Aluno(a) :______________________________________________________________ Prof: CHICÓ CURSO Expansão Marítima e as Grandes Navegações: Em 1453 Constantinopla caía nas mãos dos turcos otomanos. Último grande entreposto comercial cristão no Oriente, a queda desta cidade favoreceu a busca de caminhos alternativos para a busca das tão lucrativas especiarias do Oriente. Essa busca levou os europeus a mergulhar numa das maiores aventuras da história humana. As grandes navegações colocaram em contato, pela primeira vez, todos os continentes habitados do Globo, iniciando o que podemos chamar de primeira globalização. Causas da Expansão Marítima: Necessidades metalistas; Buscar rota alternativa para a India; Necessidade de novos mercados; Novas técnicas: bússola, astrolábio, caravela, cartas marítimas, avanço da geografia, esfericidade terrestre, pólvora e armas de fogo; Centralização monárquica; Desenvolvimento da Burguesia; Espírito de aventura. As Navegações de Portugal (fatores que propiciaram seu pioneirismo): Situação geográfica privilegiada; Conhecimentos técnicos; Experiência de navegação; Burguesia mercantil forte; Centralização Monárquica: Portugal foi o primeiro Estado a centralizar o poder com a Revolução de Avis no século XIV, quando ascendeu ao trono D. João de Avis favorável à burguesia e a seus interesses comerciais. Resumo das Navegações Portuguesas (O Ciclo Oriental das Navegações ou Périplo Africano): 1415: Conquista de Ceuta no Norte da África. 1419: Ilha da Madeira 1431: Arquipélago dos Açores 1434:Gil Eanes atinge o Cabo Borjador 1482: Diogo Cão chega na região do Zaire. LISTA 7 HISTÓRIA GERAL 1488: Bartolomeu Dias atinge o Cabo da Esperança no extremo sul da África. 1498: Vasco da Gama atinge Calicute na Índia, concluindo o périplo africano. 1500: Em 22 de abril Cabral chegou ao Brasil. Boa As navegações da Espanha (O Ciclo Ocidental das Navegações): A exemplo do que sucedeu com Portugal, a centralização do poder na Espanha também se deu paralelamente às lutas contra os muçulmanos em seu território. Durante esse processo consolidaram-se os reinos de Aragão, Navarra, Leão e Castela. Com a reconquista do território espanhol aos muçulmanos pelos reis católicos Fernando de Aragão e Isabel de Castela em 1492, a Espanha finalmente conseguiu centralizar o poder e financiar a empresa marítima. No mesmo ano da Reconquista o navegador genovês Cristóvão Colombo convenceu os reis espanhois a financiar-lhe uma viagem às Índias pelo Ocidente. A idéia de Colombo era tirar proveito da forma esférica da Terra para chegar ao oriente navegando sempre para o ocidente, ou seja, ele daria a volta ao mundo. Não obstante, nos planos de Colombo não constava a possibilidade de haver uma barreira entre os dois pontos. Assim, em 12 de outubro de 1492 esse navegador simplesmente tropeçou na América pensando que estava chegando ao Oriente. Anos depois o navegador florentino Américo Vespúcio observou que as terras descobertas por Colombo eram um novo continente, o qual descreveu em sua obra Mundus Novus. O sucesso da obra de Vespúcio na Europa acabou por imprimir o seu nome às novas terras, enquanto Colombo morreu pobre e esquecido acreditando que de fato chegara às Índias. A Partilha do Mundo A Bula Inter Coetera foi assinada em 1493, pelo Papa espanhol Alexandre VI. Esse documento papal traçava um meridiano hipotético a 100 léguas a Ocidente de Cabo Verde. Todas as terras a oeste deste meridiano pertenceriam à Espanha e a leste pertenceriam a Portugal. Percebendo a enorme desvantagem, Portugal não aceitou a primeira divisão e, em 1494, foi assinado o Tratado de Tordesilhas que estendeu o meridiano a 370 léguas a Oeste da ilha de Cabo Verde. As navegações da Inglaterra, Holanda e França. Princípios da exploração colonial: Monopólio Comercial; Pacto Colonial (complementariedade); Escravismo. Conseqüências das Navegações: (Divisão do mundo pelo Tratado de Tordesilhas) Desenvolvimento do comércio Atlântico; Estados Nacionais fortalecidos; Ascensão capitalista e burguesa; Novos povos e culturas; Novos animais e plantas; Imposição cultural européia; Imposição da religião cristã; Comércio de escravos; Desenvolvimento científico tecnológico; Desestruturação cultural dos indígenas.