A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO ESPAÇO URBANO, SUAS APROPRIAÇÕES E GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS NA CIDADE DE MONTES CLAROS-MG: espacialização de dados. ANGÉLICA DE SANTANA ROCHA1 MARCOS ESDRAS LEITE2 Resumo Os grupos sociais se apropriam do espaço urbano de forma diferenciada segundo a renda que possuem e nele imprimem características decorrentes de sua inserção. O espaço sofre também influencias de agentes estatais, é o que frisa este trabalho ao demonstrar de que forma diversos segmentos de renda na cidade de Montes Claros - MG se apropriam do espaço urbano e de que forma o Estado transforma o espaço humano, de habitação dos diversos segmentos, em território de sua ação, exercendo poder que interfere na realidade dos sujeitos. As demonstrações realizadas neste trabalho contam com uso de técnicas de geoprocessamento, contribuindo para a reflexão de como as técnicas geográficas colaboram com outras áreas do conhecimento na realização de seus estudos e diagnósticos. Palavras chave: Espaço urbano. Apropriações. Mapas coropléticos. Abstract Social groups appropriate the urban space differently according to income and have it print features resulting from its insertion. The area also suffers influences of state actors, is what emphasizes this work to demonstrate how different segments of income in the city of Montes Claros - MG appropriate the urban space and how the state turns the human space, housing the various segments in the territory of its action, exerting power that interferes with the reality of the subjects. The statements in this work have use of geoprocessing techniques, contributing to the reflection on how the geographical techniques collaborate with other areas of knowledge in carrying out their studies and diagnostics. Key words: urban space. Appropriations. Choropleth maps. 1 Acadêmica do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Social – PPGDS - Universidade Estadual de Montes Claros. E-mail de contato: angé[email protected] 2 Docente do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Social - PPGDS - e do Departamento de Geoprocessamento da Universidade Estadual de Montes Claros. E-mail para contato: [email protected] 537 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Introdução O artigo proposto para este evento faz parte da dissertação da pesquisadora, em desenvolvimento no âmbito do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Social da Universidade Estadual de Montes Claros- Unimontes – MG. Este trabalho se propõe a demonstrar o uso de técnicas típicas da geografia na construção de mapas que tematizam realidades sociais, ou seja, tem-se o aparato geográfico contribuindo com outras áreas na construção de conhecimentos, em especial neste caso, contribuição com as Ciências Sociais Aplicadas, no âmbito da assistência social do município de Montes Claros – MG. A Política de Assistência Social se destina aos cidadãos em risco e vulnerabilidade social, onde os segmentos famílias de baixa renda, idosos acima de 65 anos que não possuam rendimentos, pessoas com deficiências que as impossibilite para o trabalho e jovens pertencentes às famílias de baixa renda compreendem segmentos que se encaixam no perfil de risco e vulnerabilidade. Para este trabalho foi isolado o quesito baixa renda para demonstração. A metodologia utilizada parte inicialmente de levantamento de dados junto ao Censo do IBGE de 2010 e posteriormente por sua espacialização através do software ArcView Gis 9.3. Foram usados os microdados do IBGE, apresentados por setores censitários, juntamente com a base cartográfica digital, também disponibilizada pelo IBGE. As tabelas contendo os dados socioeconômicos foram tabuladas e organizadas no software EXCEL versão 2010 e depois inseridas no banco de dados do Arc GIS 9.3. Com o banco de dados integrado à base cartográfica foi realizada a organização dos mapas temáticos, usando as ferramentas do Arc Gis para gerar mapas coropléticos de Renda, que serão demonstrados neste trabalho a fim de situar a temática apropriação diferenciada do espaço urbano e intervenção estatal junto às vulnerabilidades decorrentes desta diferença de apropriação. 