e negócios chegou a

Propaganda
A maior e mais influente
revistA de economiA
e negócios chegou a
moçAmbique
Liderança
na língua portuguesa
AngolA Sétima economia do mundo que mais cresce v Balanço dos dez anos de paz
N.º 26 v Maio 2012
www.exameangola.com 700 kz
As
nossAs
cervejAs
A Cuca, símbolo nacional, fez 60 anos.
Conheça melhor o grupo que tem 80% do
mercado, dono de marcas como a Nocal,
Eka, N’Gola, 33 Export e a nova Skol.
Saiba quem lidera as importadas
líder no líder em líder em
brAsil
AngolA portugAl
BRASIL
1.085.000
A revista EXAME nasceu
em 1967, no Brasil, pela
Editora Abril (a maior editora
da América Latina).
É a maior, mais influente
e respeitada revista de
negócios e economia do
Brasil. Com periodicidade
quinzenal, possui uma
circulação de 160 mil
exemplares (dos quais
82% são assinaturas), mais
do dobro dos concorrentes.
leitores no Brasil
160.000
revistas em circulação
quinzenalmente, a maior
circulação do segmento.
> 12% superior à soma
das revistas concorrentes
> 67% superior ao principal
concorrente entre
os jornais de negócios
A sua missão
Perfil do leitor
43%
tem entre
30 e 49
anos
91%
58%
são
homens
é fornecer informação
e análises aprofundadas sobre temas como estratégia,
marketing, gestão, consumo, finanças, recursos
humanos e tecnologia.
85%
são das classes
AB. Sendo, 35% exclusivos
da classe A
dos presidentes das 500 maiores empresas
instaladas no Brasil lêem a Exame
BrASIL
Fontes: Projeção Brasil de Leitores Editora Abril. Base Marplan/EGM e IVC consolidado 2008. Marplan/EGM – Abr/2008 a Mar/2009. AS, 10+ anos. PORTUGAL
216.300
A EXAME em Portugal
nasceu em 1989 através
do grupo Impresa. É a líder
incontestada do segmento
de economia e negócios
com uma circulação de
23 mil exemplares, mais
do dobro que as “rivais”.
leitores em Portugal
23.000
revistas em circulação,
a maior do segmento
Perfil do leitor
A sua missão
é informar e analisar
os fenómenos que estão a ocorrer e antecipar as
tendências que irão marcar a agenda no mundo da
economia e negócios, tanto em Portugal como a nível
internacional. Ao longo de mais de década e meia de
existência, a Exame demonstrou ser um instrumento
de trabalho imprescindível para empresários e
gestores.
A EXAME possui leitores
com elevada qualificação,
empresários, executivos,
políticos, advogados,
investidores e profissionais
liberais. Homens e mulheres
bem informados que decidem
o futuro das empresas
71,4%
tem entre
25 e 54 anos
66,5% 81,7%
são homens
são das
classes ABC
PortuGAL
Fonte: Bareme Imprensa.
ANGOLA
30.000
leitores em Angola
10.000
revistas em circulação
Perfil do leitor
79%
tem entre
25 e 50 anos 74%
89%
são homens
são das
classes AB A EXAME, em Angola, foi
lançada em 2009 pela
Media Nova e é a líder
incontestada do segmento
de economia e negócios,
com uma circulação de
dez mil exemplares.
Uma publicação de elevado
prestígio que acompanha com atenção as mudanças na economia e nos negócios em Angola
e no Mundo.
A sua missão é levar à
AngolA Sétima economia do mundo que mais cresce v Balanço dos dez anos de paz
N.º 26 v Maio 2012
www.exameangola.com 700 kz
As
nossAs
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A Cuca, símbolo nacional, fez 60 anos.
Conheça melhor o grupo que tem 80% do
mercado, dono de marcas como a Nocal,
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ANGoLA
comunidade de negócios informação e análise aprofundada sobre as tendências que irão marcar
a agenda no mundo da economia e dos negócios.
liderAnçA nA lusofoniA
em multiplAtAformA
Nas edições para
o iPad criou-se uma
nova experiência
de leitura da EXAME,
Gerando-se um maior
dinamismo na leitura
e oferecendo acesso a
conteúdos exclusivos
para iPad.
exAme
moçAmbique
todos os meses,
A revistA de
referênciA
no mundo
empresAriAl.
MoÇAMBIQuE
A Exame aparece no mercado moçambicano
através da Plot - Content Agency, empresa
especializada em conteúdos, presente em Portugal,
Angola e Moçambique.
Fruto do crescente dinamismo das relações
comerciais entre os países de língua portuguesa,
a Exame lançou, em Dezembro de 2011, uma edição
especial de referência sobre Moçambique que,
segundo a revista the Economist, será o quarto
país do mundo cuja economia terá um maior
crescimento nos próximos cinco anos.
E
v Edição Especial MOÇAMBIQUE EM EXAME v Dezembro 2011
A exAme
estreou-se
em moçAmbique
com umA edição
especiAl.
OBJECTIVO
Fornecer à comunidade empresarial informação
e análise aprofundada sobre a economia e o
mundo de negócios nacional e internacional.
