a chance da planta ter um bom crescimento dentro de um vaso”, explica o biólogo. “Uma das grandes vantagens de uma horta caseira é a garantia de produtos livres de agrotóxicos”, destaca Lúcio. Além de salsa e cebolinha em folha, o biólogo recomenda, por exemplo, pimenta, alface, agrião, rúcula, pimentão, camomila e erva-doce para mini-hortas. JP CASA & CONSTRUÇÃO JORNAL DO POVO Cachoeira do Sul, 23 de março de 2012 7 PASSO aPASSO Horta dentro de casa ESCOLHA DO LOCAL As hortaliças precisam receber, no mínimo, cinco horas de luz solar por dia. Por isso, o ideal é instalar a horta na varanda ou junto à janela. Prefira locais que recebem sol pela manhã. ONDE PLANTAR Não existe um vasilhame específico para mini-horta. Pode ser usado qualquer tipo de vaso ou floreira. Vale ainda improvisar, usando, por exemplo, canos de PVC cortados ao meio ou garrafa pet (da metade para baixo). PREPARO DA TERRA O ideal é comprar terra em pacote, que já vem com matéria orgânica, para favorecer o crescimento das plantas. SELEÇÃO DAS SEMENTES Opte por sementes ou mudas de hortaliças com raízes curtas, como alface, cebolinha, salsa, pimentão, ervas para chá e até pequenos frutos, como tomate-cereja e morango. Vegetais de raízes longas, como cenoura, rabanete e mandioca, não se adaptam a solos rasos. CUIDADOS NO PLANTIO Não plante as mudas ou sementes muito próximas umas das outras. Também evite misturar plantas de diferentes tamanhos no mesmo vaso para que uma não faça sombra à outra. REGA E MANUTENÇÃO No início, regue três vezes por dia até que a semente germine ou a muda pegue. Depois, basta uma rega diária, de preferência pela manhã. Proteja a horta de insetos, principalmente borboletas. Seus ovos viram larvas, que se alimentam das plantas. Horta na janela do apartamento: plantas precisam de sol JP CASA & CONSTRUÇÃO JORNAL DO POVO Cachoeira do Sul, 23 de março de 2012 MÓVEIS Cama tipo tatame: mais baixa e com a cabeceira presa na parede Quarto dos sonhos Mercado cachoeirense expõe novidades em camas e roupeiros Colchões estão ganhando versões anti-ácaro, caso deste modelo disponível na loja Ortobom. O preço varia entre R$ 2,8 mil e R$ 6,4 mil A Novidade na loja Todeschini: cabideiro extensível fica no alto do roupeiro e é puxado com um pegador de metal s lojas de móveis de Cachoeira do Sul estão cheias de lançamentos para quem está querendo montar um quarto que alia conforto e praticidade. As tendências de dormitórios para 2012 são marcadas pelo revivalismo dos anos 80, mas em uma versão moderna. Na loja Granvale, por exemplo, os roupeiros e as camas em madeira misturam xadrez e rajados com autobrilho, tudo em tonalidades novas, como nogueira (variação do marrom) e aloe vera (versão mais clara do roxo). Os móveis de quartos ainda estão ganhando detalhes, a exemplo de aplicações em strass. Nos roupeiros, a inovação é o espaço interno para televisor. Outra novidade é que as portas não são mais de abrir, mas de correr, dispensando os tradicionais puxadores. Um destes guarda-roupas modernos custa entre R$ 700,00 e R$ 3 mil, dependendo do tamanho e do material. Já os colchões estão chegando em versões anti-ácaro e com espuma viscoelástica, tecido 100% natural e alças laterais em metal. Mas a sensação do momento na hora de dormir é a cama tipo tatame, que é mais baixa que as tradicionais do ede O mercado, além de trazer a cabeceira presa na parede. lançamento que traz traços orientais está disponível, em Cachoeira, na Idelli Móveis. O modelo custa a partir de R$ 1,5 mil. 8 Guarda-roupa da Granvale: modelos com portas de correr estão em alta JP CASA & CONSTRUÇÃO JORNAL DO POVO Cachoeira do Sul, 23 de março de 2012 CASA PRÓPRIA 9 Caminhos para financiar um imóvel Espera média pela liberação do crédito é de 30 dias, diz a Caixa RUMO À CASA PRÓPRIA Como conseguir um financiamento imobiliário M ilhares de brasileiros sonham como uma moradia digna e própria, projeto que para se transformar em realidade quase sempre depende de financiamento imobiliário. Mas para conseguir o crédito o caminho é longo e o cliente precisa atender a uma série de exigências. “Em média, a liberação