A maior e mais influente revistA de economiA e negócios chegou a moçAmbique Liderança na língua portuguesa AngolA Sétima economia do mundo que mais cresce v Balanço dos dez anos de paz N.º 26 v Maio 2012 www.exameangola.com 700 kz As nossAs cervejAs A Cuca, símbolo nacional, fez 60 anos. Conheça melhor o grupo que tem 80% do mercado, dono de marcas como a Nocal, Eka, N’Gola, 33 Export e a nova Skol. Saiba quem lidera as importadas líder no líder em líder em brAsil AngolA portugAl BRASIL 1.085.000 A revista EXAME nasceu em 1967, no Brasil, pela Editora Abril (a maior editora da América Latina). É a maior, mais influente e respeitada revista de negócios e economia do Brasil. Com periodicidade quinzenal, possui uma circulação de 160 mil exemplares (dos quais 82% são assinaturas), mais do dobro dos concorrentes. leitores no Brasil 160.000 revistas em circulação quinzenalmente, a maior circulação do segmento. > 12% superior à soma das revistas concorrentes > 67% superior ao principal concorrente entre os jornais de negócios A sua missão Perfil do leitor 43% tem entre 30 e 49 anos 91% 58% são homens é fornecer informação e análises aprofundadas sobre temas como estratégia, marketing, gestão, consumo, finanças, recursos humanos e tecnologia. 85% são das classes AB. Sendo, 35% exclusivos da classe A dos presidentes das 500 maiores empresas instaladas no Brasil lêem a Exame BrASIL Fontes: Projeção Brasil de Leitores Editora Abril. Base Marplan/EGM e IVC consolidado 2008. Marplan/EGM – Abr/2008 a Mar/2009. AS, 10+ anos. PORTUGAL 216.300 A EXAME em Portugal nasceu em 1989 através do grupo Impresa. É a líder incontestada do segmento de economia e negócios com uma circulação de 23 mil exemplares, mais do dobro que as “rivais”. leitores em Portugal 23.000 revistas em circulação, a maior do segmento Perfil do leitor A sua missão é informar e analisar os fenómenos que estão a ocorrer e antecipar as tendências que irão marcar a agenda no mundo da economia e negócios, tanto em Portugal como a nível internacional. Ao longo de mais de década e meia de existência, a Exame demonstrou ser um instrumento de trabalho imprescindível para empresários e gestores. A EXAME possui leitores com elevada qualificação, empresários, executivos, políticos, advogados, investidores e profissionais liberais. Homens e mulheres bem informados que decidem o futuro das empresas 71,4% tem entre 25 e 54 anos 66,5% 81,7% são homens são das classes ABC PortuGAL Fonte: Bareme Imprensa. ANGOLA 30.000 leitores em Angola 10.000 revistas em circulação Perfil do leitor 79% tem entre 25 e 50 anos 74% 89% são homens são das classes AB A EXAME, em Angola, foi lançada em 2009 pela Media Nova e é a líder incontestada do segmento de economia e negócios, com uma circulação de dez mil exemplares. Uma publicação de elevado prestígio que acompanha com atenção as mudanças na economia e nos negócios em Angola e no Mundo. A sua missão é levar à AngolA Sétima economia do mundo que mais cresce v Balanço dos dez anos de paz N.º 26 v Maio 2012 www.exameangola.com 700 kz As nossAs cervejAs A Cuca, símbolo nacional, fez 60 anos. Conheça melhor o grupo que tem 80% do mercado, dono de marcas como a Nocal, Eka, N’Gola, 33 Export e a nova Skol. Saiba quem lidera as importadas ANGoLA comunidade de negócios informação e análise aprofundada sobre as tendências que irão marcar a agenda no mundo da economia e dos negócios. liderAnçA nA lusofoniA em multiplAtAformA Nas edições para o iPad criou-se uma nova experiência de leitura da EXAME, Gerando-se um maior dinamismo na leitura e oferecendo acesso a conteúdos exclusivos para iPad. exAme moçAmbique todos os meses, A revistA de referênciA no mundo empresAriAl. MoÇAMBIQuE A Exame aparece no mercado moçambicano através da Plot - Content Agency, empresa especializada em conteúdos, presente em Portugal, Angola e Moçambique. Fruto do crescente dinamismo das relações comerciais entre os países de língua portuguesa, a Exame lançou, em Dezembro de 2011, uma edição especial de referência sobre Moçambique que, segundo a revista the Economist, será o quarto país do mundo cuja economia terá um maior crescimento nos próximos cinco anos. E v Edição Especial MOÇAMBIQUE EM EXAME v Dezembro 2011 A exAme estreou-se em moçAmbique com umA edição especiAl. OBJECTIVO Fornecer à comunidade empresarial informação e análise aprofundada sobre a economia e o mundo de negócios nacional e internacional. X 10 mil revistas distribuídas X entrevista ao primeiro-ministro X análise aos principais sectores da economia e negócios MOÇAMBIQUE ESTÁ NA MODA SAIBA PORQUÊ RESULTADOS D I Ç Ã O Edição Especial MOÇAMBIQUE EM EXAME v Dezembro 2011 E S P E C I A L 200 Mt v 700 Akz v 12,5 Rs v €5 Moçambique está na moda. Saiba porquê Entrevista Primeiro-ministro, Aires Ali Economia Previsões do FMI para 2012. Megaprojectos dos recursos naturais. Plano do Governo de Combate à Pobreza Negócios Maiores e melhores empresas. Reportagem nas minas de carvão de Tete. Telemóveis ao rubro com terceiro operador Gestão Case studies da banca e publicidade Rankings Como o mundo vê Moçambique APOIOS: Exame Moçambique 1ª edição Junho 2012 EDITORIAL análises importantes dos diferentes segmentos da economia e do mundo de negócios mundial e Moçambicano www.examemocambique.co.mz N.