X 10 mil revistas distribuídas
X entrevista ao primeiro-ministro
X análise aos principais sectores da economia e negócios
MOÇAMBIQUE ESTÁ NA MODA SAIBA PORQUÊ
RESULTADOS
D
I
Ç
Ã
O
Edição Especial MOÇAMBIQUE EM EXAME v Dezembro 2011
E
S
P
E
C
I
A
L
200 Mt v 700 Akz v 12,5 Rs v €5
Moçambique
está na moda.
Saiba porquê
Entrevista Primeiro-ministro, Aires Ali
Economia Previsões do FMI para 2012.
Megaprojectos dos recursos naturais.
Plano do Governo de Combate à Pobreza
Negócios Maiores e melhores empresas.
Reportagem nas minas de carvão de Tete.
Telemóveis ao rubro com terceiro operador
Gestão Case studies da banca e publicidade
Rankings Como o mundo vê Moçambique
APOIOS:
Exame Moçambique
1ª edição
Junho 2012
EDITORIAL
análises importantes
dos diferentes segmentos
da economia e do mundo
de negócios mundial
e Moçambicano
www.examemocambique.co.mz
N.º 1 v Junho 2012
200 Mt v €5
ESPECIAL
FACEBOOK
A maior rede social
do mundo entrou em
Bolsa. É o negócio
do ano
CAhOrA BAssA
CAhOrA BAssA O FUTUrO DA NOssA BArrAgEM
Alinhamento
editorial oferece
ECONOMIA fmi corta crescimento para 6,7% v NEgóCIOs Parceiros nacionais da Sumol+Compal
v N.º 1 v Junho 2012
A Exame
Moçambique é uma
publicação
que dá a conhecer
os principais
indicadores
económicos de um
país em crescimento
DESIGN
O FUTUrO
DA NOssA
BArrAgEM
Refeitos das emoções da “segunda independência”
é tempo de preparar um novo ciclo. Conheça os planos
de Paulo Muxanga, PCA da hidroélectrica,
para os próximos cinco anos
Paulo Muxanga:
PCa da Hidroeléctrica
de Cahora Bassa “lucros
cresceram 262% em 2011”
Capas
emblemáticas
A EXAME, através das suas
MOçaMbIqUE ECONOMIA
PIb CREsCE aCIMa Da MÉDIa...
O MUNDO EM ExaME
Crescimento do pIB em 2012 nos grandes blocos económicos mundiais
1.º
Euro
Reino
Unido
0,8
Estados
Unidos
Rússia
4%
0,6
0,5
Espanha
Itália
China
-1,8 % -1,9 %
2,1%
2%
Índia
estados
Unidos
6,9%
3,4
13,6
6,8
7,4
3.º
4.º
8,1%
7,1%
Costa do
marfim
5.º
6.º
2,1
0,3
2012
variação (*)
Reino
Unido
0,8
0,2
1,7
Japão
2
0,4 -0,7
2,4
2011 2013
0,7
2
1,7
2012
variação (*)
2012
variação (*)
-0,3
0,2
1,4
0,9
espanha
-1,8 -0,2
0,7
0,1
Brasil
3
0,1
2,7
4,1
0,6
0,3
3,1
1,5
Rússia
4
0,7
4,3
3,9
França
0,5
0,3
1,7
1
China
8,2
0,1
9,2
8,8
África
Subsariana
5,4 -0,1
5,1
5,3
Itália
-1,9
0,2
0,4 -0,3
Índia
6,9 -0,1
7,2
7,3
euro
Alemanha
2011 2013
2012
variação (*)
2011 2013
D
e volta ao crescimento, mas...
os perigos mantêm-se.” Este é
o título do relatório de Abril do
Fundo Monetário internacional (FMi), World Economic Outlook, que
faz um balanço das perspectivas da economia global (o último tinha sido publicado em Setembro de 2011) que depois são
actualizadas periodicamente. Neste documento, os analistas do FMi revelam estar
mais optimistas do que no início do ano,
2011 2013
(*) variação face ao relatório de Janeiro do FMi.
valores em percentagem.
9.º
5,6%
1,6
1,6
7,1
6,9
6,7
5,8
5
0,1
0,1
7,2
6,7
6,7
2,3
5,7
7,2
6,2
6,6
moçambique
RdC
tanzânia
...E a INFLaçãO abaIxO Da MÉDIa
1.º
2012
2.º
3.º
33,9%
23,4%
17,4%
tanzânia
etiópia
Uganda
2011
18,1
6,5
7
2013
23,1
7,6
9,5
instável. os Estados unidos também terão
eleições presidenciais em Novembro, cujo
desfecho é incerto. Na China, o processo
da sucessão de Wen Jiabao parece estar a
ser menos pacífico do que é usual.
Mas a mesma incerteza é vivida noutras latitudes. Na América Latina as polémicas nacionalizações da presidente
da Argentina, Cristina Kirchner, têm
estado nas bocas do mundo. Em África,
num ano em que grande parte dos países vai ter eleições, ocorreram golpes de
Estado no Mali e na Guiné-Bissau que
colocaram em sobressalto a estabilidade
política na região. o Médio oriente continua a ser um epicentro de instabilidade
(vejam-se as tensões no irão e as recentes revoltas no Bahréim) que têm reflexos
directos nas cotações do preço do petróleo. Diz-se que hoje os governos parecem
navegar ao sabor dos mercados. Mas, na
actual conjuntura parece estar a suceder
Atlântico, as notícias da ligeira retoma nos
Estados unidos também contribuíram para
o actual clima de optimismo moderado.
