Motorola Xoom - Linux Magazine

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ANÁLISE | Conheç
Conheça
heç
eça
a o Motorola
ola
la Xoom
X om
Xo
ANÁLISE
Análise do tablet Xoom, da Motorola
Motorola Xoom
Conheça as chances de o popular
tablet Xoom, da Motorola, tornarse um “matador de iPads”.
por Felipe Sentelhas
O
Motorola Xoom foi destinado a realizar grandes tarefas.
Desde a sua concepção, o
dispositivo foi pensado como o “tablet-propaganda” da nova versão do
sistema operacional do Google, o Android 3.0 Honeycomb, para enfrentar
diretamente o iPad da Apple, produto
pioneiro no mercado de tablets da
era pós-PC. Para bem ou para mal,
foi o Xoom que definiu muitos dos
padrões na oferta de tablets equipados com o Honeycomb.
A Motorola não estava errada em
sua ambição. O tablet chamou a
atenção desde sua primeira aparição pública, durante a Consumer
Electronics Show [1], em janeiro
de 2011, onde ganhou o prêmio de
"Melhor da CES" e a atenção da
mídia especializada, que começou a chamá-lo de “matador de
iPads” [2].
Essa fama e intencional concorrência da Motorola com a Apple
ficou ainda mais nítida durante a
transmissão da final da temporada 2010 do campeonato de futebol
americano dos Estados Unidos, o
popular SuperBowl, um horário televisivo recheado de comerciais caros
e ousados. A fabricante do tablet fez
uma sátira a um conhecido comercial
da Apple [3] em que se mostra uma
distopia de seres sem vida regida por
iPods sendo quebrada por um Mo-
Quadro 1: Atualizações
A Motorola se comprometeu a não deixar que o Xoom se tornasse obsoleto rapidamente, como é praxe no mercado de tecnologia e para tanto, o sistema pode
ser atualizado, através da Internet, para a mais nova versão do Honeycomb (3.2)
que é oficialmente suportada pela empresa. Essas atualizações trazem inclusive
o suporte à recursos que não eram acessíveis anteriormente, como o suporte ao
cartão microSD, e corrigem problemas de compatibilidade entre aplicativos desenvolvidos para as versões 2.x do Android ao serem executados no Honeycomb.
Além de atualizações de software, a Motorola também se comprometeu à
atualizar o hardware do dispositivo, para que possa suportar o novo padrão
de conexão móvel 4G. Essa atualização está prevista pela empresa para
acontecer à partir de outubro de 2011.
42
torola Xoom, com o sugestivo nome
Empower the People (Dando poder
às pessoas) [4].
O investimento da Motorola no
produto não ficou apenas em comerciais. A empresa não lançou outro
dispositivo similar até agora e isso se
deve ao fato de que o Xoom ainda
receberá atualizações que vão modernizar o dispositivo e colocá-lo em
dia com demandas tecnológicas mais
recentes; a empresa tem entregue essas atualizações e ainda esse ano deve
haver mais novidades para o tablet,
tornando-o duradouro – uma boa
notícia, se pensarmos no rápido ciclo
de obsolescência de outros aparelhos.
O aparelho foi construído para ser
longevo, mesmo sendo um produto
do começo desse ano. Se comparado
com seus concorrentes atuais, o Xoom
permanece como um dos melhores
produtos de sua categoria. Com duas
câmeras, saída HDMI, uma das maiores resoluções de tela do mercado,
processador ARM com dois núcleos
da Nvidia e capacidade de gravação
e reprodução de vídeos em HD, o
hardware do Xoom não deixa nada
à desejar. Porém, por ser o primeiro à
usar o Android Honeycomb, o tablet
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Conheça o Motorola Xoom | ANÁLISE
pagou o preço por seu pioneirismo
com problemas de suporte à algumas
tecnologias e poucos aplicativos nativos para o sistema.
Hardware
Com 249,1mm x 167,8mm x 12,9mm
e pesando 730g, o Motorola Xoom
não é o maior, nem o mais pesado
tablet Android do mercado. Com
acabamento de alumínio anodizado,
o dispositivo possui um visual limpo e praticamente sem botões. Sua
traseira possui apenas o botão para
ligar ou bloquear o aparelho, uma
câmera de 5 megapixels – capaz de
gravar vídeos em 720p – e um flash
de LED. A parte frontal do tablet é
completamente desprovida de botões
e apresenta apenas uma tela de 10,1
polegadas com o revestimento de
proteção Gorilla Glass, resistente a
arranhões. Há também uma câmera
de 2 megapixels para comunicação
através de vídeo. Pequenos botões
para volume se encontram em sua
lateral esquerda.
