As plantas aquáticas desempenham um papel extremamente

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Plantas
Tecnologia de Informação e Comunicação
Escola Básica 2,3 ciclos Paulo da Gama
Amora, outubro 2016
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Plantas
Tecnologia de Informação e Comunicação
Escola Básica 2,3 ciclos Paulo da Gama
Amora, outubro 2016
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Índice
1. Introdução___________________________________4
2. Para/e o que são as plantas______________________5
3. Plantas Medicinais Doril________________________7
4. Plantas Medicinais Carqueja_____________________8
5. Plantas Carnívoras_____________________________8
6. Espécie de plantas carnívoras____________________9
7. Plantas Venenosas____________________________11
8. Espécie de plantas venenosas___________________12
9. Plantas aquáticas_____________________________14
10. Para que servem as plantas aquáticas__________15
11. Espécie de plantas aquáticas__________________17
12. Catos____________________________________19
13. Usos para catos____________________________20
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Introdução
Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina de Tecnologia e informação e
comunicação(TIC)com a finalidade de aprender a utilizar o programa MS
Word.Trabalho realizado entre outubro de 2016 a dezembro de 2016 na
Escola Paulo da Gama, na cidade de Amora
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Pãrã/e o que são ãs plãntãs
Através das plantas, há a liberação de oxigênio, permitindo a existência de milhares de
seres vivos. São a base da cadeia alimentar, sem elas os herbívoros não sobreviveriam,
vetando também a sobrevivência dos carnívoros. Além das milhares de outras funções
plantas, como matéria-prima, decoração, medicina, etc. Elas pertencem ao Reino
Plantae e são classificadas de diversas formas, resultando em mais de 300.000 mil
espécies.
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Plãntãs Medicinãis
Doril: propriedades e benefícios da planta: O chá de erva doril é indicado
para tratamento de bexiga, hemorroidas, dores de cabeça e fígado. Conheça as propriedades e
demais benefícios da planta. A erva doril, de nome científico Achyranthes bettzickiana, é
uma planta pertencente à família das Amaranthaceae, sendo também conhecido por
diversos outros nomes populares dependendo de sua região, como anador, melhoral,
caaponga, carrapichinho, ervanço, perpétua, sempre-viva, quebra-panela, acônito-domato, cabeça-branca, carrapichinho-do-mato, infalível, perpétua-do-brasil e outras
denominações. Esta erva rústica é originária da América do Sul e a sua história tem
início com os caboclos, que usavam a planta devido às suas propriedades medicinais.
Características da erva doril: A erva doril é rústica, possui hábitos invasores, raízes
pouco profundos e um caule segmentado que pode chegar a atingir mais de 2 metros
de comprimento. As suas folhas são ovaladas de forma longa, com coloração que
variam do vermelho ao roxo; as folhas apresentam-se esverdeadas quando jovens e
avermelhadas quando maduras. De textura lisa e membranácea, o vegetal também
apresenta pequenas flores de cor branca. Características da erva doril: As folhas são
as partes utilizadas para o preparo do chá de erva doril, uma vez que possuem
propriedades analgésicas, depurativas, digestivas e diuréticas. Devido às suas
propriedades medicinais, o chá preparado com a erva é útil para combater dores de
cabeça e enxaquecas, auxiliar na limpeza do organismo (eliminação de toxinas) e
ajudar no processo de digestão, evitando os gases e queimação. Além disso, o chá de
erva doril também possui efeito diurético, sendo indicado para os indivíduos que
desejam perder peso. As folhas desta planta também podem ser utilizadas como
adstringente e antidiarreica. O chá de erva doril pode ser indicado para tratamento de
bexiga, hemorroidas, dores de cabeça e fígado.
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Usos da carqueja: É uma planta muito conhecida quer pela variedade da sua utilização, quer
pela sua abundância. Para além do seu uso medicinal, esta planta foi, no passado, muito usada
como forragem para o gado, principalmente durante o inverno, por tolerar temperaturas
baixas e como combustível para fornos de pão, por ser altamente inflamável. Também são
conhecidos os seus usos aromáticos, pelos seus óleos. As suas flores são comestíveis, podem
ser usadas em saladas e é comum na zona de Trás-os-Montes e Alto Douro o tradicional arroz
de carqueja. Uso medicinal Tradicionalmente a carqueja é usada pela sua ação digestiva, de
estimulante hepático, pelo seu efeito diurético, nos estados gripais e constipações.
