Diapositivo 1 - Renato Albuquerque

9. ALTERAÇÕES GEOESTRATÉGICAS, TENSÕES POLÍTICAS E TRANSFORMAÇÕES SOCIOCULTURAIS … ATUAL
1. O FIM DO SITEMA INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA DICOTOMIA NORTE -SUL
1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
1. A África subsariana
A degradação das condições de existência Mapa da página 58
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9. ALTERAÇÕES GEOESTRATÉGICAS, TENSÕES POLÍTICAS E TRANSFORMAÇÕES SOCIOCULTURAIS … ATUAL
1. O FIM DO SITEMA INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA DICOTOMIA NORTE -SUL
1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
- Subnutrição crónica (fome endémica): <2300/2500 calorias/dia [1
cheeseburger duplo = 457 calorias]
- Epidemias: SIDA, tuberculose, Ébola, lepra, malária, cólera
- PIB estagnado ou em regressão até ao final do século XX [vê Aqui o
gráfico dos PIBs dos diversos países; escolhe nesse site, à esquerda, os países
que queres comparar]
- Regressão da esperança média de vida
- Miséria
- África subsariana com a antiga trilogia medieval europeia: fome,
guerra e peste (hoje em dia, SIDA) Ver dados da página 60.
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1. O FIM DO SITEMA INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA DICOTOMIA NORTE -SUL
1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
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9. ALTERAÇÕES GEOESTRATÉGICAS, TENSÕES POLÍTICAS E TRANSFORMAÇÕES SOCIOCULTURAIS … ATUAL
1. O FIM DO SITEMA INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA DICOTOMIA NORTE -SUL
1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
1. A África subsariana (continuação)
A degradação das condições de existência (continuação)
- Algumas causas:
- Crescimento acelerado da população (taxas de natalidade
elevadas)
- Descida do valor dos produtos africanos (2011: inversão desta
situação - subida do preço das matérias-primas)
- Enormes dívidas externas apesar de alguns perdões
- Dificuldade em atrair investimentos e ajudas internacionais:
desinteresse ocidental [fim da guerra fria] e
corrupção/nepotismo; desvio de verbas humanitárias para a
guerra.
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1. O FIM DO SITEMA INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA DICOTOMIA NORTE -SUL
1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
1. A África subsariana (continuação)
A instabilidade política: etnias e Estados
- Divisão das colónias entre os estados europeus [Conferência de Berlim
– 1885] dividiu povos/etnias ou juntou vários antagónicos no
mesmo país
- Língua (do país colonizador) é o único elemento comum
- Fraco, ou inexistente, sentimento nacional:
- Guerras de secessão
- Guerras civis
- Sucessivos golpes de estado militares
- Regimes corruptos, ditatoriais; democratização noutros (minoria)
- Caos e desaparecimento do estado (nalguns países)
- Tribalismo
- Insuficiência da atuação da ONU e das ONG.
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1. O FIM DO SITEMA INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA DICOTOMIA NORTE -SUL
1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
1. A África subsariana (continuação)
A instabilidade política: etnias e Estados
- Exemplos (só alguns…):
- Jean-Bedel Bokassa (República CentroAfricana; presidente entre 1966-76;
imperador entre 76-79)
- Idi Amin Dada (Uganda – 1971-79)
- Robert Mugabe (Zimbábue – 1987-...)
- Conflito do Darfur e do Ruanda (pág. 62)
Idi Amin
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Robert Mugabe
Coroação de Bokassa como Imperador
Bokassa I (1976). O trono foi construído para
o efeito em ouro maciço. Clica na imagem
para obteres o vídeo.
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1. O FIM DO SITEMA INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA DICOTOMIA NORTE -SUL
1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
2. A América Latina
Descolagem contida e endividamento externo
- (Anos 60/70 [ditaduras militares]) Desenvolvimento económico
- Dirigido e incentivado pelo Estado
- Protecionismo
- Recurso a avultados empréstimos
- Incapacidade de pagar os empréstimos
- (1982) México declara-se insolvente; restantes países
seguem-lhe o exemplo  reescalonamento das dívidas, novos
empréstimos  imposição de medidas de austeridade 
miséria
- (Anos 80) Adopção de políticas neoliberais (Chile, Augusto
Pinochet), viradas para a exportação: privatizações, livre
concorrência, crescimento económico dos países, miséria.
