controle biológico de pragas na agricultura

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CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS NA AGRICULTURA
Dr. Alex Sandro Poltronieri
Introdução
Introdução
Introdução
Conceito: Fenômeno natural que consiste na regulação de
animais e plantas por inimigos naturais (agentes
de mortalidade biótica).
Introdução
China (século III)
Oecophylla smaragdina (Hymenoptera: Formicidae)
x
Europa (1602)
Apanteles glomeratus (Hymenoptera: Braconidae)
x
Pieris brassicae (Lepidoptera: Pieridae)
+
Introdução
1º caso de sucesso: Predadores da Austrália controlando pragas na Califórnia
Rodolia cardinalis (Coleoptera: Coccinellidae)
Icerya pyrchasi (Hemiptera: Coccoidea)
Introdução
Patologia de insetos: Principal meta é o controle biológico por agentes causadores de
doenças, visando a manutenção de pragas a níveis que não causem dano econômico.
2200 AC – Egípcios relatam doenças em abelhas
2000 AC - Chineses e gregos – Doenças no bicho da seda
1664 – Recomendação de macerados de lagartas infectadas para controle
de pragas florestais na Inglaterra
1726 – Isolamento de um fungo do gênero Cordyceps em lepidópteros
Introdução
1834 – Descoberta do agente causal da doença “Muscardine” no Bicho da seda
1879 – Uso de Metarhizium anisopliade contra Anisoplia austriaca (coleoptera: Rutelidae)
1906 – Descoberta do Bacillus thuringiensis
Século XX – Descoberta dos vírus entomopatogênicos
Controle biológico
Predadores
Inimigos Naturais
Parasitoides
Fungos
Controle biológico
Bactérias
Controle Microbiano
Vírus
Nematoides
Protozoários
Controle biológico
Predadores
Inimigos Naturais
Controle biológico
Predadores
Inimigos Naturais
Potencial de predadores no controle biológico aplicado
Algodoeiro
 Cafeeiro
 Cana-de-açúcar
 Cevada
 Frutíferas
 Fumo
 Girassol
 Hortaliças
 Milho
 Soja
 Sorgo
Trigo
 Pecuária
Controle biológico
Inimigos Naturais
Parasitoides
Introdução
Controle biológico
Fungos
Bactérias
Controle Microbiano
Vírus
Nematoides
Protozoários
Fungos Entomopatogênicos
Controle Microbiano
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Fungos entomopatogênicos
Primeiros patógenos utilizados no controle microbiano;
A maioria dos fungos entomopatogênicos relatados ocorre no
Brasil;
 Mais de 50% dos trabalhos publicados com controle microbiano
envolvem fungos entomopatogênicos.
Beauveria bassiana
16
Fungos entomopatogênicos
 Casos de sucesso do uso de fungos entomopatogênicos:
17
Fungos entomopatogênicos
18
Fungos entomopatogênicos
19
Fungos entomopatogênicos
Relações fungo-hospedeiro
Broca-do-café Hypothenemus hampei (Coleoptera: Curculionidae)
infectada por Beauveria bassiana.
http://www.cafepoint.com.br/cadeia-produtiva/giro-de-noticias/embrapa-pesquisador-estuda-controle-biologico-da-broca-53807n.aspx
20
Fungos entomopatogênicos
Relações fungo-hospedeiro
Alves, 1998
21
Fungos entomopatogênicos
Relações fungo-hospedeiro
 Germinação
 Formação de apressórios
 Formação de grampo de penetração
 Penetração
 Colonização
 Reprodução do patógeno
 Disseminação do fungo
 Estruturas de preservação do fungo
 Produção de enzimas
Alves, 1998
 Produção de toxinas
22
Fungos entomopatogênicos
Relações fungo-hospedeiro
Alves, 1998
Conidióforo de Hyaloperonospora parasitica contendo vários conídios
23
Fungos entomopatogênicos
Relações
fungo-hospedeiro
Relações
fungo-hospedeiro
Adesão
1º relação fungo-hospedeiro
 Mecanismos envolvidos na adesão
não são totalmente conhecidos
 Forças eletrostáticas atuam no
processo de adesão
 Presença de enzimas (esterases e
proteases)
 Propágulos envolvidos por substâncias
Alves, 1998
mucilaginosas
24
Fungos entomopatogênicos
Relaçõesfungo-hospedeiro
fungo-hospedeiro
Relações
Germinação
 Precisa de condições favoráveis
 Produção do tubo germinativo
Formação de apressórios
 Penetração do fungo
Formação do grampo de penetração
 Diferenciação da hifa
 Inicia o processo de penetração no
tegumento do inseto.