Mas os perigos, no entender do FMi, mantêm-se. A França, segunda maior economia
da Zona Euro, elegeu um novo presidente
(François Hollande), cuja vitória implica
o fim da aliança “Merkozy” (acrónimo de
Merkel e Sarkozy) responsável pelas severas políticas de austeridade que alastram
pelo velho continente. A Grécia permanece
revistas em baixa para 3,25% (uma queda
de 1,3% face a 2011) devido, em grande
parte, à quebra da procura mundial de
diamantes. Mas se olharmos para toda a
África Subsariana, o pior desempenho é
o da “vizinha” Suazilândia, que terá uma
contracção do PiB de 2,7% (só a Gâmbia
também terá um crescimento negativo em
2012). o ano será um pouco mais risonho
para o Malawi (4,3%), Zimbabwe (4,7%),
Tanzânia (6,4%) e Zâmbia (7,7%).
A África do sul será a que menos cresce
(2,75%). O pior desempenho é o da suazilândia
onde o PiB diminuirá 2,7%
No entanto, o FMi sublinha neste relatório que uma das prioridades para África é
a contenção da inflação. Recorde-se que a
subida dos preços em Moçambique mantém uma trajectória descendente —12,7%
em 2010, 10,4% em 2011 e uma previsão
de 7,2% em 2012 (valor igual ao da meta
do Governo expressa no orçamento do
Estado deste ano). A tendência de queda
será ainda mais acentuada em 2013 (5,6%),
uma percentagem que, segundo o FMi, se
manterá estável até 2017. De referir, porém,
que embora esteja abaixo da média da África
Subsariana, Moçambique tem a 18.ª taxa
de inflação mais alta (a par da Suazilândia)
entre os 44 países da região. É uma posição
(felizmente) modesta num campeonato em
que ninguém deseja ficar no topo.
b
reportagens e artigos, desenvolve a análise
5,4%
Gabão
mÉdIA
de diferentes segmentos da economia e do mundo
Índice de preços no Consumidor na região em 2012
4.º
5.º
6.º
7.º
8.º
9.º
18.º
12,7%
11,2%
11,1%
10,6%
9,6%
9,6%
7,2%
quénia
Gana
mÉdIA
moçambique
8,7
8,2
10,4
8,9
7,5
5,6
RdC
Nigéria
Angola
15,5
10,8
13,5
14
12,7
9,7
8,3
5,2
o inverso. São os acontecimentos políticos que estão a colocar os investidores
cada vez mais nervosos.
África subsariana é das mais dinâmicas
Mas vamos aos números do relatório do
FMi. Segundo as novas estimativas, o crescimento da economia global irá ficar nos
3,5%, em 2012. Duas décimas acima das
previsões de Janeiro, embora menos risonhas dos que os 4%, de 2011 (em 2013 também se espera um crescimento de 4%). Por
blocos económicos, as previsões do crescimento do PiB nos Estados unidos subiram
três pontos percentuais (2,1%). Confirma-
de negócios. Com credibilidade, independência
e agilidade na cobertura editorial, o conteúdo
-se que a Zona Euro terá uma recessão de
0,3%. Nos países emergentes (Bric), a China
é a campeã do crescimento (8,2%) seguida
da Índia (6,9%), Rússia (4%) e Brasil (3%).
Do relatório anterior do FMi para o actual,
a maioria dos países sofre uma revisão em
alta das previsões. A excepção mais flagrante é a Espanha que terá uma recessão
mais profunda do que a estimada (-1,8%),
ligeiramente abaixo da itália (-1,9%).
A África Subsariana mantém-se como
a região mais dinâmica do mundo a par
da Ásia. Já no ano passado havia sido uma
das menos afectadas pela crise financeira
global (crescimento de 5%). isto apesar do
da EXAME é decisivo para a vida profissional
de executivos, empresários e investidores.
Moçambique revela uma grande estabilidade.
Quer na subida do PiB em torno dos 7%, quer
na descida gradual da inflação também nos 7%
24 | www.examemocambique.co.mz
no ano passado (devido aos conflitos militares internos), o país terá este ano um
crescimento de 8,1%. o mesmo cenário
positivo ocorre na Nigéria (subida de 7,1%,
a quarta maior da região).
Pela negativa, o destaque vai para a África
do Sul, cujo PiB subirá apenas 2,75% (menos
1% do que o estimado no relatório anterior
do FMi), registando o menor crescimento
entre os grandes países da região. outra
decepção é o Botsuana que viu as previsões
10.º
6,4%
-4,7
quando redigiram a última actualização ao
relatório. Recorde-se que, nessa altura, os
mercados estavam altamente apreensivos
com a crise da dívida externa na Europa, em
particular com os novos sinais de alarme
que vieram de itália e Espanha. Tais riscos
foram depois mitigados pela nomeação de
novos primeiros-ministros nos dois países
e pela acção do Banco Central Europeu.
