Apresentação Unicred do Brasil: Carlos Augusto Souza

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1º FÓRUM FGCOOP
MONITORAMENTO DE
COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Organograma da Supervisão - Macro
Bacen
Confederação
Coop. Central
Coop. Central
Coop. Central
Coop. Singular
Coop. Singular
Coop. Singular
Modelo Linhas de Defesa
Banco Central
Auditoria Externa
Controles Gerenciais
Medidas de Controles Internos
Negócios
Auditoria Interna
Controles financeiros
Segurança da Informação
Gerenciamento de Riscos
Conformidade
Matriz de Risco – Rating Unicred
O RATING UNICRED congrega as seguintes diretrizes:
Adoção de medidas de monitoramento, supervisão, orientação
administrativa e operacional destinadas a prevenir e corrigir situações
anormais nas cooperativas filiadas ao Sistema Unicred;
A obrigatoriedade das cooperativas filiadas de atender a limites de
liquidez, evitar desencaixe de recursos que comprometam sua
operacionalidade e garantir seu equilíbrio econômico-financeiro de
modo a preservar os recursos dos associados.
Principais objetivos do Rating Unicred:
Identificação de ameaças à realização dos objetivos do
Sistema; Proteger o capital investido; mapear as
vulnerabilidades e evitar perdas financeiras.
Rating – Três Pilares
A - Indicadores de Capitalização e Liquidez
A
B
São avaliados requisitos mínimos de capital, o nível de
imobilização da cooperativa e a Liquidez (excluindo a
concentração do maior depositante)
B - Indicadores de Rentabilidade e Desempenho
São avaliados o custo administrativo; o retorno sobre o
PL – anual; índice de eficiência (custo operacional) e
retorno sobre o PL – mensal.
C
C - Indicadores de Qualidade dos Ativos
Provisão para risco de crédito; Concentração carteira
de crédito (10 maiores tomadores); concentração
individual (maior devedor) e Inadimplência.
Exemplo para a pontuação de Risco
Grupo 1: CAPITALIZAÇÃO E LIQUIDEZ
 Índice de Liquidez
Pontos
Faixa
1
Acima de 24%
2
De 22% a 23,99%
3
De 20% a 21,99%
4
Menor que 20%
Nota de Risco
De
a
1
4
Peso
2,0
Tabela de pontuação de Risco
Mês: 03/2016
Indicador
Índice
Capitalização (Basileia III) - ideal > 17%
Risco
Nota
28,11
1
3,00
3,46
1
1,50
54,76
1
2,00
8,17
2
2,00
Retorno sobre PR - Anual - ideal > 120%
88,27
4
8,00
Eficiência (Custo Operacional) - ideal < 55%
75,75
4
10,00
Retorno sobre PR – Mensal - ideal > 120%
27,96
4
4,00
Provisão para Risco de Crédito - ideal < 4%
3,63
1
1,50
Concentração (10 maiores devedores) - ideal < 30%
25,16
1
1,50
Concentração Individual (maior devedor) - ideal < 13%
11,97
1
3,00
3,01
4
12,00
Imobilização BACEN - ideal < 35%
Liquidez UBR1 - ideal > 24%
Despesa Administrativa x Ativo Total - ideal < 8%
Inadimplência - ideal < 2,5%
SOMA DOS PONTOS
48,50
Classificação de Risco
Pontuação Mensal
Nível de Risco
Graduação do Risco
De 22 a 30,99 pontos
Nível I-A
BAIXO – Longo Prazo
De 31 a 38,99 pontos
Nível I-B
BAIXO – Médio Prazo
De 39 a 46,99 pontos
Nível II-A
MÉDIO – Médio Prazo
De 47 a 54,99 pontos
Nível II-B
MÉDIO – Curto Prazo
De 55 a 70,99 pontos
Nível III
ALTO – Médio Prazo
De 71 a 88,00 pontos
Nível IV
ALTO – Curto Prazo
Ações a serem adotadas
a) De 22 a 38,99 pontos – Risco nível I
Nada a considerar
b) De 39 a 46,99 pontos – Risco nível II-A
A Diretoria da Central deverá notificar os Dirigentes da
Cooperativa Singular, copiando o Conselho Fiscal, destacando os
itens a partir do risco 3
c) De 47 a 54,99 pontos – Risco nível II-B
A Diretoria da Central deverá emitir carta de
advertência para a Diretoria Executiva da Cooperativa
Singular, copiando o CA e CF da filiada. Além disso, no
prazo de 15 dias, a filiada deverá apresentar um Plano de
Ação para os itens com risco 4
Ações a serem adotadas
c) De 55 a 70,99 pontos – Risco nível III
Realização de auditoria/estudo específico por parte da
Unicred Central para reavaliar a viabilidade, a efetividade e a
eficácia do plano de ação em andamento;
Com base no levantamento citado no item anterior, e
havendo a necessidade, para viabilizar a cooperativa singular,
implementar a gestão compartilhada pela Central na Filiada,
pelo prazo de seis meses, prorrogáveis por igual período, caso a
cooperativa singular se mostre viável;
Se constatada a inviabilidade da cooperativa singular
ou a gestão compartilhada não reverter a situação de
desenquadramento, encaminhar proposição ao CA, com cópia
para a Confederação, para deliberação sobre o processo de
incorporação ou eliminação da singular do Sistema.
Ações a serem adotadas
c) De 71 a 88 pontos – Risco nível IV
Encaminhar proposição ao CA, com cópia para
a Confederação, para deliberação sobre o processo de
incorporação ou eliminação da singular do Sistema.
Monitoramento pela Área de Riscos
A área de Riscos da Confederação monitora em torno de 40 itens/indicadores.
Abaixo destacamos alguns exemplos:
Risco Operacional
% de aderência aos controles internos;
Risco de Mercado
Limite para Carteira de Investimento
Limite para EVE (Economic Value of Equity)
Risco de Liquidez
Fluxo de caixa 90 dias
Compliance
Normativos / Leis
Monitoramento pela Área de Riscos
Risco de Crédito
Perda esperada / Exposição
Basiléia:
Razão de Alavancagem
Gestão de Capital
Modelo de Plano de Capital para até 3 anos
Prevenção a Lavagem de Dinheiro (PLD)
Depósito igual ou superior a R$ 100 mil;
Quitação antecipada de empréstimos/financiamentos;
Depósito X Capacidade Financeira do Cooperado;
Saques superiores a R$ 10 mil.
Monitoramento pelas Centrais
Também há o monitoramento realizado pelas Centrais, voltados para itens
específicos do dia a dia da cooperativa singular. Tais como:
Adiantamento a Depositante (AD);
AD de Colaboradores e Dirigentes;
Movimentação contas paralisadas;
Estorno de receitas;
Evolução das despesas;
Majoração cheques especial;
Taxas de operações de crédito;
Cooperados X capital mínimo;
Alterações no nível de risco do cooperado.
Resultado do Monitoramento – 5 anos
Nos últimos cinco (5) anos o Sistema Unicred teve a seguinte movimentação em
relação a incorporações e desfiliações:
Ocorreram 16 incorporações e duas desfiliações;
10 cooperativas singulares incorporadas estavam classificadas no risco IIB ou III;
As duas cooperativas que pediram desfiliação estavam no risco III.
Importância da Gestão dos Riscos
Importância da Gestão dos Riscos
Importância da Gestão de Riscos
Importância da Gestão de Riscos
Importância do Monitoramento
1º FÓRUM FGCOOP – Maio/2016
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