º 1 v Junho 2012 200 Mt v €5 ESPECIAL FACEBOOK A maior rede social do mundo entrou em Bolsa. É o negócio do ano CAhOrA BAssA CAhOrA BAssA O FUTUrO DA NOssA BArrAgEM Alinhamento editorial oferece ECONOMIA fmi corta crescimento para 6,7% v NEgóCIOs Parceiros nacionais da Sumol+Compal v N.º 1 v Junho 2012 A Exame Moçambique é uma publicação que dá a conhecer os principais indicadores económicos de um país em crescimento DESIGN O FUTUrO DA NOssA BArrAgEM Refeitos das emoções da “segunda independência” é tempo de preparar um novo ciclo. Conheça os planos de Paulo Muxanga, PCA da hidroélectrica, para os próximos cinco anos Paulo Muxanga: PCa da Hidroeléctrica de Cahora Bassa “lucros cresceram 262% em 2011” Capas emblemáticas A EXAME, através das suas MOçaMbIqUE ECONOMIA PIb CREsCE aCIMa Da MÉDIa... O MUNDO EM ExaME Crescimento do pIB em 2012 nos grandes blocos económicos mundiais 1.º Euro Reino Unido 0,8 Estados Unidos Rússia 4% 0,6 0,5 Espanha Itália China -1,8 % -1,9 % 2,1% 2% Índia estados Unidos 6,9% 3,4 13,6 6,8 7,4 3.º 4.º 8,1% 7,1% Costa do marfim 5.º 6.º 2,1 0,3 2012 variação (*) Reino Unido 0,8 0,2 1,7 Japão 2 0,4 -0,7 2,4 2011 2013 0,7 2 1,7 2012 variação (*) 2012 variação (*) -0,3 0,2 1,4 0,9 espanha -1,8 -0,2 0,7 0,1 Brasil 3 0,1 2,7 4,1 0,6 0,3 3,1 1,5 Rússia 4 0,7 4,3 3,9 França 0,5 0,3 1,7 1 China 8,2 0,1 9,2 8,8 África Subsariana 5,4 -0,1 5,1 5,3 Itália -1,9 0,2 0,4 -0,3 Índia 6,9 -0,1 7,2 7,3 euro Alemanha 2011 2013 2012 variação (*) 2011 2013 D e volta ao crescimento, mas... os perigos mantêm-se.” Este é o título do relatório de Abril do Fundo Monetário internacional (FMi), World Economic Outlook, que faz um balanço das perspectivas da economia global (o último tinha sido publicado em Setembro de 2011) que depois são actualizadas periodicamente. Neste documento, os analistas do FMi revelam estar mais optimistas do que no início do ano, 2011 2013 (*) variação face ao relatório de Janeiro do FMi. valores em percentagem. 9.º 5,6% 1,6 1,6 7,1 6,9 6,7 5,8 5 0,1 0,1 7,2 6,7 6,7 2,3 5,7 7,2 6,2 6,6 moçambique RdC tanzânia ...E a INFLaçãO abaIxO Da MÉDIa 1.º 2012 2.º 3.º 33,9% 23,4% 17,4% tanzânia etiópia Uganda 2011 18,1 6,5 7 2013 23,1 7,6 9,5 instável. os Estados unidos também terão eleições presidenciais em Novembro, cujo desfecho é incerto. Na China, o processo da sucessão de Wen Jiabao parece estar a ser menos pacífico do que é usual. Mas a mesma incerteza é vivida noutras latitudes. Na América Latina as polémicas nacionalizações da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, têm estado nas bocas do mundo. Em África, num ano em que grande parte dos países vai ter eleições, ocorreram golpes de Estado no Mali e na Guiné-Bissau que colocaram em sobressalto a estabilidade política na região. o Médio oriente continua a ser um epicentro de instabilidade (vejam-se as tensões no irão e as recentes revoltas no Bahréim) que têm reflexos directos nas cotações do preço do petróleo. Diz-se que hoje os governos parecem navegar ao sabor dos mercados. Mas, na actual conjuntura parece estar a suceder Atlântico, as notícias da ligeira retoma nos Estados unidos também contribuíram para o actual clima de optimismo moderado. Mas os perigos, no entender do FMi, mantêm-se. A França, segunda maior economia da Zona Euro, elegeu um novo presidente (François Hollande), cuja vitória implica o fim da aliança “Merkozy” (acrónimo de Merkel e Sarkozy) responsável pelas severas políticas de austeridade que alastram pelo velho continente. A Grécia permanece revistas em baixa para 3,25% (uma queda de 1,3% face a 2011) devido, em grande parte, à quebra da procura mundial de diamantes. Mas se olharmos para toda a África Subsariana, o pior desempenho é o da “vizinha” Suazilândia, que terá uma contracção do PiB de 2,7% (só a Gâmbia também terá um crescimento negativo em 2012). o ano será um pouco mais risonho para o Malawi (4,3%), Zimbabwe (4,7%), Tanzânia (6,4%) e Zâmbia (7,7%). A África do sul será a que menos cresce (2,75%). O pior desempenho é o da suazilândia onde o PiB diminuirá 2,7% No entanto, o FMi sublinha neste relatório que uma das prioridades para África é a contenção da inflação. Recorde-se que a subida dos preços em Moçambique mantém uma trajectória descendente —12,7% em 2010, 10,4% em 2011 e uma previsão de 7,2% em 2012 (valor igual ao da meta do Governo expressa no orçamento do Estado deste ano). A tendência de queda será ainda mais acentuada em 2013 (5,6%), uma percentagem que, segundo o FMi, se manterá estável até 2017. De referir, porém, que embora esteja abaixo da média da África Subsariana, Moçambique tem a 18.