Regiao-nordeste

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2º ano do Ensino Médio
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Geografia
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Complexo Regional do Nordeste
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Subdivisão regional: quadro natural
A Região Nordeste apresenta
grandes contrastes naturais,
e humanos.
Climaticamente apresenta o
litoral úmido, com Clima
Tropical
Úmido,
interior
semiárido,
Clima
Tropical
Semiárido, e na porção Oeste
da região, Clima Equatorial.
Apresenta
concentração
demográfica no litoral, Zona
da Mata, primeira área de
ocupação e região com maior
desenvolvimento econômico.
Complexo Regional do Nordeste
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Subdivisão regional: quadro natural
O Sertão constitui uma área
pouco
povoada
e
com
constante
movimento
migratório
relacionado
a
seca.
Pela diversidade dos aspectos
ambientais,
sociais
e
econômicos
o
espaço
Nordestino pode ser dividido
em quatro sub-regiões: Zona
da Mata, Agreste, Sertão e
Meio Norte.
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Zona da Mata
Zona da Mata - também
conhecida
como
Litoral
Continental, essa sub-região
compreende
uma
faixa
litorânea
de
até
200
quilômetros de largura que se
estende do Rio Grande do
Norte ao sul da Bahia.
Apresenta
a
maior
concentração populacional do
Nordeste e é a sub-região
mais urbanizada. O clima é
Tropical Úmido (influenciado
pela maritimidade) e o solo é
fértil em razão da origem
geológica e da regularidade
de chuvas.
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Zona da Mata
A vegetação natural é a Mata
Atlântica,
extremamente
degradada.
O cultivo da cana de açúcar
(Ciclo da Cana de açúcar) é a
principal atividade econômica
praticada na Zona da Mata.
Outras atividades econômicas
desenvolvidas são: extração
de petróleo, o cultivo de
cacau (Sul da Bahia), café,
frutas tropicais (voltadas para
exportação), fumo, lavoura de
subsistência.
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Zona da Mata
Recentemente
apresenta
significativa industrialização
(fábrica
da
Ford),
especialmente na área do
Recôncavo Baiano; destacase também a produção de sal
marinho, principalmente no
Rio Grande do Norte, além da
atividade turística que atraí
milhões de visitantes para as
belas praias nordestinas.
Obs.: o aumento da violência
preocupa as autoridades pois
impede maior crescimento do
turismo na região;
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Zona da Mata - Mangue
Faixa de transição ou ecótone;
Solo lodoso com alta salinidade (halófita);
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Raiz escora
Raiz aéreas
(respiratória)
Obs1.: todo litoral brasileiro menos no Rio Grande do Sul;
Obs2.: o crescimento urbano desordenado na Zona da Mata
prejudica especialmente o mangue;
Obs3.: constitui um grande “berçário” de espécies de peixes,
moluscos e crustáceos;
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Agreste
Agreste - corresponde à área
de transição entre o Sertão
semiárido e a Zona da Mata,
úmida e cheia de brejos.
Essa sub-região é composta
pelos estados do Rio Grande
do
Norte,
Paraíba,
Pernambuco,
Alagoas,
Sergipe e Bahia.
A
principal
atividade
econômica nos trechos mais
secos do agreste é a pecuária
extensiva; nos trechos mais
úmidos é a agricultura de
subsistência e a pecuária
leiteira.
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Agreste
Predominam as pequenas e
médias propriedades com o
cultivo do algodão, do café e
do sisal (planta da qual se
extrai uma fibra utilizada para
fabricar
tapetes,
bolsas,
cordas, etc.).
A
região
composta
por
inúmeros
centros
econômicos, feiras regionais
abastecendo inclusive a Zona
da Mata
Outro elemento de destaque é
o turismo, com a realização
de
festas
que
atraem
multidões,
como,
por
exemplo, as festas juninas.
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Sertão
Sertão - é uma extensa área
de
Clima
Semiárido,
relacionado ao “Polígono das
Secas”.
Compreende o centro da
Região
Nordeste,
está
presente em quase todos os
estados (exceção é o Estado
do Maranhão).
Essa sub-região nordestina
possui
o
menor
índice
demográfico,
e
maior
movimento
periódico
populacional emigratório da
Região.
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Complexo Regional do Nordeste
Sertão
Os índices de pluviosidade
são baixos e irregulares, com
a ocorrência periódica de
secas.
A vegetação
Caatinga.
típica
é
a
A bacia do rio São Francisco é
a maior da região e a única
fonte de água perene para as
populações que habitam suas
margens,
é
aproveitado
também para irrigação e fonte
de
energia
através
de
hidrelétricas
como
a
de
Sobradinho (BA).
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Quadro natural: Sertão e a Caatinga
Espinhos (folha adaptada)
Esbranquiçada (alto albedo)
Mata arbustiva de pequeno,
médio porte
Xerófita (adaptada a seca), forte
presença de cactos
Obs.: solo raso e pedregoso com raízes profundas;
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Sertão
As maiores concentrações
populacionais estão nos vales
dos
rios
Cariri
e
São
Francisco (vales fluviais).
A
principal
atividade
econômica
é
a
pecuária
extensiva e de corte (currais).
