FSS-UERJ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL DISCIPINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM POLÍTICA SOCIAL II: MARXISMO, ESTADO E DIREITO VANIA MORALES SIERRA PERIODO: 2015.01 HORÁRIO: 4ª, DAS 18h às 21h O Estado se tornou central nos debates das ciências sociais, desde a crise do modelo fordista-keynesiano, que serviu de base para sustentação das políticas de bemestar social. Além disso, o desmoronamento do bloco socialista e as mobilizações contra o autoritarismo acentuaram as críticas contra o Estado. Com relação à mobilização social, desde a década de 1980, os movimentos contestatórios ao Estado têm deslocado o foco da ação para a sociedade civil, reforçando as teses que contrariam o protagonismo do Estado na transformação social. Com o enfraquecimento das ideologias políticas de esquerda, estes movimentos fizeram da defesa dos direitos humanos a principal bandeira de luta. Não obstante, a positivação destes direitos nas Constituições Federais ao mesmo tempo que significa uma referência para sua defesa, também tem servido de justificativa para a limitação da soberania nacional. Os movimentos por direitos humanos que construíram sua luta contra o poder do Estado na busca pela emancipação social, acabaram se tornando sua fonte de legitimidade, ou como afirma Douzinas, uma modalidade de suas operações. Gerados na mobilização contra o poder, ingressaram na estrutura do Estado, e se tornaram programas de política. Na sociedade atual, a questão da luta de classes e do reconhecimento dos direitos individuais e de minorias reportam ao lugar do Estado e do direito nas sociedades democráticas, cada vez mais submetidas aos imperativos da internacionalização do capital. Os fundamentos jurídicos universais, que servem de base às democracias contemporâneas, têm restringido a autoridade das instituições e a força da ação coletiva, transferindo ao Judiciário o poder de deliberação sobre os conflitos sociais e de classe. Por conseguinte, a justiça torna-se politizada, recebendo progressivamente as diversas expressões da questão social. No âmbito desta proposta, são as mudanças instituídas no Estado Democrático de Direito que nos levam a revisar a literatura marxista do Estado e do direito. Cabe salientar que em Marx, o direito tem como fundamento a troca de mercadoria e o reconhecimento da propriedade privada, de modo que seu conteúdo é dado pela relação econômica. Nesses termos, o direito é a forma correspondente a determinadas relações sociais e econômicas desenvolvidas na sociedade capitalista. A relação entre a produção e as formas de dominação se efetua de acordo com determinado estágio de desenvolvimento das forças produtivas, sendo o direito o elemento fundamental para reprodução da estrutura de classe. Aliás, a estrutura jurídica nunca pode ser superior às estruturas econômicas, por estar articulado culturalmente a ela. Enquanto expressão das contradições da sociedade capitalista, o direito é ideologia, visto que surge como expressão do interesse geral, mas atende prioritariamente aos interesses da classe dominante. Em certo sentido, o direito é expressão da cultura, mas da cultura produzida pelas classes, como resultado da dominação de classe. Sendo assim, representa uma via para reprodução das relações sociais de produção que acentuam a alienação, e tornam legal a exploração da classe trabalhadora. A crítica de Marx sobre o direito e o Estado suscitou uma série de indagações ao movimento socialista. Em Lenin (1978) podemos perceber a forma negativa como o direito se identifica com o Estado. Em seu pensamento, a exploração capitalista não é realizada sem o “poder especial de repressão” que é imposto à classe operária, sendo o direito a instituição que permite, em nome da ordem, o exercício da repressão. Diferente de Lenin, o direito em Luckács não expressa meramente o interesse da classe dominante. Não se trata de um direito de conteúdo classista, mas de um direito capaz de garantir a reprodução do complexo social total, se colocando como mediação. Na Ontologia do Ser Social, o direito emerge como produto de um processo histórico, em que a divisão do trabalho ao socializar a produção, diversificou as