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REGULAMENTO TÉCNICO PARA
RECONHECIMENTO DA QUALIFICAÇÃO DE FÍSICOS MÉDICOS
CAPÍTULO I
DO RECONHECIMENTO DA QUALIFICAÇÃO DE FÍSICOS MÉDICOS
Art. 1º. A Associação Brasileira de Física Médica realiza o reconhecimento da qualificação
dos Físicos Médicos que atuam em Radioterapia, Radiodiagnóstico e Medicina Nuclear,
através de um exame anual.
Art. 2º. O reconhecimento é feito através da emissão do Título de Especialista em Física
Médica em uma das três áreas de atuação: Radioterapia, Radiodiagnóstico e Medicina
Nuclear.
CAPÍTULO II
DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO E DA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE
ESPECIALISTA EM FÍSICA MÉDICA
Art. 3º. O exame para a obtenção do Título de Especialista em Física Médica será realizado,
anualmente e será elaborado por uma banca examinadora exclusivamente constituída para
este fim.
Art. 4º. A banca examinadora será constituída de um coordenador e de, pelo menos, um
Físico Médico Especialista de cada área.
Parágrafo único: Todos os Físicos Médicos membros desta banca devem ser sócios efetivos
da Associação.
Art. 5º. As inscrições no exame para a obtenção do Título de Especialista em Física Médica
estarão sujeitas à aprovação do Conselho Deliberativo da Associação, seguindo as
exigências definidas no Anexo 1 deste regulamento.
Art. 6º. A data, a hora, o local e os programas do exame para a obtenção do Título de
Especialista em Física Médica deverão ser divulgados na página de internet da ABFM com
antecedência mínima de 60 dias.
§1º As regras do exame são apresentadas no Anexo 1 deste regulamento.
§2º Os programas dos exames geral e específico são constantes do Anexo 2 deste
regulamento.
Art. 7º. O candidato que se inscrever no exame de qualificação para obtenção do título de
Especialista em Física Médica pagará uma taxa de inscrição no exame e uma taxa de
emissão do certificado, caso seja aprovado.
Parágrafo único. Os valores das taxas de inscrição e de emissão de certificado, são
apresentadas no Anexo 1 deste regulamento.
CAPÍTULO III
DA REVALIDAÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM FÍSICA MÉDICA
Art. 8º. O Especialista em Física Médica deverá revalidar seu Título junto à ABFM a cada
cinco anos, sob pena de perder o registro do mesmo.
Art. 9º. A revalidação do Título de Especialista em Física Médica será concedida por uma
comissão constituída exclusivamente para este fim.
Art. 10º. A comissão será constituída de um presidente e de, pelo menos, um Físico Médico
Especialista de cada área;
Parágrafo único: Todos os Físicos Médicos membros desta banca devem ser sócios efetivos
da Associação.
Art. 11. A revalidação do Título de Especialista em Física Médica será feita com base em
uma pontuação que levará em conta o tempo de experiência, a participação em congressos,
cursos e oficinas e a produção científica na área de atuação.
ANEXO 1 – REGRAS DO EXAME
1.1 - REQUISITOS PARA A CANDIDATURA
• Ser Bacharel, Licenciado, Mestre ou Doutor em Física ou em Física Médica;
• Ter experiência em Física Médica na área específica, conforme critérios de experiência
mínima conforme descrito neste anexo;
• Estar exercendo ou ter exercido atividades regulares na área nos últimos dois anos.
1.2 - EXPERIÊNCIA MÍNIMA
O candidato deverá comprovar experiência mínima de 3800 horas, iniciada após a
graduação em uma ou mais instituições, nacionais ou internacionais. Durante a experiência
mínima, dentro da carga horária exigida, o candidato deverá realizar atividades práticas que
atendam os critérios mínimos descritos abaixo para cada área.
1.2.1 - CRITÉRIOS DE EXPERIÊNCIA MÍNIMA DE CADA ÁREA (Válido
nestes novos moldes a partir do Exame de 2012)
1.2.1.1 - MEDICINA NUCLEAR
 mínimo de 2850 horas em instituição que utilize rotineiramente no
mínimo um calibrador de doses, duas ou mais câmaras cintilográficas,
sendo no mínimo uma tomográfica (SPECT), dois (3) radioisótopos
diferentes.
 mínimo de 1000 horas em instituição que utilize rotineiramente no
mínimo um quarto para tratamento terapêutico com radioisótopos;
 mínimo de 300 horas em instituição que utilize rotineiramente no
mínimo uma câmara tomográfica por emissão de pósitron (PET).
