Pr. Ricardo Guimarães O Aspecto Profético das Festas Judaicas! Cód.16/2115 O ASPECTO PROFÉTICO DAS FESTAS JUDAICAS! Levítico 23.1,2 “1 Disse o SENHOR a Moisés: 2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas do SENHOR, que proclamareis, serão santas convocações...” Introdução: Apesar de não celebrarmos hoje as festas judaicas como Israel no Antigo Testamento fazia, podemos estudá-las e aprender muitas lições de vida cristã. De acordo com Levítico, o povo de Israel celebrava sete festas a saber: a Páscoa, a Festa dos Pães Asmos, a Festa das Primícias, o Pentecostes, a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos. Isso é o que está registrado em Levítico 23. Todavia, se olharmos para outros livros da Bíblia, veremos que eles mencionam apenas três festas (Êx 23.14). Êxodo 23.14-17 “14 Três vezes no ano me celebrareis festa. 15 Guardarás a FESTA DOS PÃES ASMOS; sete dias comerás pães asmos, como te ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe, porque nele saíste do Egito; ninguém apareça de mãos vazias perante mim. 16 Guardarás a FESTA DA SEGA, dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo, e a FESTA DA COLHEITA, à saída do ano, quando recolheres do campo o fruto do teu trabalho. 17 Três vezes no ano, todo homem aparecerá diante do SENHOR Deus.” Isso acontece porque as sete festas aconteciam em três convocações. a) A primeira convocação: era formada pela Festa da Páscoa, a Festa dos Pães Asmos e a Festa das Primícias. b) A segunda convocação era a Festa do Pentecostes, que ocorria sete semanas após a primeira. c) A terceira convocação era o ajuntamento das três últimas festas: a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos. As sete festas de Israel contam de forma universal e cronológica, a história da salvação desde a morte de Cristo na cruz, como cordeiro pascoal, até Sua segunda vinda visível de forma gloriosa. Ao estudarmos o cumprimento profético dessas festas, veremos que algumas delas já se cumpriram e outra ainda aguardam o seu cumprimento. Vejamos pois esses dois grupos separadamente: F.T.: Em primeiro lugar veremos... I – AS FESTAS QUE JÁ SE CUMPRIRAM: 1.1. Deus tem datas específicas em seu calendário divino. E é impressionante como essas datas tem acontecido exatamente da forma que o Senhor programou. 1.2. As duas primeiras convocações envolviam quatro festas. Cada uma delas se cumpriu exatamente como o e quando o Senhor as programou. Podemos ver claramente o cumprimento profético de cada uma delas. 1.3. Na primeira convocação eram celebradas três festas consecutivas a saber: a) A Festa da Páscoa: (Lev. 23:4 e 5) – Essa festa foi instituída quando o povo de Israel foi libertado da escravidão do Egito (Ex. 12). Um cordeiro era morto no dia quatorze do primeiro mês (Abib) do calendário hebraico. Levítico 23.4,5 “4 São estas as festas fixas do SENHOR, as santas convocações, que proclamareis no seu tempo Pr. Ricardo Guimarães O Aspecto Profético das Festas Judaicas! Cód.16/2115 determinado: 5 no mês primeiro, aos catorze do mês, NO CREPÚSCULO DA TARDE, é a Páscoa do SENHOR.” Cumpriu-se de forma precisa numa sexta-feira ao pôr-do-sol quando Cristo foi morto como um cordeiro na Festa da Páscoa: Lucas 23.44-46 “44 Já era quase a HORA SEXTA, E, ESCURECENDO-SE O SOL, houve trevas sobre toda a terra até à hora nona. 45 E rasgou-se pelo meio o véu do santuário. 46 Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.” João 18.39-40 “39 É costume entre vós que eu vos solte alguém por ocasião da PÁSCOA; quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus? 40 Então, gritaram todos, novamente: Não este, mas Barrabás! Ora, Barrabás era salteador.” O Senhor Jesus morreu exatamente no dia da Páscoa. Isso deveria ser assim porque Ele era o nosso cordeiro pascal sendo imolado em nosso lugar. b) A Festa dos Pães Asmos: No dia seguinte à Páscoa (15 de Abib) começava um período de sete dias onde o povo deveria comer pão sem fermento e oferecer oferta queimada ao Senhor. No verso sete o texto diz que no primeiro dia, ou seja, o dia seguinte a Páscoa, o povo não poderia trabalhar. Levítico 23.6,7 “6 E aos quinze dias deste mês é a Festa dos Pães Asmos do SENHOR; sete dias comereis pães asmos. 