setor 1421

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setor 1421
14210509
14210509-SP
Aulas 35 e 36
FISIOLOGIA DO TRANSPORTE VEGETAL ARMAZENAMENTO
1. A água absorvida pelas raízes de um vegetal atravessa alguns tecidos e atinge o xilema (tecido condutor de seiva
bruta). Daí é enviada ao caule e em seguida às folhas onde
ou é utilizada na fotossíntese ou é perdida na forma de vapor (transpiração). Substâncias produzidas na fotossíntese
são encaminhadas ao floema (tecido condutor de seiva orgânica) que, então, transporta esses materiais para os centros
consumidores ou de reserva.
2. Ao ser absorvida pela raiz, ao nível dos pêlos absorventes, a
água atravessa algumas camadas de células antes de atingir
o xilema: córtex, endoderme e periciclo.
3. A condução da seiva inorgânica em um vegetal é proposta
hoje como devida à ação conjunta de três fatores: capilaridade, pressão positiva da raiz e coesão das moléculas de água
associada à “sucção” exercida pelas folhas.
4. Exsudação é uma demonstração da ocorrência da pressão
positiva da raiz.
5. Gutação corresponde à perda de água sob forma de gotas
pelos hidatódios existentes nas terminações das nervuras
foliares.
6. A seiva orgânica formada no mesófilo é conduzida pelos vasos do floema aos centros consumidores ou de reserva.
7. A hipótese de Münch (arrastamento mecânico) é a que melhor explica atualmente a condução da seiva elaborada.
8. O preenchimento de espaços e armazenamento de substâncias são funções desempenhadas por um tecido denominado
de parênquima. Os parênquimas de armazenamento apresentam células adaptadas para o acúmulo de ar, amido e de
água.
I. CONDUÇÃO DE ÁGUA E NUTRIENTES
H2O vapor
seiva
orgânica
com
sacarose
H2O vapor
seiva
inorgânica
H2O vapor
H2 O
nutrientes
minerais
H2O
ALFA-5 ★ 850750509
90
ANGLO VESTIBULARES
II. TRAJETO DA ÁGUA NA RAIZ
H2O
H2O
H 2O
estria de
Caspary
endoderme
córtex
periciclo
xilema
floema
ingresso de
água e
nutrientes
minerais
epiderme
ALFA-5 ★ 850750509
91
ANGLO VESTIBULARES
III. “SUCÇÃO” DA COPA: A MELHOR HIPÓTESE
Transpiração
A água abandona os vasos de xilema, dirige-se
aos espaços intercelulares e evapora pelos estômatos e pela cutícula.
H2O
H2O
Adesão e coesão
Moléculas de água estão
em coesão, além de aderirem às paredes dos vasos de xilema. Bolhas de
ar bloqueiam a passagem
de seiva.
ar
ar
Absorção
Os pêlos absorventes absorvem água e nutrientes
minerais. A água ingressa
por osmose e os nutrientes
minerais por difusão ou
transporte ativo.
ar
IV. CAPILARIDADE E PRESSÃO DE RAIZ: TAMBÉM AJUDAM
A capilaridade pode ser um mecanismo auxiliar na condução de seiva
inorgânica, mas para curtas distâncias.
Outro mecanismo que contribui para a condução da seiva no xilema é a
pressão positiva de raiz. O desenho ao lado mostra equipamento destinado a
demonstrar a ocorrência de exsudação de seiva, através de caule seccionado.
Com esse experimento, é possível admitir a existência de uma pressão positiva de raiz, decorrente de um gradiente osmótico crescente nos tecidos da
raiz. O problema é que essa pressão positiva de raiz não é constatada em
todas as plantas.
ALFA-5 ★ 850750509
92
conector de
borracha
caule
seccionado
tubo de vidro
gotas de água
ANGLO VESTIBULARES
V. GUTAÇÃO: CONSEQÜÊNCIA DA PRESSÃO DE RAIZ
hidatódio
Gutação
– Atmosfera saturada
de umidade
– Solo encharcado
vaso de
xilema
células a partir
das quais ocorre
gutação
VI. SEIVA ORGÂNICA: DOS CENTROS PRODUTORES AOS CENTROS CONSUMIDORES
alta pressão
baixa pressão
vaso de floema
sacarose
glicose
glicose
H2O
H2O
CO2 + H2O
fonte
destino
sacarose
sacarose
H2O
sacarose
H2O
glicose
H2O
parênquima da folha
parênquima do caule
Glicose e sacarose
Sacarose
Glicose
ALFA-5 ★ 850750509
93
ANGLO VESTIBULARES
VII. OS PULGÕES E A CONDUÇÃO DA SEIVA ORGÂNICA
vaso de
floema
estilete
do
pulgão
a)
b)
VIII. MODELO: A HIPÓTESE DE MÜNCH
osmômetro
IX. A INTEGRAÇÃO XILEMA-FLOEMA
fluxo em massa de água e açúcar
1
vaso de
xilema
osmômetro
vaso de
floema
2
tubo de vidro 1
célula da folha (fonte de açúcar)
1M
sacarose
água
0,1 M
sacarose
tubo de vidro 2
água pura
água pura
frasco A
frasco B
Modelo para a hipótese de Münch.