o colapso eminente da Grécia também
foi evitado in extremis. Do outro lado do
8.º
6,5%
Chade
Chade
Filipe Cardoso
2011 2013
7.º
6,7%
6,9%
Nigéria
O último relatório do FMi reviu em baixa a previsão para o PiB do país, cujo crescimento
passou para 6,7%, uma queda de 0,8 pontos percentuais. Mesmo assim, Moçambique
será a sexta economia que mais cresce entre as maiores da África subsariana. No resto
do mundo, o pessimismo do início deste ano, dá agora lugar a um optimismo... moderado
5,4%
3%
variação (*)
2011
2013
previsões do FMI para os maiores da África Subsariana em 2012
Moçambique é
a sexta da região
Japão
8,2%
África
Subsariana
Brasil
2012
8,8
%
Gana
-0,3 %
Alemanha
França
2.º
9,7
%
Angola
2012
junho 2012 | 25
Exame_Mocambique.indb 24
5/18/12 8:13 PM
Exame_Mocambique.indb 25
5/18/12 8:13 PM
28 | www.examemocambique.co.mz
Exame_Mocambique.indb 28
5/18/12 8:14 PM
Análises
estatísticas
e indicadores
financeiros
Recurso a
infografias
FILhOs Da REVOLUçãO
LI YUaNChaO
Xi Jinping, que deve assumir a presidência da China
em 2013, e seis dos candidatos a ocupar um posto
no Comité Permanente do Politburo, a mais alta
instância do PC, são chamados “príncipes”,
parentes de figuras cimeiras da política chinesa.
O COMbaTE
PELa sUCEssãO
jÁ COMEçOU
iDaDE 62 anos
CarGo aCTuaL Director
do Departamento Central
de Organização do partido
Comunista, que controla
os 70 milhões de filiados.
LiGação FamiLiar Filho de
Li Gancheng, vice-governador
de Xangai na década de 60.
xI jINPING
iDaDE 59 anos
CarGo aCTuaL Vice-presidente da China. É
cotado para assumir a presidência do país em 2013
LiGação FamiLiar Filho de Xi Zhongxun,
vice-primeiro-ministro da China
na década de 50
ZhaNG DEjIaNG
ZhaNG qINGLI
iDaDE 61 anos
CarGo aCTuaL Líder do partido Comunista em Hubei
LiGação FamiLiar Sobrinho de Zhang Wannian,
general do Exército de Libertação popular
e ex-vice-presidente da Comissão Militar Central.
iDaDE 66 anos
CarGo aCTuaL Líder do partido
Comunista em Chongqing (assumiu
em Março o lugar de Bo Xilai,
recentemente expurgado pelo pC).
LiGação FamiLiar Filho de Zhang
Ziyi, antigo general do Exército de
Libertação popular da China.
os seus nove membros são
quem governa, de facto,
a China. Do grupo saem
o presidente, o primeiro-ministro e os secretários de
Estado. sendo um órgão
confidencial, pouco se sabe
sobre como funciona. sete
membros deverão ser
substituídos (por terem mais
de 67 anos) no próximo
congresso do partido
Comunista, previsto para
outubro.
ClAUDiO sANTANA/AFP ; iMAGECHiNA /AP; TEH ENG KOON /AFP; HANs PUNZ /AP ; liU JiAN sHENG/ XiNHUA/AFP; li XUErEN/XiNHUA/AFP; DiNG liN/XiNHUA/AFP
iDaDE 64 anos
CarGo aCTuaL Vice-primeiro-ministro do Conselho de
Estado da China, responsável
pelas pastas das Finanças
e do Comércio Externo.
LiGação FamiLiar Genro de
Yao Yilin, ex-membro do Comité
permanente do politburo.
ComiTé pErmaNENTE
66 | www.examemocambique.co.mz
Exame_Mocambique.indb 66
deLeGAdOS AO CONGReSSO dO pC: Os analistas prevêem que a nomeação formal do novo presidente chinês ocorra já em Outubro deste ano
WaNG qIshaN
YU ZhENGshENG
iDaDE 67 anos
CarGo aCTuaL Líder do
partido Comunista, em Xangai
LiGação FamiLiar Chamado
“Grande irmão entre os
príncipes”, é filho de Yu Qiwei,
activista comunista e primeiro
marido de Jiang Qing, que depois
viria a ser a quarta mulher do líder
Mao Tsé-tung. É amigo próximo
da família do ex-secretário-geral
do partido, Deng Xiaoping.
X Global
iDaDE 67 anos
CarGo aCTuaL Conselheira
de Estado da China. Se
escolhida, será a primeira
mulher no Comité permanente.
LiGação FamiLiar Filha de
Liu Ruilong, vice-ministro da
Agricultura na década de 50.
mariana Segala
Xi Jinping, excepto se houver uma improvável reviravolta, será o próximo Presidente chinês - é filho de um revolucionário
que lutou com Mao Tsé-tung que chegou
a vice-primeiro-ministro da China na
década de 50. Mais tarde, o seu pai arquitectou a criação da zona económica especial de Shenzen, transformando o que era
um local discreto até a década de 80, num
dos maiores símbolos do “milagre económico” chinês. Além de Xi, seis dos mais
prováveis candidatos a um lugar no Comité
Permanente, todos na faixa dos 60 anos,
também são chamados “príncipes”, ou seja,
são parentes de figuras ilustres da história. A sucessão, no sistema chinês, não tem
um carácter hereditário semelhante ao da
X Negócios
LIU YaNDONG
Nos bastidores da política chinesa, os chamados
“príncipes”, herdeiros de comunistas históricos,
já se movimentam para ascender aos cargos
de poder na segunda maior economia do mundo
o segundo semestre deste ano,
provavelmente em outubro, o
establishment político chinês irá
definir quem será, já a partir de
2013, o Presidente da segunda maior economia do mundo até 2023. Além disso,
decidirá quem fará parte do Comité Permanente do Politburo, principal órgão
decisório do Partido Comunista (PC), de
onde emergem figuras como o primeiro-ministro e vários secretários de Estado.
