Luiz Carlos Di Serio

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Competitividade:
Crescimento, Escala e Tecnologia
Fundação Getulio Vargas
Escola de Administração de Empresas de São Paulo
Prof. Luiz Carlos Di Serio ([email protected])
04 de Novembro de 2013
Agenda
Competitividade
(WEF 2013 – 2014)
Escala e personalização
Crescimento
Tecnologia
Inovação
COMPETITIVIDADE E
INOVAÇÃO:
Temos capacitação mas a
inovação...?
R
E
D
E
Roadmap
para análise da
competitividade
I
N
D
Ú
S
T
R
I
A
Comportamento do consumidor
Influências e tendências
Macroeconomia
Influências e tendências
Política
Ambiental
Econômica
Tecnologia
Criação
Valor
Co-criação
Legal / Regulamentação
Competência
s
Relacionamentos
Estrutura
Poder
Entrantes
potenciais
For
nec
edo
res
Concorrentes na
indústria
Acaso
Comprad.
Rivalidade
Objetivos
de
desempenho
Condições da
Demanda
Condições dos
Fatores
Indústrias Correlatas e
de Apoio
Substitutos
Qualidade
E
M
P
R
E
S
A
Estratégia, Estrutura e
Rivalidade das
Empresas
Governo
Produto
Velocidade
Flexibildiade
Engenharia
em 3D
Confiabilidade
Custo
Processo
Cadeia
Tecnologia da Informação (TI) como vetor para ganhos na coordenação intra e
interempresarial
M
E
R
C
A
D
O
4
Findings: Competitiveness and prosperity
Prosperity Drivers by Stage of Economic Development
100%
Microeconomic
Competitiveness
80%
60%
Macroeconomic
Policy
40%
Social Infrastructure
and Political
Institutions
20%
0%
Low
High
Country Groups by Stage of Development
Source: Delgado/Ketels/Porter/Stern, 2011
Weights of
Different
Dimensions of
Competitivenes
s in Explaining
GDP per Capita
Índice Global de Competitividade
(dentre 148 países)
Suíça
Singapura
Finlândia
Alemanha
USA
Suécia
Hong Kong
Holanda
Japão
Reino Unido
Score
(0-7)
5,67
5,61
5,54
5,51
5,48
5,48
5,47
5,42
5,40
5,37
Brasil
4,33
País
2013/14 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
2
3
6
7
4
9
5
10
8
1
2
4
6
5
3
11
7
9
10
1
3
7
5
4
2
6
8
6
12
1
3
6
7
2
4
8
10
8
13
4
5
6
7
1
2
9
8
9
12
56
48
53
58
56
64
Fatores Negativos
Brasil
INFRAESTRUTURA inadequada
Regulamentação fiscal
Impacto fiscal
Burocracia governamental ineficiente
Regulamentação trabalhista restritiva
Corrupção
Força de trabalho mal qualificada
Instabilidade política
Acesso ao financiamento
Capacidade insuficiente para inovação
Pouca ética na força de trabalho local
Instabilidade governamental
Regulamentação moeda estrangeira
Crimes e roubos
Inflação
Inadequado Sistema de Saúde pública
8
Posição do Brasil indicadores - Top 10 ( em 148)
+
POSITIVOS (top 10)
7º
Tamanho do mercado doméstico
147º
Impacto negativo da área governamental
7º
PIB
140º
Extensão e impacto da tributação
7º
Regulação no mercado de títulos
140º
Impacto da tributação nos lucros
9º
Disponibilidade de assentos em
serviço aéreo
144º
Número de dias para iniciar um negócio
12º
Solidez dos bancos
148º.
Impacto das importação no PIB
16º.
Abastecimento local
138º
Impactos da tributação na força de
trabalho
20º.
Crescimento dos formandos no ensino
médio
136º
Qualidade do ensino em matemática e
ciências
22º
Custos do terrorismo para negócios
136º
Confiança pública nos políticos
23º
Custos da política agrícola
135º
Burocracia pra começar um negócio
25º.
Transferência de tecnologia
131º
Qualidade da infraestrutura portuária
-
NEGATIVOS (top 10)
Brasil - inovação
49º. Posição
( total 148)
12º. Pilar: Inovação
Raking ( em 148 )
Investimentos em P&D
37
Capacidade para inovação
36
Colaboração universidade / indústria
49
Qualidade das instituições de pesquisa
42
PCT patentes ( aplicação/ milhões população )
51
Aquisição pública de alta tecnologia
69
Disponibilidade de cientistas e engenheiros
112
Competitividade:12 pilares
INOVAÇÃO E FATORES DE SOFISTICAÇÃO
12) Inovação:
• No longo prazo, os padrões de vida podem ser ampliados
somente com a inovação.
• Inovação é particularmente importante para as economias que
se aproximam das fronteiras do conhecimento.
As empresas desses países devem conceber e desenvolver
produtos de ponta e processos para manter uma vantagem
competitiva. Isto requer um ambiente que favorece a atividade
inovadora, apoiada tanto pelo público como o privado. Em
particular, isso significa um investimento suficiente em pesquisa e
desenvolvimento (P&D), especialmente pelo setor privado, a
presença de instituições de pesquisa científica de alta qualidade,
ampla colaboração em pesquisa entre universidades e indústria,
bem como a proteção da propriedade intelectual.
Competitividade:12 pilares
A inovação (12º pilar) não é possível :
• em um país com instituições fracas (1º pilar),
• sem que haja garantias dos direitos de propriedade
intelectual,
• em países com baixo treinamento e educação básica
deficiente (5º pilar),
• nas economias com mercados ineficientes (6º, 7º, 8º
pilares)
• sem infraestrutura ampla e eficiente (2 º pilar).