1.2.1.2 - RADIODIAGNÓSTICO
 mínimo de 2850 horas em instituição que utilize rotineiramente
equipamentos de radiologia convencional, fluoroscopia e
equipamentos portáteis, mamografia, radiologia intervencionista e
tomografia computadorizada;
 mínimo de 1500 horas em instituição(ões) que realize(m)
rotineiramente exames de hemodinâmica/intervencionistas;
 mínimo de 750 horas em instituição que utilize equipamentos
odontológicos, detectores computadorizados (CR) ou digitais (DR),
tanto para radiologia convencional, intervencionista quanto para
mamografia;
 mínimo de 500 horas em instituição(ões) que realize(m) rotineiramente
exames de ressonância magnética, e exames de ultrassonografia;
 comprovação de ter trabalhado neste período com controle de
qualidade em negatoscópios ou monitores, câmaras escuras, leitores
CR, vestimentas de proteção radiológica, contato tela-filme, avaliação
de fósforos para CR e levantamentos radiométricos e monitoração da
radiação de fuga.
1.2.1.3 - RADIOTERAPIA
 mínimo de 3800 horas em instituição que utilize rotineiramente
acelerador linear e sistema de planejamento para radioterapia externa
tridimensional e que tenha no mínimo 80 horas semanais de trabalho
de especialistas em Física da Radioterapia pela ABFM para o primeiro
aprimorando e 40 horas para os aprimorandos subsequentes;
 mínimo de 950 horas em instituição que utilize braquiterapia por alta
taxa de dose e acelerador linear de dupla energia com feixe de elétrons
e que tenha pelo menos um físico especialista em Física da
Radioterapia pela ABFM.
1.3 - PRAZOS
Anualmente a Comissão de Exame definirá a data limite para inscrição no exame seguinte,
devendo ser comunicada a data e o local dos exames com pelo menos 60 dias de
antecedência.
1.4 - INSCRIÇÕES
O candidato à obtenção do Título de Especialista deve apresentar à Secretaria Geral da
ABFM:
 Ficha de inscrição específica devidamente preenchida e assinada;
 Curriculum Vitae atualizado;
 Comprovante(s) de ter realizado a experiência mínima exigida, assinado(s) por um
físico especialista da área, sócio da ABFM;
 O candidato que tenha realizado todo ou parte do período de experiência em
instituição internacional deve apresentar declaração, registrada em consulado
brasileiro, contendo programa de atividades e as quantidades de horas exercidas em
cada atividade durante todo o período de experiência. Este treinamento será aceito,
desde que haja reciprocidade, ou seja, que o treinamento realizado no Brasil seja
aceito também no pais do solicitante.
 Comprovante de estar exercendo ou ter exercido atividade regular na área nos
últimos dois anos.
1.4.2 - TAXAS DE INSCRIÇÃO
• • Sócio efetivo há mais de um ano = valor equivalente a 3 anuidades;
• Sócio efetivo há menos de um ano = valor equivalente a 5 anuidades;
• Não sócio = valor equivalente a 12 anuidades.
OBS: A taxa deve ser paga no ato da inscrição.
Para os candidatos sócios, a taxa de inscrição deverá ser paga através de boleto
bancário que será disponibilizado na homepage após o aceite da inscrição.
Os candidatos não sócios deverão enviar cheque nominal à ABFM junto com a Ficha
de Inscrição. Caso a inscrição não seja aceita, o cheque será devolvido ao destinatário.
Caso o candidato sócio já tenha se submetido ao exame e não tenha alcançado
aprovação, a taxa de inscrição em novo exame será 1/3 da taxa estabelecida.
O tempo mínimo de filiação deve ser contado até a data da abertura das inscrições do
exame.
1.5 - EXAMES
1.5.1 - EXAME GERAL
Realizado no primeiro dia, o Exame Geral é constituído por questões em forma de
teste de múltipla escolha.
1.5.2 - EXAMES ESPECÍFICOS
1.5.2.1 - OBJETIVO
Realizado no primeiro dia, o Exame Específico Objetivo é constituído por
questões em forma de teste de múltipla escolha.
1.5.2.2 - DISSERTATIVO
Realizado no segundo dia, o Exame Específico Dissertativo constará de
perguntas específicas da área para o candidato demonstrar seu conhecimento
dissertando sobre o assunto exigido.
1.5.3 – EXAME ORAL
O Exame Oral é realizado por uma Banca de cada uma das três áreas, que será
formada por especialistas na área em questão, sendo três ou quatro
representantes da ABFM e um do CBR. As notas de cada tema (relacionados a
seguir), de cada área comporão a média final da prova oral com o mesmo
peso.
