a representação cartográfica da agricultura nos atlas escolares

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A REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA DA AGRICULTURA NOS ATLAS
ESCOLARES BRASILEIROS
GONÇALVES [1] , Maria Aparecida de Almeida e
AGUIAR[2], Valéria Trevizani Burla de
[1] Professora Msc do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Juiz de
Fora. E-mail: [email protected]; [email protected]
[2] Professora Dra do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Juiz de
Fora. E-mail: [email protected]
INTRODUÇÃO
O presente trabalho reflete parte das pesquisas e debates que vem sendo
desenvolvidos ao longo de nossa prática docente em cursos de Geografia e de formação de
professores. Alguns aspectos deste trabalho foram apresentados em outras oportunidades, em
encontros específicos da área de cartografia , com maior ênfase nas técnicas da elaboração
do documento cartográfico e na semiologia gráfica. Neste texto, procuramos ressaltar como
as tendências teórico-metodológicas do pensamento geográfico, assim como os contextos
históricos correspondentes, não só influenciaram as diferentes perspectivas dos estudos
agrários, mas também foram refletidos nos documentos cartográficos destinados aos
estudantes.
Os conhecimentos cartográficos surgiram em diferentes épocas e em diferentes lugares
sempre norteados pelo objetivo de representação de eventos espaciais. Esses conhecimentos
aparecem atualmente compilados e organizados em compêndios, em livros técnicos e
didáticos e nos Atlas. Muitas vezes, o uso deste material, especialmente os atlas,
restringem-se as aulas de cartografia, sem suscitar maiores reflexões sobre os temas ali
representados.
OBJETIVOS
Este estudo tem um foco específico nas representações cartográficas dos eventos geográficos
contidos nos Atlas escolares publicados no Brasil, com o objetivo de avaliar como a
organização do espaço agrário brasileiro foi inserida na Geografia Escolar, ao longo do
tempo.
METODOLOGIA
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Para a elaboração do estudo foram selecionados dez Atlas destinados ao uso das escolas no
Brasil e avaliados os mapas que tratam do tema agricultura. Foram excluídos os Atlas
escolares que não retratam a temática em questão, mas foram citados na bibliografia. Os Atlas
foram selecionados privilegiando uma abordagem histórica, buscando avaliar os referenciais
que nortearam a elaboração dos mapas de agricultura, desde o primeiro Atlas escolar
publicado no Brasil em 1868, até os mais recentes, publicados neste século. No Atlas mais
antigo não foram encontradas referências à agricultura brasileira. A avaliação dos mapas foi
norteada pela seleção das informações cartografadas, ou seja, quais os referenciais da
agricultura brasileira foram inseridos nos Atlas escolares em diferentes momentos históricos?
RESULTADOS PRELIMINARES
Os atlas mais antigos, de fins do século XIX até meados do século XX, foram produzidos sob
a influência da chamada “geografia tradicional”. A princípio, a escola alemã parece
preponderante, devido a quase totalidade dos mapas dedicados aos elementos do quadro
físico ou natural. Mais tarde, a escola francesa passa a predominar, o que pode ser observado
na publicação de atlas históricos e geográficos, a sequencia dos temas dos estudos regionais:
As bases físicas ou o quadro físico - não como na perspectiva alemã para evidenciar a
influência dos elementos naturais , mas sim com o objetivo de realçar as relações entre esses
elementos e oferecer ao leitor um panorama da paisagem local; O povoamento ou o quadro
de ocupação - desde o início da evolução populacional até as características demográficas
atuais; Estrutura rural ou o quadro agrário, com atenção especial ao hábitat e tipos de
propriedade; Estrutura urbana ou o quadro urbano com destaque para as relações intra e inter
urbanas; Estrutura industrial (quando existente), destaque para os fatores de localização
industrial.
O Atlas escolar mais antigo que inclui informações sobre a agricultura brasileira é o de
FREIRE (1906). O autor utilizou mapas políticos dos estados brasileiros (exceto o Acre)
onde estão grafadas as atividades agrícolas desenvolvidas na época, não demonstrando a
preocupação com a localização precisa das informações; talvez o propósito fosse o de
informar os principais produtos agrícolas de cada estado, passando a idéia de grandes
espaços destinados a cada produto indicado; a Figura 1 retrata o mapa do Estado do Rio de
Janeiro onde aparecem seis indicações de cultura de café ao longo do vale do Paraíba; de
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cana-de-açúcar, nas proximidades da cidade de Campos e da cidade de Parati; cereais, nas
proximidades de “Itaguahy”; cereais e algodão na região de “Macahé”. Na região de
Petrópolis, não há menção à pecuária, mas consta a produção de queijos e de manteiga.
