Estrutura Populacional A estrutura populacional consiste na divisão dos habitantes, de acordo com aspectos estruturais, possibilitando sua análise por meio: da idade (jovens, adultos e idosos); do sexo (homens e mulheres); da qualidade de vida (ricos e pobres); dos setores de atividade (primário, secundário, terciário e quaternário). Estrutura etária A estrutura etária de uma população costuma ser dividida em três faixas: (0 até 19 anos); adultos (20 anos até 59 anos); idosos (60 anos em diante). No Brasil, a proporção dessas faixas etárias foram modificadas nos últimos anos, devido ao aumento do padrão urbano-industrial que predomina no país. Estrutura etária Atualmente, o Brasil é considerado um país de adultos. A partir da década de 1970, o número de crianças por casal reduziu. Isso pode ser, em parte, explicado pelo predomínio da população urbana, causado pelo intenso êxodo rural, além da . Causas da redução de nascimentos Outros fatores também contribuíram para a redução dos nascimentos no Brasil, tais como: O aumento da escolaridade (planejamento familiar); A em relação ao uso de métodos contraceptivos; O ingresso das mulheres no mercado de trabalho; O casamento tardio (mudança de valores); A urbanização que elevou o custo de vida para a população. Até a década de 1960 a típica família brasileira possuía em média seis filhos. Estrutura etária Todos esses fatores promoveram o envelhecimento da população brasileira. Entretanto, o que explica de maneira direta e significativa a redução no percentual de crescimento da população brasileira é a . A taxa de fecundidade consiste no número médio de filhos por mulher até o fim do seu período reprodutivo – entre 15 e 49 anos. Taxa de fecundidade Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em 2014, a taxa de fecundidade total foi de 1,74 filho por mulher. A média foi inferior à chamada (de 2,1 filhos), ou seja, menor que o número mínimo de filhos que cada brasileira deveria gerar para que, no período de trinta anos, a população total do país fosse mantida nos níveis atuais. Estados brasileiros por taxa de fecundidade. Envelhecimento da população A considerável redução da fecundidade provocará na população brasileira, a partir de 2030, grande envelhecimento, diminuindo, portanto, o número de habitantes. Atualmente, a população idosa representa cerca de 12% da população, que se encontra com uma expectativa de vida média de 73 anos de idade. O aumento no número de vagas para idosos é uma mudança simples e perceptível que demonstra o envelhecimento da população brasileira. Envelhecimento da população O aumento do número de idosos representa a elevação dos e do , bem como a redução direta dos contribuintes ativos. Esse fato gera uma sobrecarga da população adulta do país em relação à carga tributária. A taxa de reposição da população diminuirá, pois casais idosos não terão mais filhos. A expectativa de vida do brasileiro nascido em 2010 alcançou 73,5 anos de vida, segundo a pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pirâmide etária É uma ilustração gráfica baseada na estrutura etária da população que mostra a distribuição em diferentes grupos etários das populações dos diversos países ou regiões do mundo. Assim, temos: – população ; – população ; – população ; – lado esquerdo (homens) ou lado direito (mulheres); – faixa de idade. Pirâmide etária do Brasil No Brasil, as mudanças ocorridas na população das últimas décadas refletem no formato da pirâmide etária. A tendência futura da pirâmide etária do Brasil é deve aumentar a largura entre o corpo e o topo da pirâmide nas próximas décadas, retratando um país mais maduro em relação a sua estrutura populacional. Brasil 2010 O Brasil e o “bônus demográfico” O IBGE divulgou em 2012 através da sua "Síntese de Indicadores Sociais", que há hoje proporcionalmente mais gente na faixa etária em que existe maior probabilidade de exercer atividade econômica do que aqueles potencialmente dependentes. A queda da taxa de dependência originará um fenômeno que os especialistas chamam de ou . O Brasil e o “bônus demográfico” Entende-se por o período em que a população ativa é mais numerosa, que a população inativa. Segundo especialistas, esse dado comprova que ficou para trás momentos de elevada taxa de dependência do país. Na pirâmide etária das décadas de 1970 e 1980, por exemplo, os números eram expressivos . Estrutura por sexo no Brasil As mulheres tendem a serem mais numerosas pois apresentam maior expectativa de vida do que os homens. A mortalidade entre os homens é maior devido: à violência urbana; aos vícios químicos; ao tipo de profissão; a ausência de prevenções médicas. Qualidade e expectativa de vida A expectativa de vida do brasileiro aumentou em média vinte anos, em meio século, sendo que em 2008, os homens viviam em torno de 68,2 anos e as mulheres 75,8 anos. Em 2014, a média já é de 75,2 anos de idade. Segundo o IBGE, esses números devem aumentar para 80 anos até 2040. Setores econômicos Quando uma população é classificada de acordo com os , essa pode ser dividida em quatro áreas ocupacionais, a saber: o setor primário, ligado à agropecuária,ao extrativismo e a silvicultura; o setor secundário, de manufatura, produção de bens de consumo e máquinas industriais; o setor que provê ; o setor , setor ligado à e . É necessário aprender a diferenciar o extrativismo vegetal, da agricultura e sequencialmente da silvicultura. A “feira do rato”, em Maceió-AL, é um bom exemplo de economia informal dentro do setor terciário, com um destaque a mais, visto que ela ocorre sobre o trilho do trem! Setores econômicos População Economicamente Ativa (PEA): pessoas a partir de 10 anos que estão empregadas ou à procura de emprego (menos de 1 ano); corresponde aos habitantes que representam capacidade produtiva para o país, ou seja, aqueles que têm potencial de mão de obra. Setores econômicos População Economicamente Inativa (PEI): representada pelas pessoas que não estão empregadas (criança, estudantes e aposentados). População Ocupada: pessoas que exercem atividades remuneradas. Desemprego Desemprego estrutural – Resultante das , que provocam desajustes no emprego da mão de obra, assim como alterações na composição da economia. Desemprego conjuntural – Causado por . Outra forma de designar esse tipo de desemprego é , resultado da variação frequente da vida econômica, isto é, das épocas de expansão e de recessão da economia. Compreende-se desemprego como sendo uma situação de ociosidade involuntária em que se encontram pessoas que compõem a força de trabalho de uma nação.