ª taxa de inflação mais alta (a par da Suazilândia) entre os 44 países da região. É uma posição (felizmente) modesta num campeonato em que ninguém deseja ficar no topo. b reportagens e artigos, desenvolve a análise 5,4% Gabão mÉdIA de diferentes segmentos da economia e do mundo Índice de preços no Consumidor na região em 2012 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 18.º 12,7% 11,2% 11,1% 10,6% 9,6% 9,6% 7,2% quénia Gana mÉdIA moçambique 8,7 8,2 10,4 8,9 7,5 5,6 RdC Nigéria Angola 15,5 10,8 13,5 14 12,7 9,7 8,3 5,2 o inverso. São os acontecimentos políticos que estão a colocar os investidores cada vez mais nervosos. África subsariana é das mais dinâmicas Mas vamos aos números do relatório do FMi. Segundo as novas estimativas, o crescimento da economia global irá ficar nos 3,5%, em 2012. Duas décimas acima das previsões de Janeiro, embora menos risonhas dos que os 4%, de 2011 (em 2013 também se espera um crescimento de 4%). Por blocos económicos, as previsões do crescimento do PiB nos Estados unidos subiram três pontos percentuais (2,1%). Confirma- de negócios. Com credibilidade, independência e agilidade na cobertura editorial, o conteúdo -se que a Zona Euro terá uma recessão de 0,3%. Nos países emergentes (Bric), a China é a campeã do crescimento (8,2%) seguida da Índia (6,9%), Rússia (4%) e Brasil (3%). Do relatório anterior do FMi para o actual, a maioria dos países sofre uma revisão em alta das previsões. A excepção mais flagrante é a Espanha que terá uma recessão mais profunda do que a estimada (-1,8%), ligeiramente abaixo da itália (-1,9%). A África Subsariana mantém-se como a região mais dinâmica do mundo a par da Ásia. Já no ano passado havia sido uma das menos afectadas pela crise financeira global (crescimento de 5%). isto apesar do da EXAME é decisivo para a vida profissional de executivos, empresários e investidores. Moçambique revela uma grande estabilidade. Quer na subida do PiB em torno dos 7%, quer na descida gradual da inflação também nos 7% 24 | www.examemocambique.co.mz no ano passado (devido aos conflitos militares internos), o país terá este ano um crescimento de 8,1%. o mesmo cenário positivo ocorre na Nigéria (subida de 7,1%, a quarta maior da região). Pela negativa, o destaque vai para a África do Sul, cujo PiB subirá apenas 2,75% (menos 1% do que o estimado no relatório anterior do FMi), registando o menor crescimento entre os grandes países da região. outra decepção é o Botsuana que viu as previsões 10.º 6,4% -4,7 quando redigiram a última actualização ao relatório. Recorde-se que, nessa altura, os mercados estavam altamente apreensivos com a crise da dívida externa na Europa, em particular com os novos sinais de alarme que vieram de itália e Espanha. Tais riscos foram depois mitigados pela nomeação de novos primeiros-ministros nos dois países e pela acção do Banco Central Europeu. o colapso eminente da Grécia também foi evitado in extremis. Do outro lado do 8.º 6,5% Chade Chade Filipe Cardoso 2011 2013 7.º 6,7% 6,9% Nigéria O último relatório do FMi reviu em baixa a previsão para o PiB do país, cujo crescimento passou para 6,7%, uma queda de 0,8 pontos percentuais. Mesmo assim, Moçambique será a sexta economia que mais cresce entre as maiores da África subsariana. No resto do mundo, o pessimismo do início deste ano, dá agora lugar a um optimismo... moderado 5,4% 3% variação (*) 2011 2013 previsões do FMI para os maiores da África Subsariana em 2012 Moçambique é a sexta da região Japão 8,2% África Subsariana Brasil 2012 8,8 % Gana -0,3 % Alemanha França 2.º 9,7 % Angola 2012 junho 2012 | 25 Exame_Mocambique.indb 24 5/18/12 8:13 PM Exame_Mocambique.indb 25 5/18/12 8:13 PM 28 | www.examemocambique.co.mz Exame_Mocambique.indb 28 5/18/12 8:14 PM Análises estatísticas e indicadores financeiros Recurso a infografias FILhOs Da REVOLUçãO LI YUaNChaO Xi Jinping, que deve assumir a presidência da China em 2013, e seis dos candidatos a ocupar um posto no Comité Permanente do Politburo, a mais alta instância do PC, são chamados “príncipes”, parentes de figuras cimeiras da política chinesa. O COMbaTE PELa sUCEssãO jÁ COMEçOU iDaDE 62 anos CarGo aCTuaL Director do Departamento Central de Organização do partido Comunista, que controla os 70 milhões de filiados. LiGação FamiLiar Filho de Li Gancheng, vice-governador de Xangai na década de 60. xI jINPING iDaDE 59 anos CarGo aCTuaL Vice-presidente da China. É cotado para assumir a presidência do país em 2013 LiGação FamiLiar Filho de Xi Zhongxun, vice-primeiro-ministro da China na década de 50 ZhaNG DEjIaNG ZhaNG qINGLI iDaDE 61 anos CarGo aCTuaL Líder do partido Comunista em Hubei LiGação FamiLiar Sobrinho de Zhang Wannian, general do Exército de Libertação popular e ex-vice-presidente da Comissão Militar Central. iDaDE 66 anos CarGo aCTuaL Líder do partido Comunista em