22.02.2015 clipping eletrônico SES

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Diário de Pernambuco - PE
22/02/2015 - 08:05
Programa Mãe coruja fará palestras
Os distritos de Ipojuca-Sede, Rurópolis de Ipojuca, Nossa Senhora do Ó e Camela
recebem, a partir do dia 24, o Círculo de Palestras promovido pelo Mãe Coruja
municipal. O objetivo, segundo a coordenadora do programa Paola Maia, é levar
conhecimento e tirar dúvidas sobre sintomas do trabalho de parto, cuidados com o bebê
após o nascimento e alimentação.
Diário de Pernambuco - PE
22/02/2015 - 08:05
Vagas para residência em Jaboatão
Encerram-se neste domingo as inscrições para o programa de residência médica 2015 de
Jaboatão, na especialidade de medicina de família e comunidade. Serão oferecidas dez
vagas nas unidades de saúde do município. As provas acontecem no dia 23 de março.
Diário de Pernambuco - PE
22/02/2015 - 08:05
Diario Urbano
Quase zero…
Sem as doações de vidros de café solúvel com tampa de rosca, o Banco de Leite do
Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam) teria deixado de fornecer leite
a recém-nascidos prematuros em alguns dias. O estoque de recipientes, apesar dos
gestos voluntários, está praticamente zerado.
…E à espera
O Banco de Leite atende 36 prematuros, que se alimentam oito vezes por dia. Somente
para o envio do leite aos recém-nascidos seriam necessários 288 vidros, mas inclua na
conta peças para a retirada do alimento das doadoras e pasteurização. O banco, telefone
(81) 3182-7720, funciona 24 horas.
Diário de Pernambuco - PE
22/02/2015 - 08:05
Vacina contra a Aids pode estar próxima
Uma equipe de cientistas dos EUA testou em macacos uma substância contra o vírus da
Aids que apresentou resultados promissores. Trata-se de uma molécula artificial que
imita um anticorpo do sistema imune humano e se mostrou eficiente durante mais de
oito meses de teste.
Diário de Pernambuco - PE
22/02/2015 - 08:05
Prematuros e problemas psicológicos
Bebês que nascem com menos de 1kg são mais propensos, quando adultos, a apresentar
distúrbios mentais. No Canadá, pesquisadores da Universidade de McMaster, em
Ontário, analisaram o histórico médico de 84 adultos que nasceram nessa faixa de peso,
e chegaram a essa conclusão.
Diário de Pernambuco - PE
22/02/2015 - 08:05
Pesquisadores descobrem o mecanismo da "larica"
Vontade de comer após usar maconha ocorre porque a droga engana o cérebro.
Descoberta pode servir no tratamento do câncer
A“larica”, ou a urgência incontrolável de comer depois de usar maconha, parece ser
conduzida por neurônios cerebrais que, normalmente, estão envolvidos na supressão do
apetite. A conclusão paradoxal é de um estudo da Faculdade de Medicina de Yale,
publicado na revista Nature. Os pesquisadores monitoraram os circuitos cerebrais que
estimulam o ato de comer ao manipular, seletivamente, os padrões celulares que
mediam a ação da maconha no cérebro. Para isso, usaram ratos transgênicos no
experimento.
“Ao observar como o centro de apetite do cérebro responde à maconha, pudemos ver o
que conduz a fome trazida pela cannabis e como o mesmo mecanismo que normalmente
interrompe a alimentação se torna um estimulante do apetite”, disse Tamas Horvath,
professor do Programa de Sinalização Celular e Neurobiologia do Metabolismo de
Yale. “Isso é como pisar no freio do carro e, em vez disso, acelerar o veículo”, compara.
“Nós nos surpreendemos ao descobrir que os neurônios que pensávamos serem
responsáveis por tirar a fome foram ativados de repente, fazendo o efeito contrário,
mesmo quando se está saciado. A maconha engana o sistema central de alimentação do
cérebro”, diz.