1.5.3.1 - TEMAS DO EXAME ORAL
1.5.3.1.1 - MEDICINA NUCLEAR
1) Instrumentação e controle de qualidade;
2) Dosimetria;
3) Imagens e processamento de sinais;
4) Proteção Radiológica;
5) Anatomia, fisiologia e radiobiologia.
1.5.3.1.2 - RADIODIAGNÓSTICO
1) Processamento de imagens;
2) Dosimetria e técnicas especiais;
3) Controle de qualidade;
4) Proteção Radiológica;
5) Anatomia, fisiologia e radiologia básica.
1.5.3.1.3 - RADIOTERAPIA
1) Planejamento de tratamento;
2) Dosimetria e controle de qualidade;
3) Braquiterapia;
4) Proteção Radiológica;
5) Anatomia, fisiologia e radiobiologia.
1.6 - MÉDIA FINAL, PESOS E NOTA DE CORTE
As provas testes (geral e específica) são de caráter eliminatório e o candidato não deverá ter
nota inferior a 5,0 (cinco).
A lista dos candidatos aprovados nas provas testes será divulgada e somente os candidatos
aprovados nesta fase farão as provas específicas dissertativas e orais.
O candidato para ser aprovado deverá obter média igual ou maior que 7,0 (sete).
A ponderação de cada exame seguirá a seguinte distribuição:
• Prova Geral: 20%
• Prova Específica: 40%
• Prova Oral: 40%
1.7 - DIVULGAÇÃO DO RESULTADO
O resultado do exame de especialista será divulgado em até 3 dias da data da prova oral, no
site da ABFM e individualmente por e-mail ou carta aos candidatos.
1.8 - PEDIDO DE REVISÃO DE PROVAS
O pedido de revisão de provas poderá ser feito em até 10 dias da divulgação dos resultados,
através de e-mail para [email protected], seguido de carta endereçada à ABFM, para
seção Título de Especialista.
A banca examinadora poderá, a seu critério, nomear outro especialista que não os mesmos
que compuseram a banca para a revisão da prova.
1.9 - CONCLUSÃO DO PROCESSO
O candidato aprovado deverá remeter à ABFM o pagamento da taxa de emissão do
certificado para receber o Título de Especialista e ter o processo concluído.
1.10 - TAXA DE EMISSÃO DO CERTIFICADO
• sócio efetivo há mais de um ano = valor equivalente a 2 anuidades;
• sócio efetivo há mais de um ano = valor equivalente a 3 anuidades;
• sócio efetivo há menos de um ano = valor equivalente a 4 anuidades;
• não sócio = valor equivalente a 5 anuidades.
ANEXO 2 - PROGRAMAS
2.1 – EXAME GERAL
FÍSICA DAS RADIAÇÕES
• Estruturas atômicas e nucleares;
• Decaimento radioativo: modos e leis de transições nucleares, radioatividades natural e
artificial;
• Radiações ionizantes: tipos, características;
• Interações das radiações ionizantes com matéria: partículas carregadas, nêutrons e raios X
e gama;
• Produção de raios X;
• Produção de radionuclídeos e de raios X: reatores nucleares, aceleradores de partículas;
• Radiações não ionizantes: tipos, características, interações com matéria;
• Fontes e produção das radiações ultravioleta, infravermelho, laser, micro-ondas e
radiofrequências.
BIOLOGIA DAS RADIAÇÕES
• Anatomia e fisiologia humanas;
• Interações das radiações com tecidos biológicos;
• Efeitos biológicos: somáticos (agudos e tardios) e genéticos;
• Radiossensibilidade de tecidos biológicos e fatores que a modificam;
• Efeitos biológicos devidos à exposição de baixos níveis de radiação.
INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA BÁSICA
• Equipamentos básicos: fontes de radiação, pré-amplificadores, amplificadores, tubos de
raios catódicos, osciloscópio e monitores, sistemas de registro gráfico;
• Transdutores e eletrodos;
• Noções sobre processamento de sinais elétricos.
MEDIÇÃO DA RADIAÇÃO
• Unidades e medidas de radiações ionizantes e não ionizantes;
• Tratamento estatístico das medidas: tipo de erros, precisão e exatidão, distribuições
estatísticas, análise e ajustes, testes estatísticos.
DETECTORES DE RADIAÇÕES
• Detectores a gás: mecanismos de detecção e parâmetros característicos, câmaras de
ionização, contadores Geiger-Müller, contadores proporcionais;
• Detectores a cintilação: mecanismos de detecção e parâmetros característicos, tipos de
cristais, cintiladores líquidos;
• Detectores semicondutores: mecanismos de detecção e parâmetros característicos, tipos de
materiais semicondutores;
• Detectores termoluminescentes: processos termoluminescentes, mecanismos de detecção
e parâmetros característicos;
• Filmes: mecanismos de detecção e parâmetros característicos, tipos de filmes.