funções, constituindo um conjunto complexo de especializações. O mundo socializado da produção estabeleceu formas de sociabilidade próprias, inerentes. Ao constituir um sistema cooperativo no processo de produção, mas competitivo no momento da circulação da mercadoria produzida, a relação do sujeito singular com o complexo social total foi tornada possível mediante as mediações, sendo o direito uma delas. O significado do direito no pensamento marxista é controverso. A concepção instrumental do Estado que entende o direito como mero reflexo das relações de produção tem sido questionada devido a ausência da história e do entendimento do direito como expressão de uma totalidade orgânica e contraditória. Numa perspectiva que relativiza o papel do direito na sociedade de classe, Thompson concebe o jurídico como um campo de batalha. Entende que mesmo refletindo os interesses da classe dominante, o direito é também mediação nas relações de dominação. Destaca que a lei ao submeter também a classe dominante, disciplina, educa além de dispor à classe trabalhadora possibilidades de limitar essa dominação. Atendo as mudanças sociais que alteraram as formas de exercício do poder do Estado, Gramsci reconheceu a redução da coerção no direito, entendendo que na regulação da economia fordista o direito tornara-se central para a hegemonia da classe dominante. Na conjuntura atual, debater o Estado e o direito significa ingressar num campo em que as contradições do capitalismo são nitidamente evidenciadas, permitindo a análise do direito inserido numa sociedade como totalidade, o que permite analisar criticamente as inovações no direito e no Estado, como mudanças que têm nos levado a uma situação paradoxal de aumento dos direitos e simultaneamente da degradação da proteção social. Nas condições atuais, a capacidade do direito realizar a integração social tem sido questionada, considerando que a cidadania, desvinculada do mundo da produção, se restringiu, trazendo à tona as dificuldades de compatibilizar a democracia com a justiça social. A separação entre a regulação e a reprodução social tem sido traduzida em perda de direitos para as classes trabalhadoras. Nestas condições, a dignidade da pessoa humana, e não o trabalho, tem se tornado a referência para a realização da justiça social. Aos necessitados a materialização de tal princípio tem significado o acesso a um mínimo existencial. Na democracia constitucional, a categoria “sujeito de direitos” tornou-se a base da concepção de cidadania. Esta categoria chegou a ser criticada por Pachukanis, que a identificou como um fetiche. Enfim, o objetivo do curso é rever a concepção marxista do Estado, articulando com a problemática do direito nas sociedades capitalistas. A pretensão é levar os alunos a compreender o emprego de determinadas categorias jurídicas, fundamento das políticas sociais, assim como o movimento de disseminação do jurídico sobre todas as suas áreas. Trata-se de analisar criticamente as contradições do fenômeno da constitucionalização dos direitos, como fonte para a legitimidade da democracia constitucional, num contexto de limitação da soberania popular e adaptação do direito interno aos ditames da economia internacional. O conteúdo do curso está dividido em três eixos: 1- A concepção marxista do Estado e do direito 2- A Economia política da forma jurídica 3- O direito na teoria da regulação francesa 4- Estado, Economia e Direito Bibliografia: Unidade I: Concepção Marxista do Estado e do direito Concepção marxista do Estado ENGELS, Friedrich. A origem da familia, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilizacao Brasileira, 1982. MANDEL, Ernest. Teoria Marxista do Estado. Lisboa: Edições Antídoto, 1977. pp. 946. EAGLETON, Terry. Marx Estava Certo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: 2012. (Cap. 9) Direito como alienação Marx, Karl. Critica da Filosofia do Direito de Hegel. Sao Paulo: Boitempo, 2005. ______. Sobre a questão judaica. São Paulo: Boitempo, 2010. Concepção instrumental do Estado e do direito LENIN, Vladimir Ilitch. O Estado e a Revolucão: o que ensina o marxismo sobre o Estado e o papel do proletariado na revolucçao. São Paulo: Expressão Popular, 2007. A Dialética das formas do Direito STUTCHKA, Petr Ivanovich. Direito e Luta de Classes: teoria geral do direito. São Paulo: Acadêmica, 1998. Direito como mediação LUKACS, Gyorgy. Ontologia do ser social: os princípios ontológicos fundamentais de Marx. São Paulo: Ciências Humanas, 1979. THOMPSON, Edward Palmer. Senhores e caçadores: a origem da lei negra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Direito e Hegemonia GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. v. 4. