princípios e diretrizes das boas práticas clínicas

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PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DAS
BOAS PRÁTICAS CLÍNICAS
Dra. Márcia Pahl
Roche
I Curso de Pesquisa Clínica SBMF/ANVISA
Maio 2007
ÉTICA E PESQUISA CLÍNICA
• Ética
• Bioética
Grandes Avanços Tecnológicos
• Dilemas Éticos
PRINCÍPIOS ÉTICOS
I Curso de Pesquisa Clínica SBMF/ANVISA
Maio 2007
PRINCÍPIOS ÉTICOS GERAIS EM
PESQUISA CLÍNICA
1.
2.
3.
4.
5.
Autonomia
Beneficência
Não maleficência
Justiça
Verdade
I Curso de Pesquisa Clínica SBMF/ANVISA
Maio 2007
PRINCÍPIOS ÉTICOS GERAIS EM
PESQUISA CLÍNICA
1. Autonomia
2. Beneficência
–
Não maleficência
3. Justiça
–
Verdade
I Curso de Pesquisa Clínica SBMF/ANVISA
Maio 2007
PRINCÍPIOS ÉTICOS GERAIS EM
PESQUISA CLÍNICA
1.
Autonomia:
•
•
•
•
2.
Informação
Compreensão
Voluntariedade
Privacidade (confidencialidade)
Beneficência
•
•
•
Indivíduo
Humanidade
Risco x Benefício
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Maio 2007
PRINCÍPIOS ÉTICOS GERAIS EM
PESQUISA CLÍNICA
3. Justiça
a.
Seleção eqüitativa (evitar grupos com riscos maiores)
•
•
•
Proteção de grupos vulneráveis
Pacientes com doenças letais – acesso à pesquisa
Representação adequada (mulheres, crianças, minorias éticas)
b.
Garantia do Tratamento de Possíveis Lesões/
Indenização
c.
Garantia da Qualidade dos Dados e Publicação
(Verdade)
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Maio 2007
Conferência Internacional de
Harmonização - ICH
• Conferência Internacional para Harmonização dos
Requerimentos Técnicos para o Registro de Produtos
Farmacêuticos para uso em Humanos (ICH) - 1996
• GCP (Good Clinical Pratice) – Boas Práticas Clínicas BPC
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Maio 2007
Conferência Internacional de
Harmonização - ICH
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Glossário (Reação Adversa, Evento Adverso, ........)
Princípios das Boas Práticas Clínicas (GCP/ BPC)
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)
Investigador (qualificação, responsabilidade....)
Patrocinador (garantia/controle de qualidade, medicação, ...)
Protocolo do Estudo / Emendas
Brochura do Investigador
Documentos Essenciais para Condução do Estudo
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Maio 2007
BPC - Boas Práticas Clínicas
13 Princípios
Padrão de Qualidade Científica e Ética internacional para o
desenho, a condução, o registro e o relato de estudos clínicos
envolvendo seres humanos.
Assegurar a garantia pública de que os direitos, a segurança
e o bem estar dos sujeitos do estudo estão protegidos e de
que os dados têm credibilidade
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Maio 2007
Princípios BPC e a Realidade
1.
Estudos conduzidos de acordo com os princípios éticos que
têm sua origem na Declaração de Helsinki, consistentes as
GCP/BPC e com as leis locais. (aprovações CEP, CONEP,
ANVISA)
2.
Antes do início do estudo, os riscos e inconveniências
previsíveis devem ser contrapostos aos benefícios esperados
para o indivíduo e a sociedade. A pesquisa só pode ser
iniciada e mantida se os benefícios esperados justificarem os
riscos. (Razão descrita no protocolo) - Beneficência/Não
Maleficência
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Maio 2007
Princípios BPC e a Realidade
3.
Os direitos, a segurança e o bem-estar dos
indivíduos/sujeitos do estudo são as considerações mais
importantes e devem prevalecer sobre os interesses da
ciência e da sociedade. (Aprovações dos CEP, ANVISA e
Investigadores) – Beneficência/Não Maleficência
4.
Garantir a disponibilidade de informações clínicas e nãoclínicas adequadas sobre o produto em investigação para
embasar a proposta de um estudo clínico. (Brochura do
Investigador, Bula, Monografia)
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Princípios BPC e a Realidade
5.