Chongqing (assumiu em Março o lugar de Bo Xilai, recentemente expurgado pelo pC). LiGação FamiLiar Filho de Zhang Ziyi, antigo general do Exército de Libertação popular da China. os seus nove membros são quem governa, de facto, a China. Do grupo saem o presidente, o primeiro-ministro e os secretários de Estado. sendo um órgão confidencial, pouco se sabe sobre como funciona. sete membros deverão ser substituídos (por terem mais de 67 anos) no próximo congresso do partido Comunista, previsto para outubro. ClAUDiO sANTANA/AFP ; iMAGECHiNA /AP; TEH ENG KOON /AFP; HANs PUNZ /AP ; liU JiAN sHENG/ XiNHUA/AFP; li XUErEN/XiNHUA/AFP; DiNG liN/XiNHUA/AFP iDaDE 64 anos CarGo aCTuaL Vice-primeiro-ministro do Conselho de Estado da China, responsável pelas pastas das Finanças e do Comércio Externo. LiGação FamiLiar Genro de Yao Yilin, ex-membro do Comité permanente do politburo. ComiTé pErmaNENTE 66 | www.examemocambique.co.mz Exame_Mocambique.indb 66 deLeGAdOS AO CONGReSSO dO pC: Os analistas prevêem que a nomeação formal do novo presidente chinês ocorra já em Outubro deste ano WaNG qIshaN YU ZhENGshENG iDaDE 67 anos CarGo aCTuaL Líder do partido Comunista, em Xangai LiGação FamiLiar Chamado “Grande irmão entre os príncipes”, é filho de Yu Qiwei, activista comunista e primeiro marido de Jiang Qing, que depois viria a ser a quarta mulher do líder Mao Tsé-tung. É amigo próximo da família do ex-secretário-geral do partido, Deng Xiaoping. X Global iDaDE 67 anos CarGo aCTuaL Conselheira de Estado da China. Se escolhida, será a primeira mulher no Comité permanente. LiGação FamiLiar Filha de Liu Ruilong, vice-ministro da Agricultura na década de 50. mariana Segala Xi Jinping, excepto se houver uma improvável reviravolta, será o próximo Presidente chinês - é filho de um revolucionário que lutou com Mao Tsé-tung que chegou a vice-primeiro-ministro da China na década de 50. Mais tarde, o seu pai arquitectou a criação da zona económica especial de Shenzen, transformando o que era um local discreto até a década de 80, num dos maiores símbolos do “milagre económico” chinês. Além de Xi, seis dos mais prováveis candidatos a um lugar no Comité Permanente, todos na faixa dos 60 anos, também são chamados “príncipes”, ou seja, são parentes de figuras ilustres da história. A sucessão, no sistema chinês, não tem um carácter hereditário semelhante ao da X Negócios LIU YaNDONG Nos bastidores da política chinesa, os chamados “príncipes”, herdeiros de comunistas históricos, já se movimentam para ascender aos cargos de poder na segunda maior economia do mundo o segundo semestre deste ano, provavelmente em outubro, o establishment político chinês irá definir quem será, já a partir de 2013, o Presidente da segunda maior economia do mundo até 2023. Além disso, decidirá quem fará parte do Comité Permanente do Politburo, principal órgão decisório do Partido Comunista (PC), de onde emergem figuras como o primeiro-ministro e vários secretários de Estado. À medida que a movimentação nos bastidores aumenta, a cena política chinesa faz recordar a célebre frase cunhada pelo autor britânico George orwell: “Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros.” X Moçambique GLObaL CHINA GLObaL CHINA N ESTRUTURA EDITORIAL Exame_Mocambique.indb 67 ELiTisTa (concentra políticos que não querem mudanças nos sistemas económico e político) FACçõeS popuLisTa (concentra os líderes que defendem a reforma política e medidas redistributivas) Coligação apadrinhada por Jiang Zemin, Presidente da China de 1993 a 2003. Líder Coligação liderada pelo Presidente Hu Jintao e pelo primeiro-ministro Wen Jiabao. Formada principalmente por políticos veteranos que emergiram devido às suas altas ligações familiares. Composição Formada por políticos que cresceram na carreira, passando pelas administrações locais e provinciais. proposta económica Embora não seja contrário à iniciativa privada, defende medidas para reduzir as disparidades económicas e criar uma rede mínima de segurança social, começando pelos sistemas de saúde. Defende a continuidade do forte crescimento do PiB com o desenvolvimento do sector privado e a liberalização do mercado a investimentos estrangeiros, enfatizando o papel das províncias litorais. Não tem qualquer interesse em reformar o sistema político chinês. FoNTE: USCC. proposta política Tem interesse nas reformas políticas. Quer mais democracia interna e medidas anticorrupção. Coreia do Norte. Porém, como mostra a actual disputa pelo poder, ter um parente revolucionário, ou um sólido currículo, pode ser um bom atalho para chegar ao labirinto do poder. “Na China, os governos passam, mas alguns apelidos ficam”, diz Cheng Li, director do departamento de estudos asiáticos do Brookings institution, de Washington, considerado um dos maiores conhecedores da política chinesa. A nova composição da cúpula decisória irá definir se o país caminhará, nos próximos anos, rumo a