levantamento etnofarmacológico de plantas medicinais utilizadas

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LEVANTAMENTO ETNOFARMACOLÓGICO DE PLANTAS MEDICINAIS
UTILIZADAS NO BAIRRO JARDIM PRIMAVERA, ALTA FLORESTA – MT
___________________________________________________________________
Luis Fernando De Farias1*, Fernando Vieira Borges 2, Mayara Peron Pereira 3.
*Autor para correspondência
1. Licenciado em Ciências Biológicas, Universidade do Estado de Mato Grosso
(UNEMAT), Campus Universitário de Alta Floresta. Alta Floresta - MT, Brasil.
([email protected])
2. Graduando em Ciências Biológicas, Universidade do Estado de Mato Grosso
(UNEMAT), Campus Universitário de Alta Floresta. Alta Floresta –MT, Brasil
3. Docente da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus
Universitário de Alta Floresta. Alta Floresta - MT, Brasil.
Recebido em: 31/03/2015 – Aprovado em: 15/05/2015 – Publicado em: 01/06/2015
RESUMO
A utilização de plantas com fins farmacológicos é uma terapia alternativa para
promoção da saúde. Com base nisso, este estudo teve como objetivo realizar um
levantamento das plantas medicinais utilizadas como terapia medicamentosa por
moradores de um bairro periférico no município de Alta Floresta no estado de Mato
Grosso. Assim, para alcançá-lo foi aplicado um questionário semiestruturado a 84
moradores, onde 64,29% relataram utilizar plantas medicinais, sendo a maioria
pertencente ao gênero feminino (86,9%). A população entrevistada possuía entre 18
e 55 anos de idade. A maioria dos entrevistados adquirem as plantas no quintal de
suas casas (85,96%), e 70,37% utilizam apenas quando se sentem mal, tendo como
justificativa desta prática, o fato de ser uma alternativa natural (64,81%) ou por ter
recebido orientação de pessoas experientes (20,37%). A parte mais utilizada das
plantas foram as folhas (86,87%), consumida na forma de chá. As principais
indicações são para o tratamento da gripe, distúrbios intestinais, estresse, febre,
cefaléia e verminoses. Foram registradas 30 espécies vegetais onde hortelã, capimsanto, boldo, poejo e camomila foram as mais citadas distribuídas em 21 famílias
botânicas, das quais a família Lamiaceae obteve maior proporção.
PALAVRAS-CHAVE: Ciências ambientais, etnobotânica, saúde coletiva, tratamento
de doenças.
ETHNOPHARMACOLOGICAL SURVEY OF MEDICINAL PLANTS UTILIZED IN
THE JARDIM PRIMAVERA NEIGHBORHOOD, ALTA FLORESTA – MT
ABSTRACT
The use of plants with pharmacological purposes is an alternative therapy for health
promotion. Based on this, this study aimed to survey the medicinal plants used as
medicamentous therapy by residents of a neighborhood in the city of Alta Floresta in
the state of Mato Grosso. Thus, to reach it was applied a semi structured
questionnaire to 84 residents, where 64.29% reported utilize medicinal plants, being
most belonging to the female gender (86.9%). The population interviewed had
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between 18 to 55 years old. Most of interviewed acquire the plants in the backyard of
their homes (85.96%) and 70.37% utilize only when feel bad, having with the justify
of this practice, the fact that a natural alternative (64.81%) or by having received
guidance from experienced people (20.37%). The most used part of the plants were
the leaves (86.87%), consumed in the tea form. The main indications are for the
treatment of influenza, intestinal disorders, stress, fever, headache and worms. We
recorded 30 plant species where mint, grass holy, boldo, pennyroyal and chamomile
were the most cited distributed in 21 botany families, in which the Lamiaceae family
obtained the highest proportion.
KEYWORDS: Environmental science, ethnobotany, collective health, treatment of
diseases.
