Glossário Aluno: Wanderley Feitosa Viana 1. DNA - Ácido desoxirribonucleico (ADN em português) 2. RNA - ácido ribonucleico (ARN em português) 3. Adaptação - é qualquer característica ou comportamento natural evoluído que torna algum organismo capacitado a sobreviver e a se reproduzir em seu respectivo habitat. Essas adaptações são resultados do processo de seleção natural ao longo de várias gerações seguidas de mudanças. 4. Alelos – São formas alternativas de um mesmo gene e afetam a mesma característica de modo diferente. 5. Dominante – Segundo Mendel, se refere à propriedade de alguns alelos, chamados de alelos dominantes, e, por convenção, representados por letras maiúsculas, como A, se manifestarem no fenótipo mesmo na presença de outros alelos. 6. Recessivo - É quando uma característica não aparece expressa. 7. Alelismo múltiplo – É quando mais de dois tipos de alelos estão presentes na determinação de um determinado caráter na população. 8. Alógamia significa uma reprodução em que se incluem dois gametas advindos de seres com sexo opostos, a reprodução humana, que para gerar um novo ser é necessário que haja a junção do espermatozóide (gameta masculino) e o óvulo (gameta feminino). 9. Aminoácido - São compostos quaternários de carbono, hidrogénio, oxigênio e nitrogênio. Às vezes contêm enxofre, como a cisteína. 10. Amostra - Diz respeito a um subconjunto da população, fração ou uma parte do grupo. Corresponde a uma quantidade determinada de elementos do conjunto. 11. Anelamento 12. Assexuada – Refere-se aos seres vivos que não se reproduzem por meio de relação sexual. 13. Autofecundação - É o processo que ocorre quando a fecundação se dá entre gametas produzidos pelo mesmo organismo. Isso ocorre naturalmente em plantas hermafroditas que possuem o sexo masculino e feminino no mesmo organismo. 14. Autógama - São espécies nas quais tanto o sexo feminino quanto o sexo masculino está presentes no mesmo indivíduo, ocorrendo mais freqüentemente em plantas. Ocorre a fusão de gametas masculinos e femininos em um mesmo indivíduo. 15. Auto-incompatibilidade – É a incapacidade de uma planta fértil formar sementes quando fertilizada por seu próprio pólen. É um mecanismo fisiológico, com base genética, que promove a alogamia. 16. Autopoliplóide - organismo que tem mais de dois conjuntos completos de cromossomos, e derivam da mesma espécie. 17. Banco de germoplasma - são infraestruturas científicas destinados a conservar o patrimônio genético das plantas, sob a forma de sementes, DNA, tecidos, etc. A conservação de germoplasma é um complemento da conservação in situ, proporcionando um “seguro” contra a extinção das espécies no seu habitat. 18. Caráter – É a união de informações que identificam o indivíduo. 19. Caráter qualitativo - É controlado por um ou poucos genes (classes fenotípicas distinguíveis umas das outras). Ex.: cor de flor, hipocótilo, textura dos grãos de milho, etc. 20. Caráter quantitativo – são controladas por muitos genes, as classes não são facilmente distinguíveis, havendo uma distribuição contínua do fenótipo. Referem-se a mensurações de quantidades (pesos, volumes, medidas). 21. Citoplasma - é o espaço intracelular entre a membrana plasmática e o envoltório nuclear em seres eucariontes, enquanto nos procariontes corresponde a totalidade da área intracelular. 22. Clone - Indivíduos geneticamente idênticos a outro, proveniente de reprodução assexuada. 23. Código genético - é a relação entre a seqüência de bases no ADN e a seqüência correspondente de aminoácidos, na proteína. 24. Codominância - É indivíduo heterozigótico apresenta um fenótipo diferente dos indivíduos homozigóticos. Neste caso vai apresentar um fenótipo que resulta da mistura dos dois indivíduos homozigóticos antagônicos. 25. Cromossomo - É uma longa seqüência de DNA, que contém vários genes, e outras seqüências de nucleotídeos com funções específicas nas células dos seres vivos. 26. Cruzamento – É feito para determinar se um indivíduo exibindo um caráter biológico dominante é homozigoto ou heterozigoto para aquele caráter. Simplificadamente, cruzamentos testes determinam o genótipo de um indivíduo com um fenótipo dominante. 27. Cruzamento recíproco 28. Cultivar - É a designação dada a determinada forma de uma planta cultivada, correspondendo a um determinado genótipo e fenótipo que foi selecionado e recebeu um nome único e devidamente registrado com base nas suas características produtivas, decorativas ou outras que o tornem interessante para cultivo. 29. Cultura de tecidos - Refere-se ao desenvolvimento de tecidos e/ou células separadas de um organismo. A expressão "cultura de tecidos" é empregada mais freqüentemente em referência a cultura de tecidos e células de animais, enquanto que a expressão mais específica cultura de tecidos de plantas é utilizada para vegetais. 