Figura 1 – Mapa do Estado do Rio de Janeiro
O Atlas elaborado por SOARES (1934), apresenta dois mapas do Brasil, em pequena escala
(1: 50.000.000), com o título de “Productos Vegetaes”. No segundo mapa, a legenda é
organizada por quatro componentes, sendo o primeiro, “lenha para construção”,
referindo-se a uma imensa mancha que corresponde a uma grande área da Floresta
Amazônica; “arroz”, ocupando uma área litorânea que vai do estado do Rio de Janeiro até o
Pará, adentrando pelas margens do rio Amazonas, até as proximidades de Manaus; “tabaco”,
na bacia do Rio São Francisco, ao longo das divisas dos estados da Bahia e Pernambuco e
nas proximidades de Cuiabá-MT. A “cana-de-açúcar” ocupa a faixa litorânea que se estende
desde a Bahia até o Rio Grande do Norte e em torno das regiões de São Luís (MA), Belém
(PA) e Ilha de Marajó. A figura 2 reflete a abordagem da Geografia Tradicional, dominante à
época: a atribuição de importância a uma região é dada a partir de seu potencial de
exploração econômica.
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Figura 2 –
Mapa de
Productos
Vegetaes.
Fonte:
SOARES,
João. Atlas
Histórico-Geog
ráfico para Uso
das Escolas do
Brasil. Lisboa:
Sá da Costa,
1934.
O Atlas Nacional do Brasil, publicado pelo IBGE e Conselho Nacional de Geografia em
1966, inova pelo formato e pelo conteúdo, embora não possa ser considerado propriamente
um Atlas escolar. O tamanho da folha (54 x 40 cm) foi utilizado para 50 mapas do Brasil na
escala de 1:12.500.000, com encartes na escala de 1:32.000.000, acrescidos de gráficos,
tabelas e /ou perfis, segundo o tema, acompanhados de textos no verso.
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Figura 3: BRASIL: USO DA TERRA. Fonte: I. B. G. Atlas Nacional do Brasil. RJ: IBGE.
CNG, 1966.
Reflete um esforço de compilação das pesquisas realizadas através da linguagem cartográfica
e de textos concisos. Busca também atender fins de planejamento e administração. No
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conjunto III - Brasil Econômico, de 22 pranchas, 11 são dedicadas ao setor primário.
Exemplo: Uso da Terra (Figura 3)
Brasil com 5 áreas apontadas, transformadas em encartes de ampliação;
Esse material merece citação pelo volume e qualidade das informações disponibilizadas pelo
IBGE. Não há dados sobre a tiragem do mesmo, contudo é observada a sua utilização nos
Atlas escolares atuais, embora de modo reduzido. Em muitas publicações somente o mapa
sobre o Uso da Terra serviu de referencial aos diversos autores.
Figura 4 – Brasil – Agricultura –
Utilização das Terras. Fonte: GOUROU,
P.
e
BERNARDES,
N.
Atlas
Contemporâneo. Lisboa: Liceu, 1968.
Publicado em 1968, o Atlas Contemporâneo, do autor francês Pierre Gourou, foi traduzido
para o português pelo Prof. Nilo Bernardes, com o apoio de outros renomados geógrafos, e
difundido nas escolas brasileiras, cujos mapas “procuram traduzir as tendências
contemporâneas”, apontando para uma proposta de renovação do estudo de Geografia no
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Brasil. Na obra, a “Geografia Francesa” parece sofrer algumas influências das abordagens
quantitativas, que orientaram a Geografia da Agricultura. O Atlas ainda contém outros cinco
mapas temáticos, em escala menor, 1: 36.000.000; três deles, com representações dos
diferentes produtos agrícolas brasileiros, incluindo o total da produção em toneladas (dados
de 1966); outro com a espacialização da pecuária incluindo a totalidade de cabeças de
bovinos, suínos e ovinos (dados de 1963) e no quinto (Fig. 4) estão representadas diferentes
utilizações das terras (lavouras, pastagens, matas e terras improdutivas), percentual por
estado, em gráficos de setores, inserindo as áreas dos estabelecimentos.
A partir de meados da década de 1980, cresce a influência da “Geografia Crítica”, sobre os
“estudos agrários”, em suas diversas vertentes, observável na inserção de novos temas e
abordagens de cunho mais social e político, do que econômico: o reconhecimento de
informações sobre a concentração de terras; a existência de conflitos no campo e os
assentamentos rurais. No Brasil, é importante lembrar o período da Ditadura Militar
(1964-1985), pois os “censores” não permitiriam que tais assuntos, fossem tratados em livros
escolares.