uma reforma política ou se manterá o status quo. Cheng Li costuma dividir os membros do PC em duas facções. o grupo a que chama “elitista”, linha seguida pela maioria dos príncipes, é politicamente conservador e economicamente liberal. Defende o crescimento acelerado do PiB e a abertura do mercado para os investimentos estrangeiros, mas nem quer ouvir falar de reformas políticas. Já o chamado grupo “populista”, liderado pelo actual Presidente Hu Jintao e pelo primeiro-ministro Wen Jiabao, sustenta que é necessário ampliar a democracia interna do PC e adoptar medidas 68 | www.examemocambique.co.mz junho 2012 | 67 5/18/12 8:15 PM UM PaRTIDO, DUas FaCçõEs Segundo Cheng Li, director de estudos do Brookings Institution, a cena política chinesa é dominada por dois grupos que se confrontam no partido Comunista 5/18/12 8:15 PM Exame_Mocambique.indb 68 5/18/12 8:15 PM X Gestão X Marketing X tecnologia X Finanças GEsTãO FACEBOOK SECçõES GLObaL EUROpA MaIs DE 1000 MILhõEs DE DóLaREs POR MÊs políticos e economistas separados... Hollande já deixou claro que quer renegociar o Pacto Fiscal Europeu, assinado em Março por 25 países da união Europeia e que limita o endividamento a 60% do PiB e o défice público a 3%. Merkel, por sua vez, avisou que não aceitará renegociar o que já foi decidido (e ainda precisa ser ratificado pelos parlamentos nacionais). os dois dizem querer crescimento. Como cada um pretende chegar lá, porém, é que faz toda a diferença. Hollande acha que a Todos temem a “armadilha da dívida”: sucede quando a austeridade conduz à recessão, à perda de confiança dos mercados e à dívida pública impagável Esta foi a valorização média do Facebook ao longo dos últimos oito anos. Como será depois da entrada em Bolsa? U Cristiane mano, em Nova iorque mARK ZUCKeRBeRG: A Opv garantirá a sua ascensão ao grupo dos dez mais ricos do mundo 74 | www.examemocambique.co.mz ANTOiNE ANTONiOl ©GETTY iMAGEs m pouco anti-social, hábil em fazer inimizades e quase sempre vestido com uma t-shirt amarrotada e chinelos. Foi com esse retrato nada lisonjeiro que Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, foi apresentado ao mundo no filme A Rede Social, em 2010. Provavelmente, é dessa maneira que uma grande parte das pessoas se lembra do jovem que criou a comunidade virtual mais poderosa do mundo, quase por acaso, no início de 2004, no campus da Universidade de Harvard. No início, ninguém sabia muito bem — nem mesmo ele — como ganhar dinheiro com o site. Apesar disso, Zuckerberg é hoje muito mais do que um empreendedor acidental. Aos 27 anos, é o mais jovem e o mais rico empresário da internet. Mais de 800 milhões de pessoas estão ligadas ao seu Facebook. Um número que aumenta todos os dias. junho 2012 | 75 Exame_Mocambique.indb 74 5/18/12 8:15 PM Exame_Mocambique.indb 75 manha, que, com algumas variações, costuma bater na mesma tecla: “Só podemos reconquistar a confiança dos investidores se eliminarmos os défices e aumentarmos a competitividade”, contrapõe. Embora cada grupo se esforce por apresentar argumentos e estatísticas, a verdade é que até hoje nenhum dos lados conseguiu comprovar a sua infalibilidade. o que é evidente na Europa é que os eleitores dos vários países estão fartos de “apertar o cinto”. No mesmo fim-de-semana em que Hollande conquistou a Presidência da França, a população grega mostrou nas urnas o seu desencanto ao eleger o Parlamento mais fragmentado da sua história. Nenhum dos partidos que defende a adopção das medidas de austeridade conseguiu mais de 20% dos votos. Para mais, o Partido Comunista Grego, que advoga a necessidade de abandonar o euro, ficou com 8,5% dos votos. Caso não seja for- economia será impulsionada por investimentos em infra-estruturas; Merkel acredita que o PiB vai crescer a partir do rigor fiscal. qual deles tem razão? os dois lados têm os seus gurus. os adeptos da expansão dos gastos públicos costumam admirar os artigos do americano Paul Krugman, Nobel da Economia em 2008. Simpatizante da corrente keynesiana (referência ao economista inglês John Maynard Keynes), Krugman refuta a tese de que a austeridade inspira maior confiança por parte dos investidores. Defende que quando os consumidores e as empresas travam os gastos, são os governos que devem induzir o crescimento através de mais investimento. Entre os defensores da austeridade, uma das principais estrelas é o alemão Jens Weidmann, presidente do Bundesbank, Banco Central da Ale- mado um governo de coligação, um novo acto eleitoral ocorrerá em Junho. Mesmo nos países historicamente alinhados com a política económica alemã, a população tem exigido menos austeridade. No fim de Abril, o então primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, pediu a demissão ao fracassar as negociações para aprovar a redução do défice público a 3% do PiB, prevista para o próximo ano. Na “escala de Richter” da crise europeia, a Grécia é o exemplo