1 CARACTERÍSTICAS DIFERENCIADORAS ENTRE GRUPOS DE EMPRESAS INDUSTRIAIS INOVADORAS (COM DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO DO PRODUTO ) E NÃO INOVADORAS O estudo busca identificar fatores que distinguem grupos de pequenas indústrias com diferentes estratégias de inovação de produto e empresas não inovadoras. Dados foram obtidos, a partir de 44 empresas, para as estratégias de inovação, políticas, instrumentos e dificuldades de marketing, vantagens competitivas e mão de obra empregada. Para identificação das estratégias empregou-se a análise multivariada de cluster seguida de agrupamento com base na ênfase estratégica, quais sejam: 1)criação; 2)imitação; 3)diferenciação; e 4)não inovadoras. O estudo das diferenças entre os grupos foi realizado a partir do teste de variância não paramétrico de Kruskal-Wallis e do teste de Mann Whitney. Foram encontrados 29 fatores diferenciadores. As empresas caracterizadas como criativas são as que mais se distinguem e que mais enfatizam conceitos, políticas e instrumentos de marketing. Conclui-se que estratégias de inovação diferentes apoiam -se em diferentes competências de marketing. Pode-se afirmar que as pequenas empresas inovadoras se beneficiam mais se concentrando em alguns fatores do que tentando atingir excelência em todas as áreas. (Projeto Financiado pelo CNPq) 1. Introdução e Objetivos Um dos fatores relevantes para a promoção do desenvolvimento regional é a inovação industrial com destaque para as PMEs como catalisadoras deste processo (Adams, 1982 e Wlabernk, 1981). As empresas inovadoras têm perfil diferenciado, sobretudo quanto a aspectos gerenciais e estratégicos (Boulianne and Maillat, 1983; Pellenbarg and Kok In: Maillat 1989, p.74). Mais dinâmicas, são promotoras do aumento da oferta de emprego e a melhoria da distribuição de renda, contribuindo assim para o desenvolvimento da região. O presente estudo é parte de um projeto maior que objetiva entender as causas do acanhado desenvolvimento econômico e industrial do município de Viçosa, no interior de Minas Gerais, a despeito da sua localização estratégica e de seu potencial gerador de conhecimento e novas tecnologias dada a presença de uma Universidade Federal. O objetivo do presente estudo é o de identificar características diferenciadoras das empresas inovadoras que adotam diferentes estratégias de inovação do produto. 2. Metodologia Amostra Foram estudadas empresas industriais do município de Viçosa. Com base em dados disponíveis no munic ípio, apurou-se que os ramos industriais mais significativos em termos de número de estabelecimentos (vestuário, alimentos, metalúrgico e mobiliário), totalizaram, em 1993, ano do início do projeto (Barbosa e Marques, 1997), 106 indústrias cadastradas. Dessas, 44 empresas adotam o processo de produção de artigos padronizados e de modo contínuo e as demais produzem artigos por encomenda e sob as especificações do consumidor. Para efeitos da investigação sobre a inovação do produto, foram consideradas apenas as empresas que produzem artigos padronizados pois que as medidas de inovação utilizadas não se adequam 2 satisfatoriamente às empresas de produção sob encomenda. Das empresas em estudo, 91,1% são fundadas por seus dirigentes e têm no proprietário a responsabilidade pelas funções de marketing. Empregam, em média 8,15 pessoas, incluindo proprietário. 80% delas surgiram na década de 80. 3 Operacionalização Para definição das estratégias de inovação foram estudadas diversas mensurações do que seria um produto “novo”, ou “inovador”. Para uma discussão sobre esse tema veja-se Barbosa e Marques (1997). O presente estudo, empresta a terminologia utilizada por Docter, Houst e Stockman (1989) rebatizando-a de forma mais apropriada para o perfil da amostra. Inovação foi mensurada através de uma escala de 5 pontos, quais sejam: 1- novo para o mercado local (invenção local); 2- novo apenas para a empresas (imitação); 3- novo em termos de modelo e estilo (diferenciação); novo em termos de embalagem (renovação); 5- novo em termos de marca (mudança de marca). A estratégia de inovação de uma empresa é definida pela combinação dessas dimensões de inovação. Para investigação das diferenças entre os grupos de empresas utilizou-se uma série de variáveis definidoras da atititude da empresa em relação ao marketing, políticas de marketing, tipo e uso de alguns instrumentos de marketing (estes subdivididos em instrumentos de sistema de informações, de planejamento e de controle), dificuldades de marketing, vantagens