Biologia 2

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VESTIBULAR UFPE – UFRPE / 1992
2ª ETAPA
NOME DO ALUNO: _______________________________________________________
ESCOLA: _______________________________________________________________
SÉRIE: ____________________
TURMA: ____________________
Biologia 2
1.
Observe a figura abaixo, que mostra alguns detalhes da
estrutura celular.
0-0) Representa uma célula vegetal, pois o aparelho
mitótico não contém centríolos.
1-1) No centro (A), encontramos a formação do retículo
endoplasmático rugoso que, uma vez instalado,
promoverá o processo de síntese protéica da célula.
2-2) Representação de uma célula binucleada, comum
entre os vegetais inferiores.
3-3) A migração de vesículas para a região central (A) da
célula dará início ao processo de divisão
citoplasmática, por estrangulamento.
4-4) As moléculas de DNA (ácido desoxirribonucléico)
encontram-se desespiralizadas para que sejam
promovidos os processos de ativação metabólica
celular.
2.
A membrana celular é de natureza semi-permeável e
através dela existe a troca de substâncias entre o meio
interno e externo.
0-0) A passagem de uma molécula do exterior para o
interior da célula – onde já existe em maior
concentração – é exemplo de osmose.
1-1) As moléculas de água passam facilmente através da
membrana plasmática graças a um processo de
transporte ativo.
2-2) O transporte ativo deve ser utilizado para o transporte
de moléculas contra um gradiente de concentração,
sendo um processo que requer energia.
3-3) Partículas de dimensões maiores que as moléculas
podem ser introduzidas na célula pelos processos de
clasmocitose e fagocitose.
4-4) Os gases ( O2,CO2 etc ) também atravessam a
membrana plasmática por transporte passivo.
3.
No que se refere à energia do transporte de elétrons
utilizada para formar ATP, a partir de ADP mais fosfato,
atribui-se uma importância elevada às características
específicas da membrana interna da mitocôndria.
0-0) O ciclo de Krebs promove a formação de moléculas
como FADH2 e NADH2 que transportam elétrons à
cadeia de transporte eletrônico, existente na
membrana interna da mitocôndria.
1-1) A especificidade das proteínas que existem na
membrana interna da mitocôndria facilita o
direcionamento dos processos químicos e o
aproveitamento da energia liberada, para formar
moléculas de ATP.
2-2) A energia produzida pela cadeia transportadora de
elétrons representa apenas 30% do total de energia
produzida pela célula eucarionte.
3-3) A membrana interna da mitocôndria deve ser
impermeável ao O2 para que este não promova a
oxidação das proteínas envolvidas no transporte
eletrônico.
4-4) O pregueamento da membrana interna da mitocôndria
aumenta a superfície de reação interna, promovendo
um aumento do nível de energia produzida, na célula.
4.
A síntese de proteínas é um processo complexo e que
envolve várias estruturas celulares.
0-0) A transcrição do código genético é efetuada por
intermédio do RNA mensageiro.
1-1) Cada molécula de RNA mensageiro possui,
normalmente, a seqüência de bases correspondentes
a várias proteínas diferentes, as quais poderão ser
sintetizadas simultaneamente.
2-2) Um CÓDON corresponde à seqüência de 3 bases
nitrogenadas e codifica um aminoácido.
3-3) Para a formação da proteína, além do RNA-m é
necessária a participação do RNA-t e dos ribossomos.
4-4) Os RNA-t são moléculas produzidas nos ribossomos,
capazes de reconhecer um aminoácido específico.
5.
As alternativas abaixo relacionam-se a alguns tópicos em
genética.
0-0) Os fenótipos dos descendentes produzidos em um
cruzamento-teste revelam o número de gametas
diferentes produzidos pelo Genótipo Genitor que está
sendo submetido ao teste.
1-1) Quando, para dois locos gênicos, se verifica
EPISTASIA, o número de fenótipos que surge entre os
descendentes de pais diíbridos será menor do que
quatro.
2-2) Genes localizados no cromossomo X (em mamíferos,
por exemplo) e genes localizados no cromossomo W
(em aves, por exemplo) governam características
consideradas “influenciadas pelo sexo”.
3-3) Para dois locos gênicos localizados em um
cromossomo, quanto mais separados eles estiverem,
menor será a probabilidade da ocorrência de
quiasmas entre eles.
4-4) A freqüência de quiasma entre dois locos gênicos é
igual a duas vezes a freqüência de produtos
recombinantes entre esses genes.
6.
No homem, após se transformar parcialmente no
estômago, o bolo alimentar passa para o intestino delgado,
onde o processo digestivo continua.
0-0) A produção do suco pancreático inicia-se por um
mecanismo nervoso reflexo, devido à ação de
substâncias estimuladoras, como a secretina e a
pancreosimina.