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. Unidade II - A Economia Política da forma jurídica Marx, Karl. Grundisse. São Paulo: Boitempo, 2011. (Cap. III - O Processo de Produção do Capital) PACHUKANIS, Evgeny Bronislavovich. Teoria geral do direito e marxismo. Sao Paulo: Academica, 1988 Unidade IV - A concepção de Estado capitalista OFFE, Claus e RONGE, Volker. Teses Sobre a Fundamentação do conceito de “Estado Capitalista” e sobre a pesquisa política de orientação materialista. In: OFFE, Claus. Problemas Estruturais do Estado Capitalista. Rio de Janeiro: tempo Brasileiro, 1984 POULANTZAS, Nicos. O Estado, o poder, o socialismo. Rio de Janeiro: Edicoes Graal, 1980. Unidade III – Capitalismo, Estado e regulação AGLIETTA, Michel. Regulacion Y Crisis Del Capitalismo: a experiencia de los Estados Unidos. Espanha: Siglo XXI, 1979 . BOYER, Robert . Teoria da Regulação – os fundamentos. São Paulo: Saraiva, 2013. HISCH, Joachim. Teoria materialista do Estado. Rio de Janeiro: Revan, 2010. Unidade IV- Estado, Direito e Economia FARIA, José Eduardo. O Direito na Economia Globalizada. São Paulo: Saraiva, 2008. DOUZINAS, Costa. O Fim dos Direitos Humanos. RS: Unisinos, 2009. Bibliografia complementar: ALTAMIRA, César. Os marxismos do novo século. Trad. Leonora Corsini. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2008. COCCO, Giuseppe. Trabalho e cidadania. Produção e direitos na crise do capitalismo global. 3a. ed. São Paulo: Cortez, 2012. HESPANHA, António Manuel Hespanha. A história do direito na história social. Lisboa, Livros Horizonte, 1977 LIPIETZ, Alain. Miragens e milagres. São Paulo: Nobel, 1988. LUGO, Rivera Castro. El tiempo del no-derecho. Youkali, nº 13. MASCARO, Alyssom Leandro. Estado e Forma Política. São Paulo: Boitempo, 2012. MOENCHEN, E. von (org.). Karl Marx e Friedrich Engels. Sobre o Direito e o Estado, os juristas e a justiça. Moscou, São Paulo Munique, Paris:Editora da Escola de Agitadores e Instrutores “Universidade J. M. SVERDLOV”. NAVES, Márcio Bilharinho. Marxismo e direito. Um estudo sobre Pachukanis. São Paulo: Boitempo, 2000. NEGRI, Antonio. O direito do comum: o que existe na fronteira entre o público e o privado? Disponível online: http://uninomade.net/tenda/o-direito-do-comum-o-queexiste-na-fronteira-entre-o-publico-e-o-privado/ SERRANO, Antonio Salamanca. Iusmaterialismo. Teoria del derecho de los pueblos. México: Revista Crítica Jurídica, nº 29, 2010. RUSCHE, Georg; KIRCHHEIMER, Otto. Punição e estrutura social. Rio de Janeiro: Revan, 2005. FSS-UERJ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL DISCIPINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM TRABALHO E REPRODUÇÃO SOCIAL II Professor: Mario Duayer PERIODO: 2015.01 HORÁRIO: 3ª, DAS 14h às 17h PROGRAMA O objetivo central da disciplina é o oferecer argumentos em defesa da ideia de que crítica genuína é crítica ontológica. Com tal propósito, propõe iniciar pelo estudo aprofundado do capítulo sobre o complexo do trabalho da obra póstuma de Lukács intitulada Para uma Ontologia do Ser Social, onde o autor procura delinear o que seria a ontologia do ser social subjacente ao pensamento marxiano. A gênese do ser social, com suas categorias específicas, pode ser flagrada nessa análise ímpar do complexo do trabalho. O caráter fundamental e fundante do trabalho é ali estabelecido com grande rigor. Esse caráter fundante do trabalho, que responde pela emergência das categorias decisivas do ser social, parece sugerir uma crítica à ideia de centralidade do trabalho freqüente na Do caráter teleológico do trabalho Lukács pode inferir, sem postular, a historicidade específica do ser social, forma de movimento que o diferencia das formas de movimento