Cuidado com a Dengue

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O que é a dengue?
A dengue é uma das mais importantes viroses (doenças causadas por vírus).
Nos países de clima tropical, as condições do meio-ambiente favorecem o
desenvolvimento e a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, seu principal
transmissor.
Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da
doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2, 3 e 4. O vírus tipo 4 não
era registrado no País há 28 anos, mas em 2010 foi notificado em alguns
estados, como o Amazonas e Roraima,
A dengue tipo 4 apresenta risco a pessoas já contaminadas com os vírus 1, 2
ou 3, que são vulneráveis à manifestação alternativa da doença. Complicações
podem levar pessoas infectadas ao desenvolvimento de dengue hemorrágica.
Formas de apresentação
A dengue pode se apresentar – clinicamente – de quatro formas diferentes:
Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e
Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica
e a Febre Hemorrágica da Dengue.
- Infecção Inaparente
A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma da
dengue. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas.
Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam
doentes.
- Dengue Clássica
A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe.
Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa
infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular
e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele,
dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.
Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este
período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.
- Dengue Hemorrágica
A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações
da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a
Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença,
surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pele e
nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias
nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão
arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença
não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
- Síndrome de Choque da Dengue
Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande
queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença
apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de
consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias
complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios,
insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.
Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio,
sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência,
amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com
rapidez, pode levar à morte.
Causador e transmissor
O causador da dengue é um vírus, mas seus transmissores - chamados
tecnicamente de vetores - são mosquitos do gênero aedes, popularmente
conhecidos como pernilongo da dengue. Este inseto tem algumas
características que podem facilitar seu reconhecimento:
- É escuro e rajado de branco;
- É menor que um pernilongo comum;
- Pica durante o dia;
- Desenvolve-se em água parada e limpa;
Transmissão
A transmissão da doença ocorre a partir da picada da fêmea do mosquito. De 8
a 12 dias após ter sugado sangue de pessoa contaminada, o mosquito está
apto a transmitir a doença. Não há transmissão por contato direto de um
doente ou de suas secreções para uma pessoa sadia, nem através da água ou
alimento.
Em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.
A dengue é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes
albopictus. A doença é acometida de febre aguda que se caracteriza por um
início repentino, permanecendo por 5 a 7 dias. O doente apresenta dor de
cabeça intensa, dores nas articulações e musculares, seguidas de erupções
cutâneas 3 a 4 dias depois. Surge sob a forma de grandes epidemias, com
grande número de casos.
Período de incubação
Varia de 3 a 15 dias após a picada pelo mosquito, sendo, em média, de 5 a 6
dias.
Sintomas da Dengue:
- Dor de cabeça e nos olhos;
- Febre alta (muitas vezes passando de 40 graus);
- Dor nos músculos e nas juntas;
- Manchas avermelhadas por todo o corpo;
- Falta de apetite;
- Fraqueza;
- Em alguns casos, sangramento de gengiva e nariz.
99% têm febre, que dura cerca de sete dias. Pode ser branda ou
muito alta.
50% têm dor atrás do olho
60% têm dor de cabeça
50% têm prostração, indisposição.
25% têm manchas vermelhas em todo o corpo.
O que é e quais os sintomas da Dengue Hemorrágica
A Dengue Hemorrágica é provocada quando alguém que já teve dengue é
picado por um mosquito contaminado com um vírus diferente do que provocou
a doença da primeira vez. Os sintomas iniciais da dengue hemorrágica são os
mesmos da dengue comum. A diferença é que, quando a febre acaba,
começam a surgir sangramentos, a pressão cai, os lábios ficam roxos e a
pessoa, além de sentir fortes dores no abdômen, alterna sonolência com
agitação. A dengue hemorrágica é muito perigosa e pode levar a pessoa à
morte.
Ainda não foi desenvolvida vacina eficaz contra a dengue. O tratamento deve
ser à base de repouso e reposição de líquidos. Assim, a pessoa contaminada
deve tomar muita água, sucos, e ingerir frutas e verduras frescas. Para dor e
febre, procurar um médico.
Nos casos de dengue hemorrágica o tratamento realizado é de suporte, no
sentido de evitar o choque. Não existem vacinas contra a dengue de tal forma
que a prevenção é a única arma contra a doença. Toda pessoa que apresentar
sintomas da doença deve procurar um posto de saúde para obter orientação
médica. Evite medicamentos à base de Salicilatos.
Tratamento
A pessoa com dengue deve ficar em repouso, beber muito líquido e só usar
medicamento para aliviar as dores e a febre, sempre com indicação do médico.
Para quem já teve dengue uma vez, o cuidado deve ser redobrado. Em uma
segunda contaminação, as chances são maiores de a doença evoluir para a
forma hemorrágica, que pode ser mortal.
A pessoa com dengue não pode tomar remédios à base de ácido acetil
salicílico, como por exemplo, aspirina, AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal,
Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Eles podem facilitar o
sangramento.
Como a doença causa muita dor no corpo, em geral, as pessoas
procuram analgésicos. É importante para o doente evitar
antiinflamatórios, pois facilitam o sangramento.
Como previnir-se:
A única maneira de evitar a dengue é não deixar o mosquito nascer. Para isso,
é necessário acabar com os "criadouros" (lugares de nascimento e
desenvolvimento do mosquito). Portanto, não deixe a água, mesmo limpa, ficar
parada em qualquer tipo de recipiente.