Além de explicar por que uma pessoa se torna extremamente faminta quando não
deveria, a descoberta pode fornecer outros benefícios, como ajudar pacientes
oncológicos, que geralmentente perdem o apetite durante o tratamento. Há tempos,
pesquisadores sabem que o uso da cannabis está associado ao aumento do apetite
mesmo quando se está satisfeito. Também é conhecido o fato de que ativar o receptor
cannabionide 1 (CB1R) pode contribuir para a ingestão excessiva de alimentos.
“Esse evento é a chave para a urgência de comer estimulada pelo CB1R”, diz Horvath.
Ele assinala que o comportamento de ingestão exagerada após o consumo de associado
a esse grupo de neurônios é apenas um modo de ação que envolve o receptor
cannabionide 1. “Mais pesquisas são necessárias para validar a descoberta”, diz.
Folha de Pernambuco - PE
22/02/2015 - 07:32
Folha do Leitor
Apelo a FAV
Apelo à Fundação Altino Ventura (FAV) através desse conceituado espaço da Folha de
Pernambuco, referente à fila de espera do polo de catarata, prontuário nº 0147816.
Todos os meus exames foram concluídos, agora aguardo ser chamado para me submeter
à cirurgia do olho direito. Várias pessoas fizeram esses procedimentos, mas não
conseguiram se operar. Espero que o prazo de seis meses não expire para eu não sair
prejudicado de todos exames que fiz para esses fins. Fica aqui o meu apelo a direção da
FAV. Manoel Limoeiro - Recife/PE
Folha de Pernambuco - PE
22/02/2015 - 07:32
Melatonina, hormônio no combate à insônia
Cápsulas da substância vêm sendo utilizadas para combater o problema que atinge 70%
dos brasileiros
Cerca de 70% dos brasileiros dormem mal. Sem um sono satisfatório, o dia seguinte
émarcado por cansaço, sonolência, queda de rendimento. Esses dados fazem parte de
uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM). O
estudo indicou que 25% dos brasileiros têm dificuldade para adormecer, enquanto 18%
não conseguem dormir durante toda a noite. Nesse cenário de milhares de insones, a
busca por medicamentos para contornar as noites em claro é constante. A novidade para
fugir dos tarjas pretas é um hormônio, a meatonina.
A substância virou xodó de quem acredita que está tratando da insônia de um jeito
“mais natural”. Além disso, em outros benefícios apontados, entre eles o de
rejuvenescer, já que pesquisas norte-americanas apontam que a melatonina é mais
eficiente no combate aos radicais livres (moléculas que em excesso fazem mal ao nosso
organismo) do que a vitamina E.
Há anos a melatonina se popularizou nos Estados Unidos e em alguns países da Europa,
onde é comercializada como suplemento alimentar. No Brasil ainda não há registro na
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercialização, mas os
consumidores podem importar a susbstância. Nos EUA o frasco com480 drágeas de
3mg (o recomendado por noite) pode ser adquirido por US$ 7 (R$ 21) a US$ 12 (R$
36).
A ingestão da melatonina é vista com ponderações pelo endocrinologista e presidente da
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional Pernambuco
(SBEMPE), Lúcio Vilar, que explicou desde como o hormônio é produzido às contraindicações de tomar as cápsulas sem orientação médica (ver entrevista).
O COMBATE
A advogada Marylia Santos, 60 anos, sempre dormiu, em média, cinco horas. Há dez
anos, teve o sono prejudicado quando mortes na família desestabilizaram suas noites.
“Já não conseguia dormir nada. Não havia descanso.” Na busca para resolver o
problema foi orientada por um médico a tomar remédio tarja preta.
“Essa experiência se transformou em prejuízo e dependência emocional, um círculo
vicioso que exigia aumento da posologia. Isso me incomodou, pois não gosto de
nenhum tipo de dependência. Resolvi dar um basta e descobri, então, a melatonina”,
contou. O hormônio do sono foi apresentado por um familiar que mora em Londres,
onde os comprimidos de melatonina são populares. “Passei a importar o remédio. Ele
certamente acalma, suaviza, mas não foi o bastante”, disse. Atualmente, a advogada
controla a insônia com outra medicação (tarja vermelha) receitada pelo médico, já
estando na fase de desmame dos comprimidos. Já dorme oito horas.