TÉCNICAS DIAGNÓSTICAS
• Radiologia Diagnóstica: tubos de raios X e imagens radiológicas;
• Medicina Nuclear: características e aplicações;
• Ressonância Magnética Nuclear: características e aplicações;
• Ultrassonografia: características e aplicações.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
• Conceitos básicos de proteção radiológica, grandezas e unidades;
• Dosimetria externa e medidas de doses, monitoração pessoal e ambiental, cálculo de
barreiras;
• Segurança radiológica: doses máximas permissíveis, conceito de ALARA, métodos de
redução de dose, planejamento e administração de instalações, transporte de materiais
radioativos, descontaminação e gerência de rejeitos;
• Normas e regulamentos: locais, nacionais e internacionais.
SUGESTÕES DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OBS: O exame não estará necessariamente restrito a essa bibliografia.
[1] CNEN-NN-3.01 Diretrizes Básicas de Radioproteção, 2005 e suas respectivas posições
regulatórias.
[2] DEVOS, D. C. Basic Principles of Radiographic Exposure. Philadelphia London, Ed.
Lea & Febiger, 1990.
[3] EVANS, R. R. D. The Atomic Nucleus. Florida, USA, E. Krieger Publishing Co, 1982.
[4] International Organization for Standartization. Guide to the expression of uncertainty in
measurement, 1993.
[5] KNOLL, G. - Radiation Detection and Measurement, 3rd. Edition. John Wiley and
Sons. USA, 1999.
[6] MOULD, R.F. Radiation Protection in Hospital. U.S.A, 1990.
[7] OKUNO, E & CALDAS, I. L & CHOW, C. Física para Ciências Biológicas e
Biomédicas. São Paulo, Ed. Harbra Ltda, 1982.
[8] OKUNO, E. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo, Ed. Harbra Ltda., 1988.
[9] SEGRÈ, E. - Nuclei and Particles - An Introduction to Nuclear and Subnuclear Physics.
W. A. Benjamin, 1965.
[10] TURNER, J.E; BOGARD, J.S; HUNT J. B.; RHEA T. A. - Problems and Solutions in
Radiation Protection. USA, 1988.
2.2 – EXAME PARA MEDICINA NUCLEAR
PESOS
• Processamento de sinais: 35%
• Instrumentação: 35%
• Proteção radiológica e Dosimetria: 30%
FUNDAMENTOS DE MEDICINA NUCLEAR
• Princípios da Medicina Nuclear;
• Noções de bioquímica e radiofarmácia;
• Procedimentos e medicina nuclear diagnóstica;
• Aplicações terapêuticas de radiofármacos.
SISTEMAS DE DETECÇÃO
• Espectroscopia;
• Parâmetros básicos de detecção e medição: eficiência de detecção, tempo morto;
• Calibradores de dose;
• Contadores de poço - NaI(Tl);
• Contadores líquidos de cintilação;
• Sistemas semicondutores;
• Sensores externos para captação in vivo;
• Densitometria óssea.
CÂMARA CINTILOGRÁFICA
• Princípio básico da câmara de Anger e a imagem radionuclídica;
• Componentes principais e suas características: sistema de detecção e eletrônica associada,
colimadores;
• Apresentação das imagens: osciloscópio de persistência, monitores e sistemas de registro;
• Características de desempenho: uniformidade e linearidade, resolução energética,
temporal e espacial, sensibilidade, eficiência de detecção, tempo morto;
• Colimadores: tipos e características;
• Interface câmara-computador;
• Controle de qualidade e testes de aceitação.
OUTROS SISTEMAS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS RADIONUCLÍDICAS
• Mapeadores lineares: princípio de funcionamento, colimadores, características de
desempenho, controle de qualidade;
• Câmaras multi-detectores: princípio de funcionamento, características e indicações de
uso.
CARACTERÍSTICAS E QUALIDADE DA IMAGEM RADIONUCLÍDICA
• Parâmetros característicos: contraste, resolução espacial, ruído, distorções e artefatos;
• Métodos de avaliação e quantificação das características de desempenho;
• Fatores que afetam a qualidade de imagem e suas possíveis correções;
• Programas de controle e garantia de qualidade.