À medida que a movimentação nos bastidores aumenta, a cena política chinesa
faz recordar a célebre frase cunhada pelo
autor britânico George orwell: “Todos os
animais são iguais, mas alguns são mais
iguais do que outros.”
X Moçambique
GLObaL CHINA
GLObaL CHINA
N
ESTRUTURA
EDITORIAL
Exame_Mocambique.indb 67
ELiTisTa
(concentra políticos que
não querem mudanças nos
sistemas económico e político)
FACçõeS
popuLisTa
(concentra os líderes que
defendem a reforma política
e medidas redistributivas)
Coligação apadrinhada por
Jiang Zemin, Presidente
da China de 1993 a 2003.
Líder
Coligação liderada pelo
Presidente Hu Jintao e pelo
primeiro-ministro Wen Jiabao.
Formada principalmente
por políticos veteranos que
emergiram devido às suas
altas ligações familiares.
Composição
Formada por políticos
que cresceram na carreira,
passando pelas administrações
locais e provinciais.
proposta
económica
Embora não seja contrário à
iniciativa privada, defende
medidas para reduzir as
disparidades económicas e
criar uma rede mínima de
segurança social, começando
pelos sistemas de saúde.
Defende a continuidade do
forte crescimento do PiB com
o desenvolvimento do sector
privado e a liberalização do
mercado a investimentos
estrangeiros, enfatizando o
papel das províncias litorais.
Não tem qualquer interesse
em reformar o sistema
político chinês.
FoNTE: USCC.
proposta
política
Tem interesse nas reformas
políticas. Quer mais democracia
interna e medidas anticorrupção.
Coreia do Norte. Porém, como mostra a
actual disputa pelo poder, ter um parente
revolucionário, ou um sólido currículo,
pode ser um bom atalho para chegar ao
labirinto do poder. “Na China, os governos passam, mas alguns apelidos ficam”,
diz Cheng Li, director do departamento
de estudos asiáticos do Brookings institution, de Washington, considerado um dos
maiores conhecedores da política chinesa.
A nova composição da cúpula decisória
irá definir se o país caminhará, nos próximos anos, rumo a uma reforma política
ou se manterá o status quo. Cheng Li costuma dividir os membros do PC em duas
facções. o grupo a que chama “elitista”,
linha seguida pela maioria dos príncipes,
é politicamente conservador e economicamente liberal. Defende o crescimento
acelerado do PiB e a abertura do mercado
para os investimentos estrangeiros, mas
nem quer ouvir falar de reformas políticas. Já o chamado grupo “populista”, liderado pelo actual Presidente Hu Jintao e
pelo primeiro-ministro Wen Jiabao, sustenta que é necessário ampliar a democracia interna do PC e adoptar medidas
68 | www.examemocambique.co.mz
junho 2012 | 67
5/18/12 8:15 PM
UM PaRTIDO, DUas FaCçõEs
Segundo Cheng Li, director de estudos do Brookings Institution, a cena política
chinesa é dominada por dois grupos que se confrontam no partido Comunista
5/18/12 8:15 PM
Exame_Mocambique.indb 68
5/18/12 8:15 PM
X Gestão
X Marketing
X tecnologia
X Finanças
GEsTãO FACEBOOK
SECçõES
GLObaL EUROpA
MaIs DE
1000 MILhõEs
DE DóLaREs
POR MÊs
políticos e economistas separados...
Hollande já deixou claro que quer renegociar o Pacto Fiscal Europeu, assinado
em Março por 25 países da união Europeia e que limita o endividamento a 60%
do PiB e o défice público a 3%. Merkel, por
sua vez, avisou que não aceitará renegociar o que já foi decidido (e ainda precisa
ser ratificado pelos parlamentos nacionais).
os dois dizem querer crescimento. Como
cada um pretende chegar lá, porém, é que
faz toda a diferença. Hollande acha que a
Todos temem a “armadilha da dívida”:
sucede quando a austeridade conduz
à recessão, à perda de confiança dos
mercados e à dívida pública impagável
Esta foi a valorização média do Facebook ao longo dos
últimos oito anos. Como será depois da entrada em Bolsa?
U
Cristiane mano, em Nova iorque
mARK ZUCKeRBeRG:
A Opv garantirá a sua
ascensão ao grupo dos
dez mais ricos do mundo
74 | www.examemocambique.co.mz
ANTOiNE ANTONiOl ©GETTY iMAGEs
m pouco anti-social, hábil em fazer inimizades e
quase sempre vestido com uma t-shirt amarrotada
e chinelos. Foi com esse retrato nada lisonjeiro
que Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook,
foi apresentado ao mundo no filme A Rede Social,
em 2010. Provavelmente, é dessa maneira que uma
grande parte das pessoas se lembra do jovem que
criou a comunidade virtual mais poderosa do
mundo, quase por acaso, no início de 2004, no
campus da Universidade de Harvard. No início,
ninguém sabia muito bem — nem mesmo ele —
como ganhar dinheiro com o site. Apesar disso, Zuckerberg é hoje muito
mais do que um empreendedor acidental. Aos 27 anos, é o mais jovem e
o mais rico empresário da internet. Mais de 800 milhões de pessoas estão
ligadas ao seu Facebook. Um número que aumenta todos os dias.