do financiamento leva 30 dias”, afirma o supervisor de canais da agência da Caixa de Cachoeira, João Assmann Junior. Quem quiser financiar um imóvel não pode, por exemplo, estar inscrito em cadasO No site da Caixa Econômica tros de inadimplentes Federal tem um simulador de fide empresas e bancos, nanciamento imobiliário. Informancomo SPC e Serasa. A do a renda e o valor do imóvel mesma regra vale para pretendido, o cliente fica sabendo os que pretendem venna hora quais as linhas de crédito que pode utilizar, bem como o vader um imóvel que será lor das parcelas do empréstimo. financiado. Depois vêm A página eletrônica é www.caixa. as etapas de avaliações com.br. do imóvel, do cadastro do comprador e de sua O Imóvel que não estiver totalpossibilidade de pagar mente desembaraçado não pode as prestações da resiser financiado. Uma residência dência. em processo de inventário, por Em Cachoeira, a exemplo, está desabilitada. principal agente finanO O Fundo de Garantia por ciadora de imóveis é a Tempo de Serviço (FGTS) pode Caixa Econômica Fedeser usado no financiamento para ral. Só que não é mais reduzir o valor das prestações. ao banco que o cliente se dirige para iniciar o processo de empréstimo. Atualmente esta etapa é feita em imobiliárias. Quatro delas são correspondentes bancários da Caixa na cidade: Lupa, Cachoeira Imóveis, Cezar Araújo e Boni. DE OLHO 1ª ETAPA Entrar em contato com uma imobiliária credenciada pela Caixa e pagar uma taxa de R$ 60,00. Este valor é referente à pesquisa que será feita para avaliar se o cliente está habilitado a fazer um financiamento imobiliário. 2ª ETAPA Estando apto para fazer o financiamento, o cliente já pode escolher a casa que deseja financiar. O valor do imóvel deve ser compatível com a faixa de renda do comprador. A residência passará por uma vistoria, devendo estar nos padrões exigidos pela Caixa. É avaliado principalmente o material usado na construção, que não pode ser de baixa qualidade. 3ª ETAPA Escolhida a casa, é hora da imobiliária encaminhar os cadastros do comprador e do vendedor para avaliação da Caixa. 4ª ETAPA Aprovados os cadastrados, chega a hora do pagamento do Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI) e de formalizar o negócio no Cartório de Registro de Imóveis. 5ª ETAPA É assinado o contrato entre o cliente e a Caixa e o dinheiro do financiamento é disponibilizado. Enfim, a mudança para a casa nova estará liberada. Assmann: supervisor de canais da Caixa JP CASA & CONSTRUÇÃO JORNAL DO POVO Cachoeira do Sul, 23 de março de 2012 QUADRO NA PAREDE 10 Tela dá vida ao ambiente E Tela da cachoeirense Giceli Saraiva em exposição no Atelier Livre Municipal Arte abstrata: formas não identificadas, como nesta tela assinada pela cachoeirense Mara Prade Tendência é misturar o clássico com o moderno m tamanhos variados, elas estão nas paredes de praticamente todas as casas para trazer vida aos ambientes. As telas são objetos fáceis de encaixar na decoração, pois não têm regras de uso. “A seleção das peças vai do gosto de cada um. Não existe feio ou bonito e nem tipo de quadro indicado a cada ambiente”, destaca a professora de Artes e chefe do Atelier Livre Municipal, Jussara Garske. Para a artista plástica, a escolha das telas varia basicamente conforme a faixa etária. “Quase sempre os jovens optam por um único quadro grande. Já os mais velhos preferem colecionar quadrinhos por todos os cantos”, observa. Sobre tendências em telas, Jussara aponta a mistura de clássicos com arte moderna, como o uso de réplica de um artista renomado ao lado de um quadro com figuras abstratas. Jussara ensina que, na hora de colocar um quadro na parede, é recomendado deixá-lo na altura dos olhos. “E se for mais de uma tela na mesma parede, é interessante deixá-las todas na mesma altura, seja de baixo para cima ou de cima para baixo”, frisa a chefe do Atelier Livre Municipal. Para quem tem dúvidas ao escolher um quadro, Jussara Garske deixa uma dica: “Basta gostar”. Mistura do antigo com o novo está em alta: réplica da famosa obra “Monalisa”, originalmente pintada por Leonardo Da Vinci, pode ser usada ao