mais extremo, com a dívida a valer 165,3% do PiB. o caso francês é menos complicado: a relação dívida versus PiB é de 86%. Mas o que preocupa é a tradição de quatro décadas de défice fiscal. isso, somado à ascensão de Hollande, pode, segundo estimativas, fazer o endividamento francês atingir 100% do PiB em 2015. mAIS Um pROteStO em AteNAS: Os eleitores gregos decidiram punir os políticos favoráveis à austeridade Levando-se em conta o discurso de campanha de Hollande, a revista inglesa The Economist chegou a colocar em dúvida a própria sobrevivência do euro, que estaria em perigo face a uma eventual ruptura entre a França e a Alemanha. lOUisA GOUliAMAKi ©AFP PHOTO mais altos a cada nova emissão de títulos. Levada ao extremo, essa situação pode tornar a dívida impagável e forçar o país a mergulhar numa crise de proporções ainda maiores. A questão de fundo, rebatem os alemães, é que a expansão dos gastos também pode minar a confiança dos investidores, causando os mesmos efeitos em cascata. UM bLOCO, MUITOs PRObLEMas Irlanda Com o aumento do endividamento e do desemprego, os países europeus procuram encontrar soluções para reactivar a economia e sair da crise que põe em risco a Zona Euro Espanha Dívida pública (em % do PiB) 2011 68,5 2012 (1) 79,8 Desemprego (em % da população) 2012 24,1 Portugal Dívida pública (em % do PiB) 2011 107,8 2012 (1) 112,4 Desemprego (em % da população) 2012 15,3 Detentora do maior défice público da Zona França de euros até 2015. 2012 Dívida pública Euro, a irlanda vai (em % do PiB) submeter a proposta 2011 108,2 de cortes orçamentais 2012 (1) 113,1 ao referendo popular. Desemprego A meta é economizar (em % da população) 12,4 mil milhões 2012 14,5 Dívida pública (em % do PiB) 2011 86,3 2012 (1) 89 Desemprego (em % da população) 10 Alemanha Ao mesmo tempo que tenta conter o avanço da dívida e do défice público, o governo de Mariano rajoy tem de lidar com a maior taxa de desemprego da Europa. Dívida pública (em % do PiB) 2011 81,2 2012 (1) 78,9 Desemprego (em % da população) 2012 Para reduzir o défice público, Portugal comprometeu-se a privatizar a companhia aérea TAP e outras empresas estatais. Em 2011, recebeu a ajuda de 78 mil milhões de euros. Itália Dívida pública (em % do PiB) 2011 120,1 2012 (1) 123,4 Desemprego (em % da população) 2012 9,8 Mario Monti, sucessor de silvio Berlusconi, assumiu o compromisso de equilibrar as contas do país, mas dá sinais de que precisará de mais tempo para reduzir o endividamento. 5,6 Grécia Dívida pública (em % do PiB) 2011 165,3 2012 (1) 153,2 Desemprego (em % da população) 2012 21,7 A França tem visto as contas públicas a deteriorarem-se nos últimos anos. Com a eleição de François Hollande, a preocupação é que o país abandone a disciplina fiscal. A Alemanha tenta não ceder à pressão dos governos europeus por uma política fiscal mais flexível. O país tem uma das maiores previsões de crescimento entre as economias da Zona Euro, de 0,6%. Dona da maior dívida pública da região, a Grécia deve renegociar os cortes em salários e reformas impostos pela União Europeia, quando recebeu a ajuda de 240 mil milhões de euros. (1) Projecção. FONTES: Eurostat, FMi e governos. 64 | www.examemocambique.co.mz 5/18/12 8:15 PM X Primeiro Lugar: Breve análise de acontecimentos ...investidores e eleitores divididos Talvez o mais preocupante, no caso europeu, seja a velocidade com que os problemas se acumulam. Há alguns dias, a maior preocupação dos investidores era o futuro da Espanha, um país apanhado na temida “armadilha da dívida”. Com as atenções voltadas para França, os espanhóis saíram, por ora, dos holofotes. Mas dificilmente a Espanha terá tempo para respirar. o país acaba de ter a sua nota revista em baixa pela Standard and Poor’s, agência de notação de risco (rating). o motivo foi a convicção de que o Governo terá de resgatar as instituições bancárias em crise, o que aumentaria ainda mais a velocidade com que a dívida cresce — em 2008, era equivalente a 40% do PiB; hoje está em 68,5%. Adepto dos ideais de Merkel, o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy anunciou, em Março, uma redução de 27 mil milhões de euros no orçamento, classificando-o como o mais austero da história do país. No fim de Abril, o Governo lançou um programa de aumento de impostos, congelamento de vagas no sector público e mudanças na segurança social. Tudo para tentar diminuir o défice público de 8,5% para 1,1% em quatro anos. Vai funcionar? “Cortes no orçamento não acompanhados de apoio para o crescimento do PiB estão a produzir uma desaceleração económica que está a minar a sustentabilidade dessa estratégia”, diz Barry Eichengreen, professor de Economia da universidade da Califórnia e um dos economistas mais influentes do mundo. A discussão académica vai continuar. No mundo real, porém, as escolhas parecem feitas. os investidores estão com Merkel. os eleitores, com Hollande. b de