Os estudos clínicos devem ter bases científicas sólidas e devem
ser descritos em um protocolo detalhado e claro.
Protocolo
Introdução e Justificativa – Hipótese
Desenho do Estudo – objetivos, métodos e procedimentos –
adequação à hipótese formulada – Justiça
Casuística – tamanho da amostra
Apresentação dos Resultados – consistente – resposta à
hipótese formulada
Publicação - Verdade
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Princípios GCP e a Realidade
6.
Os estudos clínicos devem ser conduzidos de acordo com o
protocolo aprovado por um Comitê de Ética em Pesquisa,
Independente. (Aprovação CEP, Monitorias e Auditorias,
inspeções)
7.
Os cuidados médicos, assim como as decisões médicas
envolvendo os sujeitos de pesquisa clínica sempre serão de
responsabilidade de um médico qualificado ou, quando
apropriado, de um odontologista qualificado.
(Responsabilidade do Investigador Principal)
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Princípios GCP e a Realidade
8.
Todo indivíduo envolvido na realização de um estudo deve ser
academicamente qualificado, treinado e experiente para
desempenhar sua função. (CVs da equipe do centro, Lista
de Autorização assinada pelo Investigador Principal,
Delegação de Tarefas, etc.)
9.
Deve ser obtido um consentimento livre e esclarecido, por
escrito e concedido voluntariamente, de cada sujeito em
relação à sua participação no estudo. (TCLE assinado antes
de qualquer procedimento do estudo) - Autonomia
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Princípios GCP e a Realidade
10. Toda informação sobre o estudo deve ser registrada,
manipulada e arquivada de maneira a permitir relatórios,
interpretações e verificações precisas. (Documento fonte,
Ficha de Coleta de Dados - CRF não é documento fonte;
Rastreabilidade)
11. A confidencialidade de registros que possam identificar os
sujeitos deve ser protegida, respeitando a privacidade e as
normas de confidencialidade de acordo com as legislações
aplicáveis. (Nunca utilizar dados que revelem a identidade
do paciente – códigos, iniciais)
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Princípios GCP e a Realidade
12. Os produtos sob investigação devem ser produzidos,
manuseados e armazenados de acordo com as norma de
Boas Práticas de Fabricação – BPF (GMP). Devem ser
utilizados de acordo com o protocolo aprovado. (Controle da
medicação do estudo, controle de estoque, notas fiscais,
certificado de análise)
13. Devem ser implementados sistemas com procedimentos que
garantam a qualidade de todos os aspectos do estudo.
(Monitorias/Auditorias, Análise Estatística adequada,
Inspeções de Agências Reguladoras)
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Maio 2007
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Maio 2007
OBRIGADA!
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Back Slides
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Maio 2007
Desenvolvimento do
Raciocínio Científico
Hipocrático
Empírico
Intuição e
Característica Dogma e magia experiência
pessoal
Atitude
terapêutica
Contemplação
Deixar à
natureza
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Ensaio e erro
Experimental
Busca da causa
Demonstração
científica
Terapia racional
Passos do Método Científico
Experimental
• OBSERVAÇÃO
Identificação do problema (pergunta).
• HIPÓTESE
Possível solução ou explicação para o problema.
• PROVA DA HIPÓTESE
Realização de um experimento controlado para determinar
se a hipótese resolve o problema ou não.
• CONCLUSÃO
Análise dos dados do experimento para estabelecer a
conclusão: aceita ou descarta a hipótese.
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Tipos de Pesquisa Biomédica
Pesquisa Básica
Pesquisa Clínica
Pesquisa
Epidemiológica
Sujeitos
Animais de laboratório
Humanos saudáveis Populações ou
Materiais não-humanos
ou doentes
grupo de humanos
Tecidos humanos
Objetivo
A natureza da biologia
humana
Eficácia e
segurança de
medidas
diagnósticas ou
terapêuticas
Lugar
Laboratório de
pesquisa
Clínicas, hospitais e A comunidade,
laboratórios de
clínicas e
análises
hospitais
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Descrição e busca
da causalidade
Importância da Pesquisa
Clínica
• Descoberta de novas terapêuticas e
diagnósticos
• Aperfeiçoamento de medicamentos e
procedimentos já existentes
• Melhora na qualidade de vida
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Maio 2007
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