File - Adventista Triunfante

Síntese de Daniel 11
Este capítulo conta-nos a história dos povos desde o Império Medopersa até aos últimos dias (Daniel 10:14)
Império Medopersa
Dan. 11:1 - “Eu, pois, no primeiro ano de Dário, medo, levantei-me para o animar e fortalecer.” – Gabriel tinha fortalecido a Dário e
ajudado na conquista de Babilónia (Dan. 5: 30,31) mas neste tempo era Ciro quem estava a governar (Dan. 10:1)
Dan. 11:2 - “E agora te declararei a verdade: Eis que ainda se levantarão três reis na Pérsia…” – Depois de Ciro viria: Cambisses (filho
de Ciro), Esmerdis (um impostor) e Dário Histaspes (Dário o medo que era filho de Assuero já tinha reinado)
“…e o quarto será muito mais rico do que todos eles; e tendo-se tornado forte por meio das suas riquezas…” – Artaxerxes (filho
de Dário Histaspes)
“…agitará todos contra o reino da Grécia.” – Foi na batalha de Termopilas
Império Grego
Dan. 11:3 – “Depois se levantará um rei poderoso, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver.” – Alexandre o
Grande conquista o mundo civilizado do seu tempo, desde a Grécia até à Índia
Dan. 11:4 – “Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado…” – Alexandre embebeda-se até à morte
“…e será repartido para os quatro ventos do céu; porém não para os seus descendentes, nem tampouco segundo o poder com
que reinou; porque o seu reino será arrancado, e passará a outros que não eles.” – Os quatro generais de Alexandre matam o
seu filho com oito anos de idade e repartem o reino entre si:
- Cassandro a Ocidente (fica com a Macedónia e a Grécia)
- Lissímaco a Norte (fica com a Trácia, Ásia Menor e Bitinia)
- Ptolomeu a Sul (fica com o Egipto, a Líbia, a Arábia, a Palestina e a Celesíria)
- Seleuco a Oriente (fica com a Síria e a Babilónia)
Dan. 11:5 – “O rei do sul será forte…” – Ptolomeu (rei do sul) conquista o Chipre, a Fenícia, Caria, Cirene e muitas ilhas e cidades
“…como também um dos seus príncipes; e este será mais forte do que ele, e reinará, e grande será o seu domínio.” – Seleuco (rei
do Oriente) rouba territórios de Cassandro e de Lissímaco (Macedónia e Trácia)
Dan. 11:6 – “Mas, ao cabo de anos, eles se aliarão…” – O Rei do Sul faz aliança com o rei do Norte que já era Seleuco pois tinha
sobrepujado o rei do Ocidente e o rei do Norte
“…e a filha do rei do sul virá ao rei do norte para fazer um tratado…” – Depois de várias guerras, Ptolomeu Filadelfo (o segundo
rei do Egipto) leva a sua filha (Berenice) a Antíoco Theos (terceiro rei da Síria) como dote. Fazendo a Antíoco repudiar à sua
esposa Laodice e aos seus filhos
“… Ela, porém, não conservara a força de seu braço…” – Pouco depois, Antíoco trouxe a sua esposa Laodice de volta à corte
“…nem subsistirá ele…” – Laodice envenena ao seu esposo Antíoco Theos
“…nem o seu braço; mas será ela entregue…” – Laodice mandou matar a Berenice
“…e bem assim os que a tiverem trazido…” – Todos os assistentes e mulheres de Berenice foram mortos por Laodice
“…e seu pai…” – No original diz assim: “e o que gerou” podendo-se aplicar ao pai ou aos filhos de Berenice, neste caso nenhum
dos filhos que Antíoco Theos gerou a Berenice subiram ao trono
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“…e o que a fortalecia naqueles tempos.” – Todos os simpatizantes de Berenice foram mortos por Laodice
Dan. 11:7 – “Mas dum renovo das raízes dela um se levantará em seu lugar…” – Ptolomeu Evérgetes, irmão de Berenice, sucede ao
seu pai no trono do Egipto
“…e virá ao exército, e entrará na fortaleza do rei do norte, e operará contra eles e prevalecerá.” – Ptolomeu Evérgetes