30. Diferenciação – É o processo pelo qual as células vivas se "especializam" para realizar determinada função. Estas células diferenciadas podem atuar isoladamente - como os gametas e as células sexuais dos organismos menores, como as bactérias. Ou podem agrupar-se em tecidos diferenciados, como o tecido ósseo e o muscular. 31. Diferencial de seleção - É a medida de intensidade ou vigor na seleção, ou a diferença entre a média da população selecionada e a média da população original. 32. Diplóide - São aquelas cujos cromossomos se organizam em pares de cromossomos homólogos, e assim, para cada característica existem pelo menos dois genes, estando cada um deles localizado em um cromossomo homólogo. 33. Distribuição normal - É uma das mais importantes distribuições da estatística, conhecida também como Distribuição de Gauss ou Gaussiana. É inteiramente descrita por seus parâmetros de média e desvio padrão, ou seja, conhecendose estes valores consegue-se determinar qualquer probabilidade em uma distribuição Normal. 34. Divisão celular - é o processo que ocorre nos seres vivos, através do qual uma célula, chamada célula-mãe, se divide em duas (mitose) ou quatro (meiose) células-filhas, com toda a informação genética relativa à espécie. Este processo faz parte do ciclo celular. 35. Dominância completa – É quando o indivíduo heterozigótico apresenta o fenótipo condicionado pelo alelo dominante, ou seja, o alelo recessivo só se manifesta em homozigotia. Existem apenas dois fenótipos possíveis. 36. Dominância incompleta – É quando o indivíduo heterozigótico apresenta um fenótipo diferente dos indivíduos homozigóticos. Neste caso vai apresentar um fenótipo intermédio entre os dois indivíduos homozigóticos antagônicos. 37. Efeito materno – É qualquer contribuição sobre o fenótipo de um indivíduo atribuível diretamente ao fenótipo de sua mãe. Refere-se à facilidade de parto, a habilidade para levantar o bezerro, o tamanho dos tetos para amamentar o recém-nascido, a resistência à dor da mãe na primeira amamentação, o grau de imunidade transmitida ao bezerro etc. 38. Emasculação - É o ato de extirpação (extinção/eliminação) da genitália (órgãos genitais) externa masculina: pênis e escroto com seu conteúdo (testículos). O indivíduo perde a capacidade de cópula e de reprodução. Pode ser acidental, como na avulsão em um acidente ou mordida de animal, ou intencional, como em tratamento de câncer de pênis estendido ao escroto ou com a finalidade de transgenitalização (mudança de sexo). 39. Embrião - Nas plantas, é a parte da semente, e, nos animais, é o produto das primeiras modificações do óvulo fecundado, que vai dar origem a um novo indivíduo adulto. 40. Endogamia - É um sistema em que os acasalamentos se dão entre indivíduos aparentados, relacionados pela ascendência, ou seja, é a união de indivíduos mais aparentados do que a média da população. 41. Equilíbrio de Hardy-weinberg - É à base da genética de populações. Foi demonstrado independentemente por Godfrey Harold Hardy na Inglaterra e por Wilhelm Weinberg, na Alemanha, em 1908. Afirma que, em uma população mendeliana, dentro de determinadas condições, as freqüências alélicas permanecerão constantes ao passar das gerações. Independentemente de um gene ser raro ou freqüente, sua freqüência permanecerá a mesma com relação aos outros desde que essas condições sejam mantidas. 42. Espécie - É a unidade básica de classificação biológica. Muitas vezes definido como um grupo de organismos capazes de cruzar e produzir descendentes férteis. 43. F1 – É tida como a primeira geração. 44. F2 - É a geração descendente do cruzamento dos F1 X F1. 45. Família - É uma clado integrada no sistema taxonômico criado por Lineu no século XVIII. A família agrupa um conjunto de gêneros, ou de subfamílias, e está incluída em ordens. 46. Fenótipo – Este termo é usado para designar as características apresentadas por um indivíduo, sejam elas morfológicas, fisiológicas e comportamentais. 47. Fertilidade - É o termo empregado para categorizar a capacidade de produzir vida. Pode referir-se aos animais ou plantas aptos para a reprodução ou a um tipo de solo, água, ou clima, com características que permitam manter animais ou vegetais em abundância. 48. Fertilização – É quando os gametas fundem-se aos pares, um masculino e outro feminino, que possuem papéis diferentes na formação do descendente. 49. Freqüência alélica - Freqüência de um alelo entre todos os alelos do loco específico em uma população. Geralmente é expressa em decimal, variando no intervalo entre 0 a 1. 