Carta de fragilidade ambiental do alto da bacia do Rio

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João Alves da Silva Filho
Carta de Fragilidade Ambiental
do Alto da Bacia do Rio Preto
VIII Curso de Especialização em
Geoprocessamento
2005
UFMG
Instituto de Geociências
Departamento de Cartografia
Av. Antônio Carlos, 6627 – Pampulha
Belo Horizonte
[email protected]
JOÃO ALVES DA SILVA FILHO
CARTA DE FRAGILIDADE AMBIENTAL DO
ALTO DA BACIA DO RIO PRETO
Monografia apresentada ao Curso de PósGraduação em Geoprocessamento, Departamento
de Cartografia, Instituto de Geociências,
Universidade Federal de Minas Gerais, como
requisito parcial à obtenção do título de Especialista
em Geoprocessamento.
Orientadora: Profª. Dra. Ana Clara M. Moura
Belo Horizonte, 2006.
Filho, João Alves da Silva Filho
Carta de Fragilidade Ambiental do Alto da Bacia do Rio Preto Belo Horizonte, 2006.
xi, 40f.: il.
Monografia (Especialização) – Universidade Federal de Minas
Gerias. Instituto de Geociências. Departamento de Cartografia, 2005.
Orientadora: Ana Clara M. Moura
1. Geoprocessamento 2. Meio Ambiente 3. Fragilidade Ambiental
DEDICATÓRIA
Aos meus anjos Leida, Gabriel e Clarice
Pela luz que derramaram sobre meu mundo.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus amigos pela força de sempre,
Á Golder Associates Consultoria e Projetos Ltda. pelo apoio,
À profª Ana Clara pela paciência , orientação e ajuda na superação das dificuldades.
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO.............................................................................................................
2 – OBJETIVOS GERAIS.................................................................................................
2.1 – OBEJTIVOS ESPECÍFICOS............................................................................
3 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...............................................................................
4 - CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ÁREA DE ESTUDO........................................
4.1 - Região Hidrográfica do Rio São Francisco........................................................
4.2 - A Bacia Hidrográfica do Rio Preto.....................................................................
4.3 - O Alto da Bacia do Rio Preto..............................................................................
5 - ASPECTOS DA GEOLOGIA......................................................................................
6 - ASPECTOS DA GEOMORFOLOGIA.......................................................................
7 - ASPECTOS DA PEDOLOGIA....................................................................................
8 - ASPECTOS DA COBERTURA VEGETAL E USO DO SOLO..............................
9 - ASPECTOS DA CLIMATOLOGIA..........................................................................
10 – ASPECTOS DO RELEVO........................................................................................
11 –METODOLOGIA........................................................................................................
12 - MATERIAIS, MÉTODOS E PRODUTO GERADO..............................................
13 – RESULTADOS...........................................................................................................
14 – CONCLUSÃO............................................................................................................
15 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Imagem Landsat 7 ETM+ da bacia do rio Preto fundida ao modelo digital
de elevação.........................................................................................................................
Figura 2 – Localização do Alto da bacia do rio Preto.......................................................
Figura 3 – Precipitação Média Anual do Alto da Bacia do Rio Preto..............................
15
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27
LISTA DE MAPAS
Mapa 1 – Localização da Área de Estudo...........................................................................
Mapa 2 – Mapa Geológico do Alto da Bacia do Rio Preto.................................................
Mapa 3 – Mapa Geomorfológico do Alto da Bacia do Rio Preto.......................................
Mapa 4 – Mapa de Solos do Alto da Bacia do Rio Preto....................................................
Mapa 5 – Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo do Alto da Bacia do Rio Preto........
Mapa 6 – Mapa Hipsométrico do Alto da Bacia do Rio Preto............................................
Mapa 7 – Mapa de Declividade do Alto da Bacia do Rio Preto.........................................
Mapa 8 – Carta de Fragilidade Ambiental do Alto da Bacia do Rio Preto.........................
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31
35
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Distribuição espacial da bacia do rio Preto...................................................
Tabela 2 - Quantitativos das tipologias de cobertura vegetal e uso do solo no Alto da
Bacia do Rio Preto...........................................................................................................
Tabela 3 – Quantitativos das tipologias de cobertura vegetal e uso do solo no Alto da
Bacia do Rio Preto...........................................................................................................
Tabela 4 – Estações Pluviométricas utilizadas para a área de estudo.............................
Tabela 5 – Graus de Fragilidade Ambiental e peso correspondente (baseado em
ROSS (1994))...................................................................................................................
Tabela 6 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema declividade..................................
Tabela 7 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema cobertura vegetal e uso do solo..
Tabela 8 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema relevo...........................................
Tabela 9 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema Pedologia....................................