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1. O FIM DO SITEMA INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA DICOTOMIA NORTE -SUL
1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
1. A América Latina (continuação)
Ditaduras e movimentos de guerrilha. O advento das democracias
- (Anos 60/70) ditaduras militares apoiadas pelos EUA [contexto da guerra
fria e medo do regime implantado em Cuba] em toda a América Latina
(exceto Colômbia, Venezuela e Costa Rica)
- Resistência sob a forma de guerrilhas ver mapa da pág. 66
- (anos 80) Mudança de política americana:
- Jimmy Carter e a defesa dos direitos humanos
- Abrandamento da tensão com a URSS
- Abertura democrática / eleições na Am. Latina
- Fim das ditaduras / desaparecimento (ou transformação em
partido) das organizações guerrilheiras
- Apoio da OEA (Organização dos Estados Americanos) à democracia
- Resistências à democracia: populismo, narcotráfico (caso das FARC-Colômbia)
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1. O FIM DO SITEMA INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA DICOTOMIA NORTE -SUL
1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
Lula da Silva
Brasil
Dilma Rousseff (2011)
Evo Morales
Bolívia
Hugo Chávez
Venezuela
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1. O FIM DO SITEMA INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA DICOTOMIA NORTE -SUL
1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
3. O Médio Oriente e os Balcãs
Nacionalismos e confrontos político-religiosos no Médio Oriente
- Expansão do fundamentalismo islâmico após a tomada do poder
pelo aiatola Khomeini no Irão  estado teocrático
- Jihad – guerra santa contra os infiéis (não-muçulmanos)
- Sharia – lei corânica transformada em lei civil
A questão israelo-palestiniana
- Ver cronologia da página 69
- Alguns termos da cronologia:
- (1973) Yom Kippour: feriado religioso judaico (jejum) durante o qual Israel foi
atacado por uma coligação árabe (Egito, Síria…)
- (87/91; 2000) Intifada (revolta): guerra de paus e pedras dos palestinianos
contra os tanques e exército israelita (na imagem, lutando com fisgas)
- Conflito em torno de territórios reivindicados por árabes
(palestinianos) e judeus (israelitas/sionistas).
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1. O FIM DO SITEMA INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA DICOTOMIA NORTE -SUL
1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
3. O Médio Oriente e os Balcãs (continuação)
Nacionalismos e confrontos político-religiosos no Médio Oriente
(continuação)
-
A questão israelo-palestiniana (continuação)
Israel: criação de colonatos (povoações) de judeus dentro dos
territórios palestinianos  sionismo / fundamentalistas judeus
Palestinianos: OLP (Organização de Libertação da Palestina) 
Yasser Arafat
Criação (por Israel) do muro da Cisjordânia
Situação dramática nos campos de refugiados.
Yasser Arafat
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1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
3. O Médio Oriente e os Balcãs (continuação)
Nacionalismos e confrontos político-religiosos nos Balcãs
Jugoslávia manteve-se unida em vida de Tito: estado federal, 6
repúblicas, 2 regiões autónomas.
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1. O FIM DO SITEMA INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA DICOTOMIA NORTE -SUL
1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
3. O Médio Oriente e os Balcãs (continuação)
Nacionalismos e confrontos político-religiosos nos Balcãs
- (1990) Sérvia (maior república) – vitória dos comunistas; Croácia,
Eslovénia, Bósnia-Herzgovina – vitória de partidos pró-ocidentais
- (1991) Croácia e Eslovénia declaram a independência e são
atacadas pelo exército federal (dominado pelos sérvios / Milosevic)
e pela revolta dos sérvios que viviam na Croácia  intervenção da
ONU
- (1992) Bósnia-Herzgovina declara a independência e é atacada pelo
exército sérvio  Guerra da Bósnia: genocídio, campos de
concentração, limpeza étnica…; bombardeamento de Sarajevo;
snipers  acordos de Dayton
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1.3. Focos de tensão nas regiões periféricas
3. O Médio Oriente e os Balcãs
Nacionalismos e confrontos político-religiosos nos Balcãs
(cont)
- (1989) Sérvia retira a autonomia à região do Kosovo (maioria
albanesa é segregada)
- (1999) nova limpeza étnica contra os albaneses 
intervenção da NATO
- (2001) Milosevic é obrigado a abandonar o poder e acusado
de crimes contra a humanidade. Vem a morrer na prisão em
Haia (Holanda) onde estava a ser julgado pelo Tribunal Penal
Internacional
- (2008) Kosovo declara a independência (reconhecida ainda
por poucos países, entre os quais Portugal).
Slobodan Milosevic
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