Por dentro, o Xoom opera com
32GB de memória interna Flash
NAND, 1GB de memória RAM DDR2
e um processador System-on-a-Chip
(SoC) [5] Tegra2 T20 [6] da Nvidia,
integrando um processador de dois
núcleos ARM Cortex-A9 de 1GHz,
uma GPU ULP GeForce de 333 MHz
(capaz de realizar aproximadamente 5.33 GFLOPS) e um controlador
de memória DDR2 de 667MHz. O
tablet também possui uma série de
sensores que já se tornaram comuns
no mercado, como um acelerômetro
e um giroscópio de três eixos, S-GPS,
magnetômetro, barômetro e um sensor para a luz do ambiente.
O aparelho conta ainda com uma
saída HDMI, uma porta micro-USB
2.0, conectividade através de Bluetooth 2.1+EDR e Wi-Fi 802.11b/g/n.
Durante os testes, as conexões sem fio
se portaram de maneira apropriada,
porém, há críticas quanto às conexões
com fio, uma vez que encontramos
Linux Magazine #83 | Outubro de 2011
Figura 1 Tela inicial do Android Honeycomb.
problemas para montar o dispositivo
em uma máquina Linux, através da
conexão USB, além do que, a saída
HDMI permite apenas a exibição de
vídeos em até 720p. Existe também
uma edição do tablet capaz de realizar conectividade 3G, com uma
entrada para cartões SIM no aparelho – contudo, o Xoom enviado pela
Motorola para os testes não possuía
esse recurso. Também se encontra
no topo do dispositivo uma pequena
entrada para cartões microSD, porém,
à epoca dos testes, o sistema ainda
não oferecia o suporte necessário
para acesso a esse recurso (quadro 1).
A tela de 10,1 polegadas do Xoom
possui o formato widescreen (16:10)
e tem como resolução nativa as
dimensões de 1280 por 800 pixels.
Além disso, é sensível ao toque,
usando tecnologia capacitiva capaz
de suportar múltiplas entradas de
toque simultaneamente. Durante
os testes, ocorreram alguns problemas com a sensibilidade da tela ao
toque, contudo, esses não afetaram
o uso do aparelho.
Todo esse maquinário está ligado
a uma carga de energia de 6500 mAh
– com duas baterias de 3250 mAh
ligadas em série – que, segundo a
Motorola, oferece uma autonomia
de aproximadamente dez horas para
atividades que demandam muita
energia do aparelho, como a repro-
Quadro 2: adb e fastboot
O adb e o fastboot são ferramentas de desenvolvimento para a plataforma
Android. O primeiro oferece uma ponte de depuração e pode ser usada
para obter um ambiente shell, baixar ou enviar arquivos para o aparelho.
O segundo é uma ferramenta usada para manipular e alterar o sistema de
arquivos do aparelho, permitindo a inserção de novas imagens de inicialização ou de recuperação.
O adb está disponível juntamente com o Android SDK [9], e você pode baixá-lo do site e instalá-lo executando o seguinte comando:
wget http://dl.google.com/android/android-sdk_r12-linux_x86.tgz
&& tar zxvf ./android-sdk_r12-linux_x86.tgz
./android-sdk-linux_x86/tools/android
onde você poderá optar por instalar a opção Android SDK Platform-tools,
que contêm o adb.
O binário do fastboot pode ser obtido compilando o código do Android
Open Source Project. O site do projeto contêm instruções completas sobre
todo o processo [10].
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ANÁLISE | Conheça o Motorola Xoom
Figura 2 A opção “Recent Apps” mostra todos os aplicativos sendo executados.
dução de vídeo ou o uso da conexão
Wi-Fi. Essa afirmação não se mostrou
fidedigna, pois a carga completa do
aparelho resistiu à apenas oito horas e
meia de uso pesado. Outro fator que
se mostrou problemático foi a carga
do aparelho. A fabricante afirma que
ele pode ser completamente carregado em apenas três horas e meia
(metade do tempo para a carga completa do seu principal concorrente)
contudo, isso significa que o tablet
não pode ser alimentado através da
porta microUSB; a única opção é o
carregador com um pino de desenho
proprietário que deve ser encaixado
à um pequeno conector na parte de
baixo do aparelho, e alimenta o tablet
com até 16,5W de energia.