7 No primeiro dia, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis.” Essa festa se cumpriu a partir do dia seguinte à morte de Cristo, quando em Lucas 23.54 a 56 diz que as mulheres na sexta-feira de Páscoa embalsamaram o corpo de Jesus e então no Sábado (dia seguinte) descansaram. Lucas 23,54,56 “54 Era o dia da preparação, e começava o sábado. 56 Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.” Foi no primeiro dia dos Pães Asmos que o corpo de Jesus foi colocado na sepultura. Jesus foi o único verdadeiro pão asmo sem nenhum fermento do pecado. Portanto, profeticamente, a Festa dos Pães Asmos se cumpriu no sepultamento de Jesus. Por não haver pecado n'Ele, a morte não pode detê-lo. Ele era o pão sem fermento, já que fermento na Bíblia simboloza o pecado(Mt.16.6). O raciocínio bíblico é simples, o salário ou o pagamento do pecado é a morte, e onde não houve pecado, a morte não tem poder para agir. O próprio Pilatos declarou não ter achado culpa em Jesus. Sendo assim ele morrer na Páscoa como o cordeiro pascal. A sua morte foi o exato cumprimento do símbolo. Ele era o perfeito pão asmo que nunca teve o fermento do pecado. c) A Festa das Primícias: Acontecia no dia imediato à festa dos pães asmos (16 de Abib) e festejava o Pr. Ricardo Guimarães O Aspecto Profético das Festas Judaicas! Cód.16/2115 início da colheita. Levítico 23.12 “No dia imediato ao sábado(domingo), o sacerdote o moverá. No dia em que moverdes o molho, oferecereis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto ao SENHOR.” O significado profético desta festa no plano de redenção, aponta para a ressureição de Cristo. Jesus morreu literalmente no dia 14 do primeiro mês (Páscoa) e ressuscitou no dia 16, "como primícias dos que dormem" (I Cor. 15.20). Assim como o povo dedicava ao Senhor os primeiros frutos da colheita, Jesus dedica ao Pai os primeiros frutos da salvação, quando na Sua morte muitos ressuscitaram com ele e foram levados ao Pai(Mat. 27. 51-53). d) A Festa do Pentecostes ou das Semanas: (Lev. 23.15-22): Parece haver uma ligação desta festa com as anteriores, como sendo uma continuação (v. 15 e 16). Levítico 23.15-16 “15 Contareis para vós outros desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. 16 Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então, trareis nova oferta de manjares ao SENHOR.” Essa festa comemorava o fim da primeira colheita, uma espécie de segunda festa das primícias. Ou seja, as primícias da primeira colheita eram oferecidas a Deus. Essa festa se cumpriu literalmente em Atos 2, cinquenta dias após a ressureição do Senhor, quando o Espírito Santo veio sobre a igreja em Jerusalém e as primeiras três mil vidas foram salvas. Atos 2.1-4 “1 Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. 3 E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. 4 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.” tão exato. É simplesmente fantástico que todas essas festas tenham tido um cumprimento profético Mas ainda restam três festas para se cumprirem. E assim como as quatro primeiras festas estão relacionadas com a primeira vinda do Senhor à terra, o cumprimento das três últimas festas tem a ver com a segunda vinda de Jesus. Senão vejamos: F.T.: Em segundo lugar veremos... II – AS FESTAS QUE SE CUMPRIRÃO: 3.1. As três últimas festas fazem parte da terceira convocação. Lembre-se que a primeira convocação envolvia três festas(Páscoa, Pães Asmos e Primícias). A segunda convocação era a festa do Pentecoste. 