conquista a Síria, a Cilicia e a Babilónia de Seleuco Calinico (rei do Norte)
Dan. 11:8 – “Também os seus deuses, juntamente com as suas imagens de fundição, com os seus vasos preciosos de prata e ouro, ele
os levará cativos para o Egipto; e por alguns anos ele deixará de atacar ao rei do norte.” – Ptolomeu Evérgetes saqueia 40.000
talentos de prata e 2500 imagens dos deuses do reino do norte
Dan. 11:9 – “E entrará no reino do rei do sul, mas voltará para a sua terra.” – Depois do saque, Ptolomeu Evérgetes regressa ao
Egipto
Dan. 11:10 – “Mas seus filhos intervirão, e reunirão uma multidão de grandes forças; a qual avançará, e inundará, e passará para
adiante; e, voltando, levará a guerra até a sua fortaleza.” – Os filhos de Seleuco Calinico (rei do Norte); Seleuco Cerauno e
Antíoco Magno empreenderam a tarefa de vingar a causa do seu pai. Guerrearam contra o rei do Sul e recuperaram Seleucia e
Síria
Dan. 11:11 – “Então o rei do sul se exasperará, e sairá, e pelejará contra ele, contra o rei do norte; este porá em campo grande
multidão…” – Ptolomeu Filopator sucede ao seu pai Ptolomeu Evérgetes ao trono do Egipto e derrota a Antíoco Magno (rei do
Norte) que tinha contava com uma grande multidão em campanha de guerra
“…e a multidão será entregue na mão daquele.” – Ptolomeu Filopator mata a 14.000 soldados e captura a 4.000 como
prisioneiros de guerra na Batalha de Ráfia
Dan. 11:12 – “E a multidão será levada…” – Os 4.000 prisioneiros são levados para o Sul
“…e o coração dele se exaltará; mas, ainda que derrubará miríades, não prevalecerá.” – Ptolomeu Filopator, depois de vencer
os milhares de soldados das tropas inimigas, foi derrubado pelos vícios e morre de intemperança. O seu filho de 5 anos sobe ao
trono
Dan. 11:13 – “Porque o rei do norte tornará, e porá em campo uma multidão maior do que a primeira; e ao cabo de tempos, isto é,
de anos, avançará com grande exército e abundantes provisões.” – Antíoco Magno, marchou contra o Egipto na esperança de
obter uma vitória fácil contra o rei juvenil
Dan. 11:14 – “E, naqueles tempos, muitos se levantarão contra o rei do sul…” – Para além de Antíoco, os alexandrinos mataram
Agátocles (primeiro ministro do rei do Sul), e também o Filipe da Macedónia alia-se a Antíoco Magno para apoderar-se dos
domínios de Ptolomeu (rei do Sul)
“…e os violentos dentre o teu povo se levantarão…” – Nas margens do Tíber, ainda que pequena e débil ao inicio, Roma começa
a ganhar força
“…para cumprir a visão…” – Roma levanta-se para cumprir a profecia de Daniel 2 (pernas de ferro), Daniel 7 (besta terrível),
Daniel 8 (chifre pequeno) e Daniel 9 (príncipe que há de vir)
“…mas eles cairão.” – Os “muitos” que se levantaram contra o rei do Sul (Ptolomeu) caíram rapidamente e os “violentos dentre
o teu povo” (Roma) cairiam mais tarde
Dan. 11:15 – “Assim virá o rei do norte, e levantará baluartes, e tomará uma cidade bem fortificada…” – Antíoco Magno ataca o rei
do Sul e recupera a Palestina e a Celesíria das mãos dos egípcios e também Sidom (pelo seu posicionamento e defesas foi
considerada uma das cidades mais fortificadas de então)
“…e as forças do sul não poderão resistir…” – O rei do Sul não pôde deter o rei do Norte
“…nem o seu povo escolhido, pois não haverá força para resistir.” – Scopas (general das forças egípcias) viu-se obrigado a
render-se ao rei do Norte (Antíoco Magno)
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Roma Imperial
Dan. 11:16 – “O que, porém, há-de vir contra ele fará o que lhe aprouver…” – Depois de conquistar a Macedónia e a Trácia, Roma
conquista a Síria no ano 65 a.C. e esta é reduzida à condição de província romana