competitivas e a natureza da mão de obra empregada. As variáveis de atitude foram medidas numa escala ordinal de concordância de cinco pontos (1- discordo totalmente, 5- concordo totalmente). As dificuldades, políticas de marketing, tipo e o uso dos instrumentos de marketing foram medidos a partir de uma escala ordinal de intensidade (1- nunca, 5-sempre). As vantagens e desvantagens competitivas foram mensuradas através da escala 1-muito mais fraco a 5-muito mais forte, em relação aos principais concorrentes. A mão de obra foi estudada de acordo com o seu tempo de dedicação em tarefas estratégicas, que varia de 1-tempo parcial em uma parte do dia a 5-tempo integral durante todo o dia. Coleta e análises de dados Os dados foram obtidos junto aos empresários através de entrevistas pessoais com aplicação de um questionário semi estruturado e pré testado. Para obter grupos de empresas com atitudes similares quanto as dimensões da estratégia de inovação, foi utilizada a técnica multivariada de Análise de Cluster. Esta técnica visa identificar grupos similares de objetos ou casos com base numa variedade de atributos (Norusis 1985; Lorr 1983). Foram encontrados 7 grupos denominados: i) inovação por criação e pioneirismo, ii) inovação por imitação mais diferenciação Para um discussão detalhada sobre isso veja-se Barbosa e Marques (1997). Para efeitos do presente estudo, decidiu -se por reagrupar, por julgamento, as empresas cujas estratégias apresentam a mesma ênfase, quais sejam: 1)ênfase na criação (produtos novos para o mercado lo cal); 2)ênfase na imitação (produtos novos para a empresa); 3)ênfase na diferenciação (produtos com novo estilo/design) e 4)empresas não inovadoras. O reagrupamento em grupos maiores mostrou-se eficiente dado que o teste one way análise de variância não paramétrica de Kruskall Wallis gerou coeficientes significativos para a diferença entre esses grupos em todas as dimensões da inovação do produto. Portanto, esses grupos são seguramente provenientes de populações diferentes (p<0,10), ou seja, têm ênfases distintas. Existem outras provas não paramétricas para análises de k amostras independentes, das quais as mais utilizadas são a de qui-quadrado, a da extensão da prova da mediana e a de Kruskall-Wallis. A primeira mostrou-se inapropriada para o estudo devido ao pequeno tamanho da amostra e ao fato de que é uma prova mais eficiente nos casos de mensuração nominal, não utilizada neste estudo. Entre a prova da extensão da mediana e a de Kruskall-Wallis, que podem 4 ser aplicadas para o mesmo tipo de dados, optou-se por utilizar a segunda por ser mais sensível as diferenças entre as k amostras independentes(Siegel, 1975 p. 219). A prova de Kruskall-Wallis testa a hipótese de nulidade de que as k amostras provém de populações idênticas com relação a médias (Siegel, 1975 p. 209). Em busca das diferenças específicas entre os grupos utilizou-se o teste de médias de Mann Whitney, que é um substitudo do teste t paramétrico aplicável para dados mensurados em escala ordinal como nesse estudo. Estes testes encontram-se disponíveis no SPSS (Statistical Package for Social Science), versão 6.0. 3. Resultados Das 174 variáveis estudadas (veja anexo), 29 apresentam nível de significância aceitável, de acordo com o teste de Kruskall Wallis (p<0,11). Constata-se que essas diferenças estão bem distribuídas entre as categorias de variáveis em estudo. Apenas as variáveis de dificuldades e instrumentos de informação não apresentam significância na diferenciação dos grupos. Portanto, os grupos apresentam diferenças quanto a atitude em relação ao marketing, política de marketing, tipo e uso de alguns instrumentos de marketing, questões de competitividade e características da mão de obra empregada. O quadro 1 demonstra as variáveis significativas e seus respectivos níveis de significância no teste de Kruskall Wallis. Quadro 1 - Variáveis significativas (Teste de Kruskall Wallis) Atitude para com o Marketing Marketing: Benefício p/ qualquer Empresa ,0609 Políticas de Marketing Marca única Embalagem Como Arma de Venda Propaganda em Revistas Promoção por Amostras Avaliação da Eficiência de intermediário Fábrica Como Pto de Venda Receptividade a Devoluções ,0992 ,0228 ,0168 ,0929 ,0453 ,0014 ,0582 Prod Novos Para o Mercado Prod Novos Para a Empresa Prod com Novo Modelo/Design Oferecimento de Descontos Distrib Via Representantes Atend a Consumidores de Vários Perfis Diferenciação de Produtos Para Mercados ,0001 ,0000 ,0000 ,1011 ,0963 ,0664 ,1061 