3.2. As quatro primeiras festas – a da Páscoa, a dos Pães Asmos, a das Primícias e a do Pentecostes – apontam para o passado e presente. 3.3. Elas já foram cumpridas no tempo, mas nós desfrutamos sua realidade dia a dia em nosso espírito e na vida da igreja. 3.4. Da Páscoa ao Pentecostes, nós já desfrutamos, mas isso é apenas a primeira parte da salvação de Deus. Haverá uma segunda metade da redenção de Deus que há de ser cumprida. Pr. Ricardo Guimarães O Aspecto Profético das Festas Judaicas! Cód.16/2115 3.5. Também, é interessante observar que há um longo intervalo de tempo entre a Festa do Pentecostes e as três últimas festas. É assim porque, no momento em que a era da igreja foi anunciada no Dia de Pentecostes, iniciou-se um intervalo no relacionamento de Deus com Israel como uma nação, um período conhecido como o “tempo dos gentios”. Paulo se referiu a esse interlúdio em Romanos 11. Romanos 11.25 “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios.” 3.3. Se o Senhor Jesus cumpriu as quatro primeiras festas, parece muito lógico supor que Ele cumprirá também as três últimas. a) A Festa das Trombetas: (Lev. 23.24,25): No primeiro dia do sétimo mês era tocada a trombeta para anunciar o primeiro dia do ano civil, ou ano novo judaico. A trombeta também alertava ao povo da proximidade do Dia da Expiação, que era dia de juízo onde se exigia preparação e solenidade. Em Lucas 21.24, Jesus disse que os judeus seriam espalhados para todas as nações e Jerusalém estaria fora do domínio judeu até que os tempos dos gentios se completassem. Lucas 21.24 “Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles.” Hoje, os judeus estão voltando para sua terra e Jerusalém voltou a ser a capital de Israel. O tempo dos gentios está chegando ao fim. A Festa das Trombetas certamente se cumprirá quando ressoar a última trombeta mencionada no livro de Apocalipse. Portanto, a festa das trombetas é também conhecida como Ano Novo Judaico. Ela dá início a um período de dez dias que terminam no Yom Kippur, que é o Dia do Perdão Nacional ou o Dia da Expiação. O aspecto mais significativo da Festa das Trombetas, como indicado até mesmo pelo nome da festa, é o sopro da trombeta, que refere-se ao shofar, ou chifre de carneiro. Esse toque da trombeta está claramente associado à volta do Senhor em todo o Novo Testamento. Apocalipse 8.1,2 “Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no céu cerca de meia hora. Então, vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas.” I Coríntios 15.51,52 “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” I Tessalonicesses 4.16,17 “Porquanto, o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.” Mateus 24.29-31 “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas Pr. Ricardo Guimarães O Aspecto Profético das Festas Judaicas! Cód.16/2115 cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.” A Festa das Trombetas terá o seu cumprimento com o chamamento de Deus para congregar o seu povo e certamente está relacionado com a trombeta do arcanjo anunciando o fim desta era, como foi profetizado pelo Senhor em Mateus 24.31. Na sua primeira vinda, Jesus cumpriu literalmente cada uma das quatro primeiras festas exatamente nos dias e nas horas que corresponderam a essas festas. Assim, podemos ter confiança de que os acontecimentos de sua segunda vinda também correspondem exatamente às festas da terceira convocação. Fica claro que a volta de Jesus, anunciada pelo ressoar da trombeta, é o cumprimento da Festa das Trombetas. b) O Dia da Expiação: (Lv. 23.26-32): Era o dia em que o sacerdote fazia a expiação dos pecados de Israel. Nesse dia, a nação fazia as pazes com Deus. A Dia da Expiação ou Yom Kippur virá logo após o arrependimento de Israel a Deus. Na volta do Senhor, o remanescente do povo judeu se arrependerá, pranteará