IMPACTO DA DENGUE E SUA INCIDÊNCIA NO MUNICÍPIO DE MINEIROS NOS ANOS DE 2014 E 2015 Karen Cristina Barbosa Chaves1 Zaqueu Henrique de Souza2 RESUMO A dengue é uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. É uma doença típica de países subtropicais e tropicais o que justifica o Brasil ser um local propício ao ciclo de vida do mosquito e da transmissão da dengue. O Brasil vem por muitos anos mostrando índices aumentados dos números de casos de dengue por todo território e com a difusão dos diferentes sorotipos do vírus, tais como DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Apesar disso, as medidas de prevenção e combate ao mosquito não tem se mostrado eficazes na erradicação. As notificações de casos de dengue registrados pelo Serviço de vigilância epidemiológica são importantes para o maior controle da doença e para implementar as medidas a serem aplicadas. Nesse estudo, analisamos os dados registrados pelo Serviço de vigilância epidemiológica do município de Mineiros nos anos de 2014 e 2015. Nossos dados, mostraram os índices aumentados de casos de notificação e confirmação de dengue entre os anos 2014 e 2015 em Mineiros - Go. Além disso, avaliamos os cinco bairros que têm mantido números elevados dos casos notificados de dengue e a sucessão dos episódios de acordo com meio geográfico. Dessa forma, pontuamos a importância de introduzir campanhas informativas e orientações para promover o combate ao mosquito e a prevenir a doença através das políticas públicas e da mobilização social. Palavras-chave: vírus da Dengue, Aedes aegypti, meio ambiente, prevenção Eixo temático: Ciências biológicas e Saúde 1. INTRODUÇÃO A dengue tem se tornado um problema de saúde pública desde o século passado. A introdução dessa doença no mundo iniciou anos antes de Cristo e se difundiu por diversos 1 Estudante de Medicina, Unifimes, [email protected] 2 Professor, Unifimes, [email protected] I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar territórios ao passar dos anos. Os avanços no século XX proporcionaram o entendimento da etiologia viral dessa doença bem como a transmissão pelo mosquito Aedes aegypti de origem africana ou asiática. O período pós-Segunda Guerra Mundial marcado por mudanças e a produção de um novo meio geográfico corroboraram com a emergência da dengue, com sua expansão e com a hiperendemicidade. (GLUBER, 2011; MURRAY et al, 2013) No Brasil, o mosquito Aedes aegypti surgiu com o advento dos relatos de febre amarela e com sucessivas tentativas de eliminar a doença com a erradicação do mosquito. Dentre essas tentativas, houve a promoção da erradicação do mosquito através da campanha por Oswaldo Cruz em 1950 e as brigadas de mata-mosquitos pelo Serviço de Profilaxia da Febre Amarela que se mostraram eficazes a curto período. Apesar disso, relatos do ressurgimento do mosquito por deficiência da vigilância epidemiológica e pelas transformações socioespaciais do país ocorreram no ano de 1976. A partir do modelo descentralizado de combate à dengue lançado com o Programa de Erradicação do Aedes aegypti (PEAa) no ano 1996 foram necessárias novas reformulações nas políticas públicas. Estudos relatam que a transmissão da dengue no Brasil se distinguiu em três ondas epidêmicas nos períodos de 1986 com incidência de 35,2/100.000 habitantes e em 1987 com 65,1/100.000 habitantes. A segunda, no período de 1990-1991 atingindo com risco maior os Estados do Ceará e do Rio de Janeiro. E no período de 1997-1998 culminando na terceira onda epidêmica. (SILVA et al, 2008; TAUIL, 2002) Além disso, os casos anuais de dengue vistos no Brasil têm implicado no estabelecimento do mosquito no meio e a situação crítica de endemia no país. Em 2001, as ações contra a doença foram discutidas em seminário Internacional que culminou com o Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), que vem atuando em promover campanhas de informação e mobilização da população e combate ao mosquito, com a eliminação de criadouros em imóveis comerciais e residenciais. (BRAGA & VALLE, 2007; BRASIL, 2002) De acordo com os dados epidemiológicos fornecidos pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, foram registrados 802.429 casos prováveis de dengue no período de Janeiro a Abril de 2016. Além disso, mostraram que a região Sudeste tem permanecido com maior número de casos prováveis (57,8%), seguida das regiões Nordeste (19,7%), Centro-Oeste (11,8%), Sul (7,1%) e Norte (3,5%). Na região Centro-Oeste, o Estado de Goiás tem sido protagonista devido sua tendência nas elevadas taxas de números de casos e de incidência nesses dois últimos anos. (BRASIL, 2015; BRASIL, 2016) Além disso, dados pluviométricos configuram o Estado, durante os primeiros meses de cada ano, como a I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar – 06, 07 e 08 de junho – Mineiros-GO 2 I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar associação de