Tabela 10 – Combinações impossíveis verificadas durante o cruzamento das variáveis
para geração da Carta de Fragilidade Ambiental do alto da Bacia do Rio
Preto..................................................................................................................................
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25
29
32
32
32
33
33
36
RESUMO
A natureza (meio ambiente) possui uma funcionalidade intrínseca no que diz respeito as suas
funcionalidades físicas e bióticas. O homem, através do seu manejo do meio, provoca
desequilíbrios que comprometem a dinâmica natural do mesmo. Na maioria das vezes este
manejo é inadequado, pois compromete os estados de equilíbrio e desequilíbrio naturais
pertinentes ao mesmo.
O ambiente SIG, hoje, constitui uma das principais ferramentas para planejamento e orientação
no uso e controle ambiental do território, orientando e auxiliando os planejadores no que diz
respeito às restrições naturais do meio.
11
1 - INTRODUÇÃO
O uso econômico da terra e a utilização de técnicas de manejo inadequadas têm levado a uma
degradação contínua do meio ambiente e inviabilizando no médio prazo a atividade econômica
devido aos processos erosivos que se instalam, havendo perda significativa de terras
agricultáveis e de formação de pastagens. Os principais fatores que desencadeiam tais processos
pode-se citar o desmatamento, o preparo de solos em áreas agrícolas e até mesmo a sazonal
deciduidade do cerrado, que como os demais expõem o solo à ação direta das chuvas facilitando
o escoamento pluvial.
A ocorrência de terracetes e caminhos de gado incrementam ainda mais ação da água pluvial o
que potencializa a evolução de processos erosivos de pequeno porte para aqueles mais
significativos como sulcos e ravinas.
12
2 - OBJETIVOS GERAIS
Este trabalho tem por objetivo geral testar a utilização do ambiente de Sistema de
Informações Geográficas (SIG) na identificação de áreas de fragilidade Ambiental no Alto da
Bacia do Rio perto, em seus vários graus de potencialização, levando-se em conta a declividade,
a cobertura vegetal e uso do solo, o relevo e tipologias da pedologia.
2. 1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Este trabalho tem como objetivo específico a elaboração de uma Carta de Fragilidade Ambiental
do Alto da Bacia do Rio Preto diante dos estados de equilíbrios e desequilíbrios que área em
questão está sujeita diante da morfodinâmica natural e das intervenções humanas impostas, bem
como testar a validade do produto final de síntese.
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3 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Diante das pressões a que o ambiente está submetido, alternando os seus estados de equilíbrio e
desequilíbrio, ROSS (1994) propõe uma metodologia de fragilidade empírica, fundamentando-se
no princípio de funcionalidade intrínseca do meio no que diz respeito às suas condicionantes
bióticas e abióticas: geologia, relevo, solo, clima, cobertura vegetal , uso e ocupação da terra,
etc.
Tal princípio baseia-se no conceito de TRICART (1977) de Unidade Ecodinâmica onde as
trocas de energias se interagem expressando os diversos graus de fragilidade ambiental do
ambiente natural bem como dos desequilíbrios impostos pela ação antrópica exploratória onde
as trocas de energia se exasperam provocando estados alternados de desequilíbrios temporários
e/ou permanentes.
14
4 -CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ÁREA DE ESTUDO
4.1 – A Região Hidrográfica do Rio São Francisco
A região hidrográfica do rio São Francisco é de fundamental importância para o país devido ao
volume de água transportada numa região semi-árida, que tem contribuído para o
desenvolvimento econômico da região. Quase 13 milhões de pessoas, equivalente a 8% da
população do País, habitam a região, sendo que as maiores concentrações estão situadas no Alto
e no Médio São Francisco.
Essa região abrange 521 municípios e sete unidades da federação, a saber, Bahia, abrangendo
48,2% de sua área drenagem, Minas Gerais, com 36,8%, Pernambuco, com 10,9%, Alagoas,
com 2,3%, Sergipe, com 1,1%, Goiás, com 0,5%, e Distrito Federal, com apenas 0,2%. O rio
São Francisco percorre cerca de 2.700 km. Suas nascentes estão localizadas na Serra da
Canastra, em Minas Gerais, escoando no sentido sul-norte pela Bahia e Pernambuco, quando
altera seu curso para sudeste, chegando ao oceano Atlântico entre Alagoas e Sergipe. Os
principais afluentes são, pela margem direita, os rios Paraopeba, das Velhas, Paracatu, Verde
Grande e Pará e, pela margem esquerda, os rios Paracatu, Urucuia, Carinhanha e Corrente
Grande.