Organização Inovadora
ação institucional
cultura
liderança e intenção
estratégica
meio
inovador
interno
Liderança
Estratégica
modelo de gestão
Processos de inovação
INTERPRETAÇÃO
DE SINAIS
pessoas
resultados
processos
de inovação
TENDÊNCIAS
SOCIAIS, ECONÔMICAS e TECNÓLOGICAS
Evolução das Sociedades
Agrícola
• Marco: domínio das técnicas agrícolas
• Teoria econômica: regime feudal
• Teórico mais influente: Isaac Newton (1643-1727)
Industrial
• Marco: máquina a vapor
• Teoria econômica: mercantilismo
• Teórico mais influente: Adam Smith (1723-1790)
Conhecimento
• Marco: internet
• Teoria econômica: sociologia econômica
• Teórico mais influente: Schumpeter (1883-1950)
Fonte: FNQ, 2007. Curso “Gestão dos Ativos Intangíveis”.
Diferentes fases
da história humana
FASE 3
ORDEM
3.a Onda
2.a Onda
FASE 2
(Brasil1910 a 1991)
Regulamentação do padrão
Ampliação e aperfeiçoamento
Integração das
Diferenças
Inovação e Combinação
1.a Onda
Formação do padrão
Exploração e invenção
Revolução Industrial
Brasil se consolidou
nos anos 50(JK 5-50)
FASE 1
Revolução Agrícola
15.000
8.000
Fonte: Adaptado de Toffler (1992) e Land e Jarman (1990)
5.000
0
a. d.
Revolução do
Conhecimento
1.750 2.000
TEMPO
Evolução dos Setores da
Economia Mundial
Softwares e Processamento de Dados
Computadores e Chips
Telecomunicações
Mídia & Lazer Eletrônico
Indústria Automobilística e Espacial
Indústria da Saúde –Prevenção (Prof.Porter )
Indústria Financeira – Bancos
Indústria de moda, estética e beleza
Energia: Fontes alternativas e escopo
Alimentos: agricultura
Sustentabilidade: economia, meio ambiente e social(“closed loop supply chain”)
Eras
Industrial X Pós Industrial
Produção de bens materiais
Produção de SERVIÇOS
Foco no trabalho
PIB de serviços no Brasil ~65%
Ênfase na hierarquia, poder,
autoridade e cargos
Foco nas informações, estética e
entretenimento
Valorização dos executivos
Valorização dos negócios criativos:
cinema, música, esporte e moda
Modelos Mentais
da Produção Artesanal à Inovação em Massa
Inovação em massa
Customização em massa
Produção enxuta
Produção em massa para um mercado de compradores
Produção em massa para um mercado de vendedores
Fabricação artesanal
1920 1930
1940
1950
1960
1970
1980
1990 2000
2010
Modelos Mentais
da Administração
Raízes na Indústria
Automobilística
Taylor, Ford, Fayol e
Sloan
Bases ou Pilares:
• Divisão de tarefa
• Padronização
• Departamentalização
• Hierarquia / Verticalização
• Escala/Volume
Dimensões do Conhecimento
Dimensão
do Conhecimento
Expressão Prática
(predominante)
Racionalidade
Ciências
Sensorial
Empírica
Intuição
Artes
Emoção
Mística
Fonte: Adaptado de Santos (2004)
Religião
Mudança de Paradigmas:
mudança no modelo mental
Mudança nos Paradigmas
Producão em massa
Produção sob demanda
Escala / volume
Lotes unitários
Departamentalização (divisão de
tarefas)
Células, redes
Padronização
Customização
Burocracia
Empowerment
Muitos níveis hierárquicos
Poucos níveis hierárquicos
Modelo Departamentalizado - SUS
Pronto Socorro
Triagem
Atendimento –
Pronto Socorro
Marcar Exames
Fila para Exames
Exame
Clínico Geral –
Pronto Socorro
Marcar
Especialista
Fila para
Especialista
Consulta
Especialista
Marcar Novos
Fila para Novos
Exames
Novos Exames
Marcar Retorno
Consulta Retorno
Marcar
Tratamento
Fila para
Tratamento
Marcar Nova
Consulta
Reinício do Ciclo ...
Exames
Início Tratamento
Modelos Mentais da Administração
Nas décadas passadas, prevaleceu nas empresas a
dimensão racional do conhecimento.
Contudo, incorporar o processo criativo e as dimensões
do conhecimento nas operações empresariais é uma
demanda do atual contexto de negócios.
A mudança nos paradigmas gerenciais dos gestores é
necessária, frente aos novos desafios que as organizações
se deparam.
Sistema de Produção em Massa
NOVOS PRODUTOS
LONGO CICLO DE
DESENVOLVIMENTO DO
PRODUTO
LONGO CICLO DE
VIDA DO PRODUTO
PROCESSOS DE PRODUÇÃO
EM MASSA
CÍRCULO
VICIOSO
DEMANDA ESTÁVEL
CUSTO BAIXO, QUALIDADE CONSISTENTE,
PRODUTOS PADRONIZADOS
MERCADO
HOMOGÊNEO
Figura: The Paradigm of Mass Production as a Dynamic System of Reinforcing Factors
Sistema de Customização
TECNOLOGIA DO
PRODUTO
TECNOLOGIA DO
PROCESSO
NOVOS PRODUTOS
CURTO CICLO DE
DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO
CURTO CICLO DE VIDA
DO PRODUTO
PROCESSOS DE
CUSTOMIZAÇÃO
EM MASSA
CÍRCULO
VIRTUOSO
DEMANDA
FRAGMENTADA
CUSTO BAIXO, QUALIDADE ALTA,
PRODUTOS CUSTOMIZADOS
MERCADOS
HETEROGÊNEOS
Figura: The New Paradigm of Mass Customization as a Dynamic System Feedback Loop
GTP: Gestão, tecnologia e pessoas
Fatores
Conjunto
Estratégia do negócio
Gestão
Estratégia de operações
Foco gerencial
Produto
Tecnologia
Processo
Informação
Práticas de RH
Pessoas
Liderança
Conhecimento e aprendizado
Cultura
Estratégia de Operações:
Fatores Críticos de Sucesso
Dell, Burti, Natura, Fleury e Zara: QTF
Inovação
Toyota: QTf
Flexibilidade
Sistêmica
Ou
Tempo
Qualidade
Autônoma
ou
Melhoria
Contínua:
Custo
PDCA
Quântica
Produtividade: Conceituação
Receita
PRODUTIVIDADE
= ----------------------------------Despesas
Como Eliminar os Gaps?