538 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS E POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Montes Claros, classificada como cidade média devido ao tamanho de sua população (acima de 100.000 habitantes), localização intermediária entre as cidades pequenas norte mineiras e a capital metropolitana Belo Horizonte, à estrutura urbana que possui e aos serviços que presta em escala regional (FRANÇA, 2007; LEAL, 2013), localiza-se na mesorregião norte de Minas Gerais, conforme demonstra o mapa. Mapa 01: Localização do município e cidade de Montes Claros na mesorregião Norte de Minas Gerais. Autoria: ROCHA, 2015. A sua população estimava-se em 385.898 habitantes no ano de 2013, segundo dados do IBGE, o que o inclui na classificação município de grande porte (101.000 até 900.000 habitantes) definida pelo IBGE. Sua área é de 3.568, 941 Km 2 e sua densidade demográfica é de 101,41 hab/Km2 (IBGE, 2010). 539 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Dados do Programa das nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD – apontam que o Índice de Desenvolvimento Humano do município se encontrava em 0,770 no ano de 2010, o que o situa na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,7 e 0,799). Dados do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil de 2003 aponta que no período de 1991 a 2000, a população de Montes Claros teve uma taxa média de crescimento anual de 2,39%3, passando de 250.062 em 1991 para 306.947 em 2000 e em 2013 encontrava-se em 385.898, segundo o IBGE (LEITE e SILVA BRITO, 2012). O atendimento às situações de risco e vulnerabilidade social no município se dá atualmente mediante intervenção estatal através do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. O SUAS é implantado em Montes Claros no ano de 2006, após o processo de diagnóstico social e territorialização municipal em polos regionais, que agrupou setores com características sociais e econômicas semelhantes, a fim de que pudessem ser melhor atendidos pela unidade de referência da assistência Social. Neste momento a população do município somava 313.688 pessoas, segundo o Censo Demográfico do IBGE do ano 2000; os indicadores sociais apontavam elevado índice de pobreza, 31,37%, sendo que o valor máximo para este índice é de 41%. O índice de Gini se encontrava em 0,41, sendo que o seu limite superior é 0,43. Inicialmente, para implante de Centros de Referência da Assistência Social – CRAS - nas áreas mais vulneráveis, o município foi dividido em 12 polos urbanos, conforme o mapa abaixo, e um rural, onde cada grande região receberia um CRAS. No ano de 2006 foram implantadas cinco unidades, nos polos mais vulneráveis. Atualmente o município conta com 13 unidades, distribuídas pelos polos Maracanã, Delfino Magalhães, Major Prates, Santos Reis, JK/Village, Vila Oliveira, Independência, São Judas Tadeu, Renascença, Polo Central e Polo Rural. A partir desta territorialização e implante das primeiras unidades de CRAS, deu-se início o “Esse aumento foi maior do que a taxa média do Brasil e de Minas Gerais, que apresentavam, no mesmo período, um crescimento de 1,64% e 1,44%, respectivamente” ( LEITE, 2012). 3 540 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO processo de cadastramento das famílias, o CADúnico, para programas sociais de governo e adesão destas ao Bolsa Família. Andrade (2004) afirma que em ciências naturais o termo território diz respeito à área de influência de uma espécie animal que exerce domínio dela. Em ciências sociais, porém, o termo é utilizado desde o século XIX, por diversos geógrafos, a fim de identificar o poder exercido pelo Estado “no controle do território” (ANDRADE, 2004, p.19), afirmando que o Estado possui três elementos essenciais: o território, o povo e o governo. Assim o que diferencia território de demais termos como lugar e espaço é, segundo este autor, o exercício de poder, o domínio ou gestão de uma determinada área, seja esse poder operacionalizado pelo Estado ou por grandes empresas que dominam economicamente grandes áreas. Haesbaert e Limonad (2007) assim como Raffestin (1993), diferenciam espaço e território onde o primeiro é descrito como espaço natural, não apropriado por segmentos sociais, portanto anterior ao território; ao passo que território em si delimita o entendimento rumo às diversas formas de apropriação do espaço, onde as relações se dão em redes, nós, teias de ligação entre diversos segmentos e serviços. Território diz respeito a uma construção histórica, à socialização do espaço; atribuição de práticas políticas e econômicas; existência de fixos e fluxos que caracterizam a forma de apropriação; atribuição de significados simbólicos. “Do Estado