Alves, 1998
25
Fungos entomopatogênicos
Relações
fungo-hospedeiro
Relações
fungo-hospedeiro
Penetração
 Áreas membranosas ou esclerotizadas
Processo físico (Hifas)
 Processos químico (Enzimas)
Colonização
 Tegumento e hemocele
 Formação de estruturas de defesa
 Não há grande crescimento de hifas
antes da morte do inseto
Alves, 1998
 Após a morte há a colonização dos
diversos órgãos
26
Fungos entomopatogênicos
Relações
fungo-hospedeiro
Relações
fungo-hospedeiro
Reprodução
 Assexuada: Diversos tipos de estrutura ou
propágulos: zoósporos, conídios, etc.
 Sexuada: União de núcleos depois da
fusão do gameta móvel (macho) com o
gameta estacionário (feminino)
Alves, 1998
27
Fungos entomopatogênicos
Relaçõesfungo-hospedeiro
fungo-hospedeiro
Relações
Sintomatologia da doença
 Manchas escuras nas pernas,
 Cessa a alimentação
 Paralisia, descoordenação e
desorientação
 Tegumento torna-se róseo e depois
esbranquiçado (crescimento micelial).
 Após a morte, hifas emergem pelos
espiráculos e por pressão mecânica saem
Alves, 1998
pelo tegumento (membranas e cutícula).
 Associado ao crescimento micelial há a
esporulação do fungo.
28
Fungos entomopatogênicos
Relações
Relaçõesfungo-hospedeiro
fungo-hospedeiro
Morte do inseto devido a:
 Produção de micotoxinas
 mudanças patológicas na hemocele
 ação histolítica
 Bloqueio mecânico do aparelho
digestivo
 Crescimento micelial
 início do processo de esporulação do
fungo
Alves, 1998
29
Fungos entomopatogênicos
Estruturas de preservação:
Relações fungo-hospedeiro
 Após a morte do inseto, os fungos podem ser preservados dentro do cadáver pela
formação de estruturas de resistência (clamidósporos, microescleródios , hifas de paredes
espessas e esporos de repouso).
Estruturas de resistência formadas pelos fungos de solo:
Fusarium sp. (clamisdósporo)
Condições desfavoráveis:
-Ausência de hospedeiros
- Clima adverso
- sobrevivem por muito tempo
Sclerotium rolfsii (Escleródio)
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Fungos entomopatogênicos
Relações fungo-hospedeiro
Produção de toxinas:
 Sintetizam toxinas usadas no ciclo patógenohospedeiro
 São estudadas devido:
a)Elucidar modo de ação do fungo sobre o inseto
b) Procurar novos compostos inseticidas
c) Avaliar segurança de fungos promissores no
controle de pragas
d) estudos químicos de base em produtos
naturais
e) Uso de metabólitos tóxicos com eficácia sobre
insetos e de baixa toxicidade ao homem.
31
Fungos entomopatogênicos
Relações fungo-hospedeiro
Produção de toxinas:
Avermectinas – Lactonas macrocíclicas derivadas do fungo (não patogênico) Streptomyces
avermectilis e que possuem elevada ação inseticida, acaricida e nematicida.
32
Fungos entomopatogênicos
Relações fungo-hospedeiro Formigas zumbis – Fungo do gênero Cordyceps
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Bactérias Entomopatogênicas
Controle Microbiano
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Bactérias entomopatogênicas
Definições:
Bactérias obrigatórias, facultativas e potenciais (Coppel e Mertins, 1977)
Doenças específicas em certos
grupos de insetos. Não crescem em
meio artificial e tem limitado número
de hospedeiros.
Invadem e destroem tecidos
suscetíveis, podem se multiplicar no
intestino antes de atingir a cavidade
corporal. Crescem em meio artificial
Não se multiplicam na luz intestinal,
mas na hemolinfa causam
septicemia. Crescem em meio
artificial e não possuem hospedeiros
específicos.
35
Bactérias entomopatogênicas
Definições:
Bactérias agrupadas em duas categorias: Esporulantes e não esporulantes (Falcon, 1971)
Esporulantes: Todas as obrigatórias e
maioria das facultativas (Cristalíferas
e não-cristalíferas)
Bactérias esporulantes
Gênero Clostridium
Mais estudadas
Não-Esporulantes: Todas as
potenciais e uma espécie facultativa
Família Bacillaceae
Gênero Bacillus
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Bactérias entomopatogênicas
Gênero Bacillus
Lugar privilegiado
como agente
altamente
promissor no
controle de
insetos
prejudiciais
37
Bactérias entomopatogênicas
Bacillus thuringiensis
 Bactéria gram positiva
 Altamente específica
 Não apresenta atividade tóxica para mamíferos
 Responsável por 97% dos biopesticidas disponíveis no
mundo (±13 mil toneladas/ano).