 A Inovação
CLIENTES
POTENCIAIS
EXPECTATIVA
NECESSIDADE
GAP
GESTÃO
TECNOLOGIA
INOVAÇÃO
INOVAÇÃO
PESSOAS
CLIENTES
EXISTENTES
PERCEPÇÃO DO
PRODUTO / SERVIÇO
EXISTENTE OU PRESTADO
31
http://www.99taxis.com/
EO
SISTEMA DE
SAUDE?
Temos
capacitação
mas a
inovação...?
Referencia:Palestra Teresa Sacchetta e
Fernando L. Alberto,Fleury,2013.
Cenário da Saúde no Brasil
Cenário da Saúde no Brasil
42
INOVAÇÕES EM SAÚDE
Transacional / Operacional
 ERP (SAP R3), Gestão hospitalar , Gestão de imagens
(PACS-GE), Gestão de RH , Gestão orçamentária , Manutenção de equipamentos,
Gestão de escala
Médica , Gestão de laudos, Gestão de processos jurídicos,...
Diferenciação
• Sistemas de apoio à decisão
• Linha de automação e robótica
• PACS – Picture Archiving and Communication System
• Bioinformática
• CRM/Internet
• Equipamento RX portátil- O recurso vai ao usuário
PRODUÇÃO ENXUTA NA SAÚDE:
A promessa não cumprida.
“Lean” in healthcare: the unfilled promise?
Zoe J. Radnor (a), Matthias Holweg (b), Justin Waring (c)
a Cardiff Business School, Operations Management, Coventry, United Kingdom
b Cambridge Judge Business School, United Kingdom
c Nottingham University Business School, United Kingdom
Social Science & Medicine 74 (2012)
Exemplos de Projetos “LEAN” na Saúde:
Virginia Mason Medical Center (EUA)
Royal Bolton NHS (GB)
Flinders (Austrália)
Resultados
• Redução no tempo de espera,
• Aumento da qualidade,
• Redução de custos,
• Aumento da motivação dos funcionários e
• Aumento da satisfação do cliente.
Royal Bolton NHS Foundation Trust
• Melhor aplicação do “lean” no Reino Unido
• Instituto para a Inovação e Melhoria da
Produtividade
• Sistemática de fazer melhorias em vários
ambientes hospitalares.
Opinião do Autor ...
Sistemas de Saúde muitas vezes articulam mal cliente
ou demanda:
Demanda de saúde baseia-se na capacidade de
tomada de decisão do fornecedor.
Pois, organismos profissionais ou clínicos controlam o
diagnóstico e o tratamento.
Problemas em relação ao “LEAN”
Atividades
desarticuladas e falta
de visão sistêmica
(no processo e na criação de valor)
Significados
diferentes para
diferentes grupos
Aplicação pontual em
tarefas estreitas e
muitas vezes
desarticuladas em nível
de departamento e
divisão
"A melhoria dos processos é mais fácil dentro de departamentos do que entre
departamentos. Não existe um processo formal para a melhoria dos processos entre
departamentos " (Membro do Staff).
O que é necessário é mais "mudança significativa da entrega" e uma “mudança radical
na melhoria do serviço”. Esta será mais sustentada do que pequenas melhorias únicas
em cada departamento, como por exemplo, a arrumação de áreas por meio da
realização de eventos 5S. Há uma preocupação real de que esses departamentos vão
voltar para aonde estavam antes (Membro do Grupo Focal).
1
2
Bibliografia Própria
Livros:
• DI SERIO, Luiz Carlos; VASCONCELLOS, M. A.
Estratégia e Competitividade Empresarial Inovação e Criação de Valor. Saraiva S/A
Livreiros e Editores, 2008. v. 1. 364 p.
• DI SERIO, Luiz Carlos (Org.) . Clusters
Empresariais no Brasil - Casos Selecionados.
1. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. v. 1.
194 p.
51
Material de
Apoio
53
Competitividade
• World Economic Forum (WEF) define competitividade como “o conjunto
de instituições, políticas e fatores que determinam o nível de
produtividade de um país".
• O nível de produtividade, por sua vez, define o nível de prosperidade
sustentável que pode ser conquistada por uma economia. Em outras
palavras, as economias mais competitivas tendem a ser capazes de
produzir níveis mais altos de renda para seus cidadãos.
• Os níveis de produtividade também determinam as taxas de retorno
obtido por investimentos em uma economia.
54
Competitividade
As taxas de retorno são os drivers
fundamentais das taxas de crescimento
em uma economia, uma economia mais
competitiva é aquela que provavelmente
cresce mais rapidamente a médio e
longo prazo.
