AGENTES EXTERNOS DO RELEVO INTEMPERISMO QUÍ QUÍMICO FÍSICO ou MECÂNICO BIOLÓ BIOLÓGICO ou ORGÂNICO 1 INTEMPERISMO: QUÍMICO – FÍSICO e BIOLÓGICO (FUVEST) Intemperismo é o nome que se dá ao conjunto de processos que modificam as rochas, fragmentando-as (intemperismo físico) ou alterando-as (intemperismo químico). O predomínio de um tipo em relação a outro, nas diversas regiões da Terra, vai depender das temperaturas, combinadas ao volume das precipitações e do estado físico da água. Observando o mapa abaixo, é correto afirmar que nas regiões A, B e C, há predomínio, respectivamente, do intemperismo: 2 Abaixo, está transcrito um fragmento da obra de João Cabral de Melo Neto, MORTE E VIDA SEVERINA, no trecho que descreve a chegada do retirante à Zona da Mata, e as primeiras impressões desta terra expressas pelo personagem: “Bem me diziam que a terra se faz mais branda e macia quanto mais do litoral a viagem se aproxima. Agora afinal cheguei nessa terra que diziam. Como ela é uma terra doce para os pés e para a vista. (...) Vejo agora que é verdade o que pensei ser mentira Quem sabe se nesta terra não plantarei minha sina? Não tenho medo de terra (cavei pedra toda vida), E para quem lutou a braço contra a piçarra da Caatinga Será fácil amansar esta aqui, tão feminina. (...) Responda: a) Descreva o TIPO CLIMÁTICO da ZONA DA MATA e do SERTÃO: b) Aponte no texto trechos que refiram-se a solos resultantes do processo do INTEMPERISMO FÍSICO e o INTEMPERISMO QUÍMICO: ÁGUAS CORRENTES Erosão Pluvial (chuvas) Torrentes Erosão Fluvial (rios) 3 EROSÃO PLUVIAL : formação de VOÇOROCAS Cratera formada pela chuva em sítio de Monte Alto, 356 km de SP Folha de São Paulo, 02.04.011 4 (FGV) Transitando por estradas de São Paulo ou de outros estados brasileiros, é comum observar-se o fenômeno apresentado na ilustração. Esse fenômeno recebe a denominação de a) voçoroca, que é formada a partir de erosão intensa, provocada pelo desmatamento e uso inadequado do solo. b) voçoroca, que ocorre em áreas onde a agricultura é praticada sem o uso de máquinas que revolvam o solo em profundidade. c) orogênia, formada pela ação dos lençóis freáticos nas rochas do subsolo, que são lentamente dissolvidas. d) sulco laterítico, que ocorre em áreas de várzeas fluviais, facilmente alagadas durante as cheias dos rios. e) sulco lixiviado, que é formado pelo processo de intemperismo físico em áreas de clima tropical com estações bem definidas. (FUVEST) Considere o mapa e selecione a alternativa que apresenta corretamente as características das áreas mais suscetíveis a esse processo erosivo. 5 EROSÃO FLUVIAL no ALTO CURSO do rio ... ... e ACUMULAÇÃO fluvial no BAIXO CURSO ... RIO ARAGUAIA BACIA AMAZÔNICA 6 GRAND CANYON (EUA) exemplo significativo do trabalho de EROSÃO FLUVIAL 7 (UNESP) Um rio escava seu leito e aprofunda seu vale ao longo do tempo. Assinale a alternativa que contém fatores responsáveis pela maior intensidade deste trabalho. a) Vazão elevada, pequena velocidade da água escoada e transporte de poucos sedimentos. b) Baixa pluviosidade, baixa declividade do terreno e pequena velocidade da água escoada. c) Vazão elevada, alta velocidade da água escoada e transporte de grande quantidade de sedimentos. d) Baixa declividade do terreno, alta velocidade da água escoada e transporte de grande quantidade de sedimentos. e) Vazão elevada, baixa declividade do terreno e baixa pluviosidade. O trabalho dos VENTOS (erosão e acumulaç acumulação EÓ EÓLICA) 8 O trabalho do VENTO EROSÃO e ACUMULAÇÃO EÓLICA 9 LENÇÓIS MARANHENSES (MA) 10 OS OÁSIS Área fértil no deserto, com uma fonte ou manancial de água que normalmente é proveniente de lençóis subterrâneos; Podem ocorrer em qualquer deserto, variando de pequenas áreas até vastas extensões de terras naturalmente úmidas ou irrigadas; A fonte dessas águas provém de chuvas que ocorrem a centenas de km, e abastecem os lençóis subterrâneos. Em desertos arenosos, o VENTO é o principal agente, erodindo a superfície até um ponto onde o lençol de água pode ser alcançado. OÁSIS NO CHADE (SAARA) 11 O TRABALHO DO MAR (erosão e acumulaç acumulação) FALÉSIAS CRISTALINAS OU COSTÕES ROCHOSOS • Termo usado indistintamente para designar as FORMAS DE RELEVO LITORÂNEO ABRUPTAS • O trabalho do mar (ABRASÃO MARINHA) se faz pelo solapamento da base. TORRES (divisa entre SC e RS) • No Brasil é comum no litoral do SUDESTE até SC, interrompendo a planície litorânea. 12 FALÉSIAS SEDIMENTARES -- BARREIRAS FORMAÇÕES TERCIÁRIAS que aparecem como falésias costeiras desde o AP até o RJ; Atingem cerca de 50 a 60 metros de altura e terminam de forma abrupta; São constituídas por arenitos friáveis (pouca resistência / fácil fragmentação) e apresentam variedade de cores; A geomorfologia brasileira considera essas formas de relevo como TABULEIROS LITORÂNEOS NOTADAMENTE NO LITORAL NORDESTINO. 13 PRAIAS / RESTINGAS – COSTAS DE ACUMULAÇÃO PRAIAS – depósito de areais acumuladas pelos agentes de transportes fluviais ou marinhos. RESTINGAS – ou “flecha litorânea”. Faixa de areia, depositada paralelamente ao litoral graças ao dinamismo construtivo e destrutivo das águas oceânicas. Litoral SUL de São Paulo: ILHA COMPRIDA / ILHA DE CANANÉIA exemplos de RESTINGAS 14 LAGOA DOS PATOS / PORTO ALEGRE (RS) AÇÃO DAS GELEIRAS (erosão e acumulaç acumulação glacial) 15 AVALANCHES COSTA DE FIORDES OU FJORDS Vales estreitos e profundos num litoral alto, cavados pela erosão GLACIÁRIA, hoje submersos e invadidos pelo mar. As costas, ou melhor, os vales que o constituem adentram a quilômetros no interior. A escavação foi feita a um nível bem mais alto do que o atual, sendo sua posição altimétrica explicada por abaixamento das terras, com consequente INVASÃO MARINHA, transformando os antigos vales em verdadeiros golfos. Da mesma forma que os vales glaciais os fiordes tem a forma do leito em “U” 16 17 PESQUISA E ORGANIZAÇÃO: Prof. Orlando Geografia / Atualidades [email protected] 18