Geralmente é usada toda a planta, embora as flores sejam a parte mais utilizada,
especialmente em infusões. Também costuma ser usada no tratamento de feridas sob a forma
de cataplasma. Na verdade, a infusão das flores é usada popularmente como “Chá para todos
os males” e para o mal-estar geral. A lista dos seus efeitos terapêuticos é vasta, mas a sua
composição rica em compostos fenólicos, como o ácido vanílico, ácido cafeico, ácido
clorogénico, ácido siríngico, ácido p-cumarínico, ácido ferúlico, ácido elágico e quercetina,
conferem-lhe propriedades anti-inflamatórias. As suas raízes fervidas em água podem ser
aplicadas dermatologicamente no tratamento da acne. A infusão das flores é também usada
como digestivo, analgésico gástrico, anti-inflamatório intestinal, e pela sua ação
hipoglicemiante como adjuvante no tratamento na diabetes tipo 2. Promove o bom
funcionamento do sistema circulatório, sendo vasodilatadora e depurativa.
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É altamente reconhecida pela sua ação no trato respiratório, sendo a infusão de flores usada
nas gripes, bronquites, tosse, irritações da garganta, anginas e sinusite. Ainda lhe são
atribuídos benefícios a nível do sistema nervoso, sendo usadas como sedativo. Também pode
ser usada como tónico geral, contra o cansaço físico, com efeito estimulante. Poder
antioxidante Mais uma vez o poder das plantas contra os efeitos dos radicais livres. A carqueja
possui elevado teor de antioxidantes, o que permite confirmar o seu efeito benéfico na saúde,
especialmente no que respeita à sua ação antidiabética, no seu efeito hepato-protetor, como
anti-inflamatória, efeito profilático e terapêutico na doença de Alzheimer e efeito
antimicrobiano.
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Plãntãs Cãrnívorãs
Plantas carnívoras são plantas com a capacidade de atrair pequenos
animais, incluindo insetos (principais presas), aracnídeos e até mesmo
anfíbios, répteis e aves, capturar (através de armadilhas compostas por
fohusaus odificadas), digerir (através de enzimas digestivas) e utilizar os
nutrientes (principalmente compostos nitrogenados) de suas presas.
Habitam geralmente solos pobres, encharcados e ácidos (baixo pH) com
pouca disponibilidade de nitratos (essenciais para a síntese da molécula de
clorofila), dependendo assim do nitrogênio contido nas proteínas dos
animais, mas, como todo vegetal, é dependente da energia proveniente da
luz para sobreviver.
As plantas carnívoras ocorrem predominantemente na faixa tropical do
planeta, ocorrendo grande biodiversidade no Sudeste Asiático, Américas e
Austrália. Um menor número de espécies ocorrem no sul da Europa e da
África, sendo que as mais bem adaptadas ao seu habitat de ocorrência são
encontradas em locais inóspitos como o Alasca, Escandinávia e deserto
australiano.