economia e negócios, nacionais e internacionais, com entrevistas, notas e mini-reportagens X Cartas: um espaço dedicado à opinião do leitor X Grandes Números: Diagnóstico da economia, em junho 2012 | 65 Exame_Mocambique.indb 64 5/18/12 8:15 PM Exame_Mocambique.indb 65 5/18/12 8:15 PM que são apontados os números que influenciam na decisão dos grandes líderes X Mundo Plano: Panorama completo do que acontece ao nível mundial Vários níveis de leitura Números em destaque X Gestão Moderna: Ideias para gerir uma empresa , um negócio ou uma carreira X Gestão 2.0: tendências no mundo da gestão X Dinheiro Vivo: Conselhos e dicas para a carreira dos empresários Entrevista a personalidades X Exame Final: Entrevista a uma personalidade do mundo empresarial moçambicano ENTREVISTAS CaPa CAHORA BASSA II O sENhOR 1000 MILhõEs 10 PROjECTOs sOCIaLMENTE REsPONsÁVEIs paulo Muxanga tem fama de ser um gestor com grande capacidade de trabalho. Mas o que verdadeiramente o distingue é o gosto pela gestão no terreno, em contacto directo com os colaboradores e com a população. por isso, mal ascendeu à liderança da HCB, decidiu mudar-se de armas e bagagens para o Songo (ao que se diz, construiu uma casa fantástica com vista para a albufeira). paulo Muxanga não se arrepende da decisão. “pelo contrário, adoro viver no Songo. É tudo muito verde, muito bonito, muito bem arranjado. E as pessoas são muito simpáticas. Acredito que os gestores têm de estar perto do teatro de operações, de modo a ouvir as pessoas e resolver os problemas assim que eles ocorrem”, confessou o pCA durante o período sempre mais descontraído da sessão fotográfica. Esta aposta na proximidade contrasta com a adoptada pelos anteriores administradores. Ao que EXAME apurou, quando a gestão era portuguesa, vinham apenas alguns dias a Maputo para as reuniões do conselho de administração, não chegando sequer a deslocar-se ao Songo. Além de principal empregadora, a HCB tem uma postura activa de responsabilidade junto da comunidade. pedimos a paulo Muxanga que escolhesse os dez projectos da HCB de que mais se orgulha. Esse é o montante necessário para Cahora Bassa aumentar a sua produção para 3220 megawatts nos próximos cinco anos. O presidente está optimista quanto ao futuro da HCB que chegou aos resultados positivos, pela primeira vez, em 2010. No ano passado, obteve lucros de 130 milhões de dólares JAIme FIdALGO e JOAqUIm tOBIAS dAI MaIOR baRRaGEM Da ÁFRICa sUbsaRIaNa 2075 3220 capacidade actual capacidade futura(2) MW(1) Aumento da rede de água potável e construção de 8 novas fontenárias no songo. Expansão da rede eléctrica nos bairros periféricos e iluminação pública para os residentes do songo (mais de 324 novos consumidores). Está em curso a construção de infra-estruturas básicas para a população no distrito de Zumbo, com destaque para a construção de uma maternidade (e a respectiva fonte de abastecimento de água), um centro multimédia (que inclui biblioteca) e uma rádio comunitária. EDuCação 4 instalação de internet sem fios (Wi-Fi) em locais públicos (restaurantes e escola secundária do songo) e de internet numa escola profissional e em salas de informática nas escolas da vila do songo. Comparticipação na edificação do instituto superior Politécnico do songo, liderado pelo Governo e orientado para a formação de quadros em diversas áreas do sector energético. 5 18 | www.examemocambique.com Exame_Mocambique.indb 19 introdução de novos serviços e consultas no posto de medicina do songo (Disponibilidade permanente de um médico no posto). Construção da casa Mãe-Espera (com 6 camas) e maternidade do Hospital rural do songo (24 camas). inclui a realização de obras de melhoramento da pediatria, com vista à melhoria das condições de atendimento às parturientes e pacientes. realização de feiras de saúde orientadas para as doenças cardiovasculares e infecto-contagiosas e diabetes. Campanhas e palestras de sensibilização, por parte do pessoal médico da empresa, para doenças como a malária e Hiv/sida. 8 CuLTura E DEsporTo os conteúdos serão maioritariamente redigidos por jornalistas locais, com a supervisão e coordenação editorial de uma equipa especializada nas área de economia e gestão. 9 10 Criação da rádio comunitária (bilingue) com notíciários e programas educativos e culturais. Apoios ao Grupo Desportivo HCB, ao Clube de Desporto Chingale, de Tete e ao Fundo de Promoção Desportiva. Patrocinador oficial da selecção nacional de futebol e do Moçambola. Kpmg (2011); prémio “Entidade responsabilidade social” atribuído pelo Conselho Nacional do voluntário (2012); Diploma “Melhor Contribuinte em impostos da região Centro de Moçambique” (2011); prémio “2.