ao indivíduo, passando por todas as organizações pequenas ou grandes, encontram-se atores sintagmáticos que „produzem‟ o território. De fato o Estado está sempre organizando o território nacional por intermédio de novos recortes (...)” ( RAFFESTIN, 1993, p. 152). Neste sentido, considerando que diferentes agentes, variados interesses, constituem o domínio de territórios, Raffestin trabalha a noção de limite e delimitação. Falar de território é falar também de limite, onde cada grupo e segmento, ao ocupar determinado espaço, de determinada forma, faz dali o seu território, limita o campo à ação de outros agentes ao mesmo tempo em que forma com estes malhas, nós e redes de relacionamento ( RAFFESTIN, 1993). 541 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Mapa 01 – Territorialização da malha urbana de Montes Claros para implante de políticas sociais Autoria: ROCHA, 2015. Nestes territórios se dá o atendimento às famílias de baixa renda através dos CRAS. No censo de 2010 a população total do município se encontrava em 361.915 habitantes. O item renda desta população, focando no quesito baixa renda, mostra que do total desta população, 34,4% (124,851 pessoas) se encaixa na variável “baixa renda” determinada pela Política de assistência social, sendo 23,5% com renda per capita mensal de mais de ¼ a ½ salário mínimo; 7,5% com renda familiar per capita de mais de 1/8 a ¼ salário mínimo; 2% com renda per capita mensal de até 1/8 salário mínimo e 1,3% cuja única fonte de renda são as transferências realizadas por programas sociais. Leite (2006) observa que o território citadino de Montes Claros possui uma heterogeneidade em relação à distribuição de renda, de forma que as regiões oeste e centroeste, representadas no mapa pelos polos Vila Oliveira, Central e 542 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO grande parte do polo Major Prates, concentram segmentos de renda elevada em relação às localidades leste e sul, representadas no mapa pelos polos Maracanã, Independência, JK, Santos Reis, Renascença. Devido a isso se observa na cidade duas periferias distintas, onde a periferia oeste é habitada por segmentos de alta renda, ao passo que a leste e sul predominam segmentos de baixa renda, conforme demonstram os mapas 02 e 03 abaixo. Leite (2012) aponta ainda a existência de 21 favelas cuja formação se deu inicialmente a partir dos anos 30, época em que, segundo o autor, houveram mudanças nas leis trabalhistas que expulsaram do campo diversos trabalhadores rurais, que migraram para a cidade; prosseguiu nos anos 70 e 80, com o advento da industrialização de Montes Claros e migração de trabalhadores para a região da cidade industrial e tende a prosseguir, ainda devido às migrações de contingentes populacionais para a cidade. Favelas segundo o autor, são “caracterizadas pelo status jurídico ilegal, na qualidade de ocupação de terras públicas ou privadas” (LEITE 2012 apud SOUZA, 2003, p.173), o que aumenta a caracterização de vulnerabilidade social dos territórios onde se encontram. Entre os polos regionais se destacam pela presença de favelas o polo Santos Reis, conforme demonstra o mapa 04 abaixo, contendo sete aglomerados subnormais e o polo Maracanã, contendo três favelas em seu interior e duas em seu entorno. Como se observa no mapa, estes dois polos concentram maior número de domicílios de baixa renda em relação a todos os demais polos regionais, possibilitando constatar a afirmação de que o maior número de favelas que possuem em relação a demais polos aumenta o seu índice de vulnerabilidade e risco social nestes dois territórios. 543 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Mapa 02 - Distribuição dos domicílios de baixa renda e apropriação do espaço urbano na cidade de Montes Claros/MG -Autoria: ROCHA, 2015. 544 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Mapa 03 - Distribuição de renda e apropriação do espaço urbano na cidade de Montes Claros/MG – Renda per capita mensal de mais de 05 a 10 salários mínimos. Autoria: ROCHA, 2015. Mapa 04 - Distribuição dos domicílios de baixa renda e apropriação do espaço urbano na cidade de Montes Claros/MG - Favelas Autoria: ROCHA, 2015. A migração foi fator determinante para o crescimento populacional de Montes Claros ao longo das décadas 70 e 80 e ainda representa fato que para tal contribui, atraindo para a cidade perfis diferenciados de migrantes. O estudo de Leal (2013) quanto às migrações para Montes Claros faz notar que as diversas regiões brasileiras enviam migrantes com diferentes perfis de escolaridade e outros indicadores, que são absorvidos pela cidade conforme este perfil que apresentam. O estudo demonstra que os indicadores de renda, trabalho e escolaridade de migrantes advindos das regiões Norte, Nordeste, Sul e do Estado de Minas Gerais são melhores que os indicadores de indivíduos provenientes das regiões centroeste do país, dos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e principalmente do Estado de São Paulo. 