BAILEI NA CURVA NO AUDITÓRIO ARAÚJO VIANNA

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BAILEI NA CURVA NO AUDITÓRIO ARAÚJO VIANNA
“Encerramento da turnê comemorativa 30 anos”
A turnê comemorativa da mais tradicional montagem gaúcha encerra com sessão popular em
Porto Alegre
Clique na imagem para baixar em alta resolução. Crédito: Divulgação
Fotos em alta resolução em www.opuspromocoes.com.br
Após lotar apresentações em Porto Alegre, Novo Hamburgo e passar por São Paulo e Rio de
Janeiro, a turnê comemorativa de 30 anos de Bailei na Curva encerra no Auditório Araújo
Vianna, na capital gaúcha. A apresentação única acontece dia 6 de abril, domingo, a partir das
18h e as entradas custam R$40,00 para todos os setores. A pré-venda para clientes Oi tem início
dia 1º de fevereiro e a venda para o público em geral iniciam a partir de 11 de fevereiro. A
trajetória de sete crianças que moravam na mesma rua em 1964, encenada nos palcos pela
primeira vez em 1983 é hoje uma das maneiras de se retratar o Brasil que se forma sob o signo
do Golpe Militar. O espetáculo se tornou parte do currículo escolar e é, atualmente, a peça mais
montada do país. Com o passar dos anos, o sucesso permaneceu, conquistando novas gerações.
Em homenagem às três décadas do espetáculo, os entusiastas do projeto e a Opus Promoções
se reuniram em 2013 para levar ao público novamente essa história, em uma turnê nacional
totalmente remodelada. A nova encenação mantêm a essência e vitalidade da montagem
original. O cenário, além das clássicas cadeiras, conta com projeções de imagens e um trabalho
gráfico ao fundo, no intuito de produzir um registro iconográfico e facilitar a compreensão do
espetáculo para as novas gerações. O diretor Julio Conte também assina o texto final da peça,
ao lado de Cláudia Accurso, Flávio Bicca Rocha, Hermes Mancilha, Lúcia Serpa, Márcia do Canto
e Regina Goulart.
A primeira apresentação de Bailei na Curva aconteceu em 1º de outubro de 1983, no Teatro IPE,
em Porto Alegre. Com direção de Júlio Conte desde a versão inicial, a montagem rapidamente
se tornou um sucesso. Já em parceria com a Opus Promoções, a primeira turnê do espetáculo
realizou 280 apresentações para um público de 150 mil pessoas só no Rio Grande do Sul. O grupo
ainda partiu para outras cidades do Brasil como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Campo
Grande. Simultaneamente, a montagem foi encenada por outros grupos teatrais em locais como
Belo Horizonte, João Pessoa, Recife e Campinas. Bailei também foi convidada por Eva Sopher
para festejar os dez anos da reabertura do Theatro São Pedro, em 1994. Novas remontagens
foram feitas em 2000 e em 2008.
Crédito: Marcelo Liotti
Sinopse
Bailei na Curva mostra a trajetória de sete crianças, vizinhas na mesma rua em abril de 1964.
Como pano de fundo, impõe-se uma forte realidade. Um golpe militar num país democrático da
América Latina. A peça desenha, ao mesmo tempo, um quadro divertido e i mplacável da
realidade. Divertido sob o ponto de vista da pureza e ingenuidade das personagens que, durante
sua trajetória, enfrentam as transformações do final da infância, adolescência e juventude. E
implacável graças às consequências de um Golpe Militar que vai refletir na vida adulta destes
personagens.
Durante o desenvolvimento da história, vai se desenhando um painel dos usos, costumes e
pensamentos da sociedade brasileira na segunda metade do século XX. As brincadeiras de
colégio, as aulas de educação sexual, as matinês no cinema, as reuniões dançantes nas garagens,
os namoros no carro – uma juventude que opta pela guerrilha e clandestinidade em contraste à
outra juventude que abraça as drogas e cai na estrada e, finalmente, adultos que optam pelas
conquistas individuais na negação do passado em contraste com aqueles que lutam para
resgatar as memórias dos anos de chumbo. Uma geração que encontra sua maturidade nos
movimentos de Anistia e Abertura Política. E que encerra todas as suas esperanças no mandato
de Tancredo Neves para presidente da república.
Sem perder a ternura, a peça inicia sua história em 1º de abril de 1964 e a encerra no dia oficial
da morte de Tancredo Neves, quando um bebê, representando o futuro, é embalado em cena
ao som da música Horizontes.