Há quem resista na busca de tratamento associado a medicamentos. Esse é o caso da
assistente administrativa Áurea Mergulhão, 44. “Não tomo nada e não durmo. Quando
pego no sono é perto das 2h, mas acordo às 4h30. Tenho isso há anos. Tem dias que fico
parecendo um zumbi. Mas não quero remédio”, disse.
Folha de Pernambuco - PE
22/02/2015 - 07:32
“Não causa sono, ma melhora a qualidade”
Entrevista com Lúcio Vilar - presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia Regional Pernambuco
O que é a melatonina e como é produzida pelo organismo?
A melatonina é um hormônio secretado pela glândula pineal, localizada no centro do
cérebro. Sua principal função é regular o sono. A produção de melatonina pela pineal é
estimulada pela escuridão e inibida pela luz.
Esse hormônio é a saída para abandonar o tarja preta?
A suplementação com melatonina não causa sono, mas melhora a sua qualidade. Torna
o sono mais profundo. Sua eficácia é inferior a de medicamentos especificamente
usados para o tratamento da insônia. Ela pode ser eficaz se o indivíduo possuir uma
insônia leve a moderada.
Todo mundo que tem insônia tem déficit de melatonina?
A produção de melatonina pela pineal é estimulada pela escuridão e inibida pela luz. Ela
diminui como envelhecimento. Por isso os distúrbios de sono são mais frequentes em
adultos ou idosos. No surgimento de insônia outros mecanismos estão envolvidos.
Portanto, nem todas as pessoas com insônia têm deficiência de melatonina.
Como se descobre se a produção desse hormônio está baixa?
É possível se dosar a melatonina no sangue.
A substância é vendida sem controle em alguns países. Isso é seguro?
Em alguns países não há um controle rígido na qualidade da melatonina vendida em
farmácias e supermercados, sem prescrição médica. Mas isso é definido pela regulação
de cada país.
Quem não deve tomar?
Ela está contra-indicada para grávidas ou mulheres que estão tentando engravidar,
crianças menores de 12 anos, pessoas que tomam estatina para diminuir o colesterol
para quem faz tratamento de pressão arterial ou tem risco d doença cardiovascular.
Também não é indicada para trabalhadores cujos empregos exigem operar máquinas
pesadas, pilotos, motoristas.
Além da insônia, a queda de melatonina pode trazer outro prejuízos à saúde?
Estudos em camudongos mostram que deficiência d melatonina leva à depressão. A
relação entre melatonina e obesidade tem sido estudado nos últimos anos, mas há ainda
não dados conclusivos.
Quem pode se beneficiar desse hormônio?
A melatonina parece ser eficaz para viajantes frequente que experimentam jet lag
(reação do organismo com adaptação de fuso horários), que trabalha à noite e os que
têm insônia ocasional.
Quais os efeitos colaterais da reposição deste hormônio?
Vários. Entre eles sonolência diurna, dor de cabeça, tontura diminuição da libido e
alterações de humor. As pessoa que tomarem doses elevada podem experimentar
letargia, desorientação e tremores.
Folha de Pernambuco - PE
22/02/2015 - 07:32
Alzheimer pode ter ligação com genes
Neurônios passam a abrigar cópias extras de genes para a produção de uma molécula
que acaba danificando o cérebro
A origem de mais de 90% dos casos do mal e Alzheimer, doença degenerativa do
cérebro que leva à perda de memória e à morte, pode estar ligada a estranhas
modificações no DNA dos neurônios, que acabam ficando com “excesso de bagagem”
em seu material genético. Tais alterações não são nada sutis: correspondem a um
acréscimo de centenas de milhões de “letras” químicas de DNA nas células cerebrais ou
cerca de um décimo do conteúdo total do genoma. Em meio a tanta tralha, os neurônios
de quem tem alzheimer passam a abrigar cópias extras de um gene essencial para a
produção de uma molécula que danifica o cérebro de quem tem a doença.