50. Gameta - São células dos seres vivos que, na reprodução sexuada, se fundem no momento da fecundação ou fertilização (também chamada concepção, principalmente nos seres humanos) para formar um ovo ou zigoto, que dará origem ao embrião, cujo desenvolvimento produzirá um novo ser da mesma espécie. 51. Gametogênese - É o processo pelo qual os gametas são produzidos nos organismos dotados de reprodução sexuada. 52. Gene – É uma seqüência de nucleotídeos do DNA que pode ser transcrita em uma versão de RNA e conseqüentemente em uma proteína. 53. Genes ligados – É quando duas características são controladas por genes localizados no mesmo cromossomo, e a denominação que se dá a este fenômeno é linkage ou ligação gênica. 54. Genética - É a ciência dos genes, da hereditariedade e da variação dos organismos. Ramo da biologia que estuda a forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração. 55. Genética qualitativa 56. Genética quantitativa - É a parte de genética que estuda o caráter quantitativo dos seres, ou seja, estuda o papel das qualidades adquiridas pelos genes, estudando-as de forma estatística. 57. Germoplasma - É o elemento dos recursos genéticos que maneja a variabilidade genética entre e dentro da espécie, com fins de utilização para a pesquisa em geral, especialmente para o melhoramento genético, inclusive a biotecnologia. 58. Grupo de ligação - Conjunto de genes interligados. 59. Herdabilidade no sentido amplo – É definida como o coeficiente de determinação entre a variação valor genotípico e o valor fenotípico, ou a regressão do valor genotípico sobre o valor fenotípico. 60. Herdabilidade no sentido restrito – É definida como o coeficiente de determinação entre a variação valor genético aditivo e o valor fenotípico, ou a regressão do valor genotípico. 61. Heredietariedade – É o conjunto de processos biológicos que asseguram que cada ser vivo receba e transmita informações genéticas através da reprodução. 62. Heterose – É o fenômeno pelo qual os filhos provenientes de cruzamentos apresentam melhor desempenho (mais vigor ou maior produção) do que a média de seus pais. 63. Hibridação - É o processo de formação de orbitais eletrônicos híbridos. Em alguns átomos, os orbitais dos subníveis atômicos s e p se misturam, dando origem a orbitais híbridos sp, sp² e sp³. 64. Heterozigoto – É o indivíduo que tem dois alelos diferentes do mesmo gene. Cada indivíduo possui dois alelos de cada gene, sendo que cada alelo fica em um dos dois cromossomos homólogos. 65. Híbrido 66. Homozigoto - Um indivíduo é chamado de homozigoto, ou puro, quando os alelos que codificam uma determinada característica são iguais. Ou seja, os alelos são iguais e ele vai produzir apenas um tipo de gameta. 67. Interação alélica - É o fato da expressão de uma característica ser determinada pelos genes alelos, isto é, pelos genes em "loci" iguais em cromossomos homólogos. 68. Interação não-alélica – Situação em que um gene mascara a expressão de outro gene, que pode ou não estar no mesmo cromossomo. 69. Introgressão - É o movimento de um gene (fluxo de genes) de uma espécie para o acervo genético de outra através de repetidos retrocruzamentos entre um híbrido e sua original geração progenitora. 70. Linhagem - É a descendência varonil de uma família nobre, usando o mesmo nome e armas. Temos, assim, por exemplo, a linhagem dos Riguete, Vasconcelos, dos Távora, dos Albuquerque, etc.. A cada linhagem correspondem um solar. 71. Loco – Vem do latim, que significa ‘’local’’. Também pode se a posição de um gene ou de um marcador genético em um cromossomo. 72. Macho esterilidade – É a incapacidade de uma planta em produzir pólen funcional. Tem papel importante no melhoramento de plantas. Tem por base a herança ou a origem. 73. Meiose - Divisão celular responsável pela formação dos gametas, com número final de cromossomos, nas células-filhas, reduzidos à metade. 74. Melhoramento de plantas – É uma ciência utilizada em plantas e animais que visa aumentar a freqüência de alelos favoráveis em uma população animal ou vegetal. Para que seja iniciado um programa de melhoramento é necessário haver variabilidade genética na população, e o progresso do programa será maior tanto quanto for maior essa variabilidade. 75. Mendelismo - É um conjunto de princípios relacionados à transmissão hereditária das características de um organismo a seus filhos. Consiste na base principal da genética clássica. Originou-se dos trabalhos de Mendel publicados em 1865 e 1866, os quais foram considerados controversos inicialmente, e redescobertos em 1900. 76. Mitose - Processo de multiplicação celular que resulta em células-filhas idênticas à célula-mãe e é responsável pelo crescimento do organismo. 