Correspondência entre o modelo e uma planta:
Tubo de vidro 1 = Floema
Tubo de vidro 2 = Xilema
Osmômetro 1 = uma célula do mesófilo
Osmômetro 2 = uma célula de raiz
Frasco A = representa a folha
Frasco B = representa a raiz
INTERPRETAÇÃO
célula da raiz (consumidora)
As células do parênquima foliar realizam fotossíntese e produzem glicose.
Isso eleva sua pressão osmótica determinando absorção de
água a partir do xilema das nervuras.
O excesso de água é deslocado para o floema arrastando
moléculas de açúcar em direção aos centros consumidores ou
de reserva.
ALFA-5 ★ 850750509
94
= molécula de açúcar
= movimento do açúcar
= molécula de água
= movimento da água
ANGLO VESTIBULARES
X. ARMAZENAMENTO: PARÊNQUIMA E AMILOPLASTOS
córtex
epiderme
cilindro
central
(a)
(b) Grãos de amido, armazenados em amiloplastos nas células
do parênquima cortical da raiz.
c) I refere-se exclusivamente ao transporte que se dá por
vasos do floema, enquanto II refere-se exclusivamente
à grande circulação.
d) I refere-se exclusivamente ao transporte da seiva elaborada e do armazenamento de amido em órgãos da
planta, enquanto II refere-se às circulações pulmonar e
sistêmica.
e) I refere-se ao transporte das seivas bruta e elaborada,
enquanto II refere-se às circulações pulmonar e sistêmica.
Exercícios
1. (UFSCAR) Nas angiospermas, a condução da seiva bruta
(água e sais minerais) ocorre das raízes até as folhas, as
quais podem estar situadas dezenas de metros acima do
nível do solo. Nesse transporte estão envolvidos
a) elementos do xilema, no interior dos quais as moléculas
de água se mantêm unidas por forças de coesão.
b) elementos do floema, no interior dos quais as moléculas
de água se mantêm unidas por pressão osmótica.
c) elementos do parênquina, dentro dos quais as moléculas
de água se mantêm unidas por pressão osmótica e forças
de coesão.
d) elementos do parênquima e floema, dentro dos quais as
moléculas de água se mantêm unidas por forças de coesão.
e) elementos do xilema e do floema, dentro dos quais as moléculas de água se mantêm unidas por pressão osmótica.
3. Com relação ao texto seguinte, assinale com V as frases
verdadeiras e com F as falsas:
“Se for retirado um anel completo da casca de uma árvore
(conforme figura a seguir), é removido o tecido que conduz
o alimento ao sistema radicular que, assim, após algum tempo, morre, acarretando como consequência a morte da planta inteira. Se o mesmo tratamento for feito em um galho de
outra árvore”:
2. (PUC-SP) Analise os trechos abaixo, indicados por I e II:
I. Em uma angiosperma, a água vai da raiz até a folha e
é utilizada na realização da fotossíntese, produtos deste
processo metabólico são transportados da folha para
outras partes da planta, podendo ser armazenados em
órgãos como caule e raiz.
II. No coração humano, o sangue passa do átrio direito para
o ventrículo direito e em seguida é levado aos pulmões;
uma vez oxigenado, retorna ao coração pelo átrio esquerdo e passa para o ventrículo esquerdo, de onde é
transportado aos sistemas corporais, voltando em seguida para o coração.
xilema
intacto
a) ( F ) as folhas desse galho, situadas acima do anel, terão
menor massa, em relação às de outro galho da mesma árvore, não submetido ao anelamento.
b) ( F ) inicialmente ocorre a morte do galho e, após algum
tempo, também a árvore morrerá por esgotamento
das reservas energéticas das raízes.
c) ( V ) nem o galho submetido ao anelamento, nem a árvore a que ele pertence morrerão.