38
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. thuringiensis
 α-exotoxina
 β-exotoxina
 Exoenzimas
 Proteínas Inseticidas Vegetativas (VIPs)
 δ-endotoxinas
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Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
α-exotoxina
•Atividade citolítica sobre fosfolipídios da membrana
plasmática
•Termolábil
•Solúvel em água
•Tóxica para alguns insetos por administração oral ou intrahemocélica
•Em ratos: degradação e lise das células.
40
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
β-exotoxina (Thuringiensina)
Tipo 1
• Análogo ao ATP – Inibe a RNA polimerase
(compete com o ATP)
Tipo 2
• Análogo ao UTP
• Mais tóxica que a tipo 1
• Alta toxicidade a mamíferos
• Seleção de estirpes que não produzam essa toxina
41
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
Exoenzimas
• Quitinases e Proteases
• Provocam a ruptura da membrana peritrófica
• Favorecem a ação das δ-endotoxinas no epitélio
intestinal
42
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
α-exotoxina
• Atividade citolítica sobre fosfolipídios da membrana
plasmática
• Tóxica para alguns insetos por administração oral ou
intra-hemocélica
• Em ratos: degradação e lise das células.
43
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
Proteínas Inseticidas Vegetativas (VIPs)
• Modo de ação pouco esclarecido
• VIP3A liga-se as células epiteliais do intestino médio e
provoca a lise celular
• Atividade contra insetos pouco sensíveis as proteínas Cry
Agrotis ipsilon (Lepidoptera: Noctuidae)
Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae)
Spodoptera exigua (Lepidoptera: Noctuidae)
44
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
δ-endotoxinas
• Produzida na fase III e IV da esporulação
45
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
δ-endotoxinas
• Existem dois tipos de δ-endotoxinas
46
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
δ-endotoxinas – Cyt
• Atividade citolítica
• Afinidade por ácidos graxos insaturados da membrana
celular
• Constituídas pelos grupos:
Cyt1: Cyt1Aa, Cyt1 Ab e Cyt1Ba
Cyt2: Cyt2Aa, Cyt2Ba, Cyt2Bc e Cyt2Ca
• Tóxicos as ordens:
47
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
δ-endotoxinas – Cyt
• Atividade citolítica
• Afinidade por ácidos graxos insaturados da membrana
celular
48
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
δ-endotoxinas – Cry
• Formas
49
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
δ-endotoxinas – Cry
• Formas
50
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
δ-endotoxinas – Cry
• Ataca diversas pragas
51
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
δ-endotoxinas – Cry
• Modo de ação
•Toxinas formadoras de poros
• Pró-toxina
• Lise das células epiteliais do intestino médio do
inseto
52
Fungos entomopatogênicos
53
Bactérias entomopatogênicas
54
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
δ-endotoxinas – Cry
• Eventos transgênicos
55
Bactérias entomopatogênicas
Diversidade de toxinas produzidas por B. Thuringiensis
δ-endotoxinas – Cry
• Produtos formulados
56
Bactérias entomopatogênicas
57
Vírus Entomopatogênicos
Controle Microbiano
58
Vírus entomopatogênicos
Baculovírus
• Família Baculoviridae:
• Nucleopolyhedrovirus [Vírus da poliedrose nuclear (VPN)]
• Granulovirus [Vírus da granulose (VG)]
• Mais empregado no controle de pragas
• Maioria é isolada de lepidópteros
• Especificidade
59
Vírus entomopatogênicos
Baculovírus
• Infecção e colonização
• Sintomas da infecção
Perda do apetite
Geotropismo –
Clareamento da epiderme
60
Vírus entomopatogênicos
Baculovírus
Produtos a base de baculovírus
61
Vírus entomopatogênicos
Baculovírus
• Importância
•Emprego em vários países para controle de pragas agrícolas
• Brasil: maior programa mundial de uso de vírus de insetos
(70% mais barato que inseticidas químicos - 2 milhões de litros )
• Programas de uso de vírus para controle de pragas no Brasil
• Nucleopoliedrovírus de Anticarsia gemmatalis em soja
• Granulovírus de Erinnys ello em mandioca
• Nucleopoliedrovírus de Spodoptera frugiperda em milho
• Nucleopoliedrovírus de Condylorrhiza vestigialis em álamo
• Vírus de granulose de Phthorimaea operculella em batata
62
Vírus entomopatogênicos
Baculovírus
Programas de uso de vírus para controle de pragas na América Latina
63
Vírus entomopatogênicos
64
Vírus entomopatogênicos
65
Vírus entomopatogênicos
66
Vírus entomopatogênicos
67
Vírus entomopatogênicos
ALTERAÇÃO DA DIETA ARTIFICIAL DE Anticarsia
gemmatalis VISANDO A REDUÇÃO DE CUSTO
PROPOSTA DE LABORATÓRIO PILOTO PARA A
PRODUÇÃO MASSAL DE Anticarsia gemmatalis E DO
SEU VÍRUS DE POLIEDROSE NUCLEAR MÚLTIPLO
(VPNMAg).