Na porção goiana desta bacia, formada pelos rios Preto e Urucuia, cerca de 60 % das terras são
inaptas para o uso agrícola, 30% possuem aptidão regular a restrita para lavouras anuais e os 10
% restantes, tem aptidão restrita para pastagens naturais.
Um aspecto significativo no cenário social e econômico da região refere-se à agricultura. A área
irrigada é de 342.900 ha, correspondendo a 11% dos 3,15 milhões de hectares irrigados no
Brasil. Ainda dentro do sistema de produção da região, observa-se o crescimento da agricultura
de sequeiro para produção de soja e milho, da pecuária, com ênfase na bovinocultura e
caprinocultura, da pesca e aqüicultura, da indústria e agroindústria, das atividades minerais, e do
turismo e lazer (www.ana.gov.br).
15
4.2 - A Bacia Hidrográfica do Rio Preto
A bacia hidrográfica do Rio Preto localiza-se entre os os paralelos 15º30' e 17º00' de latitude Sul
e os meridianos 46º00' e 47º40' de longitude Oeste e cobre uma área aproximada de 10.160 km².
Politicamente, a bacia engloba o Distrito Federal e os Estados de Minas Gerais e Goiás (Tabela
1).
ESTADO
ÁREA
PERCENTUAL
Minas Gerais
7.108 km²
69,9
Goiás
1.695 km²
16,6
Distrito Federal
1.357 km²
13,5
TOTAL
10.160 km²
100%
Tabela 1 – Distribuição espacial da bacia do rio Preto
O rio Preto é uma drenagem típica de borda de planalto. Em seu terço superior, o rio flui manso
para o sul, chegando a formar meandros sobre os terrenos planos da chapada. A partir do córrego
Arrependido, inflete bruscamente para leste, entalhando um profundo vale, condicionado à zona
de fraturamento transversal. Nessa região, o gradiente hidráulico aumenta bruscamente, com
inúmeras quedas de água e corredeiras. O trecho do rio Preto apresenta extensão da ordem de 40
km e desnível total de 71 m.
FIGURA 1 – Imagem Landsat 7 ETM+ da bacia do rio Preto fundida ao modelo digital de
elevação
16
17
4.3 - O Alto da Bacia do Rio Preto
A área de estudo compreende aproximadamente 3.622,22 km², ou seja, 35,65% da área total da
bacia do rio Preto. Politicamente ela está distribuída nos municípios mineiros Unaí e Cabeceira
Grande, nos municípios goianos Formosa e Cristalina, e no Distrito Federal (Figura 2).
A jusante da AHE Queimado, o rio Preto corre para sudeste segundo a estruturação principal do
substrato, ampliando o vale e o aporte hídrico de tributários, ao mesmo tempo em que reduz o
gradiente.
Essa região apresenta os menores índices pluviométricos, além dos mais graves déficits hídricos,
principalmente nos alto e baixo cursos, concentrados em poucos meses do ano, o que torna a
vazão dos rios diretamente dependente da água reservada no subsolo, e explica a acentuada
demanda por irrigação no alto curso, em que as terras são agricultáveis. Nesta porção da bacia é
significativa a presença de cultivos irrigados através do uso de pivô central.
Acima da cachoeira do Queimado, o rio percorre coberturas detrito-lateríticas marcadas por
drenagens longas e esparsas, características de terrenos relativamente permeáveis.
Desenvolvem-se solos aluviais, com extensas matas ciliares e eventuais veredas nas porções
saturadas. A bacia é alimentada pelas águas pluviais armazenadas sob a chapada, na cobertura
permeável e em aqüíferos fissurais a ela conectados.
18
Figura 2 – Localização do Alto da Bacia do Rio Preto
19
5 - ASPECTOS DA GEOLOGIA
A região se situa no Domínio do Planalto Central brasileiro e incide na Faixa de Dobramento
Brasília de direção N/S do proterozóico superior (Almeida, 1977 apud Radambrasil, 1982). A
litologia é composta por rochas do Grupo Paranoá constituído por quartzitos, metarenitos,
metassiltitos, metargilitos, ritmitos, fillitos, ardósias com lentes de calcário, dolomitos e
silexitos. O Grupo Paranoá está sobreposto ao Grupo Arai e sotoposto ao Grupo Macaúbas e
Grupo Bambuí, e é divisível em três formações: Alto Paraíso, base conglomerática de arenitos
São Miguel com espessura de 50m; São João da Aliança, formação intermediária constituída de
folhelhos e pequenas lentes de dolomito e calcário com espessura média de 50m; e formação
local superior com alternância de arenitos, folhelhos e argilitos associados a dolomitos e calcário
lenticulares e quartzitos do topo subjacentes ao tilito da base do Grupo Bambuí. O Grupo
Paranoá pode atingir até 1400 de espessura, sendo que datações com K/Ar indicam idade
aproximada de 660 M.A.. O ambiente de sedimentação é do tipo deltáica com frente de leste
para oeste . Uma tectônica plástica afetou os grupos Arai, Paranoá e Bambuí em quatro fases
compressivas distintas, os dois últimos grupos possuem direção geral NNO-SSE coincidente
com alinhamento estrutural respectivo ao sistema de falhamentos Unai. Este reflete pequenos
dobramentos fechados com vergência para NE que expõe litotipos do Grupo Paranoá e
constituíram sinclinais e anticlinais conjugadas através de zonas de falhas (Brasil, 1982).