“…e ninguém poderá resistir diante dele…” – Roma torna-se a superpotência mundial
“…ele se fincará na terra gloriosa…” – No ano 161 a.C. os romanos fazem uma aliança com os judeus, não obstante, no ano 63
a.C. conquistam a Judeia
“…tendo-a inteiramente sob seu poder.” – Roma invade Jerusalém, mata 12000 pessoas e impõe tributos aos judeus
Dan. 11:17 – “E firmará o propósito de vir com toda a força do seu reino…” – Júlio César subjuga o Egipto no ano 47 a.C., absorvendo
assim, todo o império de Alexandre o Grande
“…e entrará em acordo com ele…” – A tenção entre Roma e o Egipto é quebrada
“…e lhe dará a filha de mulheres…” – Cleópatra, a rainha do Egipto, enfeitiça Júlio César, com a sua beleza e retém-lo no Egipto
“…para ele a corromper…” – Começam a viver uma vida dissoluta de festas e banquetes
“…ela, porém, não subsistirá…” – Eventualmente Júlio César afasta-se de Cleópatra
“…nem será para ele.” – Posteriormente Cleópatra une-se a Marco António, o inimigo de Júlio César, que exerce todo o seu
poder contra Roma (Marco António, sobrinho do imperador Júlio César, era um estadista e politico romano que conspirou com
a morte do seu tio)
Dan. 11:18 – “Depois disso virará o seu rosto para as ilhas, e tomará muitas…” – É então que Roma expande o seu território até às
ilhas do Mar Mediterrâneo
“…mas um príncipe fará cessar o seu opróbrio contra ele…” – Fárnaces, rei do Bósforo Cimeiro, aparta a Júlio César do Egipto e
desafia-o à batalha na Síria e na Ásia Menor (Bósforo Cimeiro é o estreito da Turquia que separa a Europa da Ásia e que separa
o Mar Negro do Mar de Mármara)
“…e ainda fará recair sobre ele o seu opróbrio.” – Júlio César vence a Fárnaces, acabando assim com esta ousada insurreição
Dan. 11:19 – “Virará então o seu rosto para as fortalezas da sua própria terra…” – O imperador regressa às fortalezas de Roma
“…mas tropeçará, e cairá, e não será achado.” - No ano 44 d.C., Júlio César, cai morto do seu assento no senado de Roma,
vitima de envenenamento
Dan 11:20 – “Então no seu lugar se levantará quem fará passar um exactor de tributo…” – Octávio, sobrinho de Júlio César, recebe o
título de Augusto pelo senado. Durante o seu reinado, época em que Cristo nasceu, impõe um edito que declara que toda a
Terra tem de pagar tributos a Roma
“…pela glória do reino…” – Roma chega ao pináculo do seu poder e grandeza na época de Augusto César
“…mas dentro de poucos dias será quebrantado, e isto sem ira e sem batalha.” – No ano 14 d.C. Augusto morre em paz na cama
Dan. 11:21 – “Depois se levantará em seu lugar um homem vil…” – Tibério César sucede a Augusto no ano 12 d.C. (no seu reinado
João Batista começa o seu ministério – ver Lucas 3:1-3)
“…ao qual não tinham dado a majestade real…” – Antes de morrer, Augusto César disse de Tibério à sua esposa Livia: ‘O teu
filho é demasiado vil para levar a púrpura de Roma’. O Próprio povo de Roma nunca amou este imperador devido à sua vileza
“…mas ele virá caladamente, e tomará o reino com lisonja.” – Debilitado pela idade e pela doença, Augusto deixa-se lisonjear
pela sua esposa e consente em nomear a Tibério como seu sucessor
Dan. 11:22 – “E as forças inundantes…” – O Império Romano que inundaria e destruiria Jerusalém (Daniel 9:26)
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“…serão varridas de diante dele, e serão quebrantadas…” - No ano 37 d.C. o prefeito do Pretório Romano sufoca Tibério na sua
cama com almofadas (Tibério é varrido)
“…como também o príncipe do pacto.” – O ministério e a morte de Cristo ocorreram durante o reinado de Tibério (Heb. 8: 9,10)