EXTRAÇÃO MECANIZADA
DA CALDA CONTENDO O VÍRUS
68
Vírus entomopatogênicos
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
92,8%
75,6%
Máquina
Manual
69
Vírus entomopatogênicos
70
Nematoides Entomopatogênicos
Controle Microbiano
71
Nematoides entomopatogênicos
Vida livre (terrestres ou aquáticos)
Turbatrix aceti
Parasitas de animais (vertebrados e invertebrados) e plantas
Mermitídios (Nematomorpha: Mermithidae)
72
Nematoides entomopatogênicos
Relacionamento entre nematoides e insetos
Forésia: Associação entre indivíduos de espécies diferentes (relação ecológica inter-específica),
na qual um transporta outro, sem se prejudicarem;
73
Nematoides entomopatogênicos
Relacionamento entre nematoides e insetos
Parasitismo facultativo: Parasitam insetos, mas conservam a habilidade de se desenvolver e
reproduzir em condições de vida livre (nutrem-se de fungos e
bactérias disponíveis no ambiente);
Relacionamento estritamente nutricional como os gêneros Rhabditis e Diplogaster
Relacionamento mutualista com bactérias: Ex: Deladenus siricidicola x Sirex noctilio
x
=
74
Nematoides entomopatogênicos
Relacionamento entre nematoides e insetos
Parasitismo Obrigatório: Desenvolvimento parcial ou total dentro do inseto hospedeiro
75
Nematoides entomopatogênicos
Principais famílias de interesse entomológico
Família Steinernematidae
Gênero Steinerneme
Gênero Neosteinernema
Família Heterorhabiditidae
Gênero Heterorhabditis
Família Neotylechidae
Gênero Deladenus
Família Mermithidae
76
Nematoides entomopatogênicos
Principais famílias de interesse entomológico
Família Steinernematidae
Gênero Steinerneme x bactérias (gênero Xenorhabdus)
77
Nematoides entomopatogênicos
Principais famílias de interesse entomológico
Família Steinernematidae
Gênero Steinerneme x bactérias (gênero Xenorhabdus)
Gram-negativas
Anaeróbicas facultativas
Flageladas
Sem estruturas de resistência (esporos)
Encontradas em:
nematoides infectivos
insetos parasitados
78
Nematoides entomopatogênicos
Principais famílias de interesse entomológico
Gênero Steinerneme x bactérias (gênero Xenorhabdus)
Relação mutualística
Nematoide
Proteção
Vetor
Bactéria
Provisão de nutrientes
(nematoides axênicos
não reproduzem em
insetos axênicos)
79
Nematoides entomopatogênicos
Principais famílias de interesse entomológico
Família Mermithidae
80
Nematoides entomopatogênicos
Principais famílias de interesse entomológico
Família Mermithidae
81
Nematoides entomopatogênicos
Produtos à base de Steinernema e Heterorhabditis
82
Nematoides entomopatogênicos
Registro de associações entre nematoides e
insetos-praga no Brasil
83
Nematoides entomopatogênicos
Vantagens e desvantagens no emprego e nematoides no
controle de insetos
Resistem a muitos defensivos agrícolas
Dificuldade na criação massal
Podem ser sinergistas com outros
entomopatogênicos
Condições ambientais desfavoráveis
Boa adaptação a novos ambientes
Mecanismos de defesa contra
nematoides em insetos-praga
Capacidade de difusão no ambiente
Especificidade
Inofensivos a animais
84
Nematoides entomopatogênicos
85
Protozoários entomopatogênicos
Protozoários Entomopatogênicos
Controle Microbiano
86
Protozoários entomopatogênicos
Sete Filos
Sarcomastigophora
Labyrinthomorpha
Apicomplexa
Microspora
Ascetospora
Myxozoa
Ciliophora
87
Protozoários entomopatogênicos
Microspora: Eucariotos, Desenvolvimento intracelular,
Espectro amplo de hospedeiros
88
Protozoários entomopatogênicos
Programas de controle: 2 microsporídeos:
Antonospora locustae
Anncaliia algerae
89
Protozoários entomopatogênicos
Considerações finais
Poucos protozoários tem potencial de uso:
a) Causam infecções crônicas
b) Não há métodos disponíveis para produção massal
A maioria das associações entre protozoários entomógenos e insetos
produzem infecções crônicas e subletais, implicando em uma redução da potência
reprodutiva hospedeira (HURD, 1993). Muitas infecções de protozoários exibem sinais
inespecíficos e sintomas de doenças, tais como lentidão, crescimento irregular, perda de
apetite, mal formação de larvas, pupas e adultos, ou adultos com reduzido vigor,
fecundidade e longevidade
(SIKOROWSKI; LAWRENCE, 1997).
90
Obrigado
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