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Especies de plãntãs cãrnívorãs
Drosera: Droseraceae é uma família de plantas angiospérmicas (plantas com flor - divisão
Magnoliophyta), pertencente à ordem Caryophyllales. A ordem à qual pertence esta família
está por sua vez incluida na classe Magnoliopsida (Dicotiledóneas): desenvolvem portanto
embriões com dois ou mais cotilédones. As droseráceas são plantas carnívoras que se
alimentam de uma forma singular, as plantas possuem gotículas de uma substância pegajosa
em suas folhas e caule, de modo que se um inseto pousar nela, a planta se dobra na região em
que o ser pousou e suga os seus corpos. A Drosera spatulata são nativas da Austrália, alguns
países da Ásia e Nova Zelândia. Possuem folhas dispostas em roseta cobertas por tentáculos
glandulares coloridos que secretam uma substância pegajosa na forma de pequenas gotículas
brilhantes. Estas gotículas atraem insetos com seu brilho e ao pousarem ficam presos nas
folhas. Tentanto escapar ficam grudados em mais tentáculos. Algumas enrolam suas folhas
sobre o inseto para ter maior superfície em contato. Imediatamente a planta começa a
secretar suas enzimas. Capturam diversos tipos de insetos tais como moscas, formigas,
mosquitos entre outros. As Droseras adelae são nativas da África do Sul. Possuem folhas
dispostas em roseta cobertas por tentáculos glandulares que secretam uma substância
pegajosa na forma de pequenas gotículas brilhantes. Estas gotículas atraem insetos que ao
pousarem ficam grudados. Algumas enrolam a folha sobre o inseto para evitar que o mesmo
escape. Fácil cultivo. Não representa perigo para pessoas ou animais domésticos. Planta não
venenosa. Capturam e se alimentam de diversos tipos de insetos tais como moscas, formigas,
mosquitos entre outros.
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Dioneia: Da família Droceraceae, ela é originária dos pântanos alagados da
Carolina do Norte, nos Estados Unidos. A bocarra da dionaeia, também
conhecida como Vênus papa-moscas, fica aberta o tempo todo,
aguardando por comida. O visual não engana, pois é mesmo de uma
planta carnívora.
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Plãntãs venenosãs
As plantas venenosas ou tóxicas possuem elementos nocivos aos seres
humanos e a outros animais, sendo muitas delas até mesmo letais. Essas
plantas são venenosas por apresentarem princípios ativos que são capazes
de causarem graves intoxicações se ingeridas e irritações na pele quando
tocadas. Existe uma variedade de plantas tóxicas sendo muitas delas
pertencentes à família das Apiáceas, como a Cicuta. Deste tipo de planta é
possível extrair uma toxina mortal que, se ingerida, leva a um óbito
instantâneo. Os venenos de vegetais podem ser ingeridos sem causar
morte, porém causam sérias lesões em órgãos vitais como o cérebro,
coração e pulmões. Há mais de cem plantas venenosas que são
extremamente perigosas, que nem se pode tocar e cuidados são
essenciais quando existe o desconhecimento do potencial tóxico de
algumas espécies.
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Especie de plãntãs venenosãs
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Datura stramonium: Este tipo de planta possui flores brancas em forma de
trombetas, de branco para púrpura, sendo na maioria das vezes confundida
com lírios. Suas folhas chegam a atingir 20 cm de comprimento. Seu fruto
é uma cápsula espinhosa com quatro gomos, sendo cada um contendo uma
semente. Esta planta é venenosa em todas as suas partes e ao esfregar suas
folhas percebe-se um odor intenso e fétido. Os sintomas provocados por
esta planta são boca seca, diminuição das secreções, vermelhidão e secura
da pele, hipetermia, dificuldade de micção, alucinações, tonturas e
câimbras.
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Caladium bicolor Schott: Conhecidas como tinhorão, tajá, taiá e caládio,
essa planta pertencente à família das Araceae são tóxicas em todas as suas
partes. Os sintomas provocados pela ingestão e o contato desta planta
causam inflamaçãoda garganta e da boca, edema de lábios, língua e palato,
sialorréia, cólicas abdominais, náuseas, vômitos e edemas nos olhos.
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Plãntãs ãquãticãs
As plantas aquáticas são conhecidas pelos pesquisadores
como macrófitas aquáticas (macro = grande, fita = planta).
Esse termo é utilizado para descrever o conjunto de
vegetais adaptados ao ambiente aquático. São vegetais que
habitam desde brejos até ambientes totalmente submersos
(isto é, debaixo de água).
As macrófitas aquáticas são, em sua grande maioria,
vegetais terrestres que ao longo de seu processo evolutivo,
se adaptaram ao ambiente aquático, por isso apresentam
algumas características de vegetais terrestres e uma
grande capacidade de adaptação a diferentes tipos de
ambientes (o que torna sua ocorrência muito ampla).