Instrumentos de Marketing Planejamento Metas de venda em R$ Anual Metas por Vendedor em R$ Semestral Controle Contr Global em R$ Anual Contr Global em R$ Semestral Controle por Item em R$ Mensal Caract. Físicas e Desen do Prod Capacidade de Oferecer crédito Tempo de Dedicação de Mo em Pesquisa Tempo de Dedic de Mo em Produção ,0159 ,0534 Metas por Linha em Unid Semestral ,0159 ,0261 ,0105 ,1143 Contr em R$ e Unid Mensal Contr por Item em Unid Mensal ,0917 ,0648 Vantagens Competitivas ,0769 Qualidade do Prod ,0720 Mão Obra empregada ,0726 Tempo de Dedic de Mo em Desenho ,0187 ,0804 ,0975 5 As Diferenças específicas A análise de variância prova que, para cada uma das variáveis em estudo (quadro 1), pelo menos um dos grupos apresenta média significativamente diferente dos demais. No entanto, não revela como os grupos se diferenciam. O teste de Mann Whitney aplicado grupo a grupo é capaz de solucionar esse problema, identificando as diferenças entre as médias que contribuem para o resultado significativo da análise de variância. Os resultados dessa aná lise, bem como as probabilidades exatas bilaterais para pequenas amostras, são apresentadas no quadro 2 e seguintes. Quadro 2:Atitude para com o marketing Marketing para qualquer empresa 1. 2. 3. 4. Criativas Imitadoras Diferenciadoras Não Inovadoras n µ 2 3 4 3 10 5 15 5,0 4,7 5,0 3,7 ,8112 1,0000 ,7679 ,2500 ,1289 ,1418 Atitude perante ao marketing (quadro2) Das 10 variáveis dessa categoria, apenas uma apresentou significância no teste de Kruskall Wallis. O teste de Mann Whitney não apresenta diferença significativa entre os grupos. Isso se deve ao fato ao tamanho muito pequeno da amostra o que impossibilita o uso do nível de significância com aproximação z corrigida para empates. Entretanto, pela observação das médias, pode se concluir que uma atitude positiva para com o conceito de marketing é um fator que diferencia o grupo das empresas inovadoras como um todo das não inovadoras. Quadro3 : Tipo e uso dos instrumentos de marketing Marca Única n µ 2 1. Criativas 3 3,7 ,2867 2. Imitadoras 10 1,8 3. Diferenciadoras 5 4,2 4. Não Inovadoras 16 2,3 Embalagem Como n µ 2 Arma de Venda 1. Criativas 3 5,0 ,0140 2. Imitadoras 10 1,4 3. Diferenciadoras 5 2,8 4. Não Inovadoras 14 3,1 Prod Novos Para o n µ 2 Merc 1. Criativas 3 5,0 ,0070 2. Imitadoras 10 1,8 3. Diferenciadoras 5 1,2 4. Não Inovadoras 16 1,0 Prod Novos Para a n µ 2 Empresa 1. Criativas 3 5,0 ,0490 2. Imitadoras 10 3,7 3. Diferenciadoras 5 1,2 4. Não Inovadoras 16 1,8 3 ,7857 ,0753 4 ,3591 ,6599 ,1092 3 4 ,2500 ,1645 ,1559 ,0643 ,9644 3 4 ,0357 ,2065 ,0021 ,0103 ,5476 3 4 ,0357 ,0007 ,0021 ,0000 ,9681 6 Quadro3 : Tipo e uso dos instrumentos de marketing (Continuação) Quantidade de Prod n µ 2 3 com Novo Modelo/Desing 1. Criativas 3 5,0 ,0070 ,7857 2. Imitadoras 10 2,0 ,0007 3. Diferenciadoras 5 4,8 4. Não Inovadoras 16 1,1 Prop em Revistas n µ 2 3 1. Criativas 3 2,0 ,1608 ,1429 2. Imitadoras 10 1,1 ,7679 3. Diferenciadoras 5 1,0 4. Não Inovadoras 16 1,1 Promoção por n µ 2 3 Amostras 1. Criativas 3 5,0 ,1608 ,0714 2. Imitadoras 10 3,6 ,2065 3. Diferenciadoras 5 2,2 4. Não Inovadoras 16 2,6 Oferecimento de n µ 2 3 Descontos 1. Criativas 3 5,0 ,0769 ,0714 2. Imitadoras 10 3,0 ,2544 3. Diferenciadoras 5 2,2 4. Não Inovadoras 16 3,1 Distribuição Via n µ 2 3 Representantes 1. Criativas 3 1,7 ,3758 ,6286 2. Imitadoras 8 2,8 ,1091 3. Diferenciadoras 4 1,0 4. Não Inovadoras 12 1,5 Avaliação da Eficiência n µ 2 3 de intermediário 1. Criativas 1 5,0 1,0000 1,000 0 2. Imitadoras 7 5,0 1,0000 3. Diferenciadoras 2 5,0 4. Não Inovadoras 8 2,9 Fábrica Como Pto de n µ 2 3 Venda 1. Criativas 2 3,0 ,3636 ,3810 2. Imitadoras 10 5,0 1,0000 3. Diferenciadoras 5 5,0 4. Não Inovadoras 16 5,0 Receptividade n µ 2 3 a Devoluções 1. Criativas 3 4,0 ,5734 ,5714 2. Imitadoras 10 3,2 ,0753 3. Diferenciadoras 5 5,0 4. Não Inovadoras 14 4,6 Atendimento a Consumidores de n µ 2 3 Vários Perfis 1. Criativas 3 2,3 ,0769 ,0714 2. Imitadoras 10 4,3 ,8591 3. Diferenciadoras 5 4,2 4 ,0021 ,0169 ,0001 4 ,1094 ,8971 ,8417 4 ,0640 ,2406 ,7190 4 ,0475 ,7760 ,2748 4 ,7341 ,0979 ,6835 4 ,4444 ,0401 ,2667 4 ,3268 1,0000 1,0000 4 ,6765 ,0643 ,4998 4 ,0227 ,8564 ,7190 7 4. Não Inovadoras Diferenciação de Produtos Para Mercados 1. Criativas 2. Imitadoras 3. Diferenciadoras 4. Não Inovadoras 16 4,4 n µ 2 3 4 3 10 5 16 4,0 1,7 1,6 1,9 ,0490 ,0714 ,8591 ,0846 ,8971 ,7190 Políticas de Marketing (Quadro3) Foram encontradas diferenças com relação às políticas de marca, embalagem, desenvolvimento de