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Exame_Mocambique.indb 74
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Exame_Mocambique.indb 75
manha, que, com algumas variações, costuma bater na mesma tecla: “Só podemos
reconquistar a confiança dos investidores
se eliminarmos os défices e aumentarmos
a competitividade”, contrapõe.
Embora cada grupo se esforce por apresentar argumentos e estatísticas, a verdade é que até hoje nenhum dos lados
conseguiu comprovar a sua infalibilidade.
o que é evidente na Europa é que os eleitores dos vários países estão fartos de “apertar o cinto”. No mesmo fim-de-semana em
que Hollande conquistou a Presidência da
França, a população grega mostrou nas
urnas o seu desencanto ao eleger o Parlamento mais fragmentado da sua história. Nenhum dos partidos que defende a
adopção das medidas de austeridade conseguiu mais de 20% dos votos. Para mais,
o Partido Comunista Grego, que advoga
a necessidade de abandonar o euro, ficou
com 8,5% dos votos. Caso não seja for-
economia será impulsionada por investimentos em infra-estruturas; Merkel acredita que o PiB vai crescer a partir do rigor
fiscal. qual deles tem razão?
os dois lados têm os seus gurus. os
adeptos da expansão dos gastos públicos
costumam admirar os artigos do americano Paul Krugman, Nobel da Economia
em 2008. Simpatizante da corrente keynesiana (referência ao economista inglês John
Maynard Keynes), Krugman refuta a tese
de que a austeridade inspira maior confiança por parte dos investidores. Defende
que quando os consumidores e as empresas travam os gastos, são os governos que
devem induzir o crescimento através de
mais investimento. Entre os defensores
da austeridade, uma das principais estrelas é o alemão Jens Weidmann, presidente
do Bundesbank, Banco Central da Ale-
mado um governo de coligação, um novo
acto eleitoral ocorrerá em Junho. Mesmo
nos países historicamente alinhados com
a política económica alemã, a população
tem exigido menos austeridade. No fim de
Abril, o então primeiro-ministro holandês,
Mark Rutte, pediu a demissão ao fracassar
as negociações para aprovar a redução do
défice público a 3% do PiB, prevista para
o próximo ano.
Na “escala de Richter” da crise europeia,
a Grécia é o exemplo mais extremo, com a
dívida a valer 165,3% do PiB. o caso francês é menos complicado: a relação dívida
versus PiB é de 86%. Mas o que preocupa é
a tradição de quatro décadas de défice fiscal. isso, somado à ascensão de Hollande,
pode, segundo estimativas, fazer o endividamento francês atingir 100% do PiB
em 2015.
mAIS Um pROteStO em AteNAS:
Os eleitores gregos decidiram punir
os políticos favoráveis à austeridade
Levando-se em conta o discurso de campanha de Hollande, a revista inglesa The
Economist chegou a colocar em dúvida a
própria sobrevivência do euro, que estaria em perigo face a uma eventual ruptura
entre a França e a Alemanha.
lOUisA GOUliAMAKi ©AFP PHOTO
mais altos a cada nova emissão de títulos.
Levada ao extremo, essa situação pode
tornar a dívida impagável e forçar o país
a mergulhar numa crise de proporções
ainda maiores. A questão de fundo, rebatem os alemães, é que a expansão dos gastos também pode minar a confiança dos
investidores, causando os mesmos efeitos
em cascata.
UM bLOCO,
MUITOs
PRObLEMas
Irlanda
Com o aumento do endividamento e
do desemprego, os países europeus
procuram encontrar soluções para
reactivar a economia e sair da crise
que põe em risco a Zona Euro
Espanha
Dívida pública
(em % do PiB)
2011
68,5
2012 (1)
79,8
Desemprego
(em % da população)
2012
24,1
Portugal
Dívida pública
(em % do PiB)
2011
107,8
2012 (1)
112,4
Desemprego
(em % da população)
2012
15,3
Detentora do maior
défice público da Zona
França
de euros até 2015.
2012
Dívida pública
Euro, a irlanda vai
(em % do PiB)
submeter a proposta
2011
108,2
de cortes orçamentais
2012 (1)
113,1
ao referendo popular.
Desemprego
A meta é economizar
(em % da população)
12,4 mil milhões
2012
14,5
Dívida pública
(em % do PiB)
2011
86,3
2012 (1)
89
Desemprego
(em % da população)
10
Alemanha
Ao mesmo tempo
que tenta conter o
avanço da dívida e
do défice público, o
governo de Mariano
rajoy tem de lidar
com a maior taxa
de desemprego
da Europa.
Dívida pública
(em % do PiB)
2011
81,2
2012 (1)
78,9
Desemprego
(em % da população)
2012
Para reduzir o défice
público, Portugal
comprometeu-se
a privatizar a
companhia aérea
TAP e outras empresas
estatais. Em 2011,
recebeu a ajuda de
78 mil milhões de euros.
Itália
Dívida pública
(em % do PiB)
2011
120,1
2012 (1)
123,4
Desemprego
(em % da população)
2012
9,8
Mario Monti, sucessor
de silvio Berlusconi,
assumiu o
compromisso de
equilibrar as contas do
país, mas dá sinais de
que precisará de mais
tempo para reduzir
o endividamento.