FICHA TÉCNICA
Roteiro e texto final
Júlio Conte, Cláudia Accurso, Flávio Bicca Rocha, Hermes Mancilha, Lúcia Serpa, Márcia
do Canto e Regina Goulart
Elenco
Catharina Conte
Cíntia Ferrer
Eduardo Mendonça
Érico Ramos
Guilherme Barcelos
Leonardo Barison
Melissa Dornelles
Patricia Soso
Música-tema
Flávio Bicca Rocha
Trilha sonora
Flávio Bicca Rocha e Júlio Conte
Edição de vídeos
Guilherme Barcelos e Júlio Conte
Iluminação
Gabriel Lagoas e Júlio Conte
Produção de figurinos
Liege Massi e Patsy Cecato
Direção
Júlio Conte
Assessoria de Imprensa
Agência Cigana
Produção
Cômica Cultural
Realização
Opus Promoções
Júlio Conte*, sobre os 30 anos do Bailei na Curva
Dias antes da estreia de Bailei na Curva no Teatro do IPE, no dia 1º de outubro de 1983, eu tive
um sonho. Foi assim:
“Estamos estreando a peça. O local parece o ginásio do Petrópole Tênis Clube, só que adaptado
para o teatro. Há um grande público de espectadores misturado como se fosse uma torcida de
futebol. Muita, mas muita gente mesmo nas arquibancadas. Começa a peça. Sinto que as
coisas não andam. Ruídos na plateia. Pelas janelas do ginásio, vaza uma luz difusa. Público
começa a se levantar e abandona a sala de apresentação. Em pouco tempo de encenação, o
publico vai embora, e logo o ginásio está vazio. O público antes imenso, vai embora. Voltamos
para o segundo ato e não há nenhuma pessoa assistindo a peça. Sem saber o que que fazer,
proponho:
- Pessoal, já que estamos aqui, vamos aproveitar e ensaiar para a próxima apresentação.”
Lembrei disso, pois estamos na véspera de comemorar os 30 anos da peça. Parece impossível
que aquele bando de sonhadores bateu na porta da Opus convenceu o Geraldo Lopes a
produzir uma peça que nem texto ainda tinha e que, depois, levou essa mesma peça para o
Brasil inteiro. Quase não acredito que Bailei se tornou a peça mais montada no país com
centenas e centenas de montagens ao longo dos anos. Que atingiu a marca de mais de mil
apresentações. O maior fenômeno do teatro gaúcho de todos os tempos. Que se tornou parte
do currículo escolar como retrato da história do Brasil. É estranho pensar que pequenos
pensamentos e múltiplos sentimentos, experiências armazenadas e depois divididas por Júlio
Conte, Márcia do Canto, Cláudia Accurso, Lúcia Serpa, Regina Goulart, Flávio Bicca, Claudio
Cruz e Hermes Mancilha pudessem, em seu processo de criação coletiva do texto, se catalisar a
tal forma e que a dramaturgia da obra realizada sobreviveu ao tempo. Que a direção de um
iniciante pudesse perdurar.
Bailei na Curva estreou nos últimos anos da ditadura, na aurora da redemocratização. Por isso,
muitas vezes me pergunto se é uma obra filha do ocaso da ditadura ou a primeira narrativa da
democracia. Qualquer que seja a resposta, Bailei se apresenta no panorama teatral como a
grande obra da modernidade do teatro brasileiro, pois não se satisfaz com realizações auto eróticas, cenários dos guetos, e, sim, como retrato da solução coletiva da esperança de um
povo. Porque qualquer identidade se estabelece sob o signo da coletividade nacional. Bailei na
Curva, criando um trajeto histórico, inventa nossa alma. A magia da perman ência que somente
a verdadeira arte possui. Apesar de ter coordenado o processo e manter a peça em cartaz
todos esses anos, em nenhum momento me sinto autor, ou dono, ou proprietário. Sinto que fui
um vetor, um canal para expressão de sentimentos para os quais a sociedade brasileira não
encontrava vazão. E Bailei na Curva foi, e de certo modo ainda é, este canal.
