O Já B A N C O D O B R A S I L E I R O se foi o tempo em que você poderia ir ao mercadinho da esquina e fazer com que o Sr. Antônio “marcasse” sua compra para que no final do mês fosse acertada. A tão famosa globalização unida com o capitalismo selvagem fez com que os homens fossem perdendo aos poucos não só a confiança em si mesmos, mas nos outros também, o que se tornou pior. Ao mesmo ritmo dessa mudança de comportamento do homem, veio o crescimento econômico, industrial e populacional, desencadeando a necessidade dos avanços tecnológicos e criação de sistemas de segurança que hoje mais fazem o papel de desconfiômetros do que sua própria função. No mundo dos negócios a CONFIANÇA tornouse um ponto decisivo na negociação entre as partes, para que dela se possa delinear o fracasso ou o sucesso do negócio efetuado, e no sistema bancário não é diferente. SUSTENTABILIDADE tem sido outra palavra vital nos processos de negociação. O melhor significado para uma palavra de define aspectos de tantas ciências seria CONTINUIDADE, ou seja, o equilíbrio ao longo do tempo. Sustentabilidade nada mais é que a continuidade de um empreendimento humano; de um país a uma família, e cá está uma lição de casa que não estamos efetuando no setor financeiro nacional. O projeto da bancarização brasileira fortemente iniciada em 2001, com a finalidade de integrar toda a população nacional com os bancos, não cresce de uma maneira sustentável. Dados do BC nos mostram que de 2001 a 2006 o número de contas abertas nos bancos aumentou em 37%. Quantitativamente excelente, mas inversamente proporcional ao processo de bancarização; uma vez que as tarifas demasiadas, as taxas elevadas e o ágio bancário transformam a qualidade dos serviços prestados em um grande problema de curto prazo ao cliente. Recentemente o Conselho Monetário Nacional (CMN) reduziu para 20 os serviços que podem ser cobrados pelos bancos dos clientes classificando-os como "serviços prioritários"; o que muitas vezes não acontece. Encontramos hoje no país falhas no enquadramento da Selic, taxas elevadas e spread bancário incoerente com a realidade de renda da população. Ao mesmo tempo temos uma das mais fortes economias mundiais, resultados positivos apesar da crise e os bancos mais sólidos e líquidos do mundo. Tudo isso nos leva a observar a curiosa situação da bancarização nacional, onde dentre as diversas instituições financeiras ainda não temos a identidade do “Banco do Brasileiro”. Uma instituição financeira que possa levar à frente de seus lucros, valores éticos e morais de preocupação com o cliente bancário, bem como a valorização do capital humano. Nós executivos do setor bancário devemos encarar o momento com respeito, mas sem medo. Luiz Carlos Cabrera, professor da Eaesp – FVG declarou certa vez que “essa crise decretou o fim dos espertos e dos sabidos. A gestão que o momento demanda baseia-se em valores, integridade e ética. É hora dos competentes, íntegros e responsáveis”. Se o Professor me permitir levo mais adiante este raciocínio, já que não se trata apenas de profissionais com integridade, mas também de empresas íntegras, preocupadas com a economia e continuidade de parcerias sustentáveis, ou seja, a velha e conhecida confiança do Sr. Antônio do mercadinho lembra? Ele dava continuidade aos seus negócios mesmo na dificuldade financeira de seus clientes, pois o mesmo sabia que se não administrasse o fiado do fulano, o mesmo não iria pagá-lo tão cedo. Além disso a família do fulano não teria mais o pãozinho fresco na mesa, desencadeando outros problemas futuros. Logicamente que no cenário bancário a situação é muito mais complexa que a do Sr. Antônio, porém o raciocínio da bancarização vem de encontro com a da sustentabilidade atual, onde toda a sociedade está envolvida. O coerente seria o Banco do Brasileiro ajudando seu cliente a ter facilidades de crédito e agindo como consultor financeiro em sua recuperação na crise, o Governo impondo ao Banco do Brasileiro práticas de políticas de “ rocesso e bancarização, bem como acessibilidade a incentivos fiscais e tributários para manter o lucro e gerar satisfação dos ancarização o rasil acionistas, e por fim o Cliente, mais importante da resce e ma engrenagem econômica, que estará se empenhando para o pagamento de seus endividamentos junto ao Banco e contribuindo diretamente ao plano do Governo, não deixando aneira ” de adquirir bens de consumo, alavancando a economia e assim não estagnando o mercado. Este seria o ciclo econômico dos sonhos para o sucesso da bancarização: CONFIANÇA entre os homens => SUSTENTABILIDADE nas parcerias => CONTINUIDADE nos negócios. O b não m p n B c d u sustentável PDF Creator - PDF4Free v2.0 d http://www.pdf4free.com