Publicado em 1998, as autoras do Atlas Geográfico do Estudante incluíram seis mapas
contendo informações sobre a agricultura brasileira. Entre os mapas, dois estão em uma
escala maior (1: 30.000.000), “Agropecuária” e “Estrutura Fundiária”. No primeiro estão
representadas, em grandes áreas, a agricultura e a pecuária de forma similar ao mapa contido
no Atlas Escolar da FENAME; os mapas são seguidos de outros dois, na mesma página, um
com dados relativos à produção agrícola para exportação e o outro com a principal produção
pecuária. A escala dos mapas, 1: 60.000.000, não permite boa legibilidade, sobretudo
quando há a superposição das informações. O mapa da estrutura fundiária, também na escala
de 1: 30.000.000, contém a representação de informações das propriedades pequenas,
médias e grandes, número de propriedades e área ocupada. As informações foram
organizadas em gráficos de setores dispostos sobre o mapa. Na parte inferior da folha, foram
incluídos outros dois mapas na escala 1: 60.000.000 (Fig. 5); no primeiro estão
representados, pontualmente, os municípios com assentamentos rurais e no segundo, conflitos
de terra e principais lugares de violência no campo. A análise comparativa entre os mapas
possibilita o cruzamento de informações sobre a organização social do espaço agrário,
entretanto, a escala dos mapas dificulta uma análise mais detalhada, posto que não há
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possibilidade de identificação dos municípios e dos lugares indicados. Vale ressaltar que a
inclusão desses mapas apresenta um viés diferenciado de análise do espaço agrário brasileiro,
não encontrado nos Atlas escolares anteriormente mencionados.
Figura 5 – Estrutura Fundiária, Assentamentos Rurais e Conflitos de Terra. Fonte: GIRARDI,
Gisele & ROSA, Jussara Vaz. Atlas Geográfico do Estudante. São Paulo: FTD, 1998.
O GeoAtlas é um dos mais utilizados nas escolas brasileiras, atualmente. Publicado desde os
fins da década de 1980, nesta análise utilizamos a edição de 2001, atualizada em relação às
anteriores, com a inclusão de novos mapas sobre a agricultura brasileira. O Geoatlas aponta
para a possibilidade de uma leitura do quadro político e social da agricultura brasileira. Além
de apresentar mapas que aparecem em outros Atlas, como “Brasil – Uso da Terra”, similar ao
inserido no Atlas da FENAME de 1983, na escala de 1: 25.000.000 com atualizações na
legenda, a saber: agricultura predominantemente comercial, pequena lavoura comercial e de
subsistência, pecuária primitiva e pecuária melhorada, demarcando as áreas de pecuária
leiteira. O mapa também inclui as áreas de extrativismo vegetal. Na página ao lado, na escala
de 1:50.000.000, estão quatro mapas que registram informações acerca dos assentamentos
rurais de 1985 a 1997, mortes em conflitos no campo de 1985 a 1996, ocorrências de
quilombos e concentração de terras (Fig. 6). O mapa principal (pág.92) e os outros mapas
(coleção da pág. 93), não estão na mesma escala, mas há possibilidade de fazer uma
superposição das informações construindo uma imagem mais detalhada da organização do
espaço agrário brasileiro. Desta forma, os alunos podem romper com uma visão idílica do
campo que permeou durante muito tempo os livros didáticos de Geografia e retratada da
mesma forma nos mapas se levarmos em consideração que o espaço rural foi considerado
unicamente como um espaço de produção e sem conflitos, de acordo com Atlas analisados e
publicados até os anos oitenta do século XX. O crescente interesse sobre os debates a
respeito das Identidades, não só, mas em especial, nos grupos de estudos da Geografia
Cultural, assim como a necessidade estatal para o mapeamento e posterior reconhecimento
dos territórios, dos povos excluídos ao longo do processo de colonização do Brasil, parece
ter influenciado a inserção do tema “QUILOMBOS”, na coleção de mapas. Na versão de
2010 do Geoatlas, amplia-se a possibilidade de exploração do tema, com a inclusão de mais
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duas páginas e cinco mapas sobre TERRAS INDÍGENAS e situação atual: área, população,
famílias, conflitos.
Figura 6 – BRASIL Uso da terra e Tensão no campo. Fonte: SIMIELLI, Maria Elena
Ramos. Geoatlas. 30ed. São Paulo: Ática, 2001.
O Atlas Geográfico: Espaço Mundial inclui o mapeamento da produção agrícola brasileira,
num total de doze mapas com valor da produção do estado em relação ao valor total do país
em % (rendimento kg/ha. = gráfico ao lado dos mapas), com um mapa de cada produto
dando uma visão da produção agrícola do país. Considerando os princípios da semiologia
gráfica de Bertin (19986), o uso da página para uma coleção de mapas em pequena escala,
ao invés de um mapa do Brasil em escala maior, com todas as informações, mostra-se muito
mais eficiente em termos de linguagem visual. Brasil – Uso da Terra, com mapeamento
idêntico ao do IBGE e do Geoatlas, com alteração na legenda. A legenda é utilizada como
encarte de localização. Traz ainda um encarte temático sobre assentamentos rurais e uma
coleção de mapas sobre a dimensão dos estabelecimentos rurais. Aborda o tema mais sobre
o enfoque econômico do que social ou político, como pode ser observado na Figura 7.