55
Competitividade:12 pilares
56
Competitividade:12 pilares
• REQUISITOS BÁSICOS
1. Instituições
2. Infra estrutura
3. Estabilidade Macroeconômica
4. Saúde e Educação Básica
• INOVAÇÃO E FATORES DE
SOFISTICAÇÃO
11. Sofisticação do negócio
12. Inovação
• MELHORIAS DE EFICIÊNCIA
5. Ensino Superior e Formação
6. Eficiência do Mercado
7. Eficiência dos mercados de trabalho
8. Sofisticação do Mercado Financeiro
9. Preparo Tecnológico
10 Tamanho do mercado
57
Competitividade12 pilares
INOVAÇÃO E FATORES DE SOFISTICAÇÃO
11) Sofisticação dos negócios: sofisticação de negócios proporciona
maior eficiência na produção de bens e serviços, aumentando a
produtividade e aumentando a competitividade da nação.
Quando as empresas e fornecedores de um determinado
sector são interligadas em grupos geograficamente próximos, a
eficiência é elevada, maiores oportunidades para inovação são
criadas, e as barreiras à entrada de novas empresas são reduzidas.
58
Competitividade:12 pilares
INOVAÇÃO E FATORES DE SOFISTICAÇÃO
12) Inovação: No longo prazo, os padrão de vida podem ser
ampliados somente com a inovação. Inovação é
particularmente importante para as economias que se
aproximam das fronteiras do conhecimento.
As empresas desses países devem conceber e desenvolver produtos de ponta e
processos para manter uma vantagem competitiva. Isto requer um ambiente que favorece a
atividade inovadora, apoiada tanto pelo público como o privado. Em particular, isso significa
um investimento suficiente em pesquisa e desenvolvimento (P&D), especialmente pelo
setor privado, a presença de instituições de pesquisa científica de alta qualidade, ampla
colaboração em pesquisa entre universidades e indústria, bem como a proteção da
propriedade intelectual.
59
Competitividade:12 pilares
A inovação (12º pilar) não é possível :
 em um país com instituições fracas (1º pilar),
 que garantem os direitos de propriedade intelectual,
 em países com baixo treinamento e educação básica
deficiente (5º pilar),
 nas economias com mercados ineficientes (6º, 7º, 8º
pilares)
 sem infra-estrutura ampla e eficiente (2 º pilar).
60
Índice Global de Competitividade
(dentre 148 países)
País
Suíça
Singapura
Finlândia
Alemanha
USA
Suécia
Hong Kong
Holanda
Japão
Reino Unido
Brasil
Score
(0-7)
5,67
5,61
5,54
5,51
5,48
5,48
5,47
5,42
5,40
5,37
4,33
2013/14 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
56
1
2
3
6
7
4
9
5
10
8
48
1
2
4
6
5
3
11
7
9
10
53
61
1
3
7
5
4
2
6
8
6
12
58
1
3
6
7
2
4
8
10
8
13
56
4
5
6
7
1
2
9
8
9
12
64
61
Brasil no BRIC’s
País
Brasil
Rússia
Índia
China
2013-2014 2012-2013 2011-2012 2010-1011 2009-2010 2008-2009
56
54
60
29
48
67
59
29
53
66
56
26
62
58
63
51
27
56
63
49
29
64
51
50
30
62
Índice Global de Competitividade
País
2013-2014
(WEF) 1
País
2012-2013
(WIPO) 2
Suíça
1
Suiça
1
Singapura
2
Suécia
2
Finlandia
3
Singapura
3
Alemanha
4
Finlândia
4
USA
5
Reino Unido
5
Suécia
6
Holanda
6
Hong Kong
7
Dinamarca
7
Holanda
8
Hong Kong
8
Japão
9
Irlanda
9
Reino Unido
10
Estados Unidos
10
Brasil
56
Brasil
58
1 – 148 países participaram da pesquisa
2 – 141 países participaram da pesquisa
63
Fatores Negativos
Brasil
Estrutura de suprimentos inadequada
Regulamentação fiscal
Impacto fiscal
Burocracia governamental ineficiente
Regulamentação trabalhista restritiva
Corrupção
Força de trabalho mal qualificada
Instabilidade política
Acesso ao financiamento
Capacidade insuficiente para inovação
Pouca ética na força de trabalho local
Instabilidade governamental
Regulamentação moeda estrangeira
Crimes e roubos
Inflação
Inadequado Sistema de Saúde pública
64
Posição do Brasil indicadores - Top 10 ( em 148)
+
POSITIVOS (top 10)
7º
Tamanho do mercado doméstico
147º
Impacto negativo da área governamental
7º
PIB
140º
Extensão e impacto da tributação
7º
Regulação no mercado de títulos
140º
Impacto da tributação nos lucros
9º
Disponibilidade de assentos em
serviço aéreo
144º
Número de dias para iniciar um negócio
12º
Solidez dos bancos
148º.
Impacto das importação no PIB
16º.
Abastecimento local
138º
Impactos da tributação na força de
trabalho
20º.
Crescimento dos formandos no ensino
médio
136º
Qualidade do ensino em matemática e
ciências
22º
Custos do terrorismo para negócios
136º
Confiança pública nos políticos
23º
Custos da política agrícola
135º
Burocracia pra começar um negócio
25º.