Dan. 11:23 – “E, depois de feita com ele a aliança…” – Os judeus tinham entrado numa liga de amizade y confederação com Roma,
buscando assim protecção contra os sírios
“…usará de engano; e subirá, e se tornará forte com pouca gente.”- A partir desta época os romanos começaram a obrar com
engano e astúcia até que sujeitaram Judeia totalmente sob o seu domínio
Dan. 11:24 – “Virá também em tempo de segurança sobre os lugares mais férteis da província; e fará o que nunca fizeram seus pais,
nem os pais de seus pais; espalhará entre eles a presa, os despojos e os bens; e maquinará os seus projectos contra as
fortalezas…” – Antigamente as nações entravam nas províncias com o som de guerra e de conquista. Roma ia fazer o que os
seus pais nunca tinha feito, Obter as suas aquisições por meios pacíficos. Os monarcas começavam a legar os seus reinos a
Roma em troca de tolerância e indulgência (a famosa PAX ROMANA)
“…mas por certo tempo.” – A política da Paz Romana começou no ano 31 a.C. e estendeu-se até o ano 330 d.C. quando a sede
do Império foi transladada para Constantinopla. Trata-se de um tempo profético que equivale a 360 anos (não há o ano zero)
Dan. 11:25 – “E suscitará a sua força e a sua coragem contra o rei do sul com um grande exército; e o rei do sul sairá à guerra com
um grande e mui poderoso exército…” – Roma sai à guerra contra o Egipto com 80.000 infantes (Batalha de Accio)
“…mas não subsistirá, pois maquinarão projectos contra ele.” – A batalha deu-se no dia 2 de Setembro de 31 a.C.
Cleópatra assustada pela batalha foge e arrasta atrás de si a 60 embarcações e António, cego de paixão por ela, segue-a
precipitadamente. O que poderia ter sido uma vitória para o Egipto tornou-se em derrota
Dan. 11:26 – “E os que comerem os seus manjares o quebrantarão; e o exército dele será varrido por uma inundação, e cairão muitos
trespassados.” – António foi abandonado pelos seus aliados pois Cleópatra retirou-se com 60 barcos de linha e o exercito
terrestre, desgostoso pela enfatuação de António, ao render-se a Augusto sofreu uma grande matança
Dan. 11:27 – “Também estes dois reis terão o coração atento para fazerem o mal, e assentados à mesma mesa falarão a mentira…”
– Anteriormente António e Augusto eram aliados mas ambos buscavam o domínio mundial
“…esta, porém, não prosperará, porque ainda virá o fim no tempo determinado.” – O fim do domínio romano (imperial e
religioso) chegou no final dos três tempos e meio (em 1798) de Daniel 7:24,25
Dan. 11:28 – “Então tornará para a sua terra com muitos bens…” – Depois da conquista do Egipto o Imperador Augusto regressou a
Roma com grandes riquezas e honras
“…e o seu coração será contra o santo pacto; e fará o que lhe aprouver, e tornará para a sua terra.” – A próxima campanha de
Roma foi a conquista e destruição de Jerusalém por Tito no ano 70 d.C.
Dan. 11:29 – “No tempo determinado…” – Este é o “tempo” profético do versículo 24 que terminou no ano 330 d.C.
“…voltará, e entrará no sul; mas não sucederá desta vez como na primeira.” – No ano 330 d.C. Roma volta a dirigir-se contra o
Egipto mas a resistência egípcia conduziu o Império Romano à desmoralização e à ruína
Dan. 11:30 – “Porque virão contra ele navios de Quitim…” – Os bárbaros começam a atacar Roma e os vândalos, liderados por
Genserico (entre os anos de 428 – 477 d.C.), começam a dominar o Mediterrâneo e a investir contra os romanos
“…que lhe causarão tristeza; por isso voltará…” – Assim são descritos os esforços desesperados realizados por Roma para
despojar Genserico do domínio dos mares
“…e se indignará contra o santo pacto e fará como lhe aprouver…” – Justiniano decretou que o Papa é a cabeça da igreja.