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Pãrã que servem ãs plãntãs ãquãticãs
Importância das Plantas Aquáticas
As plantas aquáticas desempenham um papel extremamente importante
no funcionamento dos ecossistemas em que ocorrem, sendo capazes de
estabelecer uma forte ligação entre o sistema aquático e o ambiente
terrestre que o circunda.
Entre os importantes papéis desempenhados pelas plantas aquáticas,
podemos citar:
- O de atuar como produtores primários, fornecendo a base da cadeia
alimentar de ambientes aquáticos, pois são alimentos de peixes e de
organismos aquáticos como algumas espécies de aves e mamíferos
aquáticos (como as capivaras).
- Atuam como filtradoras, por reterem sedimentos em suspensão de
nutrientes, bem como liberadores liberando-os na água, através de sua
excreção ou durante sua decomposição.
- São fornecedoras de abrigo para peixes recém nascidos e pequenos
animais.
- Proporcionam sombra, fundamental para muitas formas de vida
sensíveis a muita luz.
- Fornecem materiais de importância econômica para a sociedade, pois
podem ser utilizadas como alimento para o homem e para o gado,
fertilizante de solo, fertilizante de tanques de piscicultura ou abrigo para
alevinos, matéria - prima para a fabricação de remédios, utensílios
domésticos, artesanatos e tijolos para a construção de casas, na industria
textil, forrageira, medicinal e despoluidoras, recreação e lazer, pois são
cultivadas em lagos artificiais como plantas ornamentais, etc.
- Podem ser utilizadas no controle de erosão hídrica.
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- Proporcionam abrigo adequado para o desenvolvimento de
microorganismos pois suas raízes servem de local para a deposição de
ovos de diversos amimais.
- Por necessitarem de altas concentrações de nutrientes para seu
desenvolvimento, as plantas aquáticas são utilizadas com sucesso na
recuperação de rios e lagos poluídos, pois suas raízes podem absorver
grandes quantidades de substâncias tóxicas, além de formarem uma
densa rede capaz de reter as mais finas partículas em suspensão.
Formas biológicas (Tipos de vida)
Devido ao fato das plantas aquáticas constituírem um grupo muito
grande, possuem geralmente sete classificações, baseadas em seu modo
de vida no ambiente aquático.
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Especie de plãntãs ãquãticãs
Aninga – (Montrichardia arborescens) Espécie da família das Araceae,
anfíbia. Medicinal (expectorante e cicatrizante). Servem de alimento e
refúgio de peixes, répteis e mamíferos A seiva contém produtos irritantes
da pele que causam dermatites. Ornamental.
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Utricularia (Utricularia breviscapa) – Erva flutuante livre da família das
Lentibulariaceae. É bioindicadora de ambiente pouco poiluído. Serve de
alimento para peixes e aves aquáticas. Abrigos de peixes e invertebrados
aquáticos. Ornamental.
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Cãtos
Os catos são plantas espinhentas, pertencentes à família das cactáceas (cactaceae).
Conseguem sobreviver em ambientes extremamente quentes ou áridos, pelo fato de
terem a capacidade de acumular água em seus tecidos.
Caracterizam-se por serem cilíndricos, globosos, angulosos ou achatados, e possuem
variados tamanhos. O mais alto é o Pachycereus pringlei, cuja altura máxima registrada
foi a de 19,20 metros. Já o menor registrado é o Blossfeldia liliputiana, dos Andes
Bolivianos, com cerca de apenas um centímetro de diâmetro.
Suas folhas são reduzidas e foram modificadas em espinhos para se adaptar às
necessidades da planta. Somente reduziram seu tamanho de modo a diminuir a área de
superfície pela qual a água é perdida pela transpiração. Existem espécies cujas folhas
são notavelmente grandes e normais, enquanto em outras espécies são minúsculas. Os
espinhos, predominantes nos cactos crescem de estruturas chamadas de areolas. O caule
grosso e cascudo é fundamental para sobrevivência da planta. É ele que é responsável
pela respiração, pois no caule que se localizam os estômatos. Além disto, no caule
também é armazenada a água.
As flores são isoladas, em geral muito grandes, radialmente simétricas e hermafroditas.