Honeycomb
O sistema que acompanha o Xoom
é o Android 3.0, batizado de Honeycomb, que foi especialmente desenvolvido para tablets. Ser o primeiro dispositivo com uma nova versão
do Android não é uma tarefa fácil; o
Google somente faz lançamentos com
aparelhos capazes de mostrar tudo
que o novo sistema pode oferecer.
Embora o hardware do Xoom seja
certamente capaz de trabalhar com
a nova plataforma, são os problemas
dela que afetam a experiência com
o tablet mais negativamente.
O Honeycomb trouxe uma série
de novidades e melhorias [7] para o
ecossistema Android que são dignas
de nota. Visualmente, podemos ver
uma mudança significativa do sistema, com uma área de trabalho mais
limpa e widgets pré-instalados bem
mais úteis do que os disponíveis até
o momento para as versões anteriores (figura 1). A falta dos tradicionais
botões “Voltar” e “Home” no Xoom
se explica com o surgimento do novo
recurso “System Bar”, que oferece
uma nova interface de usuário virtual
e “holográfica”, sempre presente. É
possível também ver mudanças no
topo da tela, com a nova “Action Bar”,
uma barra que pode ser controlada
por aplicativos e ser equipada com
opções, botões de navegação e widgets de forma contextual.
Outra novidade importante é
a inclusão de suporte multitarefa
ao sistema operacional, que pode
ser acessado com o botão “Aplicativos recentes” (Recent Apps) que
se encontra na barra do sistema
(figura 2). Lá o usuário poderá ver
os aplicativos que mais utiliza e
mudar rapidamente para eles para
completar uma tarefa ou conferir
alguma informação.
Os métodos de entrada também
sofreram alteração, com o redesenho completo do teclado, que
pôde ser melhor acomodado em
um espaço maior e incluir teclas
essenciais como a [Tab]. Alguns
aplicativos que acompanham o sistema por padrão também sofreram
Listagem 1: 51-motorola-xoom.rules
01 ATTRS{idVendor}=="18d1", ATTRS{idProduct}=="70a8", ENV{ID_GPHOTO2}="1", ENV{GPHOTO2_DRIVER}="proprietary",
ENV{ID_MEDIA_PLAYER}="1", ENV{ID_MTP_DEVICE}="1", MODE="0664", GROUP="audio"
02 ATTRS{idVendor}=="18d1", ATTRS{idProduct}=="70a9", ENV{ID_GPHOTO2}="1", ENV{GPHOTO2_DRIVER}="proprietary",
ENV{ID_MEDIA_PLAYER}="1", ENV{ID_MTP_DEVICE}="1", MODE="0664", GROUP="audio"
03 ATTRS{idVendor}=="22b8", ATTRS{idProduct}=="70a8", ENV{ID_GPHOTO2}="1", ENV{GPHOTO2_DRIVER}="proprietary",
ENV{ID_MEDIA_PLAYER}="1", ENV{ID_MTP_DEVICE}="1", MODE="0664", GROUP="audio"
04 ATTRS{idVendor}=="22b8", ATTRS{idProduct}=="70a9", ENV{ID_GPHOTO2}="1", ENV{GPHOTO2_DRIVER}="proprietary",
ENV{ID_MEDIA_PLAYER}="1", ENV{ID_MTP_DEVICE}="1", MODE="0664", GROUP="audio"
05 ATTRS{idVendor}=="18d1", ATTRS{idProduct}=="708c", MODE="0666"
06 ATTRS{idVendor}=="22b8", ATTRS{idProduct}=="708c", MODE="0666"
Listagem 2: Xoom no /etc/fstab
01 # Montagem automática para o Motorola Xoom usando MTPfs
02 mtpfs
/media/xoom
fuse
user,noauto,allow_other
44
0
0
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Conheça o Motorola Xoom | ANÁLISE
modificações: o navegador está mais
próximo da experiência do Google
Chrome, oferecendo inclusive um
“modo incógnito” para navegação
anônima, além de sincronização de
favoritos e melhor suporte à sites
não desenvolvidos para dispositivos
móveis com a nova ferramenta de
zoom. Os aplicativos de Contatos
e Email também foram alterados
para aproveitar melhor o espaço
oferecido pela tela.