1-1) As proteínas, já reduzidas a peptonas no estômago,
são cindidas pelas enzimas pancreáticas em
polipeptídeos e aminoácidos.
2-2) As gorduras são atacadas pela lipase, depois
finalmente
aglutinadas
pelos
sais
biliares,
transformando-se em glicerina e ácidos graxos.
3-3) A amilase e a maltase são enzimas que organizam os
monossacarídeos glicose e frutose, para formar
maltose e sacarose.
4-4) O amido que não foi digerido na boca, sob a ação da
amilase pancreática, é transformado em MALTOSE.
7.
Observe a figura abaixo:
0-0) Ao ser estimulada, a célula sofre uma alteração da
permeabilidade de sua membrana tornando-se
+
altamente permeável ao Na ( I ).
+
1-1) A entrada (influxo) de K ( I ), em grande quantidade,
determina a inversão da polaridade, que caracteriza o
potencial de ação da membrana (P.A.M.).
2-2) Para sair do estado gerado pela inversão da
polaridade, a célula diminue a atividade metabólica ( II
) para a obtenção de maior suprimento energético, e
utiliza um mecanismo de correção que consiste na
+
expulsão do K e conseqüente recuperação da
polaridade (repolarização)
+
+
3-3) Mediante as bombas de Na e K ocorre a
redistribuição iônica ( III ); a célula volta a exibir o
potencial de repouso e diminui o seu metabolismo ( IV
).
4-4) Após a inversão da polaridade ( P.M.R. ) ocorre um
aumento do metabolismo ( III ) com o propósito da
+
geração de energia para a expulsão de K ; com a
volta ao potencial de repouso ( P.M.R. ), a célula volta
a metabolizar mais intensamente ( IV ).
9.
Sobre os hormônios vegetais pode-se afirmar.
0-0) O estado de flexão de um membro de um animal
depende do grau de contração da musculatura flexora
e do relaxamento da musculatura antagonista.
1-1) A necessidade de muitas subunidades de contração
do tecido muscular ( II, III ), ao invés de uma única,
aumenta a precisão e a eficiência deste tecido, em
realizar a sua atividade de contração e relaxamento;
2-2) O sarcômero, unidade funcional do tecido muscular
(IV), apresenta um sistema de fibras protéicas que
dispensam a utilização de energia para promoverem
os processos de contração e relaxamento.
3-3) Em IV, temos um sarcômero pouco contraído, por isso
demonstrando uma faixa H muito estreita.
4-4) Em IV, filamentos finos – por estarem ligados à linha Z
– representam moléculas de miosina; os grossos,
moléculas de actina.
8.
O esquema abaixo é relativo à auto-regulação da célula
nervosa. Nele foram propositalmente omitidas as
denominações de 4 etapas, genericamente designadas I,
II, III e IV.
0-0) As auxinas são fitohormônios de crescimento e entre
elas o Ácido Indolacético ( AIA ) é o mais conhecido.
1-1) O AIA apresenta um deslocamento polarizado
circulando sempre no sentido ápice – base de um
determinado órgão, ou seja, das regiões onde é
produzido (zonas meristemáticas) para as regiões
onde promoverá o crescimento vegetal.
2-2) O etileno é um hormônio vegetal que provoca
crescimento do caule e das folhas e acelera a
germinação das sementes.
3-3) As citocininas regulam a abscisão de folhas e
provocam a maturação de frutos.
4-4) Alguns hormônios como as giberelinas são usados
como herbicida seletivo, provocando a morte de
dicotiledôneas herbáceas.
10.
Analise o esquema e responda:
0-0) Em 1, está representada a comunidade pioneira que,
em geral, apresenta baixa diversidade de espécies.
1-1) Em 2, estão representadas as fases intermediárias,
em que a diversidade de espécies aumenta devido à
elevação da biomassa, o que por sua vez proporciona
o aumento de novos nichos.
2-2) Em 3, está representada a comunidade clímax com
uma produção bruta de matéria orgânica superior ao
próprio consumo; assim a atividade fotossintética
supera a atividade respiratória;
3-3) Em 3, o clímax apresenta grande complexidade,
favorecendo a manutenção de um estado de equilíbrio
dinâmico.
4-4) A seqüência esquematizada ocorre em um manguezal
e, neste caso, a comunidade pioneira apresenta a
mesma diversidade de espécies que o clímax.
11.