20
Mapa 2 – Mapa Geológico do Alto da Bacia do Rio Preto
21
6 - ASPECTOS DA GEOMORFOLOGIA
A área está inserida no Domínio dos Planaltos em Estruturas Sedimentares Concordantes que
abrange o Planalto Goiás Minas, que por sua vez engloba a Unidade Chapadas do Distrito
Federal (Brasil, 1982).
Os Planaltos em Estruturas Sedimentares Concordantes alcançam altitudes de 400 a 1400m a
rede hidrográfica é composta por afluentes do médio curso do Rio São Francisco, que
apresentam grandes extensões se comparados com os afluentes da margem direita. Os cursos
orientados NO/SE são perenes e fluem sobre os terrenos sedimentares que concentram água
subterrânea. Predominam modelados de aplanamento degradados e retocados.
No Planalto Goiás Minas o relevo está compartimentado em dois planos topográficos distintos.
O mais elevado alcança 1400m de altitude e os afluentes da rede hidrográfica drenam para
sul/sudeste, dissecam aplanamento do topo do planalto e entalham vales abertos e fundo plano
onde aparecem planícies e terraços fluviais. A rede de drenagem do Rio Preto assume aspecto
semicircular controlado por estrutura dômica que foi truncada pela superfície de aplanamento do
topo do planalto.
A Unidade Chapadas do Distrito Federal se caracteriza por ser uma superfície de aplanamento
degradada e retocada pela dissecação incipiente produzida pelo Rio São Bartolomeu e Rio Preto.
Nos interflúvios as vertentes são convexo-côncavas com desníveis de 28 a 69m e divididas
freqüentemente por inclinações entre 5 e 15°. A dissecação é diferencial com índices de
aprofundamento de drenagem entre 50 e 112 m. Nos topos ocorrem cangas de diversos tipos, às
vezes fragmentadas e coluvionadas sobre rampas convergentes para os riachos, e por vezes in
situ. Os topos tabulares dos planaltos são mantidos por couraças ferruginosas formadas por
fragmentos de rocha e apresentam ressaltos topográficos recobertos por pavimentos de dedritos
ferruginizados não cimentados. Os processos atuantes são alteração por lixiviação, erosão
superficial, escoamento difuso, saltação com ou sem pavimentação e escoamento concentrado
que formam ravinas e voçorocas (Brasil, 1982)
22
MAPA 3 – Mapa Geomorfológico do Alto da Bacia do Rio Preto
23
7 - ASPECTOS DA PEDOLOGIA
Nas chapadas predominam os Latossolos Vermelhos (antigos latossolos vermelho-escuro) onde
o relevo é plano. Nas áreas dissecadas ocorrem Cambissolos e Latossolos Vermelhos residuais e
Neossolos Litólicos (antigo solos litólicos) onde o relevo grada entre suave ondulado e ondulado
(Brasil, 1982) (Embrapa, 1999).
TIPOLOGIA DE SOLOS
ÁREA (km²) PERCENTUAL
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb DISTRÓFICO
1167
32,22
MASSA D'ÁGUA
19,45
0,54
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO
1269
35,03
LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO
1134
31,31
URBANIZAÇÃO
32,82
0,91
TOTAL
3622,27
100
Tabela 2 - Quantitativos das tipologias de cobertura vegetal e uso do solo no Alto da Bacia do
Rio Preto
24
Mapa 4 – Mapa de Solos do Alto da Bacia do Rio Preto
25
8 - ASPECTOS DA COBERTURA VEGETAL E USO DO SOLO
O predomínio é do Cerrado Gramíneo-Lenhoso sem floresta galeria no fundo de vale
caracterizado por ser uma formação campestre entremeada de coberturas arbóreas esparsas.
Ocorre ainda Cerrado Gramíneo Lenhoso com floresta galeria e nos Latossolos Vermelho
Amarelo a fitofisionomia dominante é o Cerrado Arbóreo Aberto sem floresta galeria que se
caracteriza por formação campestre entremeada por arvoretas xeromorfas geralmente raquíticas
com altura em torno de 5m esparsamente distribuídas sobre o tapete gramíneo lenhoso (Brasil,
1982).