º Maior Exportador de Moçambique”, na categoria de Mega Projectos, na 47ª Edição da Facim (2011). www.hcb.co.mz Da actual capacidade de produção da hidroeléctrica de Cahora bassa - 2075 mW - qual é a percentagem que é dirigida ao mercado nacional e qual se destina à importação? Dentro desta, quais são os mercados prioritários da hCb - actuais e futuros? Moçambique consome cerca de 25% da capacidade de produção da HCB. A restante é exportada. A prioridade actual, bem como aliás a futura, é que o empreendimento sirva as necessidades energéticas do país e alavanque o seu processo de industrialização. Como corolário, tem-se assistido a um relativo aumento dos fornecimentos ao país. Na altura da reversão, Moçambique consumia apenas 14% da capacidade de Cahora Bassa, passando posteriormente a deter perto de 25 por cento. junho 2012 | 21 junho 2012 | 19 5/18/12 8:13 PM saÚDE 6 7 a TERCEIRa MaIOR EMPREsa DE MOçaMbIqUE FUNdAçãO: 24 de Junho de 1975 FACtURAçãO: 318 milhões de dólares (segundo o ranking Kpmg de 2011) LUCROS: 130 milhões de dólares (2011) empReGAdOS: 651 (96,8% são moçambicanos) pRÉmIOS e dIStINçõeS: Terceira maior empresa nacional segundo o ranking da E, no que se refere às alterações na composição dos órgãos sociais da hCb devido à entrada do novo accionista? A principal alteração nos órgãos sociais é que a REN, devido ao acordo agora celebrado, terá direito a nomear um administrador não executivo e um vogal do conselho fiscal. pAULO mUxANGA: o primeiro presidente moçambicano da HCB, ao contrário dos antecessores, decidiu morar no Songo (1) Em megawatts (igual a um milhão de watts). (2) Após investimento de mil milhões de dólares programado para os próximos 5 anos. Exame_Mocambique.indb 18 iNFra-EsTruTuras 1 2 3 1350 milhões de euros. A entrada da REN criará sinergias que há muito ambicionávamos para a superação de barreiras que a nossa vontade de continuarmos a ser uma empresa de excelência nos impõe. Neste quadro, está previsto o envio de colaboradores da HCB, para realizarem acções de formação em várias áreas, com destaque para a técnica, aprovisionamentos, finanças e gestão, acção a ser concretizada ainda este ano. MW(1) A Exame incluirá entrevistas com personalidades de relevo na sociedade moçambicana. vILA dO SONGO: Uma das mais quentes do país... mas também com mais água 5/18/12 8:13 PM Exame_Mocambique.indb 21 5/18/12 8:13 PM ONDE PODE ENCONTRAR A EXAME PortuGAL MOçAMBIqUE 1ª EDIÇão juNHo 2012 A PRIMEIRA EDIçãO DA PUBLICAçãO É LANçADA EM MAIO DE 2012. Tem uma tiragem de 10 mil exemplares, dirigida a pontos de venda seleccionados em Moçambique e em Portugal. Preço de capa: 200 Mt, 5 euros. 6 mil para Moçambique DISTRIBUIçãO Disponível nos mais importantes pontos de venda de Moçambique Está igualmente previsto o lançamento posterior de uma versão digital para iPad. 4 mil para Portugal MOçAMBIqUE TABELA DE PUBLICIDADE 2012 Um veículo de comunicação de excelência para todas as marcas PREçOS E FORMATOS DuPLA DE ABErturA 450X273 mm ^ 5.365 uSD $ ^ €4 200 PÁGINA DuPLA 450X273 ^ 4.125 uSD $ ^ €3 300 INSErÇão ANuAL PÁGINA SIMPLES 225X273 mm ^ 2.700 uSD $ ^ €2 200 CoNtrACAPA ^ 4.500 uSD $ ^ €3 600 VErSo DE CoNtrACAPA ^ 3.375 uSD $ ^ €2 700 ENCArtES: A NEGoCIAr SoBrEtAXAS: LoCALIZAÇão oBrIGAtÓrIA tABELA + 50% PuBLICIDADE EM IDIoMA EStrANGEIro tABELA + 100% PuBLICIDADE rEDIGIDA/PuBLIrEPortAGEM: A NEGoCIAr 1/2 PÁGINA VErtICAL 112,5X273 mm 1/2 PÁGINA HorIZoNtAL 225X136,5 ^ 1.880 uSD $ ^ €1 500 5 NúMEroS = 10% desconto 2/3 PÁGINA VErtICAL 150x273 mm ^ 2.000 uSD $ ^ €1 600 1/3 PÁGINA VErtICAL 75X273 mm 1/3 PÁGINA HorIZoNtAL 225X136,5 mm ^ 1.360 uSD $ ^ €1 100 PERIODICIDADE: Mensal (Edição de 11 números anualmente, sendo que Dezembro e Janeiro será uma edição) 11 NúMEroS = 20% desconto RECEPÇÃO DE ORIGINAIS: Ficheiro informático em tiff, jpeg ou eps (em curvas, fontes incluídas, com bleed de 3mm e a 300 dpi) Condições Gerais: 1. reserva-se o direito de rejeitar toda a publicidade que não se encontre em harmonia com a orientação editorial ou adiar qualquer inserção sempre que as circunstâncias o justifiquem. 2. A entrega dos materiais para publicação terá de ser efectuada até ao dia 15 do mês anterior ao de inserção dos respectivos anúncios. 3. Só serão aceites anulações das reservas de espaços até ao limite de 10 DIAS útEIS antes da data de inserção dos anúncios 10 RAzõES PARA INVESTIR 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. MArCA FortE LÍDEr No BrASIL, PortuGAL E ANGoLA rEVIStA DE rEFErÊNCIA NA ECoNoMIA E NEGÓCIoS PuBLICAÇão DECISIVA PArA A CArrEIrA DE “oPINIoN LEADErS” DESIGN INoVADor, IMAGENS DE QuALIDADE CoNtEúDoS PEDAGÓGICoS E rIGoroSoS EQuIPA DE ProFISSIoNAIS QuALIFICADoS IMPrESSão EM PAPEL DE QuALIDADE SuPErIor tIrAGEM DE 10 MIL EXEMPLArES rEDE DE DIStrIBuIÇão ALArGADA SuPortE MuLtIMEDIA CONTACTOS moçambique: joana teixeira Duarte [email protected] rua da Sé, 114 - Esc 112 Maputo - Moçambique tel. +258 844 019 727 www.examemocambique.co.mz delegação em portugal: Marta Cordeiro [email protected] Av. Conselheiro Fernando de Sousa, 19 - 6º 1070-072 Lisboa - Portugal tel. +351 213 804 010 telem. +351 918 704 386 www.plotcontent.com