próprias do inorgânico e do orgânico. Talvez seja possível afirmar que esse é o principal objetivo da obra. A simples existência do trabalho tem como pressuposto o pôr finalidade, que pressupõe a separação sujeito/objeto, que pressupõe conhecimento do objeto, que pressupõe consciência como momento operante da realidade, que pressupõe um ser que se autopõe, que cria e recria suas condições materiais e espirituais de vida. Ao contrário do que muitas vezes se sugere, o capítulo do trabalho mostra que a história é tema central da Ontologia. Demonstrada a especificidade da historicidade do ser social do ser que se autoproduz por meio de atos que sempre passam pela consciência, não há como deixar de constatar o papel central da subjetividade na investigação do autor. Da mesma forma que Marx, Lukács é um teórico da subjetividade, do sujeito que faz a sua história. Do sujeito que não está definitivamente condicionado por suas próprias objetivações, mas que também não age de maneira incondicionada, como subentende o voluntarismo. Por esses e outros aspectos, o estudo do capítulo do trabalho possibilita uma interlocução crítica com diferentes correntes da tradição marxista, além de, certamente, constituir a primeira etapa do estudo da Ontologia em toda sua extensão e complexidade. BIBLIOGRAFIA Duayer, M. “Mercadoria e Trabalho Estranhado: Marx e a Crítica do Trabalho no Capitalismo, Margem Esquerda, 17, pp. 88-99, 2011. (xerox e digital) Lukács, G. O Trabalho. Capítulo 1, Parte 2, de Para uma Ontologia do Ser Social, São Paulo: Oldrini, G. Em Busca das Raízes da Ontologia (Marxista) de Lukács. In: Lukács e a Atualidade do Marxismo. São Paulo: Boitempo Editorial. (xerox e digital) Tertulian, N. “O Pensamento do Último Lukács”, Outubro, 16, 2007, pp. 219-48. (xerox e digital) Tertulian, N. “Sobre o Método Ontológico-Genético em Filosofia”, Perspectiva, v. 27, n. 2, jul/dez 2009, pp. 375-408. (xerox e digital) FSS-UERJ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL DISCIPINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM GÊNERO, GERAÇÃO E ETNIA I RELAÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADES: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA OS ESTUDOS EM SERVIÇO SOCIAL Professores: Guilherme Almeida e Carla Lima de Almeida PERIODO: 2015.01 HORÁRIO: 6ª, DAS 18h às 21h PROPOSTA DE DISCIPLINA ELETIVA: TÓPICOS ESPECIAIS EM GENERO, GERAÇÃO E ETNIA EMENTA: Contribuições dos Estudos de Gênero e Sexualidade para a produção do conhecimento. Tensões constitutivas desses campos e suas relações com a episteme moderna e contemporânea. Possibilidades analíticas decorrentes de distintos marcadores sociais, tais como: classes sociais, raças/etnias, gêneros, sexualidades, geração entre outros. A emergência de “novas” proposições conceituais: interseccionalidade, consubstancialidade e suas inflexões para as discussões em torno da cidadania. As particularidades e desafios dos estudos de gênero e sexualidade no Serviço Social. FSS-UERJ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL DISCIPINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM ANÁLISE DE POLÍTICAS SOCIAIS E SERVIÇO SOCIAL IV SAÚDE, MOVIMENTOS SOCIAIS E SERVIÇO SOCIAL PROFESSORA: MARIA INÊS SOUZA BRAVO PERIODO: 2015.01 HORÁRIO: 5ª, DAS 18h às 21h PROGRAMA I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS A presente disciplina eletiva tem por objetivo analisar a interface do Serviço Social com a Saúde e debater a proposição de Reforma Sanitária Brasileira e seus desdobramentos na atual conjuntura. Pretende também enfocar a relação da Saúde com o Capitalismo e os desafios atuais para os trabalhadores da saúde, movimentos sociais e assistentes sociais. A disciplina estrutura-se ainda como um espaço coletivo de orientação acadêmica aos discentes que têm por objeto a temática. II. EMENTA Saúde e Sociedade; Crise do Desenvolvimento Capitalista e Reformas nos Sistemas de Saúde; Reforma Sanitária Brasileira e Contra-Reforma, Seguridade Social ,Desafios ao Serviço Social na Saúde, Movimentos Sociais e Saúde; Outros temas relacionados às dissertações e teses dos alunos. III. PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS E AVALIAÇÃO A disciplina será