A partir do tratamento das imagens, foram classificados os tipos de uso e ocupação do solo,
obtendo-se as tipologias apresentadas a seguir (Tabela 3):
−
−
−
−
−
−
−
−
−
Mata: compreende as formações florestais, tais como mata ciliar e mata mesofítica;
Cerrado: compreende as formações savânicas, tais como cerrado típico, campo cerrado,
etc.;
Campo/Pastagem: compreende as formações com fitofisionomia herbácea, tais como
campo limpo, campo sujo, pastagens, etc.;
Agricultura: compreende as áreas ocupadas por culturas agrícolas e áreas de pastagens. São
domínios territoriais que não apresentam uso específico, estando sujeitos a ciclos anuais;
Pivô Central: compreende as áreas ocupadas por culturas agrícolas intensivas, irrigadas por
pivô central;
Urbanização: trata-se dos domínios onde a estrutura que caracteriza o urbano encontra-se
consolidada, inclusive os fluxos reconhecidamente urbanos;
Solo exposto: compreende áreas sem cobertura vegetal, onde o substrato encontra-se sujeito
à ação direta das ações dos processos morfodinâmicos;
Reflorestamento: corresponde às áreas em que houve plantios homogêneos de espécies
florestais exóticas;
Massa d’Água: designa o reservatório Aproveitamento Hidrelétrico de Queimado e os
espelhos de água assim denominados regionalmente, como também os represamentos
realizados para alimentação de mecanismos de irrigação.
TIPOLOGIA
AGRICULTURA
PIVÔ CENTRAL
CAMPO/PASTAGEM
CERRADO
MATA
REFLORESTAMENTO
SOLO EXPOSTO
URBANIZAÇÃO
MASSA D’ÁGUA
TOTAL
ÁREA (km²) PERCENTUAL
1465,28
40,45
120,53
3,33
692,7
19,12
664,42
18,34
585,8
16,17
1,01
0,03
16,86
0,47
20,12
0,56
55,55
1,53
3622,27
100,00
TABELA 3 – Quantitativos das tipologias de cobertura vegetal e uso do solo no Alto da Bacia
do Rio Preto
26
Mapa 5 – Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo do Alto da Bacia do Rio Preto
27
9 - ASPECTOS DA CLIMATOLOGIA
O clima característico é úmido e sub-úmido na Chapada de Brasília com média anual de
1636mm, um período seco de maio a setembro e media mensal inferior a 60mm e um período
chuvoso de novembro a março com total mensal acima de 180mm (Brasil, 1982) .
Figura 3 – Precipitação Média Anual do Alto da Bacia do Rio Preto
28
CÓDIGO NOME DA ESTAÇÃO
PRECIPITAÇÃO
OPERADORA LATITUDE LONGITUDE MÉDIA ANUAL
(mm)
1446001
1649000
1649001
1547014
1546000
1547020
1547021
1645017
1547006
1548007
1548000
1546001
1745000
1547019
1546005
1747001
1547011
1547010
1647002
1748000
1749009
1446000
1548008
1749000
1748001
1648000
1547009
1547008
1749001
1649003
1647006
1546010
1645019
ANA
ANA
ANA
CAESB
ANA
CAESB
CAESB
ANA
DEPV
CAESB
ANA
ANA
ANA
CAESB
ANA
ANA
CAESB
CAESB
ANA
ANA
ANA
ANA
CAESB
ANA
ANA
ANA
CAESB
CAESB
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
-14,48
-16,46
-16,91
-15,97
-15,92
-15,79
-15,83
-16,45
-15,85
-15,68
-15,68
-15,61
-17,14
-15,89
-15,8
-17,5
-15,65
-15,65
-16,75
-17,19
-17,29
-14,56
-15,78
-17,34
-17,97
-16,36
-15,74
-15,84
-17,1
-16,95
-16,9
-15,52
-16,42
-46,49
-49,94
-49,45
-47,97
-46,1
-47,78
-47,62
-45,76
-47,9
-48,2
-48,2
-46,41
-45,88
-47,84
-46,92
-47,55
-47,69
-47,87
-47,6
-48,71
-49,37
-46,17
-48,23
-49,93
-48,17
-48,08