Outras
atividades
desenvolvidas no Sertão são:
cultivo irrigado de frutas –
uva/vinho, flores, cana de
açúcar, milho, feijão, algodão
de fibra longa (no Vale do
Cariri, Ceará), extração de sal
(litoral cearense e potiguar) e
o
turismo
nas
cidades
litorâneas.
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Sertão
A indústria baseia-se no polo
têxtil e de confecções.
Políticas
públicas
são
necessárias
para
o
desenvolvimento
socioeconômico no Sertão
nordestino,
proporcionado
qualidade de vida para sua
população.
Destaque para atuação da
Superintendência
de
Desenvolvimento do Nordeste
- SUDENE.
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Quadro natural: massas de ar do Brasil e Sertão Nordestino
Obs.: a semiaridez do Sertão Nordestino é provocada pela
Circulação Geral da Atmosfera (região final de massas de ar),
agrava a chuva orográfica;
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Sertão
Chuva Orográfica
(provocada pelo relevo)
Barlavento
úmido
Sotavento
seco
Chapada da
Borborema
Sertão
Zona da Mata
Obs.: a semiaridez do Sertão Nordestino é provocada pela
Circulação Geral da Atmosfera (região final de massas de ar),
agrava a chuva orográfica;
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Polígono das secas
A seca no sertão nordestino,
está entre as questões mais
graves do Brasil. Há séculos os
governos têm tentado resolvêla, sem sucesso.
As políticas de combate à seca
no Nordeste remontam à época
do
Império.
D.
Pedro
2º
determinou a construção de
açudes, entre outras ações,
para diminuir os efeitos da
estiagem, entre os anos 1877 e
1879.
O próprio imperador declarou:
"Não restará uma única jóia na
Coroa, mas nenhum nordestino
morrerá de fome".
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Polígono das secas
Em
1951,
um
grupo
de
estudiosos
determinou
os
limites da região atingida por
estiagens
periódicas,
que
passou a ser chamada Polígono
das Secas.
A ampliação da área da seca
está relacionada à forma de
ocupação
humana
nessa
região, desde o século 16.
O
principal
fator
foi
desmatamento excessivo que
deu fim à vegetação em torno
das nascentes dos rios. Isso
mesmo: sem as árvores, secam
o rio e a fonte de onde vem a
água.
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Polígono das secas
Indústria da seca
A seca do Nordeste está ligada
à
falta
de
políticas
que
realmente
funcionem
em
benefício da população.
Durante a estiagem, o governo
federal socorre os estados
atingidos
com
envio
de
dinheiro para ser aplicado
nessas áreas, cestas básicas
para a população, perdão total
ou parcial das dívidas de
empréstimos
tomados
por
empresários e fazendeiros.
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Transposição das águas do Rio São Francisco
O projeto de transposição do São Francisco surgiu com o
argumento sanar essa deficiência hídrica na região do
Semiárido através da transferência de água do rio para
abastecimento de açudes e rios menores na região
nordeste, diminuindo a seca no período de estiagem.
O projeto prevê a retirada de 26,4m³/s de água (1,4% da
vazão da barragem de Sobradinho) que será destinada ao
consumo da população urbana de 390 municípios do Ceará,
Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte através das
bacias de Terra Nova, Brígida Pajeú, Moxotó, Bacias do
Agreste em Pernambuco, Jaguaribe, Metropolitanas no
Ceará, Apodi, Piranhas-Açu no rio Grande do Norte, Paraíba
e Piranhas na Paraíba.
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Transposição das águas do Rio São Francisco
O Eixo Norte do projeto, que levará água para os sertões de
Pernambuco, Paraíba, Ceará e rio Grande do Norte, terá 400
km de extensão alimentando 4 rios, três sub-bacias do São
Francisco (Brígida, Terra Nova e Pajeú) e mais dois açudes:
Entre Montes e Chapéu.
O Eixo Leste abastecerá parte do sertão e as regiões do
agreste de Pernambuco e da Paraíba com 220 km
aproximadamente até o Rio Paraíba, depois de passar nas
bacias do Pajeú, Moxotó e da região agreste de
Pernambuco.
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- Meio Norte ou Mata dos Cocais Meio-norte - constitui uma faixa de
transição entre a Amazônia e o
Sertão semiárido, é composta pelos
estados do Maranhão e oeste do
Piauí.
A vegetação natural dessa área é a
Mata de cocais, carnaúbas (árvore da
vida) e babaçus, em sua maioria.
É
economicamente
pouco
desenvolvida,
prevalece
o
extrativismo vegetal, praticado na
mata
de
cocais
remanescente
(babaçu), agricultura tradicional de
algodão, cana de açúcar e arroz,
além da pecuária extensiva.
Obs.: a Mata dos Cocais sofre degradação pelo o avanço da
cultura soja transgênica na região;
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- Meio Norte ou Mata dos Cocais O avanço da cultura de soja, voltada
ao mercado externo tronou-se viável
por
causa
da
implantação
do
Corredor de Exportação Norte.
Extensa área geográfica formada por
dezenas de cidades atendidas de
forma multimodal transporte, que
integra
rodovias,
hidrovias
e
ferrovias.
O Corredor de Exportação foi criado
para permitir o escoamento das
safras agrícolas do Meio Norte e
Centro-Oeste através do Porto de
Itaqui, em São Luiz, no Maranhão.
Obs.: a Mata dos Cocais sofre degradação pelo o avanço da
cultura soja transgênica na região;
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Subdivisão regional geoeconômica
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