INTRODUÇÃO
O homem utiliza os vegetais com vários objetivos, principalmente medicinal e
alimentício (VILA VERDE et al., 2003), sendo que a utilização de plantas medicinais
é considerada terapia alternativa ou complementar com função de promover a saúde
(LOYA et al., 2009). A medicina, com ênfase popular, tem aumentado a sua
contribuição para a ciência, devido ao conhecimento e práticas médicas de caráter
empírico relacionadas com o contexto econômico, sociocultural e físico, no qual a
população está inserida (CAMARGO, 1976). É crescente o número de usuários de
espécies vegetais com fins farmacológicos, utilizadas com o objetivo de tratar e/ou
amenizar diversas doenças, como câncer, viroses, doenças que comprometam o
sistema imunológico, inflamações, dentre outras (PARENTE & ROSA, 2001).
No Brasil, as informações acerca das plantas medicinais, vêm de uma
miscigenação de conhecimentos, oriundos de indígenas, europeus e africanos
(MING, 2001). A principal razão pela qual a população é adepta a utilização de
espécies vegetais para tratamento de doenças, é devido ao baixo custo em
comparação aos medicamentos sintéticos o que leva a redução de gastos com estes
produtos (CALIXTO & RIBEIRO, 2004; BADKE et al., 2012).
As mais importantes fontes de princípio ativo do planeta encontram-se na
diversidade de plantas com propriedades medicinais, por isso, levantamentos
etnofarmacológicos são importantes para o conhecimento e estudo de espécies com
finalidades medicinais (MING, 1996), vez que são fontes potenciais de compostos
terapêuticos (IQBAL et al., 2015) Assim, objetivou-se com este trabalho realizar um
levantamento das plantas medicinais utilizadas como terapia medicamentosa por
moradores de um bairro periférico no município de Alta Floresta no estado de Mato
Grosso (MT).
MATERIAL E MÉTODOS
Esta pesquisa foi realizada em 2013 no bairro Jardim Primavera do município
de Alta Floresta, situada no extremo norte do estado de Mato Grosso a 10º 27’ 56 “
S e 56º 09’ 01” O, e tem altitude média de 284 metros (MIRANDA & AMORIM,
2001). A população do município é composta por 49.877 habitantes e possui
superfície territorial de 8.976,204 km2 (IBGE, 2014). Apresenta clima tropical
chuvoso, em que pode alcançar elevados índices pluviométricos no verão (2.750
mm) com temperatura média anual de 26ºC variando de 20ºC a 38ºC (FERREIRA,
1997).
Este estudo trata-se de um estudo descritivo-exploratório, em que foram
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entrevistados 84 moradores do bairro Jardim Primavera, sendo um morador por
domicílio. Foram entrevistados os moradores que na ocasião, tinham idade superior
a 18 anos. Ao entrevistado, foram explicados os objetivos da pesquisa, ficando livre
o morador em contribuir ou não com o estudo. Para coleta de dados, utilizou-se um
questionário semiestruturado, composto por 10 questões abertas e fechadas, sobre
dados sociodemográficos, plantas mais utilizadas, objetivo do uso, parte utilizada,
forma de preparo para o uso, frequência da utilização, local de obtenção da planta, e
doenças que essas plantas podem tratar.
A verificação dos nomes vulgares ocorreu por meio de comparação com
literatura especializada, de acordo com Angiosperm Phylogeny Group III (APG III,
2009), sendo que a revisão de nomenclatura seguiu a LISTA DE ESPÉCIES DA
FLORA DO BRASIL (2014). Os dados foram analisados de forma quantitativa com o
auxílio do programa Microsoft Office Excel, sendo expressos em frequência relativa
(%).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dentre os 84 moradores que foram entrevistados, 64,29% relataram utilizar
plantas medicinais, sendo que seu alto consumo de plantas medicinais é uma
prática comum e foi relatado em diversos trabalhos (PAULINO et al., 2011; DAVID et
al., 2014; PIRES et al., 2014).