Transferência de tecnologia
-
131º
NEGATIVOS (top 10)
65
Qualidade da infraestrutura portuária
Brasil - inovação
49º. Posição
( total 148)
12º. Pilar: Inovação
Raking ( em 148 )
Investimentos em P&D
37
Capacidade para inovação
36
Colaboração universidade / indústria
49
Qualidade das instituições de pesquisa
42
PCT patentes ( aplicação/ milhões população )
51
Aquisição pública de alta tecnologia
69
Disponibilidade de cientistas e
engenheiros
112
66
Inovação e Competitividade
1. Competitividade
2. Inovação
2.1. GII
2.2. Brasil
3. FIESP
67
67
68
Estrutura do Índice
Global Innovation Index
69
The World’s Top Innovators 2012
Global Innovation Index
70
The World’s Top Innovators
(141 países )
País
Fonte: GII/2012 (WIPO)
2012
2011
Suíça
1
1
Suécia
2
2
Singapura
3
3
Finlândia
4
5
Reino Unido
5
-
Holanda
6
6
Dinamarca
7
7
Hong Kong
8
4
Irlanda
9
-
Estados Unidos
10
8
Brasil
58
47
71
Brasil no Mundo
2012
INDICADORES CHAVES
População (milhões)
194.9
PIB (bilhões de US$),
2.492,9
PIB per capta (US$)
11.845
Innovation Input Index
69º
Innovation Output Index
52º
Índice de Inovação Global (GII)
49º
Eficiência em Inovação
7º
Fonte: GII/2012 (WIPO)
72
Brasil
Ranking dos Pilares
PILARES
2012
2011
2010
1 – Instituições
84º.
87º
109º
2 - Capacidade Humana
83º.
76º
73º
3 - TIC e infra estrutura
70º.
45º
61º
4 - Sofisticação do Mercado
82º.
80º
58º
5 - Sofisticação dos Negócios
42º.
46º
48º
6 - Resultados Científicos
55º.
58º
47º
7 - Resultados Criativos e Bem-estar
54º.
12º
115º
Fonte: GII/2012 (WIPO)
73
Posição do Brasil em alguns
indicadores
Itens ( - )
Importação de bens e serviços
Exportação de Bens e serviços
Taxas e Impostos
Educação superior
RNK
4
16
139
Exportação de serviços de
comunicação e TI
22
113
Firmas que oferecem treinamento
formal
Modelos de Negócio
23
Sustentabilidade ambiental
29
Capitalização do mercado ( % PIB)
32
Modelos organizacionais
33
Investimentos em P&D
35
141
115
108
Facilidade para iniciar um negócio
101
Fonte: GII/2012 (WIPO)
RNK
Exportação de serviços criativos
Facilidade para conseguir
financiamento
Formação capital bruto (PIB)
Itens ( +)
100
74
BRICs
Fonte: GII/2012 (WIPO)
Inovação e Competitividade
1. Competitividade
2. Inovação
2.1. G.I.I.
2.2. Brasil
3. FIESP
4. Competitividade e Prosperidade
76
76
Como crescer ?
Fonte: IC FIESP 2012
77
PPP - PIB
per Capita, 2009
($USD)
1954ral
Prosperidade e Desempenho
países selecionados, 1999 to 2009
United States ($46,460)
Canada ($37,840)
1949ral
1943ral
Panama
Russia
Argentina
Mexico
Chile
Trinidad & Tobago
Malaysia
Uruguay
Venezuela
1938ral
1932ral
Brazil
1927ral
Costa Rica
1921ral
Belize
Dominican Republic
Cuba
Guatemala
Colombia Peru
Thailand
Ecuador
China
1916ral
El Salvador
Bolivia
Jamaica
1910ral
Paraguay
Nicaragua
Honduras
Philippines
Indonesia
Laos
1905ral
Haiti
India
Vietnam
Cambodia
1900ral
0%
2%
Fonte: EIU (2010), cálculos dos autores
4%
6%
8%
10%
12%
Growth of Real GDP per Capita (PPP-adjusted), CAGR, 1999 to 2009
14%
Diagnóstico de Competitividade
Prosperidade
• Salário Médio
• Desigualdade Social e pobreza
•Dimensões não financeiras e padrão de vida;
pex. Qualidade do meio ambiente
Desempenho de Prosperidade
Brasil
1950-2009
Brazil
Chile
Colombia
Ecuador
Peru
Uruguay
Argentina
Bolivia
Venezuela
Nota: PPP, metodologia Geary Khamis.
Fonte: Groningen Growth and Development Centre, Total Economy Database (Accessed March 2010).
Desempenho de Prosperidade
Brasil
1950-2009
China
India
Brazil
Russia
Nota: PPP, metodologia Geary Khamis.
Fonte: Groningen Growth and Development Centre, Total Economy Database (Accessed March 2010).
Desigualdade Social
Prosperidade
GDP per capita
60.000
Norway
50.000
United States
Netherlands
40.000
Australia
Austria
Belgium
Finland
France
Denmark
Germany
Ireland
Sweden
30.000
20.000
10.000
Taiwan
UK
Spain
Greece
Italy
Slovenia
South New Zealand
Czech Republic
Korea
Malta
Portugal
Slovakia
Poland
Hungary
Panama
Croatia
Russia Argentina
Lithuania
Latvia
Estonia
Mexico
Uruguay
Bulgaria
Malaysia
Romania
Belarus
Venezuela
Chile
Brazil
Turkey
Yugoslavia
Kazakhstan
Costa Rica
Guatemala
Macedonia
Colombia
Bosnia and Hercegovina
Peru
Ecuador
Albania
China
Jordan
Ukraine
Paraguay
Egypt
Bolivia
Georgia
Moldova India
Philippines
Indonesia
Honduras
Pakistan
Kyrgyz Republic
Nicaragua
BangladeshVietnam
Cambodia
0
1900ral
1900ral
Low
Inequality
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
Index of Inequality (2006)*
Nota: * últimos dados disponíveis
Fonte: World Bank, World Development Indicators, 2008, United Nations University (UNU-WIDER)
1900ral
1900ral
1900ral
High
Inequality
Produtividade da força de trabalho
Países selecionados, 1999 to 2009
PIB/empregados mployee (PPP
adjustado US$), 2009
$120.000
$100.000
UnitedStates
$80.000
Canada
$60.000
Mexico
Argentina
$40.000
Uruguay
Chile
$20.000
Brazil
Malaysia
Colombia
Peru
Ecuador
Thailand
Bolivia
0%
2%
China
Indonesia
India
Vietnam
Cambodia
Philippines
$0
-2%
RussianFederation
Venezuela
4%
6%
8%
10%
Crescimento real do PIB por emprego (PPP-adjustado), 1999 to 2009
Fonte: Groningen Growth and Development Centre (2010)
12%
World Export Market Share (current USD)
Exportações
por setor industrial
Brasil
Fonte: UNComTrade, WTO (2009)
Índice de Percepção da Corrupção, 2009
Rank in Global
Corruption Index,
2009
Deteriorating
Improving
Canada
USA
Low
corruption
Uruguay
Chile
Costa Rica
Cuba
Brazil
Trinidad and Tobago
El Salvador
Mexico
Peru, Colombia
China
India
Panama
Guatemala
Dominican Republic
Argentina
Bolivia
High
corruption
Nicaragua
Russia
Venezuela
Honduras
Ecuador
Paraguay
Change in Rank, Global Corruption Report, 2009 versus 2003
Nota:
Fonte:
Ranks only countries available in both years (131 countries total)
Global Corruption Report, 2009
PRODUÇÃO ENXUTA NA SAÚDE:
A promessa não cumprida.