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE FÓTONS E DE PÓSITRONS
• Princípio da tomografia por emissão de fótons: características, fatores que afetam a
qualidade da imagem tomográfica;
• Fundamentos da reconstrução tomográfica: métodos analíticos, algébricos e outros;
• Câmaras tomográficas por emissão de fóton único (SPECT): tipos e características;
• Câmara tomográfica (SPECT) de um detector: características de desempenho, testes de
aceitação, programa de controle e garantia de qualidade;
• Câmara tomográfica (SPECT) de multi-detectores: características de desempenho, testes
de aceitação, programa de controle e garantia de qualidade;
• Desempenho clínico (SPECT): escolha do colimador, órbita, amostragem angular, arco de
varredura, algoritmo de reconstrução e outros fatores relevantes;
• Tomografia por emissão de pósitron (PET): diferenças do SPECT, características,
sistemas de formação de imagens, principais indicações clínicas.
TERAPIA COM FONTES NÃO SELADAS
• Aspectos fundamentais da terapia com fontes não seladas;
• Principais indicações e monitoração de pacientes;
• Projeto e planejamento de áreas de terapia e rejeitos.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA E DOSIMETRIA
• Princípios básicos de radioproteção;
• Grandezas e unidades utilizadas em radioproteção;
• Cálculo de blindagens;
• Monitoração: individual, de área, investigação de contaminação;
• Legislação e normas: nacionais e internacionais;
• Gerenciamento de rejeitos radioativos;
• Segurança radiológica: sinalizações e controle de áreas, dispositivos e vestimentas de
proteção.
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS
• Fundamentos da imagem digital;
• Representações e transformadas de imagens;
• Métodos básicos de processamento: redução de ruídos, realces, restaurações, filtragens
espaciais e no domínio de frequências, detectores de bordas, segmentação, reconhecimento
de padrões, análise de movimentos, visualização 3D, espaço de cores;
• Aplicações clínicas.
RADIOLOGIA DIAGNÓSTICA
• Tubos de raios X: espectro e características;
• Qualidade dos raios X;
• Imagens radiológicas: características e qualidade;
• Tipos de imagens radiológicas e suas aplicações.
SUGESTÕES DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OBS: O exame não estará necessariamente restrito a essa bibliografia.
[1] ANVISA - Resolução RDC nº 38 de 04 de junho de 2008. Dispõe Sobre a Instalação e o
Funcionamento de Serviços de Medicina Nuclear "in vivo".
[2] CNEN - NE 3.05 - Requisitos de Radioproteção e Segurança para Serviços de Medicina
Nuclear.
[3] COLCHESTER, A.C.F. ed..- Information Processing in Medical Imaging.
[4] GONZALEZ, R.C. & WINTZ, P. Digital Image Processing.
[1] International Atomic Energy Agency. Quality Control of Nuclear Medicine Instruments,
1991 - TECDOC 602.
[5] International Atomic Energy Agency. TRS nº 454 - Quality Assurance for Radioactivity
Measurement in Nuclear Medicine. Vienna, 2006.
[6] IPSM 65 - Report No. 65. Quality Standards in Nuclear Medicine. The Institute of
Physical Sciences in Medicine.
[7] IPSM 66 - Report No. 66. Quality Control of Gamma Cameras and Associated
Computer Systems. The Institute of Physical Sciences in Medicine.
[8] JAIN, A.K. Fundamentals of Digital Image Processing.
[9] LAWRENCE, E. Nuclear Medical Physics. Williams, eds.
[10] PALMER, E.L. & SCOTT, F. A. & STRAUSS, H.W. Pratical Nuclear Medicine.
[11] ROLLO, D. F. Nuclear Medicine Physics, Instrumentation, and agents.
[12] ROSENFELD, A. & KAN, A.C. Digital Picture Processing.
[13] SORENSON, J. A. & PHELPS M. E. Physics in Nuclear Medicine.
2.3 – EXAME PARA RADIODIAGNÓSTICO
PESOS
• Radiologia básica: 30%
• Técnicas especiais: 25%
• Proteção radiológica: 20%
• Controle de qualidade: 15%
• Processamento de imagens: 10%
FUNDAMENTOS DE RADIOLOGIA CONVENCIONAL
• Equipamentos radiológicos convencionais;
• Produção de raios X;
• Formação de imagens e contraste;
• Controle da radiação espalhada;
• Características e processamento de filmes radiológicos;
• Qualidade das imagens.
EQUIPAMENTOS BÁSICOS
• Tubos de raios X, transformadores de alta-tensão, sistemas de retificação, grades antiespalhamento, intensificadores de imagem, câmeras de vídeo, sistemas de televisão;
• Filmes radiográficos, écrans, processadoras de filmes;
• Sensitômetros, densitômetros, medidores de kVp e tempo de exposição, etc.
FLUOROSCOPIA E TÉCNICAS ASSOCIADAS
• Intensificadores de imagens;
• Sistemas de vídeo;
• Sistemas ópticos e câmeras;
• Técnicas de subtração;
• Contrastes.