Dos entrevistados, 86,9% eram do gênero feminino, corroborando assim com
a pesquisa de BATTISTI et al., (2013), que foi realizada com moradores do
município de Palmeira das Missões no Rio Grande do Sul, em que a maioria dos
entrevistados pertenciam ao gênero feminino (90%). As mulheres são responsáveis
pela saúde da família, ou seja, pelos cuidados aos familiares quando ficam doentes,
preparando medicamentos caseiros a partir de espécies vegetais para o tratamento
das doenças (MELIS & VIEIRA, 2007). Devido aos cuidados com os familiares, são
as mulheres que detém o conhecimento sobre as espécies vegetais com efeito
terapêutico, sendo demonstrado pela maior prevalência de mulheres que realizam o
seu uso (BATTISTI et al., 2013; SILVA & MARISCO, 2013; RUZZA et al., 2014).
A faixa etária dos entrevistados variou entre 18 e 55 anos e a população
pesquisada possuía em média de três a cinco residentes em suas casas. Porém
ANDRADE et al., (2012), afirmaram que as pessoas com mais idade, são detentoras
de maior experiência nesse assunto, entretanto, tem ocorrido uma lenta substituição
do uso de plantas medicinais, sendo cada vez mais comum observar a realização
desta prática, por pessoas de meia idade, mostrando assim que a transmissão das
informações ocorre de geração em geração.
Sobre o local onde os usuários obtêm o material vegetal, 85,96% dos
entrevistados relataram adquirir no próprio quintal, 10,53% compram e 3,51%
adquirem no quintal do vizinho. Com isso, percebe-se que o cultivo doméstico auxilia
na preservação e transmissão de conhecimentos referentes a plantas medicinais.
Assim, o presente estudo corrobora com diversos trabalhos que obtiveram
resultados semelhantes e, portanto afirmam que a maioria dos entrevistados
adquirem os vegetais em sua própria residência (ETHUR et al., 2011; OLIVEIRA et
al., 2014; RUZZA et al., 2014).
Quanto à frequência do uso, do total de entrevistados, 70,37%, fazem o uso
de plantas medicinais apenas quando se sentem mal, 14,81% utilizam diariamente,
11,11% semanalmente e 3,70% mensalmente. Este resultado se assemelha ao
observado por OLIVEIRA & MENINI NETO (2012), em um estudo realizado no
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povoado de Manejo no município de Lima Duarte em Minas Gerais, onde as
pessoas entrevistadas utilizavam as plantas apenas quando acreditavam ser
necessário, ou seja, quando apresentavam alguma doença.
Deve-se atentar que no presente trabalho, 70,37% utilizam quando passam
mal, ou seja, quando apresentam alguma doença. Entretanto, pode-se observar que
muitos indivíduos (29,63%) utilizam em seu cotidiano mesmo não apresentando
sintomas. Isso demonstra que o uso de plantas com fins terapêuticos, muitas vezes
ocorre de forma indiscriminada, expondo os usuários aos riscos adversos que as
plantas podem causar, quando usadas sem controle.
Os motivos relatados pelos entrevistados que justificam o uso de plantas para
tratamento de suas patologias, são: por ser natural (64,81%), por receber essa
orientação a partir de gerações passadas (20,37%), pelo fácil acesso (5,56%),
indicação (5,56%) ou por causa de sua eficiência no tratamento de doenças (3,70%)
(Figura 01). Este resultado confirma o que foi observado na literatura, em que muitos
usuários utilizam espécies medicinais por serem naturais e devido à isso, acreditam
que não faz mal à saúde, no entanto, esses usuários não possuem conhecimento
apropriado das propriedades químicas e toxicas, o que mostra a necessidade de
orientações por profissionais da área da saúde para a realização da prática
(OLIVEIRA & MENINI NETO, 2012).