maiores índices de infestação predial de Aedes aegypti, alta pluviosidade e incidência da dengue. (VIAVA & IGNITTI, 2013) O Aedes aegypti pertence ao gênero Flavivírus, da família Flaviviridae. As transformações de adaptação dessa espécie ao ambiente permitiram sua dispersão e o aumento de sua competência vetorial, contribuindo com sua habilidade de se tornar infectado por vírus, replicando e transmitindo a carga viral em escala global no ciclo urbano endêmico/epidêmico. Dessa forma, o mosquito tem assumido um importante alvo para ser erradicado com o intuito de eliminar os casos de dengue, febre amarela, zika e chikungunya. (IBC, 2015) O ciclo de vida do mosquito pode levar, em média, de cinco a dez dias. Estudos já comprovaram que a fêmea pode depositar cerca de 100 ovos e que podem levar mais de 450 dias para eclodir fora da água. A fase larval é caracterizada pelo crescimento e alimentação, principalmente, de matéria orgânica contida na parede ou fundo de reservatório. Na fase adulta, o mosquito costuma viver cerca de 45 dias com capacidade de transmitir o vírus. (IBC, 2015) A transmissão ocorre quando a fêmea do mosquito é infectada pelo vírus proveniente de uma pessoa no período de viremia. O período de incubação no mosquito pode levar de oito a doze dias, período em que as glândulas salivares do mosquito tornam-se infectadas. Assim, a fêmea torna-se capaz de transmitir o vírus da dengue pelo resto da vida ao se alimentar de sangue humano através da picada. (IBC, 2015) O vírus da dengue já foi descrito em pelo menos quatro subtipos distintos, conhecidos como DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. (MURRAY et al, 2013) Todos os sorotipos são capazes de causar a dengue clássica (DC) bem como a dengue hemorrágica. A dengue clássica é a mais comum e os sintomas clínicos se manifestam, após o período de incubação de dois a dez dias, com o estado febril, dores de cabeça, no corpo, atrás dos olhos e nas articulações, prostração, fraqueza, erupção e prurido cutâneo, perda de peso, náuseas e vômitos. (IBC, 2015) O diagnóstico da dengue é confirmado a partir da realização de exames laboratoriais solicitados pela rede de saúde. O tratamento destinado as pessoas confirmadas com dengue visa o alívio do mal-estar causado pelo vetor com o uso de analgésicos e do soro para hidratação. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou no ano passado, a primeira vacina contra a dengue (Dengvaxia) que age na prevenção dos quatro subtipos em pessoas de 9 aos 45 anos de idade, apresentando uma eficiência global de 65,6%. (IBC, 2015) I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar – 06, 07 e 08 de junho – Mineiros-GO 3 I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar Os registros de confirmações dos casos de dengue contribuem com medidas de prevenção e controle da doença. Dessa forma, a dengue é considerada uma doença de notificação compulsória classificada no Código Internacional de Doenças (CID) 10, o qual todo caso suspeito ou confirmado deve ser relatado ao Serviço de Vigilância Epidemiológica. Dessa forma, esse estudo visou analisar a relação dos casos de dengue referentes aos anos de 2014 e 2015 no município de Mineiros do Estado de Goiás e bairros com casos agravantes dentro perímetro urbano do município. 2. MATERIAIS E MÉTODOS Os casos de notificação de dengue bem como a análise mais detalhada da confirmação dos casos de dengue de todo o município são registrados através do sistema de informação de agravos de notificação (SINAN). Assim, com base nos dados secundários fornecidos pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica, a partir dos registros do SINAN, fizemos a retrospectiva dos casos notificados, confirmados e descartados de dengue do município de Mineiros. 3. RESULTADOS 3.1 Análise dos casos notificados, confirmados e descartados de dengue no Município de Mineiros De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do ano de 2015, o município de Mineiros possui 60.464 habitantes, com uma área de 9.060,091 km2 e com o perímetro urbano constituído de 86 bairros, de acordo com a Secretaria de Habitação e Desenvolvimento urbano do município. (IBGE, 2016) Na figura 1A, podemos observar o mapa do perímetro urbano do município de Mineiros fornecido pela Secretaria de Habitação e Desenvolvimento urbano. Com base nos dados fornecidos pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica, o município no período de Janeiro a Dezembro do ano de 2014 apresentou 728 casos notificados de dengue os quais 73,76% foram casos confirmados e 25,54% casos descartados. Enquanto que, no ano de 2015, no referido período, os casos notificados aumentaram em 4,86 vezes. Dentre os casos notificados, 78,94% foram casos confirmados de dengue e 20,94% casos descartados, conforme observado na figura 1B. Além disso, foram relatados 5 óbitos por complicações nesse mesmo ano. I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar – 06, 07 e 08 de junho – Mineiros-GO 4 I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar A B Casos de dengue 4000 Notificados Confirmados Descartados 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 2014 2015 Figura 1. Análise dos casos notificados de dengue nos anos de 2014 e 2015 no município de Mineiros. A. Perímetro urbano do ano de 2015 fornecido pela Secretaria de Habitação e Desenvolvimento urbano. B. Gráfico representando os casos notificados, confirmados e descartados de dengue. Dados secundários fornecidos pelo Serviço de vigilância epidemiológica 3.2 Bairros com casos agravantes de dengue Os cinco bairros com casos agravantes de dengue nos anos de 2014, 2015 e Janeiro de 2016 foram apresentados na tabela 1. Em geral, os bairros apresentaram um perfil progressivo nos casos notificados de dengue. Em primeiro lugar, há o bairro Divino Espírito Santo que é um território asfaltado, com ocupações residenciais e que possui Estádio, Escola Municipal, Creche e Área pública municipal. Nesse bairro já foram notados carros sucateados e abandonados em vias públicas bem como outros objetos. Além disso, faz fronteira com o I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar – 06, 07 e 08 de junho – Mineiros-GO 5 I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar bairro Setor Oeste o qual compartilha os elevados casos de notificação de dengue. Em segundo, o bairro Centro, asfaltado com ocupações residenciais e comércios. Em seguida, o bairro Leontino o qual possui áreas asfaltadas ou em terra, com ocupações residenciais, terrenos baldios, área verde, Sistema de Abastecimento de Água e Esgoto (SAAE), área pública municipal ocupada por ferro velho e comboio, praças e campo de futebol. Por fim, o bairro Boa vista com áreas desabitadas, construções abandonadas, área verde, área Institucional, praça e Hospital Municipal. Tabela 1. Levantamento dos bairros com casos agravantes de dengue Bairros Ano 2014 2015 2016* Divino Espírito Santo 51 233 3 Centro 53 203 6 Leontino 36 186 7 Setor Oeste 33 159 6 Boa vista 53 159 3 * Dados referentes ao mês de Janeiro Fonte: Serviço de Vigilância Epidemiológica DISCUSSÃO A dengue é uma doença que vem atingido grandes proporções no mundo, principalmente, no Brasil. De acordo com a base histórica na emergência e reemergência do mosquito, as transformações socioespaciais proporcionaram a adaptação e o estabelecimento do mosquito no meio ambiente bem como sua difusão pelos territórios. Assim, vimos que o Estado de Goiás é a região com maior risco de dengue dentre os estados da região CentroOeste. Com isso, o mosquito vem sendo difundido por vários municípios, tal como Mineiros. Nesse estudo, avaliamos o perfil de casos notificados de dengue nos anos 2014 e 2015 no município de Mineiros e dos bairros com casos agravantes. I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar – 06, 07 e 08 de junho – Mineiros-GO 6 I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar Nossos dados, mostraram no município de Mineiros os casos notificados de dengue quintuplicou no ano de 2015. Nos últimos anos, o município tem atingido um crescimento com a instalação de empresas e fluxo populacional, consequentemente, o surgimento de problemas no âmbito da saúde pública. Gonçalves et al (2015) relataram que a urbanização acelerada e sem planejamento são fatores determinantes da dengue, bem como migrações, viagens aéreas, deterioração dos sistemas de saúde, inexistência de vacina ou tratamento etiológico, grande fluxo populacional, altos índices pluviométricos e de infestação do vetor. As medidas de erradicação foram frequentes durante vários anos no país, porém ineficazes para o combate do mosquito. De acordo com Gonçalves et al (2015), o plano de erradicação ao Aedes aegypti (PEAa) introduziu métodos verticais que buscavam a eliminação do mosquito por meio de inseticidas. Tais medidas ainda vêm sendo aplicadas quando há casos confirmados de dengue, ou seja, quando há episódio inicial de epidemia. No município de Mineiros é realizada a nebulização de inseticidas acoplados a carros como medida de controle do mosquito. Nossos dados, mostraram que os bairros mais agravantes do município de Mineiros apresentaram elevados casos de notificação devido os descuidos dos moradores em suas residências, abandono de objetos em vias públicas, lixo em terreno baldio, a ineficiência da coleta de lixo pela prefeitura e os lixos públicos inadequados que acumulam água presentes, principalmente, em praças. Além disso, a área pública ocupada por ferro velho servindo de local para oviposição de mosquitos. Dessa forma, medidas de prevenção são essenciais na mudança do comportamento e na mobilização social. Além disso, é importante a participação das políticas públicas para implementar ações eficazes e direcionadas aos problemas sociais. Para a aplicação da política pública são realizados