545 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Os primeiros apresentam grau superior de escolaridade, altos percentuais de renda e são absorvidos pelos setores que demandam mão de obra qualificada. A locação destes migrantes se dá em áreas da região oeste e centroeste da cidade, periferias de alta renda conforme apontado anteriormente por Leite (2006). Migrantes advindos das regiões centroeste do país, dos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e principalmente do Estado de São Paulo apresentam baixa escolaridade - como ensino fundamental incompleto - possuem baixos salários e sua locação se dá, em grande maioria, nas periferias leste e sul da cidade, marcadas pelo baixo poder aquisitivo. Aos segmentos populacionais alocados em áreas de baixa renda, tanto migrantes como não migrantes, se voltam as ações da Política de Assistência Social, entendendo que dentre estes segmentos se encontram expressões de pobreza que colocam em risco a unidade familiar e a pertença comunitária, situações de risco e vulnerabilidade social. A espacialização de dados quanto à presença de CRAS em áreas de baixa renda se demonstra no mapa 04, onde se desenvolve o atendimento aos riscos e vulnerabilidades sociais mediante intervenção estatal. Observar as inconsistências na territorialização que se observa através do mapa possibilita a proposição de ações para readequações que se julgue necessárias. 546 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Mapa 04 – locação das unidades de CRAS em relação aos domicílios de baixa renda Autoria: ROCHA, 2015. Considerações finais Este trabalho procurou demonstrar a contribuição das técnicas de geoprocessamento na construção de diagnóstico social no que diz respeito à apropriação do espaço urbano de Montes Claros - MG por diferentes segmentos de renda e a intervenção do Estado mediante políticas sociais junto aos segmentos demandantes de ações estatais que mitiguem os riscos e vulnerabilidades sociais. Através da construção de mapas coropléticos, confeccionados a partir de banco de dados do Censo IBGE de 2010, foi possível constatar a heterogeneidade da distribuição de renda do município, as diferentes apropriações do espaço urbano segundo esta renda, a ocorrência de favelizações, a locação das unidades de 547 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Assistência Social em relação a seu público alvo e as coerências e inconsistências desta locação. Neste texto, cujo teor é de cunho social ao discutir apropriações do espaço de forma segregacionista e a intervenção de políticas estatais junto a segmentos vulneráveis, se percebe também a apropriação de termos e formas de analisar o real típicos das ciências geográficas, como o uso do conceito de território e a reflexão em torno da problemática urbana que se desenvolve no contexto das sociedades do capital. O trabalho de dissertação da pesquisadora, assistente social, é orientado por um geógrafo e esta tem percebido o quanto as duas áreas “conversam” na análise da realidade que envolve os sujeitos em risco e vulnerabilidade social. Referências ANDRADE, Manuel Correia de. A questão do território no Brasil. 2.ed. São Paulo: Hucitec, 2004. ISBN 85-271-0318-4. FRANÇA, Iara Soares de. A cidade média e suas centralidades: o exemplo de Montes Claros no norte de Minas Gerais. Dissertação. Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 2007. Disponível em http://www.ig.ufu.br/sites/ig.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/Anexos_IaraSoares.pdf. Acesso aos 30-09-2014. HAESBAERT, Rogério. LIMONAD, Ester. O território em tempos de globalização. Etc, espaço, tempo e crítica. Revista Eletrônica de Ciências Sociais Aplicadas e outras coisas. ISSN: 1981-3732. 15 de agosto de 2007, n.2, v.1, p. 39 a 52. Disponível em <http://www.uff.br/etc/UPLOADs/etc%202007_2_4.pdf> Acesso em março de 2015. IBGE. 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