O conjunto multimídia merece
destaque: o aplicativo de Música
foi completamente redesenhado e está mais simples de usar e
imensamente mais bonito com
sua nova interface que faz uso de
aceleração 3D. Os aplicativos de
Câmera e Galeria também foram
redesenhados completamente,
oferecendo maior controle sobre
o hardware das câmeras presentes no aparelho e com uma nova
apresentação das fotos e vídeos em
tela cheia. Um aplicativo interessante, porém ainda imaturo é o
Movie Studio, feito para a edição
de vídeo no tablet. Sua interface é
muito simples, oferecendo poucos
recursos de edição e o processo de
renderização do vídeo sofre com
falhas constantes.
Nas comunicações, o destaque
é o novo Google Talk, que oferece
a possibilidade de bate-papo com
vídeo, usando a câmera frontal de
2 megapixels.
No campo do desenvolvimento, o
Android 3.0 traz um novo framework
de animação, com novos renderizadores para aceleração gráfica 2D e
3D. Além do suporte à arquitetura de
processadores com múltiplos núcleos.
Uma coisa que mudou negativamente foi o uso do protocolo MTP
(Media Transfer Protocol) [8] para
controlar a conectividade USB do
Xoom, ao contrário do que se fazia
anteriormente com a montagem de
um dispositivo de armazenamento
USB virtual. Devido à essa mudança,
Linux Magazine #83 | Outubro de 2011
Quadro 3: Controle total
Uma característica muito boa do tablet Xoom é que pela primeira vez a Motorola permitiu que o dispositivo pudesse ser “destravado” para desenvolvimento; isso significa que você pode inserir na máquina imagens de ROMs
e kernels customizados. No ecossistema Android esse tipo de incentivo aumenta o interesse dos usuários pelo aparelho e favorece a criação de uma
comunidade de desenvolvedores e hackers em torno do sistema.
Já existem possibilidades imensas para o Xoom hoje, desde a simples escalada
de privilégios com a obtenção de permissões root, até a possibilidade da execução do sistema operacional Ubuntu no aparelho, dentro de uma cela chroot.
A ROM personalizada de maior destaque para o dispositivo é a Tiamat Xoom,
que expande o Android 3.0 e habilita o suporte a mais sistemas de arquivos,
modems 3G e à montagem do cartão microSD [11].
Outra instalação valiosa é o ClockworkMod Recovery, uma pequena imagem
de um sistema de recuperação que permite, entre outras coisas, o backup completo do sistema em um cartão SD e a instalação de ROMs personalizadas [12].
Para isso, é necessário usar a ferramenta fastboot para destrancar seu dispositivo. Mas é importante ressaltar que realizar esse procedimento vai anular
a garantia do produto e executar uma formatação no aparelho, reiniciando
todas as configurações.
Com o Xoom conectado ao computador, com a opção de Depuração USB
ligada no dispositivo, execute no terminal do computador o comando:
adb reboot bootloader
O aparelho vai reiniciar em uma tela preta que exibirá a mensagem Starting Fastboot Protocol Support. Quando isso acontecer, digite no terminal do
computador o seguinte:
fastboot oem unlock
Um aviso será exibido na tela do Xoom, informando sobre a formatação do
dispositivo e a parte da garantia. Use o botão para abaixar o volume para
mudar a opção para Accept e aperte o botão de volume para cima para destrancar o aparelho.
a comunicação entre o dispositivo e
as máquinas Linux ficou prejudicada, obrigando os usuários do sistema operacional à efetuar uma série
de configurações manuais para ter
acesso à leitura e transferência de
arquivos presentes no dispositivo ou
para o dispositivo.
Outro fator negativo foram os problemas relacionados com aplicativos
de terceiros nesse novo ambiente.
Vários dos aplicativos testados, tanto
de produção como jogos, tiveram
dificuldade em se adaptar para o
novo tamanho da tela, preenchendo-a parcialmente ou de maneira
incorreta, além de responder de
forma errada aos comandos realizados, por vezes inclusive travando
inesperadamente. Ficou evidente
que a falta de aplicativos exclusivos
ou otimizados para essa versão do
Android é um problema.
Conexão pinguim
Como mencioado, o Motorola Xoom
exige um pouco de esforço para ser
utilizado por usuários do sistema
operacional Linux; a começar pela
montagem de um dispositivo USB
MTP que não é automática e onde o
acesso aos arquivos fica limitado aos
tocadores de mídia, como o Rhythmbox e o Banshee. Aliás, nem mesmo
o udev está pronto para reconhecer o
dispositivo e permitir a comunicação
através das portas USB.