desenvolvida através de aulas expositivas dialogadas, seminários pelos estudantes inscritos e conferências de convidados sobre determinadas temáticas sendo absolutamente indispensável a leitura prévia da bibliografia indicada. O processo de avaliação constará de: a) Problematização das aulas expositivas, das conferências e participação e apresentação nos seminários. b) Trabalho escrito sobre o conteúdo do programa relacionado com a dissertação de mestrado e tese de doutorado dos alunos. IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 1 – Saúde e Capitalismo 1.1. Alterações das Práticas de Saúde com o Capitalismo 1.2. Principais Marcos 1.3. Autores Significativos e Propostas Unidade 2 – Crise do Desenvolvimento Capitalista e Reformas nos Sistemas de Saúde 2.1.Estado de Bem-Estar Social 2.2. Crise do Desenvolvimento Capitalista 2.3. Reformas nos Sistemas de Saúde Unidade 3 – Seguridade Social no Brasil e o Protagonismo do Serviço Social 3.1 Construção da Seguridade Social 3.2 Protagonismo do Serviço Social 3.3 Desmonte da Seguridade Social 3.4 Resistência do Serviço Social Unidade 4 – Reforma Sanitária Brasileira e Contra-Reforma 4.1. Processo de Construção do Projeto de Reforma Sanitária e Principais Influências Teóricas 4.2. Contra-Reforma na Saúde 4.3. Governos Lula e Dilma Unidade 5 – Saúde no Estado do Rio de Janeiro 5.1. Política de Saúde no Estado 5.2 Crises da Saúde Unidade 6 – Serviço Social e Saúde 6.1 Autores Significativos 6.2 Desafios à Profissão Unidade 7 – Movimentos Sociais e Saúde 7.1. Movimentos Sociais na Atualidade 7.2. Movimentos Sociais e Saúde 7.3. Conselhos de Saúde e Esfera Pública 7.4. Assessoria aos Movimentos Sociais Unidade 8 – Tema das Dissertações e Teses dos Alunos V. BIBLIOGRAFIA BÁSICA – Unidade 1 – Saúde e Capitalismo AROUCA, Sérgio. O dilema preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da medicina preventiva. São Paulo: Editora UNESP; Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2003. (Cap. VI e VII) BERLINGUER, Giovanni. Medicina e Política. São Paulo: HUCITEC/CEBES, 1988. BRAVO, Maria Inês Souza. Práticas Profissionais na Saúde: a Medicina e o Serviço Social. In: [Syn] Thesis: Cadernos do Centro de Ciências Sociais.Vol. III, n° 1. Rio de Janeiro: UERJ, CCS, 1998. _______. Principais Marcos e Características da Atenção à Saúde nos Países Centrais. In: Em Pauta-Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, n. 13. Rio de Janeiro: UERJ, 1998. _______. O Serviço Social e a Saúde na Europa e Estados Unidos: Trajetória Histórica. In: Superando Desafios – Cadernos de Serviço Social do Hospital Universitário Pedro Ernesto, n. 5. Rio de Janeiro: UERJ, 1996. DONNANGELO, Maria Cecília Ferro & PEREIRA, Luiz. Medicina e Estrutura Social. In: Saúde e Sociedade. São Paulo: Duas Cidades, 1976. NUNES, Everardo Duarte (org.). Juan César Garcia: Pensamento Social em Saúde na América Latina. São Paulo: Cortez, 1989. (Parte I) ROSEN, George. Da Política Médica à Medicina Social. Rio de Janeiro: Graal, 1979. Unidade 2 – Crise do Desenvolvimento Capitalista e Reformas nos Sistemas de Saúde ALMEIDA, Célia Maria de. Crise Econômica, Crise do Welfare State e Reforma Sanitária. In: GERSCHMAN, Silvia & VIANNA, Maria Lúcia Werneck (Org.). A Miragem da Pós-Modernidade – democracia e políticas sociais no contexto da globalização. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1997. _________. Reforma do Estado e Reforma de Sistemas de Saúde: experiências internacionais e tendências de mudança. In: Ciência & Saúde Coletiva 4 (2), 1999. CHESNAIS, François. Capitalismo mundializado: o momento atual da crise financeira. In: Revista Em Pauta: teoria social e realidade contemporânea. Nº. 21. Rio de Janeiro: UERJ/Faculdade de Serviço Social, 2008. DÁVALOS, Pablo. Geopolítica de La deuda externa latinoamericana. GRANEMANN, Sara. Políticas Sociais e Financeirização dos Direitos do Trabalho. In: Em Pauta-Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, n. 20. Rio de Janeiro: UERJ, 2007. LEHER, Roberto. Um novo senhor da educação? A política do Banco Mundial para a periferia do capitalismo. In: Revista do Instituto de Estudos Socialistas. São Paulo, Maio de 1999. SIMIONATO, Ivete & NOGUEIRA, Vera Maria Ribeiro. Dilemas do Mercosul: Reforma do Estado, Direito à Saúde e Perspectivas da Agenda Social.Florianópolis: Lagoa editora, 2004. SOARES, Laura Tavares. (2000). Os custos sociais do ajuste neoliberal na América Latina, Coleção Questões da Nossa Época, n 78, São Paulo,Cortez. Unidade 3 – Seguridade Social no Brasil e o Protagonismo do Serviço Social FLEURY, Sônia. Estado sem Cidadãos- Seguridade Social na América Latina. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 1994. VIANA, Ana Luiza d’ Ávila; ELIAS, Paulo Eduardo M; IBAÑEZ, Nelson. Proteção Social: dilemas e desafios. São Paulo: Hucitec, 2005. (Parte I) VIANNA, Maria Lúcia W. A Americanização (perversa) da Seguridade Social no Brasil. Rio de Janeiro, IUPERJ/UCAM: Revan, 1998. _______. O Silencioso desmonte da Seguridade Social no Brasil. In: BRAVO, Maria I. e PEREIRA, Potyara, A. P. (Orgs.) Política Social e Democracia. São Paulo, UERJ/ Cortez, 2001. MOTA, Ana Elizabete. Cultura da Crise e Seguridade Social. São Paulo: Cortez, 1995. Unidade 4 – Reforma Sanitária Brasileira e Contra-Reforma Processo de Construção da Reforma Sanitária BRAVO, Maria Inês Souza. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas Sociais e Práticas Profissionais. São Paulo: Cortez/ UFRJ, 1996. (Cap. I) PAIM, J. S. Reforma Sanitária Brasileira: contribuições para a compreensão e crítica. Salvador: EDUFBA ; Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008. TEIXEIRA, Sonia Fleury (Org.). Reforma Sanitária: em busca de uma teoria. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: Associação Brasileira de PósGraduação em Saúde Coletiva, 1989. Anos 1990 BRAVO, Maria Inês Souza. & MATOS, Maurílio Castro de. A Saúde no Brasil: Reforma Sanitária e Ofensiva Neoliberal. In: BRAVO, Maria I. e PEREIRA, Potyara, A. P. (Orgs.) Política Social e Democracia. São Paulo, UERJ/ Cortez, 2001. CECILIO, Luiz Carlos de Oliveira (Org.). Inventando a Mudança na Saúde. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 1997. FLEURY, Sonia. (Org.). Saúde e Democracia: a luta do CEBES. São Paulo: Lemos Editorial, 1997. MENDES, Eugênio Vilaça. Uma Agenda para a Saúde. São Paulo: Editora HUCITEC, 1996. MERHY, Emerson Elias & ONOCKO, Rosana (Orgs.). Agir em Saúde: um desafio para o público. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 2002. Governo Lula BRAVO, Maria Inês Souza. A Política de Saúde no Governo Lula: algumas reflexões. In: Revista INSCRITA n.9. 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São Paulo: Cortez, n.79, 2004. VASCONCELOS, A. M. Serviço Social e Práticas Democráticas. In: Política Social e Democracia. Bravo & Pereira (Orgs.).. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ, 2001. Unidade 7 – Movimentos Sociais e Saúde COUTINHO, Carlos Nelson. Gramsci: um estudo sobre seu pensamento político. Rio de Janeiro, Campus, 1992. DAGNINO, Evelina (Org.). Sociedade Civil e Espaços Públicos no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 2002. FONTES, V. Capitalismo, imperialismo, movimentos sociais e lutas de classes. In: Revista Em Pauta: teoria social e realidade contemporânea. Nº. 21. Rio de Janeiro: UERJ/Faculdade de Serviço Social, 2008. MOURA, J. D. D. Os novos movimentos de classe: reflexões sobre a organização política dos trabalhadores brasileiros. In: Revista Em Pauta: teoria social e realidade contemporânea. Nº. 21. Rio de Janeiro: UERJ/Faculdade de Serviço Social, 2008. NETTO, José Paulo. Democracia e Transição Socialista: Escritos de Teoria e Política. Belo Horizonte, Oficina de Livros, 1990. REIS, Marcelo Braz. O debate teórico acerca dos novos movimentos sociais no Brasil: um balanço crítico. In: Serviço Social e Movimento Social, v1, n° 2. São Luís: EDUFMA, 2000. Ser Social: Revista do Programa de Pós-Graduação em Política Social / Universidade de Brasília. Departamento de Serviço Social. N. 15. Brasília: Ser Social UnB, Jul./Dez. 2004. Serviço Social & Sociedade. N. 88. São Paulo: Cortez. Novembro, 2006. WOOD, E. M. Democracia contra capitalismo – a renovação do materialismo histórico. São Paulo: Boitempo, 2003. Unidade 8 – Tema das Dissertações e Teses dos Alunos Bibliografia a definir a partir dos temas das dissertações e teses dos alunos.