trabalhos e campanhas a fim de evitar os criadouros nas residências. Porém, em alguns locais os recursos financeiros por parte do Governo não são destinados para tais fins, levando a escassez de mão de obra. Em alguns casos, há resistência de moradores aos agentes, evitando a orientação aos cuidados dentro da residência. Além disso, medidas tanto no âmbito público quanto social contribuem para evitar possíveis criadouros da dengue nas residências e em terrenos baldios ou em carros sucateados, fazendo a remoção do lixo nas proximidades das residências, eficiente coleta de lixo e o adequado descarte. Segundo Silva et al (2008), o eficiente serviço de água disponibilizado às pessoas evita o armazenamento de água em recipientes que podem servir de criadouros aos mosquitos. I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar – 06, 07 e 08 de junho – Mineiros-GO 7 I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar Além disso, é importante visar a quebra da cadeia de transmissão do mosquito em locais possíveis de acúmulo de água que podem servir de criadouros naturais. Segundo o Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), dentre seus componentes de estratégia, propõe ações para o fomento da participação comunitária direcionada a redução de criadouros domiciliares (BRASIL, 2002) Estudos relatam que a participação comunitária é o eixo principal de um programa efetivo, porém constitui uma das mais complexas tarefas a serem implementadas. (GONÇALVES et al, 2015) Em geral, as pessoas não estão vulneráveis em identificar as necessidades percebidas pela própria população e em elaborar planos de ação envolvendo mudanças comportamentais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde pública é definida como “a ciência e a arte de promover, proteger e recuperar a saúde por meio de medidas de alcance coletivo e de motivação da população”. Dessa forma, a saúde pública é essencial para que o conhecimento científico multidisciplinar estude, busque soluções e oriente aos problemas que agravam a saúde e a qualidade de vida da população, levando em consideração os aspectos sociocultural, ambiental e econômico. Além disso, a mobilização social e a percepção de mudança e educação ambiental devem ser incorporados no indivíduo. CONSIDERAÇÕES FINAIS Dos cinco bairros com maior incidência de casos de dengue em Mineiros apresentaram, durante um longo período do ano, problemas com a falta de água. Dessa forma, a população teve a necessidade de acumular água em suas residências gerando riscos à saúde individual e coletivo ao proporcionar o ambiente adequado à oviposição do mosquito. Do ponto de vista espacial, percebe-se que os bairros estão em lugares extremos da cidade, portanto não formam um aglomerado territorial com incidências de casos de dengue. Por outro lado, exceto o bairro Central, os demais bairros apresentam condições socioeconômicas de pobreza e ineficiência do poder público em relação aos aspectos de saneamento. Enquanto que, a região Central é composta por dois blocos distintos, um por casas antigas e outro por lojas. Nesse caso, a maioria são grandes obras que, por sua vez, apresentam grandes calhas nos telhados que podem ser usados pelos mosquitos para completar seu ciclo de vida. I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar – 06, 07 e 08 de junho – Mineiros-GO 8 I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar Dessa forma, o poder público em conjunto com a mobilização social assume um importante papel em solucionar os problemas de saúde pública. AGRADECIMENTOS Agradeço a enfermeira Viviane Cristina Caldeira que orientou na busca dos dados, a coordenadora Ana Cristina Lucas Rodrigues, Superintendente de Vigilância em Saúde, que forneceu os dados e o engenheiro Rodolfo Dias, da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento urbano que cedeu o mapa atualizado do Município de Mineiros. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUBLER, DJ. Dengue, Urbanization and Globalization: The Unholy Trinity of the 21st Century. Tropical Medicine and Health, v. 39, n. 4, p. 3-11, 2011. MURRAY, NEA; QUAM, MB; WILDER-SMITH, A. Epidemiology of dengue: past, present and future prospects. Clinical epidemiology, v. 5, p. 299-309, 2013 SILVA, JS; MARIANO, ZF; SCOPEL, I. 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Mundo em foco atualidades especial dengue, zika vírus e microcefalia, n.1, p.1-66, 2015. I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar – 06, 07 e 08 de junho – Mineiros-GO 9 I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br>. Acesso em 02 de Maio de 2016. GONÇALVES, RP. LIMA, AC; LIMA, JWO; SILVA, MGC; CAPRARA, A. Contribuições recentes sobre conhecimentos, atitudes e práticas da população brasileira acerca da dengue. Saúde Soc., v. 24, n. 2, p. 578-593, 2015. I Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar – 06, 07 e 08 de junho – Mineiros-GO 10