O “excesso” desse gene, conhecido como APP, já tinha ido identificado nos raros casos
de alzheimer familiar, ou seja, uma forma da doença que costuma afetar membros da
mesma família. O mesmo se dá com pessoas que têm síndrome de Down, as quais
também têm alta probabilidade de desenvolver alzheimer. A patologia é a causa mais
comum de demência entre pessoas com mais de 60 anos.
“O problema é que, na grande maioria dos casos, as pessoas procuravam essa
associação e não encontravam”, explica Stevens Rehen, pesquisador da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Quando se analisava o DNA do cérebro como um todo, a
situação parecia normal “A gente buscou outra perspectiva, investigando células
individualmente”, disse Rehen, um dos autores do novo estudo sobre o tema, junto com
colegas do Instituto de Pesquisa Scripps e da Universidade da Califórnia em San Diego,
nos Estados Unidos.
Essa abordagem deriva da constatação de que os neurônios, por natureza, parecem ser
meio rebeldes quando o assunto é DNA. Em outros trabalhos, Rehen e seus colegas já
tinham mostrado que muitas das células do cérebro possuem um genoma peculiar, com
quantidades de DNA que não seguem o padrão normal das demais células do organismo
(em geral, duas cópias para cada gene). Essas variações poderiam ajudar os neurônios a
se especializar ou, caso saíssem dos trilhos, desencadeariam doenças.
No começo, a ideia parecia tão esquisita que a equipe acabou levando uma década para
conseguir publicar seus resultados. “A gente teve de demonstrar mais ou menos a
mesma coisa com cinco técnicas diferentes para convencer os revisores do artigo”,
conta Rehen.
Mas deu certo, e o que os pesquisadores viram, ao comparar o DNA de neurônios de
pessoas com alzheimer e de gente sem a doença é que os primeiros tinham um genoma
“super-crescido”, de fato. Além disso, cada um dos neurônios de doentes tinha, em
média, quatro cópias do famigerado gene APP, contra duas cópias nos neurônios de
pessoas sadias e não era incomum encontrar neurônios de alzheimer com seis ou até
mais cópias do gene.
A questão, agora, é saber o que está acontecendo. “Pode ser que, no caso das pessoas
que desenvolvem alzheimer, os neurônios estejam acumulando ferrugem naquela
engrenagem”, compara Rehen. Ou seja, ao tentar consertar erros no DNA (que
aparecem naturalmente ao longo da vida), sem conseguir fazer isso direito, os neurônios
estariam acumulando material genético indesejável e ficando doentes.
Se fosse possível minimizar esse processo, surgiria aí uma nova maneira de prevenir ou
combater o mal de Alzheimer. Por outro lado, diz Rehen, valeria a pena estudar outras
doenças do cérebro para ver se mecanismos desse tipo também estão por trás delas. A
pesquisa está na revista científica “eLife”.
Folha de Pernambuco - PE
22/02/2015 - 07:32
Colesterol não é mais o vilão
Já é possível comer ovos, manteiga e outros alimentos similares antes vetados nas
dietas. A advertência para evitar comida rica em colesterol não faz mais parte das
recomendações dietéticas de autoridades americanas, o que representa uma grande
mudança em sua política nutricional.
Até agora, o Guia Alimentar para Americanos recomendava que o consumo de
colesterol se limitasse a menos de 300 miligramas por dia. Esta é a quantidade contida
em 100 gramas de manteiga, dois ovos pequenos ou 300 gramas de carne.
Médicos costumam pensar que ingerir colesterol demais aumenta o risco de ataques
cardíacos e acidentes vasculares cerebrais, contribuindo com o acúmulo de placas de
gordura nas artérias.
Mas a versão 2015 deste guia não estipula mais um limite máximo de consumo de
colesterol “porque a evidência disponível mostra que não há uma relação considerável
entre o consumo de colesterol dietético e colesterol em soro” (conhecidos
coloquialmente como “bom“ e “mau”), escreveu, em um comunicado, o Departamento
de Agricultura americano.