produtos, propaganda, distribuição, serviço após venda e segmentação de mercado. Política de marca única diferencia as empresas imitadoras das diferenciadoras (p<0,0753) e também as diferenciadoras das não inovadoras (p< 0,1092). As empresas diferenciadoras são as que mais enfatizam a política de marca única (µ=4,2). Embalagem como arma de venda é um elemento que distingue as empresas criativas das imitadoras (p<0,0140) e as imitadoras das não inovadoras (p<0,0643). As empresas que mais utilizam essa função são as criativas (µ=5,0) e as que menos utilizam são as imitadoras (µ=1,4). Política de desenvolvimento de novos produtos (tanto inteiramente novos quanto novos apenas para a empresa) definitivamente distingue as empresas criativas das demais, o que era de se esperar. Nesse sentido, as criativas são, entre todas as empresas da amostra, as que mais se empenham por desenvolver novos produtos(µ = 5, para as duas variáveis). Além disso, as imitadoras se distinguem das diferenciadoras (p<0,0007) e das não inovadoras (p<0,0000) na variável produtos novos para a empresa (µ=3,7). Nesse aspecto as diferenciadoras são as que menos desenvolvem novos produtos(µ=1,2 para as duas variáveis). Introdução de novos itens com novo modelo/design diferencia as criativas das imitadoras e das não inovadoras (p<0,0007 e p<0,0021), as imitadoras das diferenciadoras (p<0,0007) e ainda as diferenciadoras das não inovadoras (p<0,0001). Ressalta-se que são as criativas e as diferenciadoras as mais atuantes nessa questão, seguidas pelas imitadoras. É importante ressaltar o excelente comportamento das variáveis relativas ao desenvolvimento de novos produtos - “produtos novos para o mercado”; “produtos novos para a empresa”; “quantidade de produtos com novos modelos/Design” (quadro 3) o que vem legitimar a medida de estratégia de inovação adotada no trabalho. Entre as variáveis de política de promoção e comunicação processadas, apenas três são significativas para diferenciação dos grupos pelo teste de Kruskall Wallis. No teste de Mann Whitney propaganda em revista diferencia apenas as criativas das não inovadoras (p<0,1094) sendo as criativas as que mais utilizam essa mídia (µ=2,0). Promoção por amostras diferencia as criativas das diferenciadoras e das não inovadoras (p< 0,0714; p<0,0640) e novamente as criativas são as que mais enfatizam essa atividade (µ=5,0). São elas também as que mais praticam o oferecimento de desconto (µ=5,0), variável esta que as distingue das demais (p2 <0,0769 p3 <0,0714 e p4 <0,0475). Quanto a política de distribuição, das 6 variáveis processadas, três são confiáveis para diferenciação dos grupos - “distribuição via representantes”, “avaliação da eficiência de intermediários” e “fábrica como ponto de venda”. No entanto, apenas as duas primeiras variáveis apresentam alguma diferença entre as médias dos grupos no teste de Mann Whitney. Isso é devido à mesma razão já comentada anteriormente. Evidencia-se que as imitadoras se distinguem das não inovadoras (p<0,0979) e também das diferenciadoras (p<0,1091) por sua ênfase na distribuição via representante (µ=2,8). Por outro 8 lado a “avaliação da eficiência dos intermediários”, a rigor, diferencia apenas as empresas imitadoras das não inovadoras (p<0,0401). Entretanto, observa -se, no quadro 3, que todas as empresas inovadoras apresentam a maior média o que leva a conclusão de que são essas as que mais realizam essa tarefa. A variável “receptividade a devoluções”, uma das 5 sobre política de serviços após vendas, é significativa para definir os grupos. Essa distingue as imitadoras das diferenciadoras (p<0,0753)e das não inovadoras (p<0,0643). Nesse sentido observa-se que não há diferenças entre criativas, diferenciadoras e não inovadoras(p>0,10) sendo essas igualmente receptivas as devoluções (µ1=4,0, µ3 =5,0 µ4=4,6). As empresas imitadoras, são portanto, as menos receptivas ao aceite de devoluções de produtos (µ2 =3,2). A estratégia produto-mercado das empresas, sinalizada pelas variáveis - “atendimento a consumidores de vários perfis” e “diferenciação de produtos” distingue as empresas criativas das demais (p2 <0,0769, p3 <0,0714, p4 <0,0227 e p2 <0,0490, p3 <0,0714, p 4<0,0846, respectivamente). Essas adotam estratégias de concentração em poucos nichos (µ = 2,3) com diferenciação de produtos (µ=4,0). As demais empresas tendem a atender a vários tipos de consumidores sem diferenciação de produtos, utilizando portanto estratégia de marketing nãodiferenciado. Quadro 4: Instrumentos de planejamento