Pneus velhos são um dos lugares preferidos do
mosquito.
Não deixe acumular água em pratos de vasos.
Substitua a água dos vasos por areia grossa
umedecida.
Esvazie as garrafas e coloque-as de cabeça para
baixo.
Mantenha as caixas d’água, poços, latões
e filtros bem fechados.
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE MOSQUITOS
- Evitar água parada;
- Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes
que acumulam água;
- Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d'água e reservatórios
provisórios tais como tambores e barris;
- Misture uma colher de chá de água sanitária com um litro de água e borrife
nas plantas de sua casa. A mistura não faz mal às plantas e mata o mosquito
da dengue;
- Lave bem os pratos de plantas e xaxins, passando um pano ou bucha para
eliminar completamente ovos de mosquitos. Uma boa solução é trocar a água
por areia molhada nos pratinhos;
- Não cultivar plantas aquáticas;
- Limpe periodicamente calhas de telhados, lajes, marquises, rebaixos de
banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água;
- Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos
internos pouco utilizados;
- Drenar terrenos onde ocorra formação de poças;
- Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de
terreno;
- Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento;
- Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagoa ou água que não possa ser
drenada;
- Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos,
mantendo-os desobstruídos;
- Manter permanentemente secos, subsolos e garagens.
- Lave bebedouros de aves e animais com escova ou bucha e troque a água
pelo menos uma vez por semana;
- Guarde as garrafas vazias de cabeça para baixo, em local abrigado;
- Fure latas e pneus e guarde-os em locais protegidos das chuvas.
- Jogue no lixo copos descartáveis, tampinhas de garrafas e tudo o que
acumula água. O lixo deve ficar o tempo todo fechado.
Anote uma receita caseira de combate ao mosquito da dengue, baratíssima,
simples e com eficiência comprovada cientificamente
A população de todo o Brasil pode ajudar nos trabalhos realizados pelas
secretarias de saúde de combate ao mosquito transmissor da dengue. A
receita é prática e simples e não envolve uso de venenos ou inseticidas
perigosos à saúde humana ou dos animais. A proliferação do mosquito da
espécie Aedes aegypti, que transmite a doença, pode ser combatida
colocando-se borra de café nos pratinhos de coleta de água dos vasos, nos
pratos dos xaxins, entre as folhas das plantas que acumulam água, como as
bromélias e nos locais da casa em que a água se acumula e fica parada, como
ralos. O único trabalho que você terá é colocar aquele pó úmido que resta
depois do café ser coado.
A descoberta que revelou que a borra de café combate com eficiência o Aedes
aegypti é da cientista e bióloga Alessandra Laranja. Ela é pesquisadora do
Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual de
São Paulo (Unesp), campus de São José do Rio Preto. Os testes realizados
em laboratório comprovaram que a borra de café - que fica depositada no
coador, é uma arma muito eficiente contra o mosquito transmissor da dengue.
A borra depositada nos pratinhos e reservas de água de plantas impede que o
mosquito transmissor da dengue ponha seus ovos.
Se o Aedes aegypti já tiver desovado, mesmo assim, a borra de café consegue
impedir que os ovos se desenvolvam em larvas. Em seu estudo, a bióloga
mostrou que a cafeína da borra de café altera as enzimas chamadas esterases,
responsáveis por processos fisiológicos fundamentais como o metabolismo
hormonal e da reprodução do Aedes aegypti. Anote agora a receita caseira
para combater o mosquito da dengue com borra de café:
•
Para fazer a solução que pode ser aplicada em pratos, plantas ou até
mesmo jardins e hortas que acumulem água você vai precisar de 2 colheres
das de sopa de borra de café misturadas em meio copo de água. Depois de
pronto você já pode começar a aplicar o conteúdo. Se precisar de mais, faça
sempre na proporção indicada, ou seja, 2 colheres de borra de café para cada
meio copo de água.
•
Outra receita com a borra de café é usá-la diretamente nos vasos, sem a
diluição em água. Desta maneira você estará também adubando de forma
ecológica as plantas. A diluição da borra de café vai acontecer naturalmente,
na medida em que a planta for regada.
•
Não se esqueça que a borra de café pode ser aplicada também em
outros locais da casa que acumulem água como, por exemplo, nos ralos e até
mesmo na terra do jardim ou poças que se formam com a água da chuva.
•
E lembre-se, ajude o Brasil na luta contra a dengue. Faça propaganda
boca-a-boca, informe seus amigos e familiares, dissemine esta receita que é
barata, simples e acessível. Além de saborear o bom e velho "cafezinho"
brasileiro, você poderá contribuir com a melhoria do seu meio ambiente e da
saúde pública.
Repelentes caseiros podem funcionar contra mosquitos diversos inclusive
pernilongos e o Aedes Aegypti (mosquito da dengue).
FAÇA O REPELENTE EM CASA:
- 1/2 litro de álcool;
- 1 pacote de cravo da Índia (10 gramas);
- 1 vidro de óleo corporal (100 ml)
Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando duas vezes ao dia, de
manhã e a tarde;
Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce,
aloe vera).
Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do incômodo.
O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos
animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue
maturar os ovos, e desta forma vai diminuindo a proliferação.
medidas preventivas para o controle de mosquitos
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