Contar a história do Brasil através da historia de sete crianças que moravam na mesma rua
quando do Golpe Militar de 64 se revelava tão simples e tão complexo que subverteu o
momento; transitar pelos anos 60, 70 e 80 até a eleição de Tancredo Neves e sua posse
decepcionante em sua agonia pública, conferem o trágico trajeto de uma nação que ainda
precisa se descobrir. O jogo de lembranças e casualidades sempre espanta.
Ainda na montagem original de 1983, tivemos no elenco Fernando Severino, Marley
Danckwardt e Marcos Breda, este numa de suas melhores performances no papel da Freira.
Este grupo inicial ainda veio a se reunir, numa segunda montagem da p eça, durante a
comemoração dos dez anos de restauro do Theatro São Pedro e se manteve em cartaz até
receber uma terceira versão.
Neste inicio dos anos 2000, a encenação já fora renovada. Bailei é uma peça feita no frescor
dos anos, na energia da juventude e na eletricidade do amanhã. Por isso um elenco novo com
Ju Brondani, Cintia Ferrer, Julinho Andrade, Miila Derzett, Érico Ramos, João Walker, Patrícia
Mendes, substituída por Melissa Dorneles, e Tiago Leal, depois substituído por Felipe de Paula.
E outros tão louváveis quanto os citados, porém faltaria espaço para fazer justiça a todos eles
neste texto. Juntos, todos mantiveram a peça ao longo destes últimos anos. O público também
mudava a cara, e por isso, novas cenas foram reescritas e foram usadas imagens, fotos, filmes
da época, clipes dos anos 60, 70 e 80, a fim de dar aos mais jovens o retrato da passagem do
tempo e situar os novos espectadores. Neste momento, o público já era formado pelos filhos do
público que lotou o teatro nos anos 80 e 90.
Agora posso dizer que teremos uma quarta versão do mesmo encenador. A estética foi
repaginada, novas produções de imagens, um dinamismo que corresponde às necessidades
estéticas do nosso tempo e, por fim, os atores que mantiveram a peça em cartaz nesta última
década, poderão, nesta nova versão, contracenar com atores do elenco original. Um momento
que promete ser muito emocionante. Deste modo, teremos um encontro de gerações tanto na
plateia quanto no palco. Uma celebração do teatro e da vida.
Para esta comemoração, reatamos as pontas da imensa corda do destino. Os laços com a
Opus, Geraldo Lopes e Carlos Konrath, amigos eternos, aqueles que por primeiro apostaram na
ideia, voltam produzir juntamente com a Cômica Cultural, de Patsy Cecato, e de mãos juntas
formam um sólido projeto no qual a competência e o afeto se unem, ressaltando as afinidades
remanescentes. O reencontro com a Opus é mais uma ponta do destino que se amarra a nos
ensinar que a afinidade supera as distâncias e o tempo. Por essas e por outras, as participações
especiais do elenco original fizeram parte de um projeto de nos reencontrarmos. E assim está
sendo.
Muitos trajetos a peça percorreu desde então. Viagens pelo Brasil, a peça representando o
Brasil na Europa. Repercussão nacional, reportagens internacionais. Objeto de estudo dentro
das universidades. Bailei na Curva é uma criatura que transcende o criador. Como um filho que
ao superar o pai, o deixa repleto de orgulho. Pois essa é a função do humano na Terra. Os
autores, os produtores, os artistas, atores e atrizes, diretor, iluminadores, cenógrafos e técnicos
que participaram em algum momento desta longa história de 30 anos de palco criaram um
sonho. Parecia, inicialmente, um caminho inatingível, algo além de da nossa expectativa, mas o
sonho silencioso e particular de cada um estava ali, presente e, no fundo, era o sonho de todos.
Aquilo que de cada um de nós fora sempre sonhado.
O meu sonho particular acima relatado era foi um pedaço do sonho coletivo. De fato, sonhar
que o teatro vai se esvaziando pode ser visto como um terror clássico de artistas cuja ambição
pode parecer exagerada. Em 1983, deixei-o anotado num papel amassado e ali ficou anos
preso por um clipe na agenda para que eu o encontrasse muitos anos depois. O sonh o foi
interpretado de duas formas. Uma como uma advertência contra a arrogância e a
grandiosidade. Cuidado necessário de todo artista para evitar uma catástrofe. De outro lado,
como uma profecia invertida, o público que foi embora se tornou o público que v eio nos assistir
todos esses anos, o público do sonho coletivo, e, por isso mesmo, guardei esta narrativa onírica
como um talismã.