OUTROS SISTEMAS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS RADIOLÓGICAS
• Mamografia;
• Angiografia;
• Radiologia digital.
CARACTERÍSTICAS E QUALIDADE DA IMAGEM RADIOLÓGICA
• Parâmetros característicos: contraste, resolução espacial, ruído, distorções e artefatos;
• Métodos de avaliação e quantificação das características de desempenho;
• Fatores que afetam a qualidade e suas possíveis correções.
TOMOGRAFIA CONVENCIONAL E COMPUTADORIZADA
• Histórico;
• Princípios de imagens tomográficas;
• Algoritmos de reconstrução;
• Geometrias (gerações de tomógrafos);
• Sistemas de visualização;
• Dosimetria e controle de qualidade em CT.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA E DOSIMETRIA
• Conceitos básicos de proteção radiológica, grandezas e unidades;
• Dosimetria externa e medidas de dose, monitorações pessoal e ambiental, cálculo de
barreiras;
• Segurança radiológica: sinalizações e controle de áreas, dispositivos e vestimentas de
proteção;
• Normas e regulamentos: locais, nacionais e internacionais;
• A filosofia ALARA, planejamento de programa ALARA;
• Proteção radiológica nas exposições médicas.
CONTROLE DE QUALIDADE EM RADIODIAGNÓSTICO
• Controle de qualidade em radiologia diagnóstica, protocolos para análise de parâmetros
radiológicos: kVp, filtração, rendimento, linearidade, coincidência de campos, contato telafilme, etc;
• Levantamento radiométrico, medição de radiação de vazamento;
• Procedimentos de inspeção em radiologia odontológica;
• Controle de qualidade em mamografia;
• Controle de qualidade em fluoroscopia;
• Controle de qualidade em tomografia convencional e computadorizada.
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS
• Fundamentos da imagem digital;
• Representações e transformadas de imagens;
• Métodos básicos de processamento: redução de ruídos, realces, restauração de regiões, e
conhecimento de padrões, análise de movimentos, visualização 3D;
• Aplicações clínicas;
• Sistemas de arquivamento, comunicação e gerenciamento de imagens (PACS e IMACS).
SUGESTÕES DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OBS: O exame não estará necessariamente restrito a essa bibliografia.
[1] AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. MINISTÉRIO DA SAÚDE.
[2] ALDRED, M. A. Radiodiagnóstico Médico: Segurança e Desempenho de
Equipamentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. (Resolução 1016/05).
[3] BARNES, G. T. Screen Film Mammography Imaging Consideration and Medical
Physics Responsibilities. Gary T. Barnes and G.Donald Frey, 1991.
[4] BENJAMIN, T. & SHUNG, K.K. & SMITH, M.B. Principles of Medical Imaging.
U.S.A, 1992.
[5] BRUCE. H. H. Medical X-Ray Imaging Second Edition. Madison, 1991.
[6] BUSHBERG, J. T., The essential physics of medical imaging. Second Edition,
Philadelphia; London: Lippincott Williams & Wilkins, 2002.
[7] CARROLL, Q. B. Fuchs's Radiographic Exposure, Processing and Quality Control.
Illionis U.S.A, Charles C. Thomas Publisher Springfield, 2003.
[8] CURRY III, T. & DOWDEY, J. E. & MURRY Jr., R. Christensen's Introduction to the
Physics of Diagnostic Radiology, Ed. Third Edition. Lea & Febiger, 1984.
[9] GOLLNICH, D. A. Basic Radiation Protection Technology, 3rd Editon. Second
Printing. 1994.
[10] GRAY, J. E. Quality Control in Diagnostic Imaging. Rochester, Minnesota, Mayo
Foundation, 1983.
[11] HAUSS, A.G. Film Processing in Medical Imaging Medical Physics. Wisconsin,
Publishing Madison, 1993.
[12] HAUSS, A.G. Advances in Film Processing Systems Technology and Quality Control
in Medical Imaging, Medical Physics Publishing, 2001.
[13] HENDEE, W. R. & RITENOUR, R. Medical Imaging Physics, 4th Edition. Mosby Year Book Inc., 2002.
[14] IAEA. TRS nº 457 - Dosimetry in Diagnostic Radiology: An International Code of
Practice. Vienna, 2007.
[15] ICRP. Radiation Protection and Safety in Medicine. International Commission on
Radiation Protection. ICRP Publication 73. 1997.
[16] KAUT, C. MRI Workbook for Technologist. New York, Raven Press Ltda, 1992.
[17] NCRP Report nº 147 - Structural Shielding Design for Medical X-Ray Imaging
Facilities. USA, 2004.
