313-015 síntese de nanopartículas de óxido de ferro

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22º CBECiMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais
06 a 10 de Novembro de 2016, Natal, RN, Brasil
313-015
SÍNTESE DE NANOPARTÍCULAS DE ÓXIDO DE FERRO: MATERIAL UTILIZADO PARA A
TÉCNICA DE HIPERTERMIA MAGNÉTICA FLUIDA, TERAPIA CONTRA O CÂNCER
Lage, W.C.(1); Guimarães, F.C.O.(1); Soares, D.F.(1);
Universidade Federal de Itaubá(1); Universidade Federal de Itajubá(2); Universidade Federal de Itajubá(3);
O avanço da ciência tem permitido que a nanociência seja engajada na medicina, tanto em aplicações
diagnósticas quanto terapêuticas simultaneamente. Nesse sentido, pode -se elucidar as nanopartículas de
óxido de ferro (SPIONs), elas são cons ideradas, recentemente, um dos mais promissores sistemas
nanoestruturados. Quando estas partículas são sintetizadas em tamanhos reduzidos, possuem um único
domínio magnético, tornando-se um material superparamagnético. Estudos mostram que SPIONs, sob a
presença de um campo magnético alternado, produzem uma grande quantidade de calor que pode ser
articulada pela intensidade do campo magnético aplicado e bem como o tempo de exposição do campo,
permitindo assim a aplicação dessas partículas na técnica de hipertermia magnética fluida, terapia do câncer
que tem o objetivo de provocar a apoptose das células cancerígenas. O objetivo desse trabalho é sintetizar
nanopartículas de óxido de ferro a fim de usá-las na técnica de hipertermia magnética fluida. O método
usado para a síntese dos SPIONs foi o hidrotermal. Ele consiste em misturar solução de íons de ferro II,
sufactante (Tween-80), e solução de NaOH, a mesma é realizada sob agitação. Após, é levada ao micro ondas durante 8 minutos à 100°C. Em seguida, o produto da síntese é lavado com água e álcool etílico. As
amostras obtidas da síntese foram analisadas por espectroscopia de absorção na região do infravermelho
(IR), por difração de raio-X e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Na espectroscopia de absorção
IR, próximo da região 1640 cm-1 observou-se uma banda larga que é característica da ligação C-O-Fe, o
que comprova a formação do óxido de ferro. Na análise por difração de raio -X pode-se observar picos
característicos da fase magnetita (Fe3O4), como os planos cristalográficos 311, 202, 111 dentre outros.
Através do MEV observou-se partículas com diâmetro médio de 100 nm. Conclui-se que foi possível
sintetizar SPIONs na escala nanométrica através do método hidrotermal.
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