Imediatamente depois chegou-se a considerar a Bíblia um livro perigoso que não podia ser lido pelo povo comum. Assim Roma
começa a sua luta contra o Livro do Pacto
“…Voltará e atenderá aos que tiverem abandonado o santo pacto.” – Assim, o representante do Império Romano transferiu o
poder eclesiástico do Império a Roma Papal que com fúria satânica tentou destruir o Livro do Pacto (a Bíblia) e ao povo do
Pacto (os cristãos). Dentro de pouco tempo o papado teria domínio mundial
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Roma Papal (Durante a Época Medieval)
Dan. 11:31 – “E estarão ao lado dele forças que profanarão o santuário, isto é, a fortaleza…” – A fortaleza de Roma começa a ser
atacada pelas forças dos vândalos e godos
“…e tirarão o holocausto contínuo…” – O paganismo, chamado também de holocausto continuo devido ás suas praticas
sacrificiais (Êxodo 29:38), é eliminado. Isto ocorreu no ano 508 d.C. quando Clodoveo, rei dos francos, depois de ter sido
convertido do paganismo ao cristianismo, fez guerra ao paganismo submetendo assim as guarnições romanas. Ele recebe assim
o título de ‘Cristianíssima Piedade’ da parte do Papado
“…estabelecendo a abominação desoladora.” - O título de ‘Sua Santidade’ foi outorgado ao Papa pelo imperador Justiniano no
ano 533d.C. No ano 538d.C. o Papado é constituído ‘Cabeça de Toda a Igreja’, também por Justiniano, começando a reinar no
mundo religioso e a manipular no mundo político
Abominação = Imagens esculpidas (Deuteronómio 7:25); Culto ao Sol (Ezequiel 8:15,16)
Desoladora = Pisador ou assolador do exército ou povo de Deus (Daniel 8:13; 9;26,27; 12:11)
Dan. 11:32 – “Ainda aos violadores do pacto ele perverterá com lisonjas…” – Os que abandonam o ‘Pacto’, os católicos que põem de
lado a lei de Deus (Heb. 8:10), estimam mais os decretos, as tradições, as decisões e os concílios dos Papas do que a Palavra de
Deus
“…mas o povo que conhece ao seu Deus…” – Os cristãos (Hebreus 8:11)
“…se tornará forte, e fará proezas.” – Os verdadeiros cristãos conservaram a religião pura e viva durante a época da tirania
papal pagando o preço com a própria vida, entre eles: os valdenses, os albigenses, os huguenotes, os hussitas, os lolardos, etc.
Dan. 11:33 – “Os entendidos entre o povo ensinarão a muitos…” – O povo de Deus pregou e susteve a verdade (Job 28:28; Prov. 1:7)
“…todavia por muitos dias…” – Os 1260 dias ou anos de tirania católica romana
“…cairão pela espada e pelo fogo, pelo cativeiro e pelo despojo.” – Os foram abatidos durante a forte perseguição Papal e
também da ‘Santa Inquisição’ que foi estabelecida pelo Papa Gregório IX no ano de 1231
Imagens da ‘Santa’ Inquisição
Dan. 11:34 – “Mas, caindo eles, serão ajudados com pequeno socorro…” – A Reforma Protestante dirigida por Martinho Lutero,
entre outros, no século XVI ajudou a causa dos seguidores de Cristo. Em 1529 os príncipes da Alemanha decidem apoiar a
Reforma
“…muitos, porém, se ajuntarão a eles com lisonjas.” - Quando o Protestantismo se tornou popular muita gente se juntou a esta
causa por motivos menos dignos
Dan. 11:35 – “Alguns dos entendidos cairão para serem acrisolados, purificados e embranquecidos…” – Deus permite que a
perseguição religiosa continue por um pouco mais de tempo para assim purificar o seu povo escolhido
“…até o fim do tempo; pois isso ainda será para o tempo determinado.” – O espírito perseguidor do catolicismo só foi posto em
cheque em 1798 quando finalizou a profecia dos três tempos e meio de Daniel 7:25. Napoleão Bonaparte, através do seu
general Berthier, entrou em Roma e levou o Papa Pio VI cativo para França onde veio a falecer em 1799 no calabouço
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França com o Ateísmo
Dan. 11:36 - E o rei fará conforme lhe aprouver; exaltar-se-á, e se engrandecerá sobre todo deus, e contra o Deus dos deuses falará
coisas espantosas; e será próspero…” – Em 1789 dá-se a Revolução Francesa na qual todo o clero é massacrado. Indignada com
os abusos da igreja, em 1793 a Constituição Francesa declara que Deus não existe e dá origem ao ateísmo que é propagado por
todo o mundo
“…até que se cumpra a indignação: pois aquilo que está determinado será feito.” – Em 1798 França ataca o Papa em Roma
Dan. 11:37 – “E não terá respeito aos deuses de seus pais nem ao amado das mulheres, nem a qualquer outro deus; pois sobre tudo
se engrandecerá.” – Para atém de França declarar que Deus não existia também concedeu liberdade ao seu povo para quebrar
com todos os votos matrimoniais, pois estes eram uma instituição religiosa. Também proibiu todas as formas e cerimónias
religiosas, eliminou a todos os dirigentes religiosos e declarou guerra aberta à Bíblia proibindo-a.