[18] NUDELMAN, S. & PATTON, D. D. Imaging for Medicine. Vol. 1 Nuclear Medicine,
Ultrasonics, and Thermography. New York, Plenum Press, 1980.
[19] PARKER J.A. Image Reconstruction in Radiology. Boca Raton, Florida, 1990.
[20] SMITH, H-J, & RANALLO, F.N. A Non-Mathematical Approach to Basic MRI.
Madison, Medical Physics Publishing, 1989.
[21] SPRAWLS, P. Principles of Radiography for Technologists. Aspen Publishers Inc.,
1990.
[22] SVS/MS. Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e
Odontológico. Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Portaria 453.
1998.
[23] WEBB, S. ed. The Physics of Medical Imaging. Bristol, IOP, 1995.
[24] WELLS,P. N.T. Advances in Ultrasound Techniques and Instrumentation. U.S.A,
1993.
[25] WOLBARST, A. B. Physics of Radiology. Wisconsin, Medical Physics Publishing,
2005.
[26] WOLBARST, A. B., & MOSSMAN, K. L., & HENDEE, W. R. Advances in Medical
Physics. Wisconsin, Medical Physics Publishing, 2008.
2.4 – EXAME PARA RADIOTERAPIA
PESOS
• Dosimetria: 30%
• Planejamento de Tratamento: 30%
• Braquiterapia: 15%
• Proteção Radiológica: 10%
• Radiobiologia: 10%
• Noções de Medicina: 5%
DOSIMETRIA
• Fontes de radiações: equipamentos de ortovoltagem, unidades de cobalto 60 e
aceleradores lineares;
• Grandezas e unidades: radiometria, coeficientes de interações, dosimetria e
radioatividade;
• Instrumentação: tipos de câmaras de ionização, eletrômetros e controle de qualidade;
• Métodos de medida: ionização, filmes, TLD, calorímetros, dosímetros químicos e de
estado sólido;
• Equilíbrio de partículas carregadas;
• Dose e Kerma;
• Teoria cavitária: Bragg-Gray e Spencer-Attix;
• Testes de aceite e controle de qualidade: testes mecânicos e elétricos; parâmetros físicos;
• Comissionamento de equipamentos de tratamento e sistemas de planejamento;
• Metodologia para determinação da dose absorvida;
• Algoritmos de cálculo de dose.
PLANEJAMENTO DE TRATAMENTO
• Simulação e aquisição de dados do paciente;
• Conceitos básicos: FAC; BSF, PDP, TAR, SAR, TPR, TMR;
• Terapia com campos estacionários e móveis: campo direto, campos paralelos e opostos,
múltiplos campos, rotatório, arco terapia;
• Correções de falta de tecido e heterogeneidades;
• Campos irregulares;
• Técnicas especiais: irradiação de meio corpo e de corpo inteiro;
• Feixe de elétrons;
• Distribuição de dose: linhas decrementais e construção de curvas de isodose;
• Técnicas modernas de tratamento: radiocirurgia estereotáxica, radioterapia intraoperatória, IMRT e IGRT.
BRAQUITERAPIA
• Fontes de radiação seladas;
• Implantes: cálculo e reconstrução tridimensional;
• Sistemas de Manchester, de Fletcher e de Paris;
• Sistema remoto de "Afterloading”;
• Distribuição de isodose e métodos de otimização;
• Histogramas Dose x Volume;
• Técnicas modernas de implantes.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
• Dose equivalente: conceito e unidade;
• Sistemas de limitação de dose: justificativa; otimização; limitação de dose individual;
• Barreiras e blindagens: critérios e cálculos;
•
Levantamento
radiométrico:
identificação
das
áreas
e
cálculos;
• Monitoração individual externa: tipos de monitoração, controle de dose dos usuários,
medidas de segurança;
• Preparação e resposta para situações de emergência;
• Normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear.
RADIOBIOLOGIA
• Conceitos: LET e RBE;
• Fatores: efeito oxigênio; modificadores químicos e farmacológicos; radiossensibilidade no
ciclo celular; taxa de dose;
• Cinética: tumoral, celular e residual;
• Efeitos: agudos e tardios; no embrião, no feto e em tecidos;
• Modelos radiobiológicos.
NOÇÕES DE MEDICINA
• Anatomia e fisiologia humana;
• Oncologia.
SUGESTÕES DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OBS: O exame não estará necessariamente restrito a essa bibliografia.
REFERÊNCIAS PRIMÁRIAS
[1] ATTIX, F. H. Introduction to Radiological Physics and Radiation Dosimetry. John
Wiley & Sons, INC, 1986.
[2] British Journal of Radiology. Supplement nº 25: Central Axis Depth Dose Data for Use
in radiotherapy. The Institute of radiology, 1996.