Metas de venda em n R$ Anual 1. Criativas 3 2. Imitadoras 10 3. Diferenciadoras 5 4. Não Inovadoras 16 Metas por Linha em n Unid Semestral 1. Criativas 3 2. Imitadoras 10 3. Diferenciadoras 5 4. Não Inovadoras 16 Metas por Vendedor n em R$ Semestral 1. Criativas 3 2. Imitadoras 7 3. Diferenciadoras 5 4. Não Inovadoras 11 µ 2 3 4 2,3 1,0 1,0 1,0 µ ,4685 ,5714 1,0000 ,4211 1,0000 1,0000 2 3 4 2,3 1,0 1,0 1,0 µ ,4685 ,5714 1,0000 ,4211 1,0000 1,0000 2 3 4 2,3 1,0 1,0 1,0 ,5167 ,5714 1,0000 ,4560 1,0000 1,0000 Instrumentos de Planejamento e Controle (Quadros 4 e 5) Foram estudadas 44 variáveis sobre instrumentos de planejamento e de controle. As variáveis significativas de planejamento são apenas 3 e de controle apenas 5. Entretanto, duas das variáveis de planejamento - “metas de venda em R$ anual” e “metas por vendedor em R$ Semestral” - não apresentam diferenças significativas no teste de Mann Whitney para pequenas amostras, pela razão já comentada anteriormente. Observa -se, entretanto que, se há alguma distinção entre os grupos, esta é em favor das criativas, pois que em ambos os casos empregam em algum grau os instrumentos de planejamento mencionados (µ=2,0, nas duas variáveis). A variável “metas por linha de produtos em unidades semestral” distingue as empresas criativas das demais, sendo estas as que empregam esse item de planejamento. As variáveis controle global em anual e semestral em reais distinguem as empresas criativas entre todas as outras (p 2 <0,00727 p3 <0,0952 p 4 <0,0882 e p2<0,00727 p 3 <0,0952 p 4<0,0588, 9 respectivamente). São essas empresas que mais enfatizam esses instrumentos de controle. As empresas imitadoras se distinguem das não inovadoras na variável “controle em reais e unidades mensal” (p<0,0955) e das diferenciadoras (p<0,1119), desta feita pela pouca ênfase dada a esse controle. As empresas criativas se distinguem das imitadoras tanto em termos do “controle de itens em reais mensal” (p<0,0889) quanto em termos do “controle de itens em unidades mensal” (p<0,0727). Elas são as que mais utilizam esses controles. 10 Quadro 5: Instrumentos de controle Contr Global em R$ n Anual 1. Criativas 2 2. Imitadoras 9 3. Diferenciadoras 5 4. Não Inovadoras 15 Contr Global em R$ n Semestral 1. Criativas 2 2. Imitadoras 9 3. Diferenciadoras 5 4. Não Inovadoras 15 Contr em R$ e Unid n Mensal 1. Criativas 2 2. Imitadoras 9 3. Diferenciadoras 5 4. Não Inovadoras 15 Controle por Item n em R$ Mensal 1. Criativas 2 2. Imitadoras 8 3. Diferenciadoras 5 4. Não Inovadoras 15 Contr por Item em n Unid Mensal 1. Criativas 2 2. Imitadoras 9 3. Diferenciadoras 5 4. Não Inovadoras 15 Quadro3 : 6 - Vantagens Competitivas Caract Físicas e n Desenvolv do Prod 1. Criativas 3 2. Imitadoras 10 3. Diferenciadoras 5 4. Não Inovadoras 12 Capacidade de n Oferecer crédito 1. Criativas 3 2. Imitadoras 10 3. Diferenciadoras 5 4. Não Inovadoras 13 Qualidade do Prod n 1. Criativas 3 2. Imitadoras 10 3. Diferenciadoras 5 4. Não Inovadoras 13 µ 2 3 4 5,0 1,4 1,0 1,9 ,0727 ,0952 ,7972 ,0882 ,5584 ,3949 µ 2 3 4 ,0727 ,0952 ,7972 ,0588 ,9534 ,6725 2 3 4 ,1455 ,5714 ,1119 ,3676 ,0955 ,7354 2 3 4 ,0889 ,3810 ,4351 ,1324 ,5910 ,6725 2 3 4 ,0727 ,1905 ,1898 ,1324 ,5584 ,4973 µ 2 3 4 5,0 4,0 3,0 4,0 ,1274 ,0952 ,9433 ,5714 ,4970 ,3929 µ 2 3 4 3,0 3,1 2,4 3,7 µ 4,7 3,6 4,4 4,2 ,8112 ,3929 ,2065 ,2393 ,1661 ,0350 2 ,0490 3 ,7857 ,0992 4 ,3643 ,1151 ,5663 5,0 1,4 1,0 1,5 µ 5,0 1,9 3,8 3,3 µ 5,0 1,5 2,6 2,1 µ 5,0 1,4 2,8 2,1 Vantagens Competitivas(Quadro 6) Foram utilizadas 15 variáveis para a identificação das vantagens e desvantagens competitivas dos grupos. Dessas, 3 são significativas. 11 A vantagem competitiva advinda das características físicas do produto distingue as empresas criativas das diferenciadoras (p<0,0952) e essas são as que mais desfrutam dessa vantagem (µ=5,0). A capacidade de oferecimento de crédito distingue somente as diferenciadoras das não inovadoras(p<0,0350), de modo que as não inovadoras são mais fortes nesse sentido (µ=3,7). A vantagem competitiva baseada na qualidade do produto distingue as criativas das imitadoras (p<0,0490) e essas das diferenciadoras (p<0,0992) e das não inovadoras (p<0,1151). Concluise que as empresas imitadoras têm menor convicção (µ=3,6) quanto a qualidade comparativa de seus produtos. Quadro 7 - Mão de Obra Empregada Tempo de Dedicação de Mo em Pesquisa 1. Criativas 2. Imitadoras 3. Diferenciadoras 4. Não Inovadoras Tempo de Dedic de Mo em Desenho 1. Criativas 2. Imitadoras 3. Diferenciadoras 4. Não Inovadoras Tempo de Dedic