FIGURA 01 – Frequência relativa referente ao motivo da utilização das plantas
medicinais pelos moradores do bairro Jardim Primavera, Alta
Floresta – MT.
FONTE: Os autores, 2013.
Para o preparo dos medicamentos a população utiliza a folha (86,67%), raiz
(6,67%), fruta (3,33%), flor (1,67%) e o caule (1,67%). Estes resultados estão de
acordo com MEDEIROS et al. (2004), que verificaram uma utilização em maior
proporção da folha em comparação as outras partes constituintes da planta,
seguindo da utilização da raiz para obtenção de remédios caseiros, fato que também
foi observado em outros trabalhos (MARTINS et al., 2013; FERREIRA et al., 2014;
MELO-BATISTA & OLIVEIRA, 2014).
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A maior utilização das folhas é um fato importante, pois como não prejudica a
planta, trata-se de uma conservação do recurso vegetal, uma vez que não impede o
desenvolvimento e a reprodução da planta, pois são retiradas partes que podem ser
repostas pelo próprio vegetal, minimizando o risco de perda e extinção da espécie,
caso, é claro, não ocorrer uma retirada excessiva de folhas (MARTIN, 1995;
MEDEIROS et al., 2004).
Vários autores observaram a predominância do uso de chá em trabalhos
etnobotânicos (BEZERRA et al., 2012; LACERDA et al., 2013; LEITE et al., 2013).
Neste estudo, 100% dos entrevistados fazem o consumo de preparação na forma de
chá, para obter o efeito terapêutico das espécies vegetais.
As indicações terapêuticas são diversas, destacando-se a gripe (29,60%),
distúrbios intestinais (17,60%), estresse (15,20%), febre (8%), cefaleia (5,60%) e
verminoses (4,80%) dentre outras (Figura 02). Diversos autores encontraram
resultados semelhantes (BADKE et al., 2012; OLIVEIRA & MENINI NETO, 2012;
SILVA et al., 2012) em que as doenças mais citadas, tratadas com plantas
medicinais, são as relacionadas ao aparelho respiratório, problemas inflamatórios,
infecciosos, aparelho digestivo e calmante.
FIGURA 02 – Distribuição de citação das afecções de saúde tratadas com plantas
medicinais no bairro Jardim Primavera, Alta Floresta – MT.
FONTE: Os autores, 2013.
Os moradores do bairro Jardim Primavera fazem uso diversificado de plantas,
registrando-se 30 espécies de plantas utilizadas distribuídas em 21 famílias
botânicas e 29 gêneros. A família Lamiaceae apresentou seis espécies, sendo o
maior número de espécies identificadas (30%), seguida por duas espécies de
Asteraceae (10%), duas espécies de Fabaceae (10%), duas espécies de Rubiaceae
(10%), duas espécies de Rutaceae (10%) e as demais famílias foram representadas
por uma espécie cada (Quadro 01).
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QUADRO 01 – Plantas utilizadas pelos moradores do bairro Jardim
Primavera em Alta Floresta, MT.
Família
Acanthaceae
Alismataceae
Amaranthaceae
Annonaceae
Apiaceae
Asteraceae
Asteraceae
Astereae
Celastraceae
Costaceae
Fabaceae
Fabaceae
Lamiaceae
Lamiaceae
Lamiaceae
Lamiaceae
Lamiaceae
Lamiaceae
Liliaceae
Lyrthraceae
Musaceae
Phyllanthaceae
Poaceae
Punicaceae
Rubiaceae
Rubiaceae
Rutaceae
Rutaceae
Vitaceae
Zingiberaceae
Nome Comum
Anador
Chapéu de Couro
Terramicina
Graviola
Erva Doce
Calêndula
Camomila
Alecrim
Espinheira-Santa
Cana do brejo
Pata de Vaca
Carquejo
Erva Cidreira
Poejo
Hortelã
Alfavaca
Manjerona
Boldo
Babosa
Sete Sangrias
Banana
Quebra-Pedra
Capim-Santo
Romã
Vick
Noni
Laranja
Arruda
Bactrim
Gengibre
Nome Científico
Justicia pectoralis Jacq.