Em primeiro lugar, é necessário ligar o modo de depuração do
aparelho, para isso vá até o Menu
principal/Configurações/Aplicativos/Desenvolvimento e marque a
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ANÁLISE | Conheça o Motorola Xoom
opção Depuração USB. Feito isso,
temos que criar uma nova regra
de udev em /etc/udev/rules.list/
para o devido reconhecimento do
dispositivo. A listagem 1 mostra o
conteúdo desse arquivo.
Para reiniciar o udev basta executar o comando:
sudo /etc/init.d/udev restart
e conectar o Xoom ao computador
com o cabo USB. Você pode testar
se a detecção funcionou com o comando adb devices (quadro 2) ou com
a ferramenta mtp-detect, presente
no pacote mtp-tools. Em ambos os
casos, os programas confirmarão a
identidade do dispositivo.
Com isso já é possível usar tocadores de mídia e organizadores de fotos
para acessar o conteúdo específico
do dispositivo. Para acesso amplo aos
arquivos, será necessária a instalação
do mtpfs, um sistema de arquivos
FUSE (Filesystem in User Space)
capaz de montar, ler e escrever em
qualquer dispositivo MTP. Para isso
basta executar:
#user_allow_other
Em seguida basta executar (trocando usuário por sua identificação
na máquina):
useradd -G fuse usuário
Finalmente, para que as mudanças tenham efeito, digite
mount -a
Conclusão
O Xoom é um produto pioneiro que
estabeleceu o padrão de qualidade que
outras empresas buscam alcançar ao
lançar seus tablets Android. O dispositivo da Motorola sofreu com todos os
problemas de seu pioneirismo, alguns
deles ainda presentes no produto comercializado no Brasil. Contudo, a
comunidade de usuários que surgiu em
torno do Xoom tem feito a opção por
destravá-lo (quadro 3) e aplicar ROMs
e kernels personalizados. Graças a essa
constante inovação por parte da empresa
e de hackers, o tablet da Motorola ainda
é um excelente produto para usuários
finais, entusiastas e desenvolvedores, e
continuará sendo por um bom tempo. ■
Mais informações
[1] Consumer Electronics Show: http://www.cesweb.org/
[2] Motorola Xoom Android tablet may be first iPad killer: http://
technolog.msnbc.msn.com/_news/2011/01/05/5773225motorola-xoom-android-tablet-may-be-first-ipad-killer
[3] Comercial "1984" da Apple: http://www.
youtube.com/watch?v=OYecfV3ubP8
sudo apt-get install mtpfs
[4] Comercial "Empower the People" da Motorola http://
www.youtube.com/watch?v=FgOX9mb7V4o
e criar uma pasta onde você deseja
montar o sistema de arquivos do dispositivo, através do comando:
[5] System-on-a-chip: http://pt.wikipedia.
org/wiki/System-on-a-chip
sudo mkdir /media/xoom && sudo
chown usuário:usuário
/media/xoom
[6] Nvidia Tegra: http://en.wikipedia.org/
wiki/Tegra_2#Tegra_2_series
Lembre-se de trocar usuário pelo
seu nome na máquina.
Agora, você pode montar manualmente o dispositivo com:
[7] Android 3.0 Platform Highlights: http://developer.
android.com/sdk/android-3.0-highlights.html
mtpfs /media/xoom -o allow_other
e desmontá-lo com o comando:
fusermount -u /media/xoom
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r/artic 590
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Caso você prefira a montagem
automática do dispositivo, edite
o arquivo /etc/fstab e acrescente o conteúdo da listagem 2 ao
final do arquivo. Depois edite o
/etc/fuse.conf e remova a marca de
comentário da última linha:
[8] Media Transfer Protocol: http://en.wikipedia.
org/wiki/Media_Transfer_Protocol
[9] Android SDK: http://developer.android.com/sdk/index.html
[10] Initializing a Build Environment: http://source.
android.com/source/initializing.html
[11] Team Tiamat Xoom Rom 2.2.1: http://forum.xdadevelopers.com/showthread.php?t=1254933
[12] ClockworkMod Recovery 3.0.2.5 Now Available
For Motorola XOOM http://www.androidpolice.
com/2011/04/18/download-clockworkmod-recovery3-0-2-5-now-available-for-motorola-xoom/
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Linux Magazine #83 | Outubro de 2011
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