de Mo em Produção 1. Criativas 2. Imitadoras 3. Diferenciadoras 4. Não Inovadoras n µ 2 3 4 3 10 5 16 4,0 2,7 3,2 2,4 ,0769 ,3929 ,4396 ,0475 ,5169 ,2398 n µ 2 3 4 3 10 5 16 3,0 3,3 3,2 2,3 ,9371 n µ 2 3 4 3 10 5 16 3,0 4,0 3,6 2,8 ,4685 ,7857 ,5941 ,7926 ,0073 ,1790 1,0000 ,5593 ,9530 ,0309 ,1530 Mão de Obra Empregada(Quadro 7) Seis variáveis foram processadas para estudo da mão de obra empregada, sendo 3 significativas - “tempo de dedicação de mão da obra em pesquisa”, “tempo de dedicação da mão de obra em desenho” e “tempo de dedicação da mão de obra em produção”. A primeira dessas variáveis distingue as empresas criativas das empresas imitadoras (p<0,0769) e das não inovadoras (p<0,0475). Tempo da mão de obra em desenho e tempo da mão de obra em produção distiguem as imitadoras das não inovadoras (p<0,0309; p<0,0073, respectivamente). Portanto, é nas imitadoras onde se encontra maior dedicação de tempo de mão de obra em desenho e produção ( µ=3,3; µ=4,0 respectivamente). Já nas empresas criativas encontra-se maior dedicação de tempo de mão de obra em pesquisa (µ=4,0). 4. Conclusões O estudo buscou determinar alguns dos fatores pelos quais os grupos de empresas inovadoras se dife renciam entre eles e das empresas não inovadoras. Foram encontrados 29 fatores diferenciadores que se apresentam da seguinte maneira: As empresas criativas se distinguem pela: - maior ênfase na política de embalagem como arma de vendas 12 - maior ênfase na política de produtos novos para o mercado - maior ênfase na política de produtos novos para a empresa - maior ênfase na mídia em revista - maior ênfase na promoção por amostras - maior ênfase no oferecimento de descontos - maior ênfase na diferenciação de produtos - maior ênfase no planejamento de vendas em reais anual e semestral - maior ênfase no controle em reais anual e semestral - maior ênfase no controle por item em reais e unidades mensal - maior ênfase na vantagem das características físicas do produto - maior ênfase no tempo de dedicação da mão de obra em pesquisa - grande ênfase na introdução de produtos com novos modelos/design - menor ênfase no atendimento a consumidores de perfis diferentes As empresas imitadoras se distinguem pela: - maior ênfase no tempo de dedicação da mão de obra em desenho - maior ênfase no tempo de dedicação da mão de obra em produção - maior ênfase na distribuição via representantes - menor ênfase na polítca de embalagem como arma de vendas - menor ênfase na receptividade a devoluções - menor ênfase no controle em reais e unidade mensal - menor ênfase na vantagem qualidade do produto As empresas diferenciadoras se distinguem pela: - maior ênfase na política de marca única - grande ênfase na introdução de produtos com novos modelo/design - menor ênfase na política de embalagem como arma de vendas - menor ênfase na política de produtos novos para a empresa As empresas não Inovadoras se distinguem pela: - maior ênfase na vantagem capacidade de oferecimento de crédito - menor ênfase na avaliação da eficiência dos intermediários Com base nesses resultados pode-se afirmar que as empresas caracterizadas como criativas são as que mais se distinguem das demais e as que mais enfatizam conceitos, políticas e instrumentos de marketing. Conclui-se também que estratégias de inovação diferentes apoiam-se em diferentes competências de marketing. Portanto, as pequenas empresas inovadoras se beneficiam mais se concentrando em alguns fatores do que tentando atingir excelência em todas as áreas. 5. Limitações do trabalho e Oportunidades de pesquisa Embora o pequeno tamanho das sub-amostras não configure falta de consistência da 13 amostra, dado o reduzido tamanho da população de empresas locais, torna-se uma limitação do estudo visto que obrigou a utilização do nível da probabilidade exata de Mann Whitney. Essa probabilidade é apropriada para amostra pequenas sendo assim mais segura e rigorosa. Além disso, o pequeno tamanho impediu o emprego de técnicas multivariadas as quais seriam mais apropriadas ao objetivo do estudo. Portanto, alguns fatores que poderiam ajudar na explicação das estratégias de inovação podem não ter sido identificados neste estudo. As variáveis de mensuração nominais e binárias obtidas na pesquisa não foram utilizadas neste estudo. Além disso, estudou-se apenas empresas com produção contínua. Uma boa oportunidade de pesquisa seria estudar a questão da inovação nas empresas com produção por encomenda. O presente estudo é parte de um projeto que visa averiguar as causas do acanhado desenvolvimento industrial do município. Compreendeu estudos do empreendedorismo (Cunha e Barbosa, 1997) e aspectos da inovação do produto (Barbosa e Marques, 1997), divulgados nos anais do 21º ENANPAD. Além disso os resultados foram apresentados em congressos e em um seminário envolvendo os empresários locais. 