Com relação aos trechos, é correto afirmar que:
a) I refere-se exclusivamente ao transporte que se dá pelos
vasos do xilema, enquanto II refere-se apenas à pequena
circulação.
b) I refere-se exclusivamente ao transporte que se dá pelos
vasos do xilema, enquanto II refere-se exclusivamente à
grande circulação.
ALFA-5 ★ 850750509
floema
95
ANGLO VESTIBULARES
d) ( V ) as folhas desse galho, situadas acima do anel, terão
maior massa, em relação às de outro galho da mesma árvore, não submetido ao anelamento.
e) ( V ) frutos que se desenvolvem no galho, acima do local
submetido ao anelamento, deverão crescer mais e
ficar mais adocicados do que aqueles que crescem
em galhos nos quais não se fez anel.
5. (UNICAMP) Estima-se que uma única planta de milho, com
0,4kg de peso seco, absorve 130 a 180 litros de água ao
longo de sua vida. Sabendo-se que apenas cerca de 2% de
toda água absorvida é utilizada na fotossíntese e em outras
atividades metabólicas, qual o destino do excedente de água?
Indique a trajetória da água na planta e as estruturas envolvidas.
O excedente de água é transpirado pela cutícula e pelos
estômatos. A água é absorvida por pêlos absorventes da
epiderme das raízes e conduzida na seguinte trajetória:
parênquima cortical, endoderme (células de passagem), periciclo, xilema da raiz, xilema do caule, xilema da folha e
parênquimas foliares.
4. (UFABC) Considere o texto e a figura para responder à questão.
A
B
C
Corte transversal
de um caule.
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
Existe uma relação entre formigas e afídeos, mais conhecidos
como pulgões. Eles liberam um líquido adocicado e que
normalmente é desperdiçado, mas as formigas recolhem-no
e, ao mesmo tempo, protegem os afídeos de predadores.
Para alimentarem-se, os afídeos colocam sua tromba perfurante nos caules tenros, de onde retiram seu alimento.
a) Identifique e indique qual tecido é penetrado pela tromba
do inseto e em qual ocorrem células meristemáticas?
b) Dê duas funções desempenhadas pelo tecido indicado
pela letra C.
Livro 4 — Unidade II
Caderno de Exercícios — Unidade VII
Tarefa Mínima
AULA 35
•
•
Leia os itens 129, 130 e 131, cap. 12.
Resolva os exercícios 3, 4 e 8, série 5.
AULA 36
•
•
•
a) O tecido penetrado pela tromba do inseto é o floema,
representado pela letra A. Células meristemáticas
ocorrem em B, que corresponde ao câmbio vascular.
b) O xilema, representado por C, tem as funções de transportar a seiva bruta e sustentar o vegetal.
Leia os itens 133, 134 e 135, cap. 12.
Leia o resumo das aulas.
Resolva os exercícios 12 e 16, série 5.
Tarefa Complementar
AULA 35
•
Leia o item 132, cap. 12.
•
Resolva os exercícios 7 e 9, série 5.
AULA 36
•
•
ALFA-5 ★ 850750509
96
Leia o item 137, cap. 12.
Resolva os exercícios 13 e 14, série 5.
ANGLO VESTIBULARES
Aulas 37 e 38
O CONTROLE DO CRESCIMENTO VEGETAL. OS HORMÔNIOS VEGETAIS
1. Os hormônios vegetais são substâncias responsáveis pelo
crescimento.
10. Citocininas, outra classe de hormônios vegetais, estimulam principalmente a ocorrência de mitoses. Os principais
centros de produção em um vegetal adulto são os meristemas da raiz. Atuam sinergisticamente com as auxinas.
2. O Ácido Indol Acético (AIA, uma auxina) foi o primeiro hormônio vegetal a ser descoberto.
11. O etileno é hormônio gasoso. Produzido em praticamente
qualquer célula. É mais abundante em flores após polinização, frutos em amadurecimento e órgãos injuriados (onde há
células danificadas). Principais efeitos biológicos: aceleração
do amadurecimento de frutos, indução da queda (abscisão) de
folhas e quebra de dormência de gemas e sementes.
3. Embora a suspeita da existência de auxinas fosse antiga,
F. W. Went foi quem abriu caminho para sua constatação.
4. Went seccionava pontas de coleoptiles e as colocava sobre
placas de ágar. Cortava, então, as placas de ágar em blocos. Cada bloco de ágar era colocado sobre um dos lados
dos coleoptiles seccionados. Verificava-se que o lado dos
coleoptiles em contato com o bloco apresentava acentuada
curvatura, o que confirmava as suspeitas da existência de
um princípio causador do crescimento.