A resposta ao final do sonho foi uma marca da esperança que nunca perdi, nem na vida, nem
na arte. O que não esperava é que 30 anos depois estariam ainda ensaiando esta peça. Sempre
carregando este sonho talismã, sonho premonitório que me acompanha como um anjo da
guarda.
E com o público que reencontro sempre como um sonho que nunca termina. Neste, eu Bailei na
Curva.
*Júlio Conte é diretor e roteirista de Bailei na Curva
Geraldo Lopes*, sobre voltar a produzir Bailei na Curva
37 anos de experiência, 37 anos de convívio com grandes nomes, grandes estrelas. 37 anos de
um trabalho ininterrupto, estafante, incessante. 37 anos apresentando atrações de diversos
locais do mundo, e uma grande constatação: Bailei na Curva foi o trabalho mais gratificante
com o qual me envolvi até hoje. Pelo elenco, pelos personagens, por Porto Alegre e pela
realidade de que com santo de casa também se faz milagres. A emoção de voltar a produzir o
Bailei passados tantos anos fica superada pelos resultados de um trabalho que se tornou
marco. Milhares de quilômetros percorridos e voados, salas lotadas, ingressos esgotados,
aplausos e emoções extravasadas, consciência de uma realização plena! Relembrar tudo isso é
adrenalina pura!
*Geraldo Lopes é fundador da Opus Promoções e foi o primeiro produtor do
espetáculo
Pedidos de credenciamento de imprensa deverão ser enviados até o dia 3 de abril para o e -mail
[email protected] (o pedido não caracteriza credenciamento
automático. É necessária a confirmação por e-mail da Assessoria de Imprensa Opus Promoções).
SERVIÇO
BAILEI NA CURVA “Encerramento da turnê comemorativa de 30 anos”
Dia 6 de abril
Domingo, às 18h
Auditório Araújo Vianna
Classificação: 12 anos (menores de 12 anos somente acompanhados de pais ou responsáveis)
Duração: 2h10min
Ministério da Cultura apresenta
Lei Federal de Incentivo à cultura
Realização: Opus Promoções, Cômica Cultural, Ministério da Cultura e Governo Federal –
Brasil, país rico é país sem pobreza.
INGRESSOS
Pré-venda para clientes Oi: 1º a 10 de fevereiro
Vendas para público em geral: a partir do dia 11 de fevereiro
Plateia Alta Lateral - R$ 40,00
Plateia Alta Central - R$ 40,00
Plateia Baixa Lateral - R$ 40,00
Plateia Baixa Central - R$ 40,00
- 35% de desconto para Cliente Oi somente para titular, até 1.000 ingressos. Vendas somente
na bilheteria do Teatro Bourbon Country e Tele Entrega, mediante conta e CPF do titular.
- 25% de desconto para titular do cartão Clube do Assinante ZH em um ingresso nos primeiros
200 adquiridos somente pela Tele Entrega Ingresso Show.
- 10% de desconto para titular e um acompanhante do cartão Clube do Assinante ZH, nos
demais ingressos.
- 5% de desconto para titular do cartão Clube Premier Bourbon.
*Descontos não cumulativos.
Pontos de venda:
Bilheteria do Teatro do Bourbon Country: Av. Túlio de Rose, nº 80 / 2º andar (de segunda a
sábado, das 14h às 22h, e aos domingos, das 14h às 20h)
Telentrega Ingresso Show: 8401 0555 (de segunda a sexta, das 9h às 19h)
Site: www.ingressorapido.com.br (a compra pode ser feita até duas horas antes do evento)
Call Center: 4003-1212 (de segunda a sábado, das 9h às 22h, e domingo, das 12h às 18h)
Shopping Bourbon NH: Av. Nações Unidas, 2001, Novo Hamburgo - Quiosque no 2º piso (de
segunda a sábado, das 12h às 22h)
Agência Brocker Turismo: Av. das Hortênsias, 1845 – Gramado (de segunda a sábado, das 9h
às 18h30min, e feriados das 10h às 15h)
Formas de pagamento: Cartão de crédito 1x (MasterCard e VISA), débito e dinheiro.
Informações para a imprensa:
ANDRESSA GRIFFANTE – assessora de imprensa – 51 9219.6098 [email protected]
CÁTIA TEDESCO – diretora – 51 8181.2000 [email protected]
--Apoio de assessoria de imprensa:
Júlia Lang – 51 3235.4529/ 51 9857.1770 [email protected]
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