6. Bibliografia BARBOSA , Telma Regina C. G. e M ARQUES , Wagner F . A s estratégias e as dificuldades de inovação do produto n a s p e q u e n a s i n d ú s t r i a s d o m u n i c í p i o d e v i ç o s a. A n a i s d o 21º Encontro Nacional da Associação de Programas de Pós Graduação em Administração. Rio das Pedras: 1997. CUNHA , Nina R. S. e BARBOSA , Telma R. C. G. Alguns fatores intervenientes no processo de “entrepreneurship”; um estudo na microrregião da Zona da Mata de Viçosa MG . Anais do 21º Encontro Anual da Associação Nacional dos Programas de Pós Graduação em Administração; Rio das Pedras: 1997. D O C T E R , J a a p a t . a l l. I n o v a t i o n p r o c e s s i n s m a l l a n d m e d i u m size companies. Entrepreneurship Regional Development a i n t e r n a t i o n a l j o u r n a l , n . 1 , v o l 1 ( j a n u a r y- m a r c h 1 9 8 9 ) p g 33 a 52 L O R R, Maurice - Cluster Analysis For Social Scientists: Techniques For Analysing and Simpling Complex Blocks o f D a t a - J o s s e y- B a s s P u b l i s h e s - S a n F r a n c i s c o 1 9 8 3 . N o r u s i s , M . J . S P S S X ad v a n c e d s t a t i s t i c s g u i d e . M c G r a w - H i l l New York 1985 Siegel, Sidney - Estatística não paramétrica (para ciências do comportamento),McGraw- Hill 1975. 14 M A I L L A T , DE N I S - T h e r o l e o f I n n o v a t i v e S m a l l a n d M e d i u m sized Enterprises and the Revival of Traditionally Industrial Regions - Routledge - Maria Giaoutzi, Pete r Nijkamp and David J. Storey 1989 15 6. Anexo Lista de variáveis e suas respectivas significância t e s t e d e K r u s k a l l -Wallis Atitude para com o Marketing Orientação Para Vendas I Orientação Para o Cliente I Orientação Para o Produto Orientação Para Vendas II Orientação Para o Cliente II ,8541 ,6936 ,1700 ,9449 ,3689 Políticas de Marketing marca Utilização de marca para todos prod. Possuiu Marca Própria Marca reg. Para Todos Prod. Marca sem Reg Marca Reg Para Certos Prod Marca Única Mais de Uma Marca Reg ,6207 ,5744 ,4041 ,2920 ,5086 ,0992 ,8527 Desenvolvimento de novos produtos Prod Novos p/ Mercado Prod Novos p/ a Empresa Quantidade de Prod com Novo Prod com Nova Embalagem Introdução de produtos com Nova Marca ,0001 ,0000 ,0000 ,2092 ,0000 Fixação de preços Preços com Base em MP+% Preços com Base em Custos Diretos Preços com Base no Custo Total Preços Conforme a Concorrência Preços Conforme a Demanda Preços Conforme o Sindicato Promoção de vendas Utilização de Cartões de Visita Utilização de Folder do Quintal de Casa* Utilização de Carro-prop* Patrocínio de Mapas da Cidade* Promoção de Vendas por Correspondência Promoção por Catálogos e Mostruários Promoção por Amostras Orçamentos sem Compromisso Oferecimento de Descontos Oferecimento de Brindes Oferecimento de Crédito Promoção de Acordo com a Qde* Degustação Promoção por Concursos e Sorteios Oferecimento de Vantagem Sobre* Mkt: só Para Grandes Empresas Mkt: Para Qualquer Empresa Mkt: Benefícios Para Qq Empresa Mkt: Benefícios só Para Grandes Mkt: Melhorará Empresa Embalagem Embalagem Como Proteção Embalagem Como Atrativo Embalagem Como Arma de Venda Embalagem Como Informação Embal Como Meio de Promoção Embal p/ Segurança no Transport Embal para Facilitação do Transp* Embal meio de Conservação* Embal Como Meio de Higiene* Embal p/ viabilizar consumo* Propaganda Prop em Jornais Regionais Prop em Revistas Prop em Rádio ,9775 Prop em TV ,1960 Prop em Alto-falantes ,8909 Prop em Outdoors ,9707 Prop em Folhetos ,8695 Prop em Cartazes ,4936 Prop em Lista Telefônica Prop "Boca a Boca" Exposição dos Prod Como meio de 1,0000 Participação em Feiras e Exposições Publicidade Venda Pessoal ,7370 Utilização de Sócios Para Realização ,7111 Utilização de Vendedores Internos ,0929 Utilização de Vendedores Externos ,7461 Utilização de Representantes ,1011 Prêmios Para Vendedores ,5922 Reunião com Vendedores ,4539 Treinamento Informal com Treinamento Formal com 1,0000 Venda por Telefone Venda por Consignação ,2736 ,0609 ,5056 ,3098 ,5775 ,4214 ,2013 ,0228 ,6437 ,2473 1,000 ,2537 ,0168 ,6263 ,6266 ,8527 ,7710 ,1560 ,4011 ,5417 ,1662 ,1345 ,3956 ,2232 ,7573 ,1772 ,8936 ,4402 ,6320 ,5135 ,4220 ,5894 ,3173 16 Distribuição