“Lean” in healthcare: the unfilled promise?
Zoe J. Radnor (a), Matthias Holweg (b), Justin Waring (c)
a Cardiff Business School, Operations Management, Coventry, United Kingdom
b Cambridge Judge Business School, United Kingdom
c Nottingham University Business School, United Kingdom
Social Science & Medicine 74 (2012)
PRODUÇÃO ENXUTA NA SAÚDE:
A promessa não cumprida.
Produção Enxuta - “Lean”
Pretende reconfigurar processos organizacionais para reduzir o
desperdício e aumentar a produtividade com base na aplicação de
ferramentas analíticas especializadas e técnicas, juntamente com a
criação de uma cultura de melhoria contínua.
(Womack & Jones, 1996).
Até que ponto “lean” foi transferido
com sucesso para Saúde?
“Lean” Healthcare
• Impacto sobre o desempenho
organizacional menor do que o esperado.
Forças profundamente institucionalizadas e
grupos profissionais poderosos restringem a reforma
Pensamento “Lean”
Originário da Toyota Motor Corporation
Considerado uma alternativa
radical ao método tradicional de
produção em massa e os
princípios de lotes para
maximizar a eficiência
operacional, qualidade, rapidez
e custo.
(Holweg, 2007).
Prática de gestão baseado na filosofia de
melhoria contínua dos processos.
OS CINCO PRINCÍPIOS LEAN
(Womack & Jones., 1996)
1. Especificar
o valor
desejado pelo
cliente.
2. Identificar o
fluxo de valor
para cada
produto /
serviço
3. Padronizar
processos em
torno das
melhores
práticas,
liberando
tempo para a
criatividade e
inovação.
4. Introduzir
conexões
entre todas as
etapas em
que o fluxo
contínuo é
impossível.
Foco na
demanda do
cliente.
Hipóteses subjacentes:
1. Determinar "valor" e "desperdício" do ponto de vista do cliente;
2. Há um benefício definido e mensurável ​para a organização
na redução de atividades sem valor;
3. Liberação de recursos ajuda a empresa a crescer.
5. Busca da
perfeição –
Remover
atividades
sem valor
agregado.
Reduzir
número de
etapas,
quantidade de
tempo e
informações
necessárias.
Quatro estudos de caso no NHS inglês.
Resultados :
• Aplicação de ferramentas “lean” específicas,
• Ganhos de produtividade localizados e
em pequena escala.
Diferenças Contextuais na Saúde
Cliente e Representante Privado são os mesmos:
• Cliente  Essencial para determinar o “Valor do Cliente”,
• Valor do Cliente  Impulsiona atividades de melhoria de processo.
A saúde é predominantemente concebida para ser direcionada
pela capacidade e, portanto, existe uma capacidade limitada
para influenciar a demanda ou fazer pleno uso de recursos disponíveis.
Exemplos de Projetos “LEAN” na Saúde:
 Virginia Mason Medical Center (EUA)
 Royal Bolton NHS (GB)
 Flinders (Austrália)
Resultados
• Redução no tempo de espera,
• Aumento da qualidade,
• Redução de custos,
• Aumento da motivação dos funcionários e
• Aumento da satisfação do cliente.
Royal Bolton NHS Foundation Trust
• Melhor aplicação do “lean” no Reino Unido
• Instituto para a Inovação e Melhoria da
Produtividade
• Sistemática de fazer melhorias em vários
ambientes hospitalares.
Exemplos da aplicação
do modelo “LEAN ” em Saúde
Scotland Cancer Treatment
Metodologia: Lean
• Tempo de espera para primeira consulta reduziu de 23 para 12 dias.
• Melhoria do tempo de fluxo para 48% dos pacientes.
Royal Bolton Hospital
Metodologia: Bolton Improving Care Systems (Lean)
• Economia direta de £ 3,1 Milhões.
• Taxa de mortalidade caiu em um terço.
• Tempo processamento categorias importantes de sangue: de 2 dias para 2 horas.
• Tempo médio para análise patologias: de mais de 24 horas para 2 ou 3 horas.
The Pittsburgh General Hospital
Metodologia: Lean techniques
• Mudança para o procedimento de inserção linha intravenosa resultando em queda
de 90% no número de infecções, após apenas 90 dias.
• Economa de S500.000 por ano, em custos com unidades de cuidados intensivos.