O esboço do informe, publicado online emHealth.gov, acrescentou que “o colesterol não
é um nutriente, cujo excesso de consumo seja uma preocupação”.As mudanças
recomendadas foram compiladas por 14 especialistas reconhecidos em nutrição,
medicina e saúde pública.
Mas tais diretrizes dietéticas não virarão oficiais imediatamente. A equipe de
especialistas abriu um período de 4 dias de conversações, durante os quais suas
conclusões serão discutidas em um encontro público em Bethesd no dia 24 de março.
“Existe uma polêmica sobretudo no que diz respeito ao consumo de ovos, que têm
níveis muito altos de colesterol, mas estão cheios de nutrientes benéficos”, disse Suzann
Steinbaum, cardiologista preventiva do hospital Lenox Hill de Nova York.
Jornal do Commercio - PE
22/02/2015 - 08:17
No hospital, a sala de aula
Em São Paulo, o número de crianças internadas que estudam nas unidades de saúde
triplicou nos últimos cinco anos
O número de crianças que estudam dentro de hospitais praticamente triplicou em cinco
anos. Dados da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo apontam que o número
de atendimentos mensais a alunos internados passou de 250, em 2009, para a média de
700 no ano passado. Em todo o Estado, há 64 salas hospitalares - 35 delas na capital.
O serviço pode ser solicitado pelos hospitais, públicos ou privados, que receberão
atendimento de professores da rede estadual. Para ter aulas, o paciente deverá estar
internado há pelo menos 15 dias.
Hospitais como o Graac e o AC Camargo, que tratam de pacientes com câncer, também
têm suas próprias salas de aula. Os docentes entram em contato com a escola de origem
do estudante para obter a agenda de atividades e, de maneira adaptada, auxiliam na
continuidade da rotina de estudos, podendo até aplicar avaliações.
A vinda dos docentes e a formação das classes depende da solicitação do hospital. As
aulas, que seguem o calendário das escolas e têm início em fevereiro, ocorrem durante a
semana e buscam acompanhar o currículo do estudante a partir do momento em que ele
deixou de ir à sala regular. Geralmente há mais de um aluno por vez. O desempenho dos
alunos ao longo dos cursos é sempre registrado e documentado, para que mais tarde seja
enviado à escola onde o estudante está matriculado. O resultado obtido nas aulas conta
como avaliação para que o adolescente seja aprovado ou não. Desta forma, um paciente
que fique internado por muitos meses não perderá o ano letivo.
As salas foram regulamentadas pela lei 10.685, de 30 de novembro de 2000, mas há
relatos de atividades semelhantes há mais tempo.
"Sabemos que na Santa Casa já havia este tipo de atendimento, de maneira informal,
nos anos 30", contou a responsável pela educação inclusiva da secretaria, Neusa Souza
dos Santos Rocca.
O boom na procura pelos hospitais ocorreu, principalmente, pelo entendimento entre as
pastas da saúde e da educação sobre o direito de o aluno poder continuar estudando,
além do alívio proporcionado à criança durante a internação.
"A educação é um direito constitucional. Portanto, crianças que não podem frequentar a
escola regular devem ter o direito garantido da mesma forma", argumentou uma das
responsáveis pelas salas hospitalares, a coordenadora da diretoria de ensino CentroOeste, Sônia Soares da Silva. Um dos principais pontos para o atendimento é o contato
e parceria com a escola de onde o paciente veio, segundo a coordenadora. "Ainda que a
classe não consiga resgatar tudo, amanhã este aluno retornará à sociedade. É preciso ter
uma continuidade, pensar na autonomia desse indivíduo", explicou.
Jornal do Commercio - PE
22/02/2015 - 08:17
Voz do Leitor
Planos de saúde deixam a desejar
Neste "país do faz de conta" apelidado de Brasil assistimos a certos absurdos que
superam qualquer expectativa de credibilidade. A funcionalidade dos benefícios que os
planos de saúde oferecem estão virando uma piada. E a agência criada para fiscalizar o
funcionamento dos planos é outra piada ainda maior. Quando deveriam ser exemplos
para as empresas privadas que exploram esse segmento de mercado, Saúde-Recife e
Sassepe dão incontestáveis sinais de desorganização e ineficiência. O segurado
ultimamente "come da banda podre" para encontrar um bom médico ou uma clínica que
preste. Dos nomes que constam nos livros indicativos, muitos já não prestam mais
atendimento.