77. Mutação - O processo de mudança genética na estrutura do genoma, geralmente causado por um erro na duplicação do DNA. Uma mutação pode ser uma troca de uma base por outra em determinada posição, ou uma adição ou deleção de base(s). A mutação pode ter conseqüências deletérias, benéficas ou neutras. 78. Mutante – São indivíduos que são extremamente diferentes de sua espécie. Que recebe mutação genética. 79. Núcleo - É uma estrutura presente nas células eucariontes, que contém o ADN (ou DNA) da célula. É delimitado pelo envoltório nuclear, e se comunica com o citoplasma através dos poros nucleares. O núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula (metabolismo), e armazenar as informações genéticas da célula. 80. Número básico de cromossomos 81. Oscilação genética - É um mecanismo microevolutivo que modifica aleatoriamente as freqüências alélicas ao longo do tempo. A deriva genética é um processo estocástico, não é possível prever a direção da mudança na freqüência de um alelo causada pela deriva. 82. Panmítica - É quando há cruzamentos ao acaso, sem restrições. Os indivíduos podem cruzar entre si obedecendo a única condição de serem da mesma espécie. 83. Penetrância – É a probabilidade que um indivíduo que está em risco-alguém que carrega pelo menos uma cópia de um alelo do dominante ou duas cópias de um alelo recessivo- para uma disfunção mostrar a condição. 84. Permuta genética - É quando cromossomos homólogos trocam seus quiasmas, trocam segmento dos cromossomos, e assim trocam informações genéticas. Isto ocorre durante a Prófase I, na subfase Paquíteno. Este processo permite que haja diversidade entre as células gaméticas que serão geradas no final da meiose. 85. Pleiotropia - É o nome dado aos múltiplos efeitos de um gene. Acontece quando um único gene controla diversas características do fenótipo que muitas vezes não estão relacionadas. 86. Polimorfismo - Permite que referências de tipos de classes mais abstratas representem o comportamento das classes concretas que referenciam. Assim, é possível tratar vários tipos de maneira homogênea. Significa muitas formas. 87. População - Indivíduos de mesma espécie que ocupam o mesmo local e são capazes de se reproduzir e gerar descendentes viáveis e férteis. 88. Progresso com a seleção – Segundo Rangel et al (2002), consiste em importante estratégia para avaliar os ganhos assegurados pela seleção durante determinado período, analisar a eficiência dos procedimentos adotados visando propor ações corretivas, quando necessário, além de orientar os futuros ciclos de seleção no programa de melhoramento genético. 89. Recessivo - É o gene que só se expressa quando em dose dupla, pois na presença de um dominante, ele se torna inativo, como é o caso dos heterozigotos. Isso ocorre porque a proteína produzida pelo gene recessivo é defeituosa e às vezes não funcional. 90. Recombinante - Combinações de genes como resultadas da segregação em cruzamentos de genitores geneticamente distintos. É também o rearranjo de genes ligados em virtude da permuta (crossing over). 91. Retrocruzamento - É feito para determinar se um indivíduo exibindo um caráter biológico dominante é homozigoto ou heterozigoto para aquele caráter. Simplificadamente, cruzamentos testes determinam o genótipo de um indivíduo com um fenótipo dominante. 92. Segregação - É o processo de dissociação mediante o qual indivíduos e grupos perdem o contato físico e social com outros indivíduos e grupos. Essa separação ou distância social e física é oriunda de fatores biológicos e sociais 93. Seleção artificial – É o processo conduzido pelo ser humano de cruzamentos seletivos com o objetivo de selecionar características desejáveis em animais, plantas e outros seres vivos. 94. Seleção natural - É um processo da evolução proposto por Charles Darwin para explicar a adaptação e especialização dos seres vivos conforme evidenciado pelo registro fóssil. Ou seja, características favoráveis que são hereditárias tornam-se mais comuns em gerações sucessivas de uma população de organismos que se reproduzem, e que características desfavoráveis que são hereditárias tornam-se menos comuns. 95. Testador – Indivíduo portador de um testamento. 96. Tetraplóide - É um indivíduo cujas células possuem configuração 4n, ou seja, para cada cromossomo existem três réplicas (fazendo quatro no total). 97. Totipotência - É a capacidade de uma única célula, geralmente uma célulatronco, se dividir e produzir todas as células diferenciadas no organismo, incluindo os tecidos extraembrionários. As células totipotentes incluem os esporos e os zigotos. 98. Variabilidade – É a capacidade de submeter-se a variações ou mudanças. 99. Variância ambiental - Tem o objetivo de analisar o grau de variabilidade de determinadas ambientes. Através dela podemos perceber desempenhos iguais, muito próximos ou muito distantes.