Exemplos da aplicação
do modelo “LEAN ” em Saúde
Nebraska Medical Centre
Metodologia: Princípios de “lean” para redesenhar
a área de trabalho no centro de processamento estéril e
nos laboratórios clínicos.
•
•
•
•
•
Redução das distâncias percorridas a pé pelos funcionários em 167 milhas por ano.
Redução do espaço de laboratório em 825 pés quadrados.
Redução do tempo de processamento das amostras em torno de 20%.
Otimização da mão de obra, com redirecionamento para outros trabalhos críticos.
Tempo médio de internação diminuiu de 6,29 dias para 5,72 dias.
Flinders Medical Centre
Metodologia: Lean thinking
• Aumento da produtividade em 20% e redução dos incidentes de trabalho, com o
mesmo orçamento, a infraestrutura, pessoal e tecnologia.
Desde 1970...
Várias tentativas em todo o mundo
Para conter gastos com saúde e melhorar o desempenho do serviço.
Gestão da Saúde - Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS),
• Transformar as práticas organizacionais e profissionais estabelecidas.
Isto inclui:
• Gestão de desempenho (Scrivens, 1988),
• Engenharia de Processos de Negócios (BPR) (McNulty & Ferlie, 2002),
• Garantia de qualidade (Pollitt, 1993),
• Gestão de riscos (Waring, 2005) e
• Gestão do conhecimento (Currie, Waring, e Finn, 2008).
“Lean” na Área da Saúde...
Remove processos duplicados e
procedimentos desnecessários, tais como:
• Registro de dados do paciente em vários lugares,
• Espera excessiva para os funcionários,
• Processos de quitação descoordenados
(NHSIII de 2007 ).
Origem
• Reino Unido (2001) e EUA (2002).
• Variabilidade considerável na implementação do “lean”
Maioria tende para pequenos projetos (melhores práticas)
ao invés de uma ABORDAGEM SISTÊMICA
“Dificuldades ...
• Saúde é um cenário organizacional muito político e complexo,
caracterizado por grupos profissionais poderosos e sistemas
reguladores, o que dificulta a transferência e a aplicação de técnicas
de gestão desenvolvidas e empregadas com sucesso em outras
indústrias (McNulty & Ferlie, 2002; Pettigrew et al, 1992).
• Técnicas mal adaptadas, voltadas mais para tarefas administrativas,
podem ter o efeito de redirecionar a prática clínica para longe do
cuidado com o paciente.
• Práticas clínicas padronizadas são incompatíveis com a
variabilidade e a ambiguidade da prática clínica (McDonald, Waring e
Harrison, 2006).
• Esforço para simplificar e racionalizar as práticas clínicas estão na
fronteira da gestão do trabalho profissional (Waring & Bishop, 2010)
“Quatro estudos de caso no NHS Inglês
(Três Hospitais e uma Clínica de Saúde Mental)
Entrevistados:
Funcionários seniores, média gerência e pessoal da linha de frente.
Foram avaliadas as implementações de “lean” utilizando um quadro
composto de quatro dimensões:
(1) Definição “LEAN” – avaliar o nível de compreensão,
(2) Atividades realizadas,
(3) Disposição organizacional, e
(4) Sustentabilidade do processo de melhorias.
“Quatro estudos de caso no NHS Inglês
(Três Hospitais e uma Clínica de Saúde Mental)
Efeitos relatados:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Redução do tempo de espera,
Melhoria dos serviços para o paciente,
Compreensão mais clara dos procedimentos de suporte,
Remoção de processos duplicados,
Melhoria da sinalização interna,
Adequação da terminologia clínica para compreensão do paciente,
Redução de estoques,
Organização das áreas através do uso de ferramentas como 5S,
Melhor aproveitamento de espaços físicos;
Motivação da equipe - melhor compreensão dos papéis e
relacionamento com outros departamentos.
• Abordagem sistêmica (além das áreas de trabalho): insignificante.
Quem é o cliente em Saúde?
Definição do “CLIENTE"  Determinação do “VALOR” para o cliente.
Participantes da pesquisa foram questionados
Sobre: QUEM É O CLIENTE?
Vários atores foram identificados:
• Paciente,
• Primary Care Trusts (PCT),
• Empresas de Saúde,
• Organizações políticas locais,
• Reguladores,
• Outros departamentos internos do hospital.
Quem é o cliente em Saúde?
O cliente deve ser o paciente, mas não é!
• Importância da participação do público foi considerada.
• Porém, não conduz a compreensão das necessidades do cliente
e do valor gerado.
• Poucos hospitais buscam compreender ou determinar o que o
paciente, como cliente, necessitava, esperava ou pretendia em
termos de valor.
• Exigência do cliente não foi totalmente definida. Portanto:
• Melhorias são realizadas sem realmente saber o que o cliente
necessita.
• Incerteza no direcionamento do “lean” e,
por sua vez, na forma como deve ser implementado.
Problemas em relação ao “LEAN”
• Atividades desarticuladas e falta de visão sistêmica
(no processo e na criação de valor);
• Significados diferentes para diferentes grupos;
• Aplicação pontual em tarefas estreitas e muitas vezes
desarticuladas em nível de departamento e divisão.
"A melhoria dos processos é mais fácil dentro de departamentos do que entre
departamentos. Não existe um processo formal para a melhoria dos processos entre
departamentos " (Membro do Staff).
O que é necessário é mais "mudança significativa da entrega" e uma “mudança radical
na melhoria do serviço”. Esta será mais sustentada do que pequenas melhorias únicas
em cada departamento, como por exemplo, a arrumação de áreas por meio da
realização de eventos 5S. Há uma preocupação real de que esses departamentos vão
voltar para aonde estavam antes (Membro do Grupo Focal).