-47,87
-47,9
-49,68
-49,07
-47,91
-46,28
-45,74
1267,57
1361,92
1538,34
1460,86
1226,38
1316,16
1374,59
1200,89
1345,55
1541,35
1474,85
1157,3
1189,36
1436,78
1373,15
1427,02
1325,25
1541,25
1449,9
1362,63
1473,17
1310,2
1426,46
1395,96
1495,06
1421,88
1355,92
1351,95
1488,63
1371,85
1293,5
1285,63
1253,37
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
CAESB
ANA
ANA
ANA
CAESB
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
-17,61
-17,91
-15,55
-17,7
-17,04
-17,26
-15,59
-15,21
-14,45
-15,53
-15,98
-16,51
-15,32
-17,77
-16,34
-17,71
-16,03
-46,85
-47,01
-48,57
-48,85
-46,81
-46,2
-48,04
-47,15
-47,04
-47,46
-48,05
-49,02
-49,12
-47,09
-49,49
-48,16
-49,8
1280,22
1367,99
1485,4
1394,98
1415,19
1275,2
1489,47
1576
1187,8
1300,35
1568,74
1482,35
1458,72
1510,16
1428,45
1326,37
1709,56
1746019
1746018
1548011
1748002
1746017
1746004
1548013
1547001
1447001
1547000
1548005
1649004
1549001
1747005
1649006
1748003
1649007
ALVORADA DO NORTE
ANICUNS
ARAGOIÂNIA
AREA ALFA
ARINOS
BARRAGEM PARANOÁ
BARREIRO DF-15
BOA VISTA DA PALMA
BRASÍLIA - AEROPORTO
BRAZLÂNDIA
BRAZLÂNDIA (QUADRA 18)
BURITIS - JUSANTE
CAATINGA
CABECA DE VEADO
CABECEIRAS
CAMPO ALEGRE DE GOIÁS
COLÉGIO AGRICOLA
CONTAGEM
CRISTALINA
CRISTIANÓPOLIS
CROMÍNIA
DAMIANÓPOLIS
DESCOBERTO
EDEIA (ALEGRETE)
ESTAÇÃO VERÍSSIMO
ESTRADA GO-56 (PCD INPE)
ETE NORTE
ETE SUL
FAZENDA BOA VISTA
FAZENDA BONITA DE BAIXO
FAZENDA BURITI
FAZENDA CARVALHO
FAZENDA CONCEIÇÃO
FAZENDA CORREGO DO
OURO
FAZENDA LIMOEIRO
FAZENDA MARAJÁ
FAZENDA PAPUA
FAZENDA POÇÕES
FAZENDA RIO VERDE
FAZENDA SANTA ELISA
FAZENDA SANTA SÉ
FLÔRES DE GOIÁS
FORMOSA
GAMA
GOIANÁPOLIS
GOIANÉSIA
GUARDA-MOR
INHUMAS
IPAMERI (PECUARIA)
ITABERAI
29
1549002
1549003
1548009
1547018
1749002
1748004
1548001
1647003
1748005
1448004
1749003
1448001
1549004
1649009
1548002
1649010
1547012
1746008
1548003
1748006
1748014
1547002
1749004
1648001
1746007
1746006
1448002
1647001
1747000
1746001
1646000
1448003
1548010
1748007
1547022
1547017
1746002
1449002
1447002
1446004
1547015
1548006
1547013
1649012
1549009
1648002
1645005
ITAPURANGA
JARAGUÁ
JATOBAZINHO
JOCKEY CLUB
JOVIANIA
MARZAGÃO
MIMOSO
MINGONE
MONTES CLAROS
MOQUEM - FAZ.VAU DA ONÇA
MORRINHOS
NIQUELÂNDIA
NOVA AMÉRICA
OURO VERDE DE GOIÁS
PADRE BERNARDO
PALMEIRAS DE GOIÁS
PAPUDA
PARACATÚ
PIRENÓPOLIS
PIRES DO RIO
PIRES DO RIO I
PLANALTINA
PONTALINA
PONTE ANÁPOLIS - BRASÍLIA
PONTE DA BR-040 PARACATÚ
PONTE DA BR-040 - PRATA
PONTE QUEBRA LINHA
PONTE SÃO BARTOLOMEU
PONTE SÃO MARCOS
PORTO DA EXTREMA
PORTO DOS POÇÕES
PORTO RIO BAGAGEM
RIACHO FUNDO GM-3
RIO DO PEIXE
RIO PRETO
SANTA MARIA
SANTA ROSA
SANTA TEREZINHA DE GOIÁS
SÃO JOÃO D'ALIANÇA
SÍTIO D'ABADIA
SOBRADINHO
TAGUATINGA
TAQUARA
TRINDADE
URUANÃ
VIANÓPOLIS
VILA URUCUIA
ANA
ANA
CAESB
CAESB
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
CAESB
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
-15,56
-15,71
-15,71
-15,8
-17,81
-17,98
-15,05
-16,15
-17,12
-14,54
-17,73
-14,47
-15,02
-16,22
-15,16
-16,8
-15,95
-17,21
-15,85
-17,33
-17,3
-15,45
-17,51
-16,08
-49,94
-49,32
-48,09
-47,99
-49,61
-48,64
-48,15
-47,93
-48,13
-48,16
-49,11
-48,45
-49,89
-49,14
-48,27
-49,92
-47,66