Dan. 11:38 – “Mas em seu lugar honrará ao deus das fortalezas; e a um deus a quem seus pais não conheceram, ele o honrará com
ouro e com prata, com pedras preciosas e com coisas agradáveis.” – Em 1793, às portas da Convenção Francesa, prestou-se,
pela primeira vez, culto a uma mulher que tinha um véu a quem chamaram de “Deusa da Razão”. Esta mulher que tinha sido
uma prostituta foi honrada publicamente com música e com jóias de todo a espécie.
Deus das fortalezas = Deus das Cidades = Ateísmo (Isaías 23:14; Jeremias 51:53; Daniel 11:7,10; Amós 3:11)
Dan. 11:39 – “E haver-se-á com os castelos fortes com o auxílio dum deus estranho; aos que o reconhecerem, multiplicará a glória…”
– Os líderes de França adoptam uma nova forma de religião, elevando assim a ‘Deusa da Razão’ até ao nível hierárquico mais
importante da nação
“…e os fará reinar sobre muitos, e lhes repartirá a terra por preço.” – Napoleão lidera a França a partir de 1799 e começa a
repartir as terras, que antes da revolução pertenciam aos nobres e ao clero, vendendo-as em parcelas pequenas
Ressurgimento de Roma Papal
Dan. 11:40 – “Ora, no fim do tempo…” – Ao final dos 1260 anos de tirania papal que terminaram em 1798 (Daniel 11:35)
“…o rei do sul…” – O rei do sul era o Egipto, mas agora esta nação já tinha deixado de contender pelo domínio mundial. De
acordo com Apocalipse 11:3-8, França, a nação que declara guerra às Escrituras após a perseguição papal, é chamada de Egipto.
O novo rei do sul é França com a sua doutrina ateísta (Êxodo 5:2)
“…lutará com ele…” – É em 1798 que França dá o golpe mortal ao Vaticano
“…e o rei do norte…” – O rei do Norte é o Papado, pois é quem dominou o território que lhe foi cedido pelo Império Romano
(Jeremias 10:22; 46:24)
“…virá como turbilhão contra ele com carros e cavaleiros, e com muitos navios…” - Foi o Vaticano que fez assumidamente cair a
União Soviética (baluarte do ateísmo) no dia de Natal de 1991, depois da queda do Muro de Berlim no dia 9 de Novembro de
1989, acabando assim com o último propulsor da doutrina ateísta de França: o comunismo
“… e entrará nos países, e os inundará, e passará para adiante.” - O Papado começou a ressurgir a partir de 1929, quando
Mussolini lhe restituiu o Estado do Vaticano. Foi neste mesmo ano em que o Vaticano comprou uma grande porção das
principais acções da Bolsa de Valores de Nova York depois da sua maior queda histórica. A Igreja Católica deixou de ser somente
uma entidade religiosa e converteu-se no maior capitalista do nosso planeta possuindo todo o tipo de empresas multinacionais,
educativas e entidades bancárias em todos os países (Jeremias 47:2)
Dan. 11:41 – “Entrará na terra gloriosa…” – A ‘terra gloriosa’ simboliza Jerusalém (Isaías 64:10,11; Daniel 8:9; 11:16) e o seu povo
(Êxodo 19:5,6; Deuteronómio 26:8,9; 1 Pedro 2:9,10)
É a partir de 1948 que a Igreja Católica, depois da criação da ONU em 1941, se instala em Jerusalém apoiando a invasão
deste território com o pretexto de devolver Israel aos Judeus, construindo a Basílica do Santo Sepulcro na capital judaica no ano
de 1960
O catolicismo também entrará entre o povo de Deus através da adoração dominical (Ezequiel 8:16)
Mas, acima de tudo, a Terra Gloriosa é os EUA (Apoc. 13:11,12) pois esta é a nação que tem defendido o Protestantismo e
que foi o berço do Adventismo (o povo do pacto que é o depositário da lei de Deus). Depois da derrocada do Comunismo o alvo