Conclusões da Pesquisa
• “Lean” se tornou uma constelação de atividades desconexas,
• Uma “solução técnica” para resolver problemas pré-existentes, ou
atender às demandas cíclicas (ex.: pressões do inverno e escassez
de leitos).
• Abordagem baseada na ferramenta e a falta de patrocínio da alta
direção:
Líderes acham que “lean” é uma coleção de
ferramentas operacionais autônomas, ao invés de uma
filosofia de melhoria mais ampla de todo o sistema.
“'Todo mundo diz estar fazendo “lean”, mas eles estão realmente
apenas fazendo um "arrumar por cima", tocando em torno das
bordas. Se nós podemos construí-lo para o trabalho diário e para a
cultura, isso é um grande passo à frente" (Hospital Manager).
Discussão...
• Necessidade de definição do “CLIENTE”
e a subsequente “CRIAÇÃO DE VALOR”,
• Abordagem desarticulada / baseada na ferramenta;
• Falta de patrocínio da alta direção.
Consequências:
Ações de sustentabilidade (desenvolvimento de uma cultura de
melhoria contínua e estruturada a resolver problemas) tornam-se
negligenciadas.
Estágio...
Organizações de saúde estão em um estágio equivalente ao final dos
anos 80 e início dos anos 90 em relação ao setor industrial.
Falta de Visão Sistêmica (duas razões)
1. Estruturas atuais relacionados ao financiamento, comissionamento
e regulação dos serviços (através de metas do governo) - voltadas
para a organização individual.
2. Funcionários tendem a ver o “lean” como um
conjunto de ferramentas "gerenciais"
centradas na redução do desperdício.
Opinião do Autor ...
“Lean” na área da saúde tem um impacto limitado e confinado à
aplicação de ferramentas específicas para a otimização local, com
pouco ou nenhum efeito para além destas "ilhas de excelência" .
No longo prazo, deverá ocorrer uma evolução semelhante à indústria:
ferramentas, processos e compreensão holística.
No contexto do NHS Inglês
Há rígida separação entre
quem paga, compra e recebe atendimento:
• Financiado pelo público por meio de impostos,
• Serviços são comissionados pelo Primary Care Trusts , e
• GPs referem-se às necessidades individuais dos pacientes.
Difícil para provedores de serviços determinarem o que é “VALOR”
Opinião do Autor ...
Sistemas de Saúde muitas vezes articulam mal cliente
ou demanda:
Demanda de saúde baseia-se na capacidade de
tomada de decisão do fornecedor.
Pois, organismos profissionais ou clínicos controlam o
diagnóstico e o tratamento.
Exemplos de Projetos “LEAN” na Saúde:
 Virginia Mason Medical Center (EUA)
 Royal Bolton NHS (GB)
 Flinders (Austrália)
Resultados
• Redução no tempo de espera,
• Aumento da qualidade,
• Redução de custos,
• Aumento da motivação dos funcionários e
• Aumento da satisfação do cliente.
Royal Bolton NHS Foundation Trust
• Melhor aplicação do “lean” no Reino Unido
• Instituto para a Inovação e Melhoria da
Produtividade
• Sistemática de fazer melhorias em vários
ambientes hospitalares.
Opinião do Autor ...
Dificuldade de distinguir desperdício e valor:
• A redução no custo ou lead-time não tem relação com a definição
de valor para o cliente (portanto, não faz parte de um processo
"lean").
• Saúde é afetada em grande pela capacidade de liderança e
orçamento, portanto não está relacionada à capacidade de
influenciar a demanda ou à otimização de recursos para fazer
crescer o negócio.
Essas duas lacunas potenciais colocam restrições severas
sobre o impacto que o “lean” tem em operações públicas de saúde.
Opinião do Autor ...
Pesquisas nos últimos 25 anos salientam o papel dos grupos
profissionais em resistir e enfraquecer a reforma da saúde
( Ackroyd , 1996; Harrison & Pollitt , 1995; Waring & Currie, 2009).
Nesta pesquisa, no entanto , os
problemas apareceram menos focados
na resistência profissional para a
mudança de gestão, mas mais sobre as
maneiras pelas quais os líderes de
serviços têm traduzido e redefinido
“lean” para caber no seu contexto de
trabalho particular.
Confusão na
definição do "valor"
do cliente.
Para uma
abordagem de
“tarefa e
ferramenta”,
Líderes de serviços
tendem:
Lidar com pressões
operacionais préexistentes em nível
departamental
(local).
Perspectiva...
Duas questões críticas podem ser
resolvidas pelo NHS inglês:
Visão de uma "NHS liberal", que coloca os
pacientes na liderança do planejamento,
transferindo responsabilidades para os consórcios
de GPs.
Partilha de valor
entre comprador e usuário dos serviços.
“Lean”
é um conceito poderoso para a
melhoria dos processos, e, sem
dúvida, tem muito a oferecer
para as operações de saúde e
do setor público em geral.
Bibliografia Própria
• Livros:
– DI SERIO, Luiz Carlos; VASCONCELLOS, M.
A. Estratégia e Competitividade
Empresarial - Inovação e Criação de
Valor. Saraiva S/A Livreiros e Editores,
2008. v. 1. 364 p.
– DI SERIO, Luiz Carlos (Org.) . Clusters
Empresariais no Brasil - Casos
Selecionados. 1. ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2007. v. 1. 194 p.
111
muito obrigado.
Prof. Marcos Augusto de Vasconcellos
Coordenador Geral
Prof. Luiz Carlos Di Serio
Coordenador Adjunto
(11) 3799-7917
[email protected]
http://inovforum.fgv.br
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