Figura 7: BRASIL - Produção Agrícola e Uso da Terra. Fonte: FERREIRA, Graça Maria
Lemos. Atlas Geográfico: Espaço Mundial. 2ed. São Paulo: Moderna, 2003.
Os debates mundiais sobre as questões ambientais e a procura por um desenvolvimento
sustentável, chegaram aos “estudos agrários”, e aos atlas escolares, como o do IBGE.
Em 2002, o IBGE publicou o Atlas Geográfico Escolar contendo diversos mapas sobre a
temática em estudo. Apresenta um capítulo intitulado: Espaço Econômico em que há o
privilégio da representação de dados referentes ao espaço agrário brasileiro. Nesse capítulo
há um total de treze títulos de mapas abordando informações variadas que permitem a
superposição, configurando uma leitura mais pormenorizada do espaço agrário brasileiro. Tais
mapas contêm informações sobre: Concentração da Terra, Ocupação da Terra pela
agropecuária, Distribuição da soja em diferentes domínios fitoecológicos, Usos da terra
(1995-1996), Produtos Agrícolas (1995-1996) – laranja, cana-de-açúcar, algodão, arroz,
milho, feijão, Café (1995-1996) – encartes: 1980 e 1985, Rebanho bovino (1995-1996),
Mecanização (1995-1996), Modernização da Agricultura (1995-1996) – encartes:
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eletrificação rural e controle de pragas e doenças, Agrotóxicos (2000) – Figura 8,
Fertilizantes (2001), Assentamentos rurais (1995-1999) e, por fim, seis mapas sobre
Agroindústria, com dados de 1999.
Vale ressaltar que os dados censitários sobre a agricultura brasileira foram amplamente
aproveitados ao longo da concepção e elaboração deste Atlas, incluindo diferentes formas de
organização do espaço agrário salientando a formação econômica, política e socialmente
diferenciada. Inova também na abordagem, pois, além de ressaltar a importância econômica
da agricultura e destacar os conflitos no campo, insere indicadores de qualidade de vida,
como a eletrificação rural e a questão ambiental, como o acesso ao uso de adubos,
agrotóxicos e o controle de pragas e doenças.
Figura 8. ESPAÇO ECONÔMICO: Agrotóxicos. e Assentamentos rurais. Fonte: IBGE.
Atlas Geográfico Escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.
Este resumo pretende apontar perspectivas de ampliação dos debates sobre a cartografia,
assim como, procura incentivar o uso dos mapas de modo mais reflexivo e consciente. Ele faz
parte de um estudo mais amplo que envolve ainda as áreas de Geografia urbana, industrial e
turismo, cujos dados estão em parte compilados, mas ainda não totalmente analisados.
Das análises realizadas sobre o espaço agrário nos atlas escolares brasileiros, apenas algumas
foram apresentadas. Também a formatação do texto sofreu alterações em função do limite
disponível a esta publicação. Todos os exemplos citados estavam acompanhados das
ilustrações correspondentes, assim, optamos por inserir apenas as dos atlas mais antigos, hoje
de acesso mais difícil e manter a referência completa às figuras no local dos atlas atuais, mais
acessíveis ao leitor.
REFERÊNCIAS:
AGUIAR, Valéria T. B. de. Atlas Geográfico Escolar. Rio Claro: UNESP, 1996 (tese de
Doutorado).
BERTIN, Jacques. A Neográfica e o tratamento gráfico da informação. Curitiba:
EUFPar, 1986.
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BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
GONÇALVES, Maria A. A. . Cartografia e ensino. Abordagem da temática industrial.
Belo Horizonte: UFMG, 1998. (Dissertação de mestrado)
GROSSI, M. E. Del, SILVA, J. G. da, CAMPANHOLA, C. O Fim do Êxodo Rural?
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OLIVEIRA, A. U. A Agricultura Camponesa no Brasil. São Paulo: Contexto, 1991.
PASSINI, Elza Y. e ALMEIDA, Rosangela D. de. O espaço geográfico: ensino e
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FREIRE, Olavo. Atlas de Geographia Universal e Especialmente do Brasil – Para as
Escolas de 2º Grau, Escolas Normaes e Gymnasios. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1906.
GIRARDI, Gisele & ROSA, Jussara Vaz. Atlas Geográfico do Estudante. São Paulo:
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