Abrem tanto durante o dia como também durante a noite, dependendo da espécie. Todas
as espécies de cactos florescem, porém existem alguns tipos que somente irão florescer
após 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Algumas espécies
produzem frutos comestíveis, como é o caso da Opuntia Fícus, também conhecido
como figo-da-índia, e o Hylocereus.
Os cactos são encontrados nas Américas, desde o Canadá até a Patagônia, como
também no Caribe. Possuem expectativa de vida elevada, podendo sobreviver mais de
200 anos. Na região Nordeste do Brasil, é muito comum encontrar o cacto mandacaru
(Cereus peruvianus). Há, também, os cactos chamados 'flores-de-maio', que são cactos
ornamentais encontrados com grande facilidade em floriculturas e que, na natureza,
ocorrem em florestas que vão do estado de Santa Catarina até o estado do Espírito
Santo.
Cultivados no mundo inteiro, os cactos são usados como ornamento em vasos ou em
jardins decorativos. O cacto dourado do tambor (Echinocactus grusonii) é uma espécie
muito valorizada em projetos de paisagismo. É importante lembrar que estas plantas
preferem ambientes abertos e com muita insolação, e não suportam excesso de umidade.
Quem deseja cultivar cactos deve estar ciente destas informações.
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Usos pãrã cãtos
Os cactos, cultivados no mundo inteiro, são uma visão familiar em vasos ou em jardins
decorativos dos climas mais quentes. Frequentemente fazem parte de jardins
xerofíticos, jardins em regiões áridas, ou jardins ornamentais rochosos. Alguns países,
tais como a Austrália, têm limitações no fornecimento de água em muitas cidades,
assim plantas resistentes à seca estão aumentando em popularidade. Numerosas
espécies atualmente tem seu cultivo amplamente difundido, tais como espécies de
Echinopsis, Mammillaria e Círio entre outras. Alguns, tais como o cacto dourado do
tambor, Echinocactus grusonii, são muito valorizados em projetos de paisagismo. Os
cactos são normalmente usados como cercas vivas onde há falta de recursos naturais
ou de meios financeiros para construir uma cerca permanente. Isto é observado
frequentemente em áreas de climas quentes e áridos, tais como Masai Mara no Kenya
(ver foto). Cercas de cacto são usadas frequentemente pelos proprietários e
paisagistas como segurança. Os espinhos afiados do cacto intimidam pessoas
desautorizadas a aventurarem-se em propriedades privadas, e podem impedir
arrombamentos se plantados sob janelas e condutores próximos.
As características estéticas de algumas espécies, além de suas qualidades de segurança,
tornam-nas uma alternativa considerável às cercas e muros artificiais.
Além de plantas de jardim, muitas espécies de cacto têm usos comerciais importantes,
alguns cactos produzem frutas comestíveis, como o figo da Índia e o Hylocereus , que
produz a fruta do dragão ou Pitaya. Opuntia são usadas igualmente como hospedeiros
para criação das cochonilhas utilizadas na indústria tintureira da América Central.
A Lophophora williamsii, é um conhecido agente psicoativo utilizado pelos indígenas
norte americanos do sudeste dos Estados Unidos. Algumas espécies de Echinopsis,
antes Trichocereus, também apresentam estas propriedades. O cacto de São Pedro, uma
espécie comum de jardins, contém mescalina
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Especie de cãtos
Dama da Noite (Epiphyllum Oxipetalum)
A origem do nome é grega e significa sobre as folhas, pois suas
flores surgem de ramos que parecem folhas. Raramente tem
espinhos, mas possuem pêlos nas aréolas. Suas flores são
grandes, vistosas e coloridas e seus ramos são achatados e
suculentos, mas também podem se apresentar triangulares. Em
estado selvagem, na floresta, podem se desenvolver sobre árvores, mantendo
as raízes no chão, quase como se fosse uma trepadeira. Retira a umidade do
ar e do sereno.