-46,86
-48,95
-48,25
-48,27
-47,61
-49,44
-48,5
1656,2
1633,84
1502,26
1452,47
1539,15
1435,15
1347,18
1450,41
1463,47
1384,26
1489,88
1508
1688,01
1627,54
1399,3
1422,57
1363,88
1418,17
1497,68
1556,96
1460,93
1251,63
1439,85
1517,48
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
ANA
CAESB
ANA
CAESB
CAESB
ANA
ANA
ANA
ANA
CAESB
CAESB
CAESB
ANA
ANA
ANA
ANA
-17,5
-17,66
-14,97
-16,53
-17
-17,03
-16,82
-14,37
-15,88
-17,58
-15,79
-15,67
-17,25
-14,43
-14,7
-14,8
-15,66
-15,79
-15,63
-16,65
-15,49
-16,74
-16,3
-46,57
-46,35
-48,67
-47,8
-47,2
-46,01
-46,32
-48,2
-48,04
-48,51
-47,43
-47,95
-46,47
-49,7
-47,52
-46,25
-47,81
-48,11
-47,52
-49,48
-49,69
-48,52
-45,74
1326,52
1225,52
1384,61
1411,86
1368,85
1181,33
1177,78
1383,3
1503,58
1342,69
1229,22
1265,35
1305,02
1505,23
1400,78
1310,38
1435,78
1522,52
1308,68
1559,44
1547,25
1669,79
1112,25
TABELA 4 – Estações Pluviométricas utilizadas para a área de estudo.
30
10 - ASPECTOS DO RELEVO
Mapa 6 – Mapa Hipsométrico do Alto da Bacia do Rio Preto
31
Mapa 7 – Mapa de Declividade do Alto da Bacia do Rio Preto
32
11 -METODOLOGIA
Diante da metodologia proposta por ROSS (1994), foram utilizados foram utilizados o seguintes
planos de informação com seus respectivos pesos e a cada subclasse de cada um deles foram
atribuídos graus de fragilidades para cruzamento e geração da Carta de Fragilidade do Alto da
Bacia do Rio Preto:
1)
2)
3)
4)
Declividade;
Cobertura Vegetal e Uso do Solo
Geomorfologia/Relevo; e
Tipologias de Solos.
TABELA DOS GRAUS DE FRAGILIDADE AMBIENTAL
GRAU
Nº CORRESPONDENTE
Muito Fraca
1
Fraca
2
Média
3
Forte
4
Muito Forte
5
Tabela 5 – Graus de Fragilidade Ambiental e peso correspondente (baseado em ROSS (1994)).
PESO POR TEMAS A SEREM CRUZADOS
DECLIVIDADE
0
1 A 10
11 A 20
21 A 30
>30
GRAU
1
2
3
4
5
Tabela 6 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema Declividade
CLASE DE USO
AGRICULTURA
AGRICULTURA IRRIGADA
CAMPO/PASTAGEM
CERRADO
MATA
REFLORESTAMENTO
SOLO EXPOSTO
URBANIZAÇÃO
MASSA D’ÁGUA
GRAU
3
3
4
1
1
3
5
2
1
Tabela 7 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema Cobertura Vegetal e Uso do Solo
33
TIPOLOGIA DE RELEVO
RELEVOS DE APLAINAMENTO
RELEVOS DE DISSECAÇÃO
APLAINAMENTO / DISSECAÇÃO
RELEVOS DE AGRADAÇÃO
MASSA D’ÁGUA
GRAU
2
4
3
2
1
Tabela 8 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema Relevo
SOLO
CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTRÓFICO
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
DISTROFICO
LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO
URBANIZAÇÃO
MASSA D’ÁGUA
GRAU
3
2
2
2
1
Tabela 9 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema Pedologia
34
12 - MATERIAIS, MÉTODOS E PRODUTO GERADO
•
Software de processamento digital Erdas Imagine, versão 8.6, para geração do tema
Cobertura Vegetal e Uso do Solo;
•
ArcMap/ArcInfo para geração dos rasters com pixel de resolução de 125 metros dos
temas a serem cruzados;
•
Extensão Geoestatistical Analyst (interpolador IDW, inverso da distância) para geração
do mapa de Pluviosidade Média Anual;
•
Spatial Analyst para cruzamento dos temas segundo a metodologia proposta por ROSS
(1994).