Sobre as estruturas de absorção nos vegetais:
0-0) nas raízes das plantas ocorrem os pêlos absorventes
que são, na maioria dos casos, os principais
responsáveis pela absorção de água;
1-1) as Orquídeas apresentam em suas raízes uma
epiderme pluriestratificada capaz de absorver vapor
d’água do ar;
2-2) as Bromeliáceas apresentam, em suas folhas,
modificações epidérmicas capazes de absorver água
da chuva;
3-3) as plantas de manguezais apresentam raízes
especiais dotadas de pequenos poros denominados
pneumatódios, capazes de absorver o oxigênio do ar;
4-4) as plantas parasitas possuem raízes especiais
capazes de absorver a seiva bruta e/ou elaborada
diretamente do caule da planta hospedeira.
14.
Na figura, observa-se:
12.
Sobre os tecidos meristemáticos podemos afirmar:
0-0) Na plântula localizam-se as regiões de tecidos
meristemáticos cuja rápida reprodução celular
condicionará o desenvolvimento de diferentes tecidos
com o aparecimento de um novo vegetal.
1-1) As células meristemáticas são pequenas, com
membranas
delgadas,
citoplasma
abundante,
ausência total ou quase total de vacúolos e dotadas
de núcleo grande e central.
2-2) Os meristemas primários localizam-se na região apical
dos caules e na região sub-apical das raízes.
3-3) Nos vegetais Briófitas e Pteridófitas existem várias
células apicais no caule que desempenham o papel
correspondente ao dos meristemas primários e são
capazes de se reproduzir uma única vez para formar
os tecidos permanentes da planta.
4-4) Nos vegetais superiores, os meristemas primários
compreendem o caliptrogênio, o dermatogênio, o
periblema e o pleuroma, sendo o primeiro encontrado
nas raízes, pois é o tecido do qual se origina a coifa.
13.
As angiospermas surgiram no Período Cretáceo da Era
Mesozóica e, hoje, constituem uma das principais fontes
de alimento para o homem.
0-0) O arroz, o trigo e o milho são Angiospermas
Monocotiledôneas e assim apresentam sementes com
endosperma e um só cotilêdone.
1-1) A soja e o feijão, bastantes cultivados no Brasil,
pertencem às Angiospermas Dicotiledôneas por
apresentarem sementes com endosperma atrofiado e
dois cotilêdones.
2-2) O algodão e o café são Angiospermas Dicotiledôneas
por apresentarem caules dos tipos colmo e estirpe e
feixes líbero-lenhosos desordenadamente distribuídos.
3-3) O coco e o palmito são alimentos obtidos de
Angiospermas Monocotiledôneas que apresentam
flores dímeras, tetrâmeras ou pentâmeras.
4-4) O caju, do qual se utiliza o aquênio e o pedúnculo, é
produzido por uma Angiosperma Dicotiledônea que
apresenta raízes axiais e caule do tipo tronco com
feixes líbero-lenhosos ordenados.
0-0) a representação de um caso de convergência
adaptativa;
1-1) que os répteis gigantescos tiveram seu apogeu
durante o Cretáceo com domínio de 100 milhões de
anos, extinguindo-se ao final deste período;
2-2) as relações evolutivas dos diversos grupos de répteis,
inclusive a irradiação adaptativa dos mesmos;
3-3) que as aves – como está figurado – descendem dos
répteis; entretanto analisando-se os registros fósseis
das mesmas, conclui-se que elas descendem
diretamente dos peixes voadores.
4-4) que os mamíferos descendem dos répteis tendo
surgido no Cretáceo através de um processo de
migração gênica.
15.
Em relação à taxonomia dos seres vivos, podemos afirmar.
0-0) Segundo a nomenclatura binomial, o nome do gênero
é dado com inicial maiúscula e o da espécie com
inicial minúscula. Todavia, quando o nome da espécie
provém do nome de uma pessoa, ele pode ser escrito
com inicial maiúscula.
1-1) Quando de uma espécie se conhece subespécie, o
nome da subespécie virá escrito com letra inicial
minúscula, depois da designação da espécie.
2-2) Solanum tuberosum (batata inglesa) e Solanum
Lycopersicum (tomate) pertencem à família Solanidae.
3-3) A designação de famílias de plantas é feita pela
adição do sufixo idae à raiz do nome de seu gênero
tipo, enquanto que a designação de famílias de
animais pelo acréscimo da terminação aceae ao
gênero tipo.
4-4) Na ordem Carnívora estão incluídos vários animais,
entre os quais o gato, o leão, o tigre, o lince, o cão e o
urso. Todavia, o cão e o urso pertencem a duas
famílias distintas da família a qual pertencem os
demais animais citados.
16.
Ratos homozigóticos amarelos foram cruzados com ratos
homozigóticos pretos. A progênie F1 foi totalmente
cinzenta. O acasalamento dos indivíduos F1 entre si
produziu uma F2 constituída por 10 ratos amarelos, 28
cinzentos, 2 de cor creme e 8 pretos. Quantos ratos de cor
creme eram esperados entre os 48 descendentes F 2?
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