Echinodorus sp. Rich. ex Engelm
Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze
Annona muricata L.
Foeniculum vulgare Mill.
Calendula officinalis L.
Matricaria chamomilla L.
Baccharis sp. L.
Maytenus sp. Molina
Costus spicatus (Jacq.) Sw.
Bauhinia acreana Harms
Mimosa hexandra Micheli
Melissa officinalis L.
Mentha pulegium L.
Mentha sp. L.
Ocimum basilicum L.
Origanum majorana L.
Plectranthus barbatus Andr.
Aloe vera L.
Cuphea sp. P. Browne
Musa paradisíaca L.
Phyllanthus amarus Schumach.
Cymbopogon citratus (DC.) Stapf
Punica granatum L.
Faramea corymbosa Aubl.
Morinda citrifolia L.
Citrus sp. L.
Ruta graveolens L.
Cissus sp. L.
Zingiber officinale Roscoe
Segundo DI STASI et al., (2002) em estudo realizado na Mata Atlântica com
espécies medicinais, a família botânica Lamiaceae possui 6.700 espécies, em que
são de conhecimento mundial o seu uso como fitoterápico. É frequente a maior
proporção da família Lamiaceae nos trabalhos etnobotânicos e etnofarmacológicos
(BRITO & SENNA-VALLE, 2011; CRUZ et al., 2011; CAVALCANTE & SILVA, 2014).
A família Lamiaceae caracteriza-se quimicamente pela presença de óleos
voláteis essenciais e compostos fenólicos. Exerce atividades anti-inflamatória, contra
gases intestinais, secretolítica, asma e também função antimicrobiana (MING, 1995;
SIMÕES & SPITZER, 2000; LEÃO et al., 2007; LEITÃO et al., 2009).
Dentre as espécies utilizadas as mais citadas foram hortelã (Mentha sp. L.)
(20,65%), capim-santo (Cymbopogon citratus (DC.) Stapf) (18,71%), boldo
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(Plectranthus barbatus Andr.) (14,84%), poejo (Mentha pulegium L.) (7,74%) e
camomila (Matricaria chamomilla L.) (5,16%) que representam juntas 67,10% do
total de plantas citadas (Figura 03). Essas plantas são citadas em diversos
levantamentos dessa natureza em ordens distintas (LIMA et al., 2011; OLIVEIRA &
MENINI NETO, 2012; SILVA et al., 2012). Muitos usuários praticam a mistura de
espécies vegetais para o tratamento de uma patologia, mas deve-se ter cuidado com
esta prática, pois pode trazer alguns efeitos, devido as interações entre as plantas e
os constituintes químicos. Muitas plantas podem ter princípios tóxicos para seres
vivos. A toxicidade pode advir da quantidade, da frequência de uso ou do tipo de
mistura com outros componentes (MARTINS et al., 2000; OLIVEIRA & MENINI
NETO, 2012).
FIGURA 03 – Frequência relativa referente a distribuição das plantas medicinais
(nome popular) mais citadas pelos moradores do bairro Jardim
Primavera em Alta Floresta – MT.
FONTE: Os autores, 2013.
CONCLUSÕES
Com a realização dessa pesquisa, podemos perceber que a utilização de plantas
medicinais, pratica muito antiga, ainda é frequente nos dias atuais. A população
estudada, possui o hábito de utilizar diferentes espécies vegetais como opção para
tratamento de diversas doenças, devido principalmente ao baixo custo, a facilidade
no acesso, além da ocorrência de poucos efeitos colaterais, quando comparado ao
uso da terapia convencional.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem aos moradores do Jardim Primavera por colaborarem
com a execução desta pesquisa.
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