A CIA BAIANA DE PATIFARIA apresenta ABAFABANCA, uma delícia de comédia Com textos adaptados de Miguel Falabella, Aninha Franco, Filinto Coelho, Luis Sérgio Ramos e da própria trupe, a Cia Baiana de Patifaria relança, dia 12 de abril, ‘ABAFABANCA, uma delícia de comédia’, montagem que originalmente estreou em 1987, quando o grupo se lançou nos palcos. Na Bahia dos anos 60, “abafabanca” era um sorvete de frutas feito em cubas para gelo vendido em residências de bairros populares. Em 1987 virou título de uma música com ritmo afrocaribenho do cantor e compositor Gerônimo e foi nesse mesmo ano que a Cia Baiana de Patifaria estreou seu primeiro espetáculo nos palcos da cidade, ABAFABANCA tornou-se um grande sucesso de público em mais de um ano de apresentações, coisa inédita no teatro baiano da época. De lá pra cá, ABAFABANCA ganhou diferentes versões. A primeira reunia um time de cinco diretores: Fernando Guerreiro, Luiz Marfuz, Hebe Alves, Paulo Dourado e Rita Assemany. Em 1990 foi apresentada novamente com direção exclusiva de Fernando Guerreiro, o diretor que mais se identificou com o tipo de humor da trupe. Inspirada e atualizada a partir da versão de 1990, ABAFABANCA será relançada dia 12 de abril, no Teatro Isba, aos sábados e domingos às 20horas, com direção geral de Lelo Filho e assistência de Odilon Henriques. Com o subtítulo de “uma delícia de comédia”, a montagem também apresentará a nova formação da Cia Baiana de Patifaria, que agora reúne em seu elenco, além de Lelo Filho, os atores: Diogo Lopes Filho (que já integrou a Cia Baiana em Noviças Rebeldes e A Bofetada), Mário Bezerra (Éramos Gays e Dom Quixote) e Talis Castro (Pólvora e Poesia e Clube dos H.I.E.N.A.S). ABAFABANCA - uma delícia de comédia reúne esquetes com humor irreverente cheio de críticas ao mundo moderno e proporcionará ao grande público, que não assistiu as outras versões, o contato com o espetáculo que deu origem à pesquisa sobre o gênero da comédia que a Cia Baiana de Patifaria vem desenvolvendo ao longo de seus 27 anos e 7 peças no repertório (Abafabanca, A Bofetada, Noviças Rebeldes, 3 em 1, A Vaca Lelé, Capitães da Areia e Siricotico). O primeiro esquete, ‘Disque Orgasmo’, é assinado por Aninha Franco e narra os delírios amorosos e sexuais de uma mulher que recebe uma chamada no meio da noite de um operador da companhia telefônica oferecendo um novo e ‘estranho’ serviço. Adaptado de um texto de Miguel Falabella, ‘Véu e Grinalda’, o segundo esquete, tem humor ácido e crítico sobre o sonho de muitas mulheres: a cerimônia de casamento. Bárbara (Talis Castro), a mãe alcóolatra da já não tão jovem Bebel (Mário Bezerra), contrata a famosa cerimonialista Judith (Lelo Filho) para organizar uma grande festa de núpcias para a filha. O que elas não sabem é o segredo que está por trás dessa mulher e sua cumplicidade com Paloma (Diogo Lopes Filho) a empregada da casa. No esquete assinado por Filinto Coelho intitulado ‘Alva, a mãe’, a personagem do título (Lelo Filho) retorna de Nova Jerusalém onde passou a Semana Santa e é surpreendida ao encontrar em casa o filho Mario Augusto (Mario Bezerra) acompanhado e bem à vontade. O susto é inevitável e o drama criado por Alva assemelha-se aos dramalhões mexicanos exibidos em alguns canais de TV. O quarto esquete é uma espécie de ‘intermezzo’, no qual o público conhecerá Patrícia Faria (Talis Castro). Autointitulada musa da Cia Baiana ela atende pelo apelido de Pat Faria, o personagem foi interpretado pelo ator Moacir Moreno e é a ele que os ‘patifes’ homenageiam com a remontagem da cena que invade a plateia levando Pat Faria a interagir com o público de forma irreverente, divertida e cheia de duplos sentidos. No esquete final, ‘O Mingau’, assinado por Luis Sérgio Ramos, a Cia Baiana entra no universo do teatro do absurdo, embora carregado do humor popular que é marca registrada da trupe. Na cena, a pré-adolescente Helga (Diogo Lopes Filho), cansada de viver, recusa-se a tomar o mingau que a governanta Catarina (Lelo Filho) lhe preparou e anuncia para os pais Carlota (Mario Bezerra) e Álvaro Henrique (Talis Castro) sua decisão de ‘pifar’. Enquanto o pai quer atender o desejo da filha em realizar um velório bem simples, a mãe quer transformar tudo num grande evento social. ABAFABANCA, além de gelo com sabor de frutas, agora é também o espetáculo que comemora os 27 anos de palco da Cia Baiana de Patifaria. NOTAS PARA ROTEIRO ABAFABANCA, uma delícia de comédia Com textos adaptados de Miguel Falabella, Aninha Franco, Filinto Coelho, Luis Sérgio Ramos e da própria trupe, a Cia Baiana de Patifaria relança, dia 12 de abril, ‘ABAFABANCA, uma delícia de comédia’, montagem que originalmente estreou em 1987, quando o grupo se lançou nos palcos. ABAFABANCA reúne esquetes com humor irreverente cheio de críticas ao mundo moderno. O espetáculo fica em temporada no Teatro Isba, aos sábados e domingos às 20horas, com direção geral de Lelo Filho e assistência de Odilon Henriques. Com o subtítulo de “uma delícia de comédia”, a montagem também apresentará a nova formação da Cia Baiana de Patifaria, que agora reúne em seu elenco, além de Lelo Filho, os atores: Diogo Lopes Filho (que já integrou a Cia Baiana em Noviças Rebeldes e A Bofetada), Mário Bezerra (Éramos Gays e Dom Quixote) e Talis Castro (Pólvora e Poesia e Clube dos H.I.E.N.A.S). Data: ESTREIA dia 12 DE ABRIL DE 2014. Horários: Sábados e Domingos, às 20h. Local: Teatro ISBA - Av. Oceânica, 2717 - Ondina. Tel.: (71) 4009-3689. Ingressos: Valores da inteira: R$ 50,00. O FUNCIONAMENTO DA BILHETERIA É DE SEGUNDA A QUINTA DAS 14H ÀS 19H E DE SEXTA A DOMINGO, DAS 15H ÀS 20H. Recomendação etária: 16 anos.