lado de quadros com arte moderna, por exemplo JP CASA & CONSTRUÇÃO JORNAL DO POVO Cachoeira do Sul, 23 de março de 2012 VERDE NÃO SAI DE MODA 11 Jardim dentro de casa Que tal um cantinho cheio de plantas? M anter a casa em contato com a natureza é sempre prazeroso, mas não são todos que têm condições ou espaço para fazer um cultivo de plantas na frente da residência. Para estes casos, o jardim de inverno é a alternativa perfeita. Um cantinho reservado para as plantas dentro de casa traz vida para os lares e é fácil de manter. Biólogo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e consultor de jardins, Milton Félix Martins destaca que a iluminação e ventilação são de suma importância para um Jardim de inverno: jardim de inverno alternativa para quem bonito. “Não adianta não tem espaço para plantar uma roseira plantar fl ores na frenno meio da sala, onde te da casa não tem luz natural”, exemplifica. “As plantas precisam ser escolhidas conforme as condições do jardim de inverno”, acrescenta. O ideal para um jardim de inverno é uma peça coberta com telhas transparentes ou grade, o que permite a entrada de luz solar. Mas cuidado com o excesso de calor, que pode ressecar as folhas. “Quanto mais quente for o ambiente, maior será a necessidade de controlar a umidade do ar, o que se faz borrifando as folhas com água”, ensina o biólogo. Milton Félix dá uma dica para quem tem dúvida se a flor vai ou não nascer no jardim de inverno: “Tire uma fotografia da área. Se for preciso usar o flash para obter uma imagem de qualidade, o local é inadequado para flores”, ressalta. Ele afirma que esta regra vale para quase todas as plantas. Lúcio Materiais ACERTE A MÃO Segredos de jardim de inverno O Além das plantas e flores, o jardim de inverno deve trazer elementos decorativos, como pedras, vasos, suportes e até fonte d’água. O Quanto mais verde a folha da planta, menor a quantidade de luz ela precisa. É o caso do lírio-da-paz, da jiboia e das palmeiras. O Também há plantas que vivem na sombra e que precisam de iluminação mais intensa só no inverno, como as avencas, as samambaias e a maioria das bromélias. O As plantas devem ser lavadas com água pelo menos uma vez por mês. Isto lhe garantirá mais vigor. O A terra tem que ficar levemente úmida para que a planta tenha a quantidade de água correta para seu desenvolvimento. O Milton Félix aconselha o acompanhamento de um arquiteto ou engenheiro quando o jardim de inverno estiver sendo preparado, “pois o ambiente precisa de um sistema de isolamento para evitar infiltração”, justifica. P JP CASA & CONSTRUÇÃO JORNAL DO POVO Cachoeira do Sul, 23 de março de 2012 PARA AQUECER 12 A lareira que não polui Na versão ecológica, o calor é produzido com queima de álcool F ilme, pipoca e lareira acesa. Este trio faz sucesso no inverno e, com os avanços do mercado, o equipamento que aquece ambientes está cada vez mais próximo das famílias. Atualmente, não é preciso quebrar parede ou chamar um pedreiro para ter uma lareira em casa. Com design moderno, as lareiras industrializadas estão ganhando a simpatia dos consumidores e para o inverno 2012 chegam na versão ecológica. Produzindo calor com a queima de álcool absoluto (extraído da cana-de-açúcar), a ecolareira é Lareira ecológica: novidaportátil, não polui e nem de vem com design mogera fuligem ou fumaça. A derno e custa em torno novidade ainda é econômide R$ 1,5 mil ca, pois dispensa lenha, gás ou eletricidade. “O consumidor está cada vez mais consciente da importância da preservação ambiental e o mercado está adaptando-se a esta realidade”, destaca a arquiteta cachoeirense Flávia Tischler, do escritório Conceito Arquitetura. De acordo com Flávia, as lareiras industrializadas estão ganhando cada vez mais espaço devido à praticidade, pois não dependem de obras. “Basta a instalação da chaminé”, observa. Disponíveis em tamanhos variados, as lareiras vendidas em lojas geralmente são metálicas ou pré-moldadas. Em Cachoeira do Sul, o preço médio de uma lareira industrializada comum é R$ 400,00. Já o valor de uma ecolareira, que dispensa até chaminé, gira na casa dos R$ 1,5 mil.