5,6
Grécia
Dívida pública
(em % do PiB)
2011
165,3
2012 (1)
153,2
Desemprego
(em % da população)
2012
21,7
A França tem visto
as contas públicas
a deteriorarem-se
nos últimos anos.
Com a eleição de
François Hollande,
a preocupação é
que o país abandone
a disciplina fiscal.
A Alemanha tenta não
ceder à pressão dos
governos europeus por
uma política fiscal mais
flexível. O país tem uma
das maiores previsões
de crescimento entre
as economias da Zona
Euro, de 0,6%.
Dona da maior dívida
pública da região, a
Grécia deve renegociar
os cortes em salários
e reformas impostos
pela União Europeia,
quando recebeu
a ajuda de 240 mil
milhões de euros.
(1) Projecção. FONTES: Eurostat, FMi e governos.
64 | www.examemocambique.co.mz
5/18/12 8:15 PM
X Primeiro Lugar: Breve análise de acontecimentos
...investidores e eleitores divididos
Talvez o mais preocupante, no caso europeu, seja a velocidade com que os problemas se acumulam. Há alguns dias, a maior
preocupação dos investidores era o futuro
da Espanha, um país apanhado na temida
“armadilha da dívida”. Com as atenções
voltadas para França, os espanhóis saíram,
por ora, dos holofotes. Mas dificilmente a
Espanha terá tempo para respirar. o país
acaba de ter a sua nota revista em baixa
pela Standard and Poor’s, agência de notação de risco (rating). o motivo foi a convicção de que o Governo terá de resgatar
as instituições bancárias em crise, o que
aumentaria ainda mais a velocidade com
que a dívida cresce — em 2008, era equivalente a 40% do PiB; hoje está em 68,5%.
Adepto dos ideais de Merkel, o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy anunciou, em Março, uma redução de 27 mil
milhões de euros no orçamento, classificando-o como o mais austero da história
do país. No fim de Abril, o Governo lançou um programa de aumento de impostos,
congelamento de vagas no sector público e
mudanças na segurança social. Tudo para
tentar diminuir o défice público de 8,5%
para 1,1% em quatro anos.
Vai funcionar? “Cortes no orçamento
não acompanhados de apoio para o crescimento do PiB estão a produzir uma desaceleração económica que está a minar a
sustentabilidade dessa estratégia”, diz
Barry Eichengreen, professor de Economia
da universidade da Califórnia e um dos
economistas mais influentes do mundo.
A discussão académica vai continuar. No
mundo real, porém, as escolhas parecem
feitas. os investidores estão com Merkel.
os eleitores, com Hollande.
b
de economia e negócios, nacionais e internacionais,
com entrevistas, notas e mini-reportagens
X Cartas: um espaço dedicado à opinião do leitor
X Grandes Números: Diagnóstico da economia, em
junho 2012 | 65
Exame_Mocambique.indb 64
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Exame_Mocambique.indb 65
5/18/12 8:15 PM
que são apontados os números que influenciam
na decisão dos grandes líderes
X Mundo Plano: Panorama completo do que
acontece ao nível mundial
Vários níveis
de leitura
Números
em destaque
X Gestão Moderna: Ideias para gerir uma empresa ,
um negócio ou uma carreira
X Gestão 2.0: tendências no mundo da gestão
X Dinheiro Vivo: Conselhos e dicas para a carreira
dos empresários
Entrevista
a personalidades
X Exame Final: Entrevista a uma personalidade
do mundo empresarial moçambicano
ENTREVISTAS
CaPa CAHORA BASSA II
O sENhOR
1000 MILhõEs
10 PROjECTOs
sOCIaLMENTE
REsPONsÁVEIs
paulo Muxanga tem fama de ser um gestor
com grande capacidade de trabalho. Mas o
que verdadeiramente o distingue é o gosto
pela gestão no terreno, em contacto directo
com os colaboradores e com a população. por
isso, mal ascendeu à liderança da HCB, decidiu mudar-se de armas e bagagens para o
Songo (ao que se diz, construiu uma casa fantástica com vista para a albufeira).
paulo Muxanga não se arrepende da decisão. “pelo contrário, adoro viver no Songo.
É tudo muito verde, muito bonito, muito bem
arranjado. E as pessoas são muito simpáticas. Acredito que os gestores têm de estar
perto do teatro de operações, de modo a ouvir
as pessoas e resolver os problemas assim
que eles ocorrem”, confessou o pCA durante
o período sempre mais descontraído da sessão fotográfica. Esta aposta na proximidade
contrasta com a adoptada pelos anteriores
administradores. Ao que EXAME apurou,
quando a gestão era portuguesa, vinham apenas alguns dias a Maputo para as reuniões do
conselho de administração, não chegando
sequer a deslocar-se ao Songo.
Além de principal empregadora, a HCB tem
uma postura activa de responsabilidade junto
da comunidade. pedimos a paulo Muxanga
que escolhesse os dez projectos da HCB de
que mais se orgulha.
Esse é o montante necessário para Cahora Bassa aumentar
a sua produção para 3220 megawatts nos próximos cinco anos.
