UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA Plano de Ensino Disciplina: Filosofia da Ciência I Código: HF 315 Pré-Requisitos: HF 300 ou HF 305 ou HF 362 ou HF 387 Semestre: 1/2017 Professor: Ronei Clécio Mocellin C.H. Semanal: 05 C.H. Total: 90 Ementa (parte permanente) Estudo introdutório de temas clássicos da filosofia da ciência no século XX. Programa (parte variável) Objetivo: Descrever e analisar textos e autores que abordam os seguintes temas: filosofia científica, explicação científica, leis científicas, fato científico, descobertas científicas, revoluções científicas, método científico e progresso científico. Procedimentos didáticos Aulas expositivas, leituras individuais e discussão em sala de aula. Formas de avaliação A avaliação será realizada por meio de duas provas e um seminário durante o semestre letivo. Para alunos com média semestral igual/superior a 40 e inferior a 70 será realizado um exame final. Serão aprovados os alunos com média final igual/superior a 50. A nota dos seminários, a média semestral e a média final serão obtidas através das seguintes equações: NSe = Apresentação oral (até 50 pontos) + Texto escrito (até 50 pontos) MS = NSe + NP1 + NP2/3 MF = MS + PF/2 Textos/seminários HAHN, H.; NEURATH, O. CARNAP, R. A concepção científica do mundo – o círculo de Viena. Cadernos de História e Filosofia da Ciência (CLE-UNICAMP), 10, 1986, p. 5-20. SCHLICK, M. Positivismo e Realismo. In: Os pensadores: Schlick e Carnap. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 39-64. CARNAP, R. Empirismo, semântica e ontologia. In: Os pensadores: Schlick e Carnap. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p.119-134. POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1972, parte 2, cap. III, p.61-81. QUINE, W. Epistemologia naturalizada. In Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1989, 91-103. BACHELARD, G. A filosofia do não. In: Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984, cap. 1 e 2, p. 11-30. FLECK, L. Gênese e Desenvolvimento de um Fato Científico. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010, cap. 1, p.39-60. KUHN, T. O que são as Revoluções científicas? In: O caminho desde a Estrutura. São Paulo: Editora UNESP, 2006, p. 23-45. FEYERABEND, P. Contra o método. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989, p. 19-44. LAUDAN, L. O progresso e seus problemas. São Paulo: Editora da UNESP, 2010, cap. 1, p. 17-38. Bibliografia complementar ABRANTES, P. Método & Ciência: Uma abordagem filosófica. Belo Horizonte: Fino Trato, 2014. - Imagens de natureza, imagens de ciência. Rio de Janeiro: Editora UERJ, 2016. BACHELARD, G. O Novo espírito científico. Rio de janeiro: Tempo Brasileiro, 1985. BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Editora Contraponto, 1996. BIRD, A. Thomas Kuhn. Princeton: Princeton University Press, 2001. BRENNER, A. ; GAYON, J. French studies in the philosophy of science. Dordrecht: Springer, 2009. CASINI, P. Newton e a consciência europeia. São Paulo: Editora UNESP, 1995. DUPAS, G. O mito do progresso. São Paulo: Editora UNESP, 2012. DUTRA, L. H. A. Introdução à Teoria da Ciência. Florianópolis: Editora da UFSC, 2009. - A diferença entre as filosofias de Carnap e Popper. Cadernos de história e filosofia da ciência, série 3, v. 1, n. 1, 1991, p. 7-31. FRAASSEN, B. C. A imagem científica. São Paulo: Editora UNESP/Discurso Editorial, 2007. FRIEDMAN, M.; CREATH, R. (eds.). The Cambridge Companion to Carnap. Cambridge: The Cambridge University Press, 2007). GAVROGLU, K. ; RENN, J. Positioning the History of Science. Dordrecht: Springer, 2007. GHINS, M. Uma introdução à metafísica da natureza: Representação, realismo e leis científicas. Curitiba: Editora UFPR, 2013. HACKING, I. Revoluciones científicas. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, 1985. - Ontologia histórica. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2002. HARRE, R. The philosophies of Science. 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