Distr. Direta ao Consumidor Ponto de Varejo Próprio Distribuição a Varejistas Distribuição Via Representantes Avaliação da Eficiência de intermediári Fábrica Como Pto de Venda ,6028 ,2442 ,6110 ,0963 ,0453 ,0014 Segmentação de mercado Atendimento a Várias Cidades Atendimento a Viçosa Atendimento a Demais Cidades na Atendimento a Outras Cidades do Estado ,9017 ,2620 ,8240 ,3075 Serviços após as vendas Garantia Recebimento de Reclamações Assistência Técnica Devoluções Incremento de Acessórios Reparos e Manut sem ônus p/ Client Instalação Entrega a Domicílio Atendimento a Cidades Fora do Atendimento a Consumidores de Diferenciação de Produtos Para ,2334 ,7709 ,1392 ,0582 1,000 ,7856 ,0664 ,1061 Instrumentos de Marketing: Sistema de informações Sobre a ação dos concorrentes Busca de Informações Sobre a Utilização de Questionário Conversa com Consumidores Conversa com Fornecedores Observação da Concorrência Conversa com Concorrente Consulta a Revistas* Conversa com Distribuidores* Sobre as necessidades do Consumidor* Utilização de Questionário Conversa com Clientes Conversa com Vendedores Conversa com Fornecedores Recorrência a Desfiles, Feiras, Revistas Conversa com Concorrentes* Controle Controle de qualidade Controle de Qualidade de MP Antes de Controle de Qualidade de MP Durante Contr de Qualide por Proc Específico Inspeção Final Antes da Entrega* Controle de Vendas Contr Global em R$ Anual Contr Global em R$ Semestral Contr Global em R$ Mensal Contr em R$ e Unid Mensal Contr por Linhas em R$ Mensal Controle por Item em R$ Mensal Contr por Item em Unid Mensal Contr Global em R$ Quinzenal* Planejamento ,2155 1,0000 ,9530 ,2412 ,2729 1,0000 Planejamento por Escrito Estabelecimento de Meta ou Metas de venda em R$ Anual Metas de Venda em R$ Semestral Metas de Venda em R$ Mensal Metas de Venda em R$ Semanal Metas por Linha em Unid. Anual Metas por Linha em Unid Semestral Metas por Linha em Unid Mensal Metas por Linha em Unid Semanal 1,0000 Metas por Linha em R$ Anual ,3503 Metas por linha em R$ Semestral ,6683 Metas por Linha em R$ Mensal ,5644 Metas por Linha em R$ Semanal ,3173 Metas por Item por Unidade Anual Metas por Item em Unid Semestral Metas por item em Unid Mensal Metas por Item em Unid Semanal Metas por Item em R$ Anual ,4607 Metas por Item em R$ Semestral ,5090 Metas por Item em R$ Mensal ,3241 Metas por Item em R$ Semanal ,7824 Metas por Vendedor em R$ Anual Metas por Vendedor em R$ Metas por Vendedor em R$ Mensal ,0261 Metas por Área/Tipo de Mercado ,0105 ,2799 ,0917 ,1530 Avaliação da contribuição dos produtos ,1143 Avaliação dos Itens de Prod nas Vendas G ,0648 Aval. Margem Bruta do Lucro por Prod Cálculo de Custos Unitários ,1996 ,1792 ,0159 ,4936 ,8419 1,000 1,000 ,0159 ,2620 ,4936 1,000 1,000 ,4682 ,4936 1,000 1,000 ,4682 ,4936 1,000 1,000 ,8527 ,4936 1,000 ,0534 ,5557 ,5231 ,8949 ,9796 ,7086 17 Contr Global em R$ e Unid Semanal* Contr Global em R$ por Região* Dificuldades de Marketing Dificuldade com Venda Para Varejista Dif com Atendimento ao Cliente Dif com Serviços Após as Vendas Dif com Decisão da Qualidade do Prod Dif com Relacionamento com Interm Dif com Relacionamento com Fornecedor Dif Para Decidir Caract do Prod Dif Para Formar e Lidar com a Clientela Verificação de Prod a Serem Modificados ,5555 Verificação de Prod a Serem Eliminados ,1945 ,3534 ,2615 ,3712 ,1242 ,2308 ,4294 ,2184 ,5402 Dif de Comunicação com o Mercado Dif com Venda dos Prod Dif Para Entender o que o Merc quer Dif com Relacionamento com Dif Para decidir Preço de Venda Dif com Atendimento a Mercados Dif Para Oferecer Garantia, Manut, ,8778 ,9477 ,1220 ,2872 ,3440 ,5993 ,4694 ,4184 ,0769 ,8604 ,0720 ,7284 ,2829 ,0804 ,4414 QUALID Qualidade do Produto VENDAS Força de Venda PRODUTO aspectos físicos dos prod CRIAÇÃO Criação de novos CREDIT Oferecimento de crpedito PROÇÃO área de produção DISTRIB distribuição COMPRA compras ,6572 ,9582 ,3938 ,4289 ,6769 ,1181 ,2202 ,1978 Vantagens Competitivas Atendimento do Cliente Comparado à Força Car Físicas e Desen do Prod Criação e Renovação de Produtos Capacidade de Oferecer crédito Capacidade de Produção Capacid de Distr Qualidade do Prod Proporção do Custo do prod no Preço Mão de Obra Empregada Tempo de Dedicação de Mo em Pesquisa ,0726 Tempo de Dedic de Mo em Desenho ,0975 Tempo de Dedic de Mo em Contr de Qua ,1695 Total de variáveis estudas Variáveis significativas * Não houve casos suficientes(teste não 174 29 Tempo de Dedic de Mo em Vendas ,3250 Tempo Dedic Mo em Entr Distr ,5384 Tempo Dedic da Mo em Produção ,0187