do Vaticano é que os Estados Unidos promovam o Decreto Dominical, símbolo da autoridade Romana (Apoc. 13:13,14)
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“…e dezenas de milhares cairão…” – Muitos dos que professam ser povo de Deus, ao vir a hora de grande perigo, vão passar
para as filas da oposição
“…mas da sua mão escaparão estes: Edom e Moabe, e as primícias dos filhos de Amom.” – Apesar de que estas três províncias
chegaram a fazer parte do reinado de Salomão, já não são território do novo Estado de Israel. São actualmente parte da
Jordânia
Edom, Moabe e Amom eram parentes do povo de Israel que buscaram separar-se. Estes podem simbolizar aqueles que se
tinham apartado do povo de Deus mas que vão regressar finalmente ao seu seio quando virem que ficou um remanescente fiel
(Jer. 40:11; 48:47; 49:6; 49:7,11)
Dan. 11:42 – “E estenderá a sua mão contra os países…” – Foi através do disfarce da ONU que a Igreja Católica Romana recomeçou a
manipular sagazmente e a intrometer-se nos assuntos da política das nações a partir da Segunda Guerra Mundial. Será através
do disfarce da Nova Ordem Mundial e do poder bélico dos EUA que o Decreto Dominical será imposto às nações (13:14,15)
“…e a terra do Egipto não escapará.” – A própria Rússia cederá
Dan. 11:43 – “Apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata, e de todas as coisas preciosas do Egipto; os líbios e os etíopes o
seguirão.” – A Líbia e a Etiópia, uma vez que eram territórios que tinham sido integrantes do reino do Sul que era o Egipto e que
simboliza a França e posteriormente a Rússia com a sua crença ateísta, devem de simbolizar as nações que se uniram á Rússia
em pró do ateísmo tais como a Europa Oriental e a China
Dan. 11:44 – “Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão…” – O Vaticano que é a Babilónia espiritual (Apocalipse 17:5,18)
se espantará com a mensagem do selamento do povo de Deus (Ezequiel 9:2-4 e Apocalipse 7:2-4) e com a mensagem da sua
condenação com a pronta vinda de Cristo (Isaías 41:25; Jeremias 51:47,48, Ezequiel 9:2,5,6 e Mateus 24:27)
A mensagem do quarto anjo de Apocalipse 18 também anuncia a queda da Igreja de Roma que é representada por Babilónia
“…e ele sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos.” – Então o Vaticano manipulará os dirigentes mundiais para
que matem a todos aqueles que não adorarem o símbolo da sua autoridade, o Decreto Dominical (Apocalipse 13:15)
Dan. 11:45 – “E armará as tendas do seu palácio…” – As tendas do seu palácio podem representar a sua sede. Hoje em dia a sede da
Igreja Católica está em Roma
“…entre o mar grande…” – O mar grande é o Mar Mediterrâneo
“…e o glorioso monte santo…” – De acordo com Daniel 9:16 este ‘Monte’ simboliza o lugar onde se situa o Templo de
Jerusalém. Por isso há boas razões para crer que a sede do Vaticano se poderá transferir de Roma para as bandas a ocidente do
templo de Jerusalém.
Também pode simbolizar as medidas que a Grande Babilónia Espiritual vai tomar para bloquear a mensagem da Igreja
Adventista representada pelo “glorioso monte santo” (Dan. 9:16,20) dirigida às multidões representadas pelo “mar grande”
(Apoc 17:15)
“…contudo virá ao seu fim…” – Deus julgará a Igreja de Roma ou Babilónia Espiritual (Apocalipse 18:8)
“…e não haverá quem o socorra.” - Os seus aliados se lamentarão de longe ao ver a sua destruição (Apocalipse 18:9-11)
Vista aérea da Basílica de São Pedro no Vaticano
Trono da Basílica (deus Sol)
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