[3] CNEN-NE-3.06. Requisitos de Radioproteção e Segurança para Serviços de
Radioterapia.
[4] IAEA. Technical Reports Series No. 398. Absorbed Dose Determination in External
Beam Radiotherapy: An International Code of Practice for Dosimetry Based Standards of
Absorbed Dose to Water. Vienna. 2000.
[5] ICRU Report No. 38: Dose and Volume Specification for Reporting Intracavitary
Therapy in Gynecology. 1985.
[6] ICRU Report No. 50. Prescribing, Recording, and Reporting Photon Beam Therapy,
1993.
[7] ICRU Report N° 62. Prescribing, Recording and Reporting Photon Beam Therapy
(Supplement to ICRU Report 50), 1999.
[8] KHAN, F.M. The Physics of Radiation Therapy. 3a. ed., Williams & Wilkins. 2003.
[9] NCRP Report N° 151. Structural Shielding Design and Evaluation for Megavoltage X
and Gamma Ray Radiotherapy Facilities. 2005.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
[1] HALL, E. J. Radiobiology for the Radiologist, 3° Ed.. J. B. Lippincott Company, USA.
[12 IAEA. Syllabus. Radiation Oncology Physics: A Handbook for Teachers and Students.
2003.
[3] IAEA. TecDoc N° 1040 - Design and implementation of a radiotherapy programme:
Clinical, Medical physics, radiation protection and safety aspects. 1998.
[4] IAEA. TecDoc N° 1151. Aspectos Físicos de la Garantía de Calidad en Radioterapia:
Protocolo de Control de Calidad. 2000.
[5] IAEA. Safety Series N° 115. International Basic Safety Standards for Protection
Against Ionizing Radiation and for the Safety of Radiation Sources. 2003.
[6] IAEA. TecDoc N° 1274. Calibration of Photon and Beta Ray Sources used in
Brachytherapy: Guidelines on Standardized Procedures at Secondary Standards Dosimetry
Laboratories (SSDLs) and Hospitals. 2002.
[7] IAEA. TecDoc N° 1455. Implementation of the International Code of Practice and
Dosimetry in Radiotherapy (TRS-398): Review of testing results. 2005.
[8] IAEA. Technical Reports Series N° 430. Commissioning and Quality Assurance of
Computerized Planning Systems for Radiation Treatment of Cancer. 2004.
[9] ICRP Report N° 26. Recommendations of the International Commission on
Radiological Protection. 1977.
[10] ICRP Report N° 33. Protection against Ionizing Radiation from External Sources used
in Medicine. 1981.
[11] ICRP Report N° 35. General Principles of Monitoring for Radiation Protection of
Workers. 1982.
[12] ICRP Report N° 37. Cost-Benefit Analysis in the Optimization of Radiation
Protection. 1992.
[13] ICRP Report N° 60. Recommendations of The International Commission on
Radiological Protection. 1991.
[14] ICRP Report N° 73. Radiological Protection and Safety in Medicine. 1997.
[15] ICRU Report N° 42. Use of Computers in External Beam Radiotherapy Procedures
with High Energy Photons and Electrons, 1987.
[16] ICRU Report N° 47. Measurement of Dose Equivalents from External Photon and
Electron Radiations, 1992.
[17] ICRU Report N° 48. Phantoms and Computational Models in Therapy, Diagnosis and
Protection. 1992.
[18] ICRU Report N° 58. Dose and Volume Specification for Reporting Interstitial
Therapy, 1997.
[19] ICRU Report N° 60. Fundamental Quantities and Units for Ionizing Radiation, 1998.
ICRU Report N° 64. Dosimetry of High-Energy Photon Beams Based on Standards of
Absorbed Dose to Water, 2001.
[20] ICRU Report N° 71. Prescribing, Recording, and Reporting Electron Beam Therapy,
2004.
[21] KASE, K.R. & BJÄRNGARD, B.E. & ATTIX, F. H. The Dosimetry of Ionizing
Radiation. Vol I, II e III. Academic Press New York, 1985.
[22] LEUNG, P. M. K. The Physical Basis of Radiotherapy. The Ontario Cancer Institute.
Canadá 1990.
[23] NCRP Report N° 69. Dosimetry of X-Ray and Gamma-Ray Beams for Radiation
Therapy in the Energy Range 10 keV to 50 MeV. 1981.
[24] NCRP Report N° 91. Recommendations on Limits for Exposure to Ionizing Radiation.
1987.
[25] PEREZ, C. A. & BRADY, L. W. Principles and Practices of Radiation Oncology.
J.B.Lippincott Company, USA, 1990.
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