35
Mapa 8 – Carta de Fragilidade Ambiental do Alto da Bacia do Rio Preto
36
13 - RESULTADOS
Os resultados obtidos através das combinações de Uso do solo, Pedologia, Relevo e Declividade
para geração da Carta de Fragilidade Ambiental do Alto da Bacia do Rio Preto foram em grande
parte coerentes apesar de algumas combinações impossíveis. Estas combinações não condizem
com o real e perfizeram uma área total de aproximadamente 220,2 km², ou seja, 6,07% da área
de estudo (Tabela 10).
USO DO SOLO / PEDOLOGIA / RELEVO / DECLIVIDADE
AGRICULTURA CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO APLAINAMENTO / DISSECAÇÃO 0
AGRICULTURA CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0
AGRICULTURA CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 11-20
AGRICULTURA CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 21-30
AGRICULTURA IRRIGADA CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0
AGRICULTURA IRRIGADA CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 110
AGRICULTURA LATOSSOLO VERMELHO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0
AGRICULTURA LATOSSOLO VERMELHO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 1-10
AGRICULTURA LATOSSOLO VERMELHO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 11-20
CAMPO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO >30
CAMPO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0
CAMPO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 1-10
CAMPO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 11-20
CAMPO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 21-30
CAMPO LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0
CAMPO LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 1-10
CAMPO LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 11-20
CAMPO LATOSSOLO VERMELHO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0
CAMPO LATOSSOLO VERMELHO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 1-10
CERRADO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO >30
CERRADO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0
CERRADO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 1-10
CERRADO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 11-20
CERRADO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 21-30
ÁREA TOTAL DE COMBINAÇÕES IMPOSSÍVEIS = 220,2 km²
Tabela 10 – Combinações impossíveis verificadas durante o cruzamento das variáveis para
geração da Carta de Fragilidade Ambiental do alto da Bacia do Rio Preto.
37
14 - CONCLUSÃO
O mapeamento da fragilidade ambiental em ambiente SIG permite avaliar as potencialidades
naturais e antrópicas do meio de forma integrada, embora este instrumento tenha algumas
restrições no que diz respeito à entrada dos dados necessários e análise do produto final gerado.
Deve-se ressaltar, também, que o conhecimento da área de estudo é de fundamental importância
para interpretação dos resultados e correção/percepção de incoerências que possam advir do
cruzamento de informações oriundas de diversas fontes que, na maioria das vezes, são
incompatíveis devido ao fator de escala de mapeamento.
O resultado final através do sistema computacional mostrou-se eficaz no diagnóstico da
fragilidade ambiental da área de estudo.
38
15 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAIO, C. R. Alterações ambientais no Distrito Federal baseadas na geomorfologia dinâmica.
Revista Brasileira de Geografia, IBGE, Rio de Janeiro, 48 (3), p. 259-284, 1896.
MAMEDE, L. Compartimentação Geomorfológica da Região Centro-Oeste, Sociedade
Brasileira de Geologia. Boletim nº. 16, Julho, 1993.
KING, L. C. A geomorfologia do Brasil Central. Revista Brasileira de Geografia, Rio de
Janeiro, IBGE, 18 (2): 147-265, 1956.
PROJETO Zoneamento Ecológico-Econômico da Região Integrada de Desenvolvimento do
Distrito Federal e Entorno ZEE-RIDE – Mapas Geomorfológico Geral, Geológico, Pedológico–
Escala 1:250.000 – CPRM - 2002
WILKIE, D. S. Remote Sensing Imagery for Natural Resources Monitoring: a guide for the first
time users. Columbia Univertsity Press, New York, 1996.
Brasil. Ministério das Minas e Energia. Secretaria Geral. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD23, Brasília; geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de
Janeiro, 1982. 660p. il. 5 mapas (Levantamento de Recursos Naturais v.29)
Embrapa. Centro Nacional de Pesquisas de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Sistema brasileiro de
classificação de solos. Brasília: Embrapa Produção de Informação; Rio de Janeiro: Embrapa
Solos, 1999. xxvi, 412p.:il.
NOVAES P. M. Caracterização geomorfológica do Distrito Federal. In: M. Novaes Pinto (org.),
Cerrado: caracterização, ocupação e perspectivas. Editora Universidade de Brasília, Brasília,
cap. 9. p. 285-344. 1994.
BRAUN, O. P. G. Contribuição á geomorfologia do Brasil Central. Revista Brasileira de
Geografia, Rio de Janeiro, IBGE, 32 (3): 3-39, 1971.
ROSS, J. L. S O registro cartográfico dos fatos geomórficos e a questão da taxonomia do relevo.
Revista do Departamento de Geografia, n. 6, 1992.
ROSS, J. L. S. Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do
Departamento de Geografia. n.8, p.63-74. 1994.
TRICART, J. Ecodinâmica. FIBGE: Rio de Janeiro, 1977.
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