Circuito Equivalente - Páginas Pessoais

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA
Circuito Equivalente
Um modelo mais completo de
transformador deve levar em
consideração os efeitos das
resistências dos enrolamentos, os
fluxos dispersos e a corrente de
excitação.
Joaquim Eloir Rocha
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Em alguns casos, as capacitâncias
dos enrolamentos também têm
efeitos importantes. É o caso dos
transformadores usados em alta
frequência. Ou durante condições
transitórias com variações muito
rápidas (raios ou chaveamento).
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Exemplo de circuito equivalente para
alta frequência
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O fluxo total que concatena o
enrolamento primário pode ser
dividido em duas componentes: o
fluxo mútuo resultante e o fluxo
disperso no enrolamento
primário.
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No enrolamento primário, o
fluxo disperso induz uma tensão
que se soma àquela produzida
pelo fluxo mútuo. Representa-se
através da indutância de
dispersão do primário L1.
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A indutância de dispersão do
primário é a responsável pela
reatância de dispersão do primário.
X 1 = 2 π f L1
Também, haverá uma queda de
tensão na resistência do primário R1.
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A tensão nos terminais do
primário V1 consiste em três
componentes: a queda R1I1 na
resistência, a queda X1I1 e a
f.c.e.m. E1 induzida no primário
pelo fluxo mútuo.
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Impedância série do enrolamento
primário.
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A corrente do primário deve atender
a duas condições do circuito
magnético: deve produzir a f.m.m.
requerida para gerar o fluxo mútuo
e contrabalançar o efeito da f.m.m.
no secundário que atua no sentido
de desmagnetizar o núcleo.
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A corrente do primário tem duas
componentes: uma corrente de
excitação e uma corrente de carga.
A corrente de excitação é
decomposta em uma corrente que
alimenta as perdas no núcleo e uma
corrente de magnetização.
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O circuito elétrico que representa o
circuito magnético do núcleo
compreende uma resistência de
perdas no núcleo Rc e uma
indutância de magnetização Lm.
X m = 2 π f Lm
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Impedância série e paralela do
enrolamento primário.
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O fluxo mútuo induz uma f.e.m. E2
no secundário. Na condição com
carga, a f.e.m. E2 não é a tensão
presente nos terminais do
secundário, pois existe a queda de
tensão na impedância secundária.
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Circuito equivalente completo do
transformador.
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Um transformador real é equivalente
a um transformador ideal mais as
impedâncias adicionais. Referindo
todas as grandezas ao primário, ou
ao secundário, o transformador pode
ser representado em apenas um
nível de tensão.
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Circuito T de um transformador.
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Para referir a impedância secundária
para o lado primário, tem-se:
2
X
'
2
2
 N1 
 ⋅ X 2
= 
 N2 
R
V2' =
'
2
 N1 
 ⋅ R2
= 
 N2 
N1
⋅ V2
N2
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Analisar o exemplo 2.3 da página 83.
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O mesmo exemplo referido a baixa.
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Na prática, o circuito equivalente
completo é menos usado do que as
aproximações. A aproximação
adotada depende do objetivo do
estudo. Todas as quantidades
nesses circuitos são referidas ou ao
primário, ou ao secundário.
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Os cálculos podem ser simplificados
deslocando-se o ramo em derivação do
meio do circuito.
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A impedância equivalente em série é
constituída da resistência equivalente
em série Req e a reatância
equivalente em série Xeq.
R eq = R 1 + R 2
X eq = X 1 + X 2
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Analisar o exemplo 2.4 da página 85.
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Continuação exemplo 2.4
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Se desconsiderarmos a corrente de
excitação, o transformador pode ser
representado por uma impedância
equivalente em série.
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Se o transformador for de grande porte
(MVA), a resistência equivalente Req é
pequena e pode ser desconsiderada.
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Analisar o exemplo 2.5 da página 86.
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Continuação exemplo 2.5
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