O presidente está optimista quanto ao futuro da HCB que
chegou aos resultados positivos, pela primeira vez, em 2010. No
ano passado, obteve lucros de 130 milhões de dólares
JAIme FIdALGO e JOAqUIm tOBIAS dAI
MaIOR baRRaGEM Da
ÁFRICa sUbsaRIaNa
2075
3220
capacidade
actual
capacidade
futura(2)
MW(1)
Aumento da rede de água potável e construção de 8 novas fontenárias no songo.
Expansão da rede eléctrica nos bairros periféricos e iluminação pública para os residentes do songo (mais de 324 novos consumidores).
Está em curso a construção de infra-estruturas básicas para a população no distrito de
Zumbo, com destaque para a construção de uma
maternidade (e a respectiva fonte de abastecimento de água), um centro multimédia (que inclui
biblioteca) e uma rádio comunitária.
EDuCação
4
instalação de internet sem fios (Wi-Fi) em locais
públicos (restaurantes e escola secundária do
songo) e de internet numa escola profissional e em
salas de informática nas escolas da vila do songo.
Comparticipação na edificação do instituto
superior Politécnico do songo, liderado pelo
Governo e orientado para a formação de quadros
em diversas áreas do sector energético.
5
18 | www.examemocambique.com
Exame_Mocambique.indb 19
introdução de novos serviços e consultas no
posto de medicina do songo (Disponibilidade
permanente de um médico no posto).
Construção da casa Mãe-Espera (com 6 camas)
e maternidade do Hospital rural do songo (24
camas). inclui a realização de obras de melhoramento da pediatria, com vista à melhoria das condições de atendimento às parturientes e pacientes.
realização de feiras de saúde orientadas para
as doenças cardiovasculares e infecto-contagiosas e diabetes. Campanhas e palestras de
sensibilização, por parte do pessoal médico da
empresa, para doenças como a malária e Hiv/sida.
8
CuLTura E DEsporTo
os conteúdos serão maioritariamente redigidos por
jornalistas locais, com a supervisão e coordenação
editorial de uma equipa especializada nas área de
economia e gestão.
9
10
Criação da rádio comunitária (bilingue) com
notíciários e programas educativos e culturais.
Apoios ao Grupo Desportivo HCB, ao Clube
de Desporto Chingale, de Tete e ao Fundo
de Promoção Desportiva. Patrocinador oficial da
selecção nacional de futebol e do Moçambola.
Kpmg (2011); prémio “Entidade
responsabilidade social” atribuído pelo
Conselho Nacional do voluntário (2012);
Diploma “Melhor Contribuinte em impostos
da região Centro de Moçambique” (2011);
prémio “2.º Maior Exportador de
Moçambique”, na categoria de Mega
Projectos, na 47ª Edição da Facim (2011).
www.hcb.co.mz
Da actual capacidade de produção da hidroeléctrica
de Cahora bassa - 2075 mW - qual é a percentagem
que é dirigida ao mercado nacional e qual se destina
à importação? Dentro desta, quais são os mercados
prioritários da hCb - actuais e futuros?
Moçambique consome cerca de 25% da capacidade de produção da HCB. A restante é exportada. A prioridade actual, bem
como aliás a futura, é que o empreendimento sirva as necessidades energéticas do país e alavanque o seu processo de industrialização. Como corolário, tem-se assistido a um relativo aumento
dos fornecimentos ao país. Na altura da reversão, Moçambique
consumia apenas 14% da capacidade de Cahora Bassa, passando
posteriormente a deter perto de 25 por cento.
junho 2012 | 21
junho 2012 | 19
5/18/12 8:13 PM
saÚDE
6
7
a TERCEIRa MaIOR EMPREsa DE MOçaMbIqUE
FUNdAçãO: 24 de Junho de 1975
FACtURAçãO: 318 milhões de dólares
(segundo o ranking Kpmg de 2011)
LUCROS: 130 milhões de dólares (2011)
empReGAdOS: 651
(96,8% são moçambicanos)
pRÉmIOS e dIStINçõeS: Terceira maior
empresa nacional segundo o ranking da
E, no que se refere às alterações na composição dos órgãos
sociais da hCb devido à entrada do novo accionista?
A principal alteração nos órgãos sociais é que a REN, devido ao
acordo agora celebrado, terá direito a nomear um administrador
não executivo e um vogal do conselho fiscal.
pAULO mUxANGA:
o primeiro presidente
moçambicano da HCB, ao
contrário dos antecessores,
decidiu morar no Songo
(1) Em megawatts (igual a um milhão de watts).
(2) Após investimento de mil milhões de dólares programado para os próximos 5 anos.
Exame_Mocambique.indb 18
iNFra-EsTruTuras
1
2
3
1350 milhões de euros. A entrada da REN criará sinergias que
há muito ambicionávamos para a superação de barreiras que a
nossa vontade de continuarmos a ser uma empresa de excelência
nos impõe. Neste quadro, está previsto o envio de colaboradores da HCB, para realizarem acções de formação em várias áreas,
com destaque para a técnica, aprovisionamentos, finanças e gestão, acção a ser concretizada ainda este ano.
MW(1)
A Exame incluirá entrevistas com personalidades
de relevo na sociedade moçambicana.
vILA dO SONGO: Uma das mais quentes do país... mas também com mais água
5/18/12 8:13 PM
Exame_Mocambique.indb 21
5/18/12 8:13 PM
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Dezembro e Janeiro será uma edição)
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IMPrESSão EM PAPEL DE QuALIDADE SuPErIor
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