Nilson Aguiar por e-mail
Jornal do Commercio - PE
22/02/2015 - 08:17
JC nas Ruas
Ajude o Cisam
O Banco de Leite do Cisam, na Encruzilhada, Zona Norte recifense, precisa de potes de
vidro para armazenar o alimento da criançada. As doações podem ser feitas na sede da
unidade, na Rua Visconde de Mamanguape, ou agendadas pelo 3182-7720.
Jornal do Commercio - PE
22/02/2015 - 08:17
Fraqueza intensa bem diagnosticada
Laboratório do Huoc realiza biópsias musculares para detectar causa das miopatias,
caracterizadas por fragilidade e cansaço que comprometem a qualidade de vida
Cinthya Leite
O Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (Huoc/UPE)
dá um passo importante no cenário de diagnóstico das miopatias - um grupo de doenças
neuromusculares caracterizadas especialmente por fraqueza intensa e progressiva, capaz
de levar a dificuldades para realização de atividades rotineiras, como subir escadas,
caminhar, escovar os dentes e pentear o cabelo. Recentemente, o hospital inaugurou o
Laboratório de Biópsia Muscular Professora Dra. Maria Eunice de Vasconcelos Xavier
Coelho, um serviço pioneiro nas redes pública e privada do Norte e Nordeste do Brasil.
No laboratório, os pacientes podem se submeter a biópsias musculares, que retiram uma
amostra de músculo (do braço ou da coxa, por exemplo). O material é analisado através
de métodos essenciais que estabelecem a causa das miopatias e ajudam o médico a
conduzir um tratamento adequado. "Vários são os motivos de aparecimento dessas
doenças. Em relação às miopatias adquiridas, podemos citar como causas o uso de
algumas medicações, como corticoides e estatinas prescritas para tratar colesterol alto",
diz a neurologista Carolina Cunha, que está à frente do laboratório. Ela frisa que há
também a classe das miopatias hereditárias, que englobam distrofias musculares, como
a de Duchenne.
Quanto mais cedo os pacientes iniciam a terapêutica (contempla não apenas
medicações, mas também atividades físicas e acompanhamento nutricional específico),
maiores são as chances de diminuir o impacto decorrente da doença neuromuscular. "Os
pacientes que precisavam se submeter a uma biópsia muscular tinham que recorrer a
Estados do Sudeste e Sul do País, pois não contávamos com um laboratório com essa
metodologia no Norte-Nordeste", informa Carolina. Assim, a neurologista acrescenta
que esse atendimento especializado do hospital minimiza gastos do Sistema Único de
Saúde (SUS), que custeia a assistência integral à saúde de pacientes fora do domicílio.
Além disso, o serviço possibilita o diagnóstico das miopatias em local próximo à
moradia dos pacientes. "É um fato relevante quando se considera que pessoas com
doença neuromuscular podem ter dificuldades de locomoção ou ser cadeirantes." Outro
detalhe importante é que a biópsia muscular oferece a possibilidade de definir se o caso
do paciente se enquadra nas miopatias congênitas, o que demanda aconselhamento
genético.
"O laboratório no Huoc foi inaugurado há duas semanas e já recebemos material de
pacientes do Pará para ser analisado", diz Carolina. A expectativa é que o serviço
realize até 200 biópsias por ano. "O procedimento é fundamental para ajudar a guiar o
melhor tratamento para cada pessoa, que passa a ter uma melhor qualidade de vida
quando tem os sintomas aliviados."
O Serviço de Neurologia e Neuropediatria do Huoc realiza atualmente mais de mil
consultas mensais, ao atender pacientes de ambulatórios especializados em doenças
neurológicas. Agora, com o laboratório de biópsia muscular, a expectativa é ampliar a
demanda do serviço.
Serviço
Marcações e informações sobre o Laboratório de Biópsia Muscular do Huoc: 3184-1435
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