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Cacto Flor de Maio (Schlumbergera truncata)
Este cacto é uma planta epífita de cladódios achatados, articulados,
pendentes e sem espinhos. Flores grandes, vistosas e de formato que
lembram um camarão, em diversas cores, que surgem na ponta dos
ramos.As mais comuns são as flores com tonalidades rosas e
avermelhadas, porém podemos encontrar também flores amarelas,
alaranjadas e brancas. Flor de Maio – como plantar: Local ensolarado, para
vasos de boca larga, usados como pendentes.
Substrato de cultivo rico em matéria orgânica como húmus de minhoca,
misturada ao solo mineral de canteiro e adubo granulado NPK 4-14-8, mais
areia para garantir a boa drenagem.
Se dispuser de composto orgânico de folhas decompostas poderá utilizálo, mas deverá acrescentar uma colherinha de chá de cal hidratada bem
misturada, pois cactos não apreciam solo ácido.
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Cacto-bola ou Cadeira-de-Sogra (Echinocactus grusonii)
Cacto globoso que pode crescer até 30 cm de altura, com costelas
pronunciadas e sem pontuações na pele, aréolas com espinhos
esbranquiçados ao longo das nervuras. No verão surgem as flores
em cor-de-rosa muito vistosas no alto da planta. Seu efeito estético
é inegável. O cacto-bola é muito procurado e usado em grandes
jardins formando belos conjuntos de cactos em canteiros com
pedras e plantas suculentas. Este cacto preenche bem os espaços
junto às outras plantas.
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Cacto verde-e-amarelo ( Cereus hildemannianus )
Cacto de grande porte pode atingir mais de 8 metros de altura,
forma colunar semelhante a outros Cereus, mas com cor verde-cor
da-bandeira e pontas amarelas, com efeito paisagístico espetacular.
Forma grande massa de longos caules articulados cilíndricos, com
sulcos longitudinais, coberto de espinhos nas quinas. Floresce no
verão, flores grandes e vistosas que abrem à noite e que atraem
pequenos insetos polinizadores. Pode ser cultivado em todo o
Brasil, mais adequado a regiões de verões intensos e grande
luminosidade. Modo de cultivo : Local ensolarado e solo areno-argiloso
com bom teor de matéria orgânica, porém mais para alcalino e com boa
drenagem. Para cultivar, procura-se imitar o solo de origem, de textura
arenosa, com elementos de textura grosseira, permitindo boa drenagem e
aeração do substrato. Devemos abrir um buraco de dimensões o dobro
do torrão. Dentro dele, conforme o solo do canteiro colocará areia no
fundo. Como os cactos apreciam solo de pH mais alto do que a maioria
das plantas ornamentais necessitam, em torno de 6 a 6,5, então devemos
evitar a colocação de turfa, cujo pH é de 3-3,5, preferindo húmus de
minhoca que tem pH em torno de 7,0. Colocar adubo animal de curral
bem curtido, cerca de 1 kg/cova, misturando com o húmus de
minhoca.
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Cacto Cabeça de Frade (Melocactus zehntneri)
Cacto de forma cilíndrica, com costelas bem acentuadas, com
espinhos marrons numerosos, mas curtos e direitos. À medida que
cresce pode tomar a forma de uma pirâmide e na maturidade
desenvolve uma cabeça no topo, chamada de cephalium, coberta
de espinhos bem pequenos, delgados e vermelhos. Entre os
espinhos nascem pequenas flores rosadas ou vermelhas. Em vasos,
como planta isolada ou em vasos de boca larga em conjunto com outros
cactos ou mesmo suculentas, desde que tenham várias horas de sol diárias.
Para regiões de clima quente, poderá fazer parte do jardim de rochas, onde
fará belo efeito.
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Cacto Cereus (Cereus hexagonus)
Cacto colunar que pode atingir grande altura, em torno de 15,0m .
Apresenta a pele em cor verde-azulada, costelas pronunciadas,
coberto de aréolas com poucos espinhos claros e pequenos em
cada uma. Flores grandes e brancas que surgem no verão. Quando
pequeno pode ser cultivado em vasos, isolado ou em conjunto com
outros gêneros. Para jardins rochosos faz parte da estrutura do
jardim e sua cor azulada confere atrativo interessante se misturado
a outros colunares verdes ou com cladódios palmados como os do
gênero Opuntia.
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