e sentirá pesar pelos seus pecados e se voltarão para Deus, recebendo Cristo como o seu Salvador Messias. No arrebatamento, que é a volta do Senhor como ladrão, Ele virá especificamente para a igreja. Mas, na sua volta nos ares, no fim da grande tribulação, Ele virá para salvar a nação de Israel. c) A Festa dos Tabernáculos: (Lv. 23.33- 44): No décimo quinto dia acontecia a última festa do ano religioso, a Festa dos Tabernáculos. Os israelitas, em memória ao tempo em que eram errantes no deserto e viviam em tendas, deviam voltar a morar em barracas durante sete dias. Ao contrário da contrição da festa anterior, havia muito júbilo e alegria nesta ocasião. O juízo havia passado e o perdão dos pecados estava garantido. Era também uma festa de colheita onde se celebrava os celeiros cheios. Profeticamente, a Festa dos Tabernáculos se cumpriu primeiramente no nascimento do Senhor Jesus. É certo que Jesus não nasceu em dezembro, um tempo em que há neve em Jerusalém e nenhum rebanho estaria no campo (Lc 2.8-11). Com certeza, Ele nasceu em outubro. Podemos calcular da seguinte maneira: Quando Izabel ficou grávida, Zacarias seu marido, exercia seu turno no mês de Abias que no nosso calendário corresponde ao mês de julho (Lc 1.5,8). Portanto, julho foi o mês da concepção de João Batista, que deve ter nascido em abril do ano seguinte (Lc 1.23-24). Jesus nasceu seis meses depois de João Batista (Lc.1.26), portanto em plena Festa dos Tabernáculos, que no nosso calendário acontece no mês de outubro. Portanto Jesus cumpriu parcialmente essa festam, quando João diz que o “verbo se fez carne e habitou ou tabernaculou entre nós.” Mas assim como o Senhor Jesus virá uma segunda vez, a Festa dos Tabernáculos deve ter um segundo cumprimento profético na segunda vinda. Pr. Ricardo Guimarães O Aspecto Profético das Festas Judaicas! Cód.16/2115 A Festa dos Tabernáculos corresponde ao milênio. Este será o tempo em que o próprio Senhor Jesus se sentará no seu trono em Jerusalém e habitará conosco, ou para usar uma expressão bíblica, “tabernaculará conosco”. Apocalipse 7.15 “E aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo.” Apocalipse 21.3 “Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.” Apocalipse. Não é por acaso que a palavra "tabernáculo" é mencionada em todos esses versículos de A Festa dos Tabernáculos se cumprirá no dia em que Deus vier tabernacular conosco. Jesus veio uma vez e tabernaculou conosco, mas agora virá em plenitude nos dias do milênio, após a última grande colheita de vidas que encherão os seus celeiros. Conclusão: Como igreja não temos necessidade de celebrar essas festas como os judeus celebravam no Antigo Testamento. Porque, cada uma dessas festas apontavam para um aspecto da manifestação de Cristo. Todavia, precisamos conhecer o significado profético de cada uma dessas festas para que possamos acompanhar o cronograma estabelecido pelo Senhor. 1. Páscoa – Jesus morre 2. Pães ázimos – Jesus é suputado 3. Primícias – Jesus ressuscita 4. Pentecostes – O Espírito é derramado 5. Trombetas – Vinda visível de Jesus 6. Expiação - Salvação de Israel 7. Tabernáculo – Milênio Dessas sete festas, quatro já se cumpriram. Restam ainda três que acontecerá sucessivamente. Na vinda visível do Senhor, na salvação dos judeus e no milênio quando o Senhor celebrará conosco os celeiros cheios, pois a última colheita já terá acontecido. Como cristãos, é nosso dever, desejar participar da festa dos Tabernáculos, que é reinar com Cristo. E hoje de maneira prática devemos ajudar a encher os celeiros do Senhor, levando o máximo de vidas a Crsito Jesus. Que a cada dia, possa haver em nosso coração, o clamor pelo dia quando estaremos para sempre com o Senhor. Que possamos clamar hoje: Maranata: Ora vem Senhor Jesus! Encerramento do Jejum com a Igreja: 001 Videirario 03/04/2016