Nordeste Características físicas Relevo: predomínio de planaltos e depressões. Clima: Tropical e Semi-Árido. Hidrografia: a região apresenta déficit de águas, principalmente pela condição intermitente da maioria de seus rios, sendo a bacia do São Francisco a mais importante da região. Vegetação: temos variações, nos Mares de Morros temos a Mata Atlântica(Floresta Tropical), no Sertão temos a Caatinga e no Meio-Norte temos a Mata dos Cocais e manchas de Cerrado espalhadas em alguns estados da região. Características físicas Solo: no Sertão formado pelo intemperismo físico, abriga solos rasos, pedregosos com afloramentos rochosos o que dificulta também a infiltração de água no mesmo. No litoral os solos possuem baixa capacidade de retenção de água. Sub-regiões nordestinas Zona da Mata: é a área de ocupação mais antiga da região, onde se iniciou a exploração do Pau-Brasil, Criação de gado e cultivo da Cana-de-açúcar no Nordeste. Ainda hoje é a área mais desenvolvida do Nordeste com maior contingente populacional sendo também a base econômica da região, onde temos uma subdivisão em: zona da mata açucareira, zona do cacau e recôncavo baiano. Agreste: faixa de transição entre a Mata Atlântica(Mares de Morros) e a Caatinga, onde temos a base de seu desenvolvimento o fornecimento de alimentos para a Zona da Mata, onde a policultura se Sub-regiões nordestinas Sertão: corresponde a maior Sub-região nordestina ocupando ¾ da área da região, apresentando os maiores problemas sociais, políticos e econômicos do país. A economia da região relembra o período colonial onde destacamos a pecuária extensiva e na agricultura destacamos o “ouro branco” do sertão, o cultivo do algodão, fornecedor de matéria-prima para a indústria tradicional do nordeste a Têxtil. Meio – Norte: faixa de transição entre a Caatinga e a Amazônia se estende do Piauí ao Maranhão, onde a atividade econômica mais importante é o extrativismo vegetal (Carnaúba e Babaçú). Desenvolvimento econômico do Nordeste O Nordeste começou a se desenvolver com a extração do Pau-Brasil e atividade açucareira no litoral leste da região. Onde até hoje temos a mesma prática econômica em conjunto com atividades ligadas ao Cacau e o Petróleo. No interior a ocupação esteve ligada a atividades secundárias na época como a pecuária e depois ao algodão. Com a centralização de poder da “Era Vargas” e o fim dos impostos interestaduais, tivemos a decadência da indústria tradicional do Nordeste (Têxtil), onde o Sudeste passou a concorrer diretamente com essas indústrias, porém com parque industrial mais moderno e mais competitivo. Desenvolvimento econômico do Nordeste O “desenvolvimento” econômico da região se deu principalmente na segunda metade do século XX com a implantação da SUDENE em 1959, viabilizando uma infra-estrutura necessária para um amplo desenvolvimento industrial na região, bem como projetos agropecuários desenvolvidos nas áreas atingidas pelas secas. Juntamente com a criação da SUDENE, onde tínhamos como principais objetivos o desenvolvimento de infraestrutura para atrair indústrias do Centro-Sul para o Nordeste também com incentivos fiscais sendo empreendidos, tivemos a formação da chamada “Indústria da Seca”, formada por um grupo de empresários e políticos que se aproveitavam dos problemas da região para tirar proveito político e econômico. Desenvolvimento econômico do Nordeste Na década de 1990 tivemos o desenvolvimento da indústria de bens de consumo não-duráveis ligada ao vestuário (confecções e calçados), dinamizando a economia da região.