12. O ácido abscísico é hormônio inibidor da germinação de
sementes e atua, também, no fechamento dos estômatos.
I.
5. Outros biólogos constataram, por meio de análises químicas,
que o princípio causador de crescimento proposto por Went
era o AIA que foi, então, batizado com o nome genérico de
Auxina (auxen = do grego, crescer). Posteriormente, outras
auxinas, naturais e sintéticas, foram descobertas.
OS CONTROLADORES DO CRESCIMENTO:
HORMÔNIOS VEGETAIS
A — A DESCOBERTA DAS AUXINAS:
OS TRABALHOS DE WENT
a) pontas de coleoptile em bloco de ágar. Bloco de ágar que
esteve em contato com ponta de coleoptile é colocado
sobre um dos lados do coleoptile seccionado.
Resultado: curvatura.
6. O principal efeito biológico das auxinas é estimular diferentemente o crescimento. Uma dose de auxina que provoca
crescimento acentuado de caules, pode inibir o crescimento
de raízes.
7. Outros efeitos das auxinas são: dominância apical, estimular
formação de raízes adventícias, transformação de ovário em
fruto, atuação no processo de abscisão (queda) de folhas e
ação herbicida.
(a)
8. O AIA também pode estimular a ocorrência de divisão celular (mitose).
ágar
9. Giberelinas correspondem a outra classe de hormônios vegetais que atuam juntamente com auxinas no controle do crescimento. São produzidos nos mesmos locais onde há síntese
de auxinas. Transporte apolar. Os principais efeitos biológicos
são: crescimento de formas anãs de certas variedades de
plantas, quebra de dormência de gemas e sementes, indução
da ocorrência de partenocarpia e indução de floração.
ALFA-5 ★ 850750509
(b)
SEMENTE DE AVEIA
EM GERMINAÇÃO
97
ágar
ANGLO VESTIBULARES
b) Contraprova: bloco de ágar que não esteve em contato
com pontas de coleoptile.
Resultado: ausência de curvatura.
OUTRAS AÇÕES DAS AUXINAS
EXERCÍCIOS: PREENCHIMENTO
a—
Dominância apical
B — O QUE SABER SOBRE AUXINAS
Locais de Produção: Gemas apicais em crescimento
Folhas jovens
Sementes em desenvolvimento
Transporte: Locais de produção → Locais de ação
Translocação polarizada
Efeitos Biológicos: Estimulação do crescimento de caule e raízes. “Amolecedor” de paredes celulares.
C — GRÁFICO: AÇÕES DO AIA
estimulação
positiva
estimulação
negativa
gemas
raízes
10– 11
Gema
apical
caules
10– 8
10– 4
concentração
polar de AIA
Gema
auxiliar
Gráfico da sensibilidade de diferentes órgãos a diferentes concentrações de auxina.
Lanolina
pura
Lanolina
+ auxina
Ramo
lateral
Exercício
A
b—
C
Com aplicação de AIA
ES
S
MA
UL
CA
GE
ES
BAIXO
B
Formação de raízes adventícias
Sem aplicação de AIA
ÍZ
RA
INIBIÇÃO DO ESTIMULAÇÃO DO
CRESCIMENTO CRESCIMENTO
1. Responda certo (C) ou errado (E) os exercícios a, b e c, com
base nas informações oferecidas pelo gráfico, que mostra
a faixa aproximada de concentração para a promoção e
inibição do crescimento dos diferentes órgãos de uma
planta, pelas auxinas.
10 –11 10 – 9 10 – 7 10 – 5 10 – 3 10 – 1
ALTO
MOLES
CONCENTRAÇÃO DE ÁCIDO 3-INDOL-ACÉTICO
a) ( E ) A melhor concentração de auxinas para o crescimento de raízes é entre 10 – 9 e 10 – 8 molar.
b) ( C ) Existem concentrações de auxinas que podem promover o crescimento de caules mas, ao mesmo
tempo, inibem o desenvolvimento de gemas.
c) ( E ) A concentração ótima para o crescimento de raízes
é também ótima para o crescimento de caules.
ALFA-5 ★ 850750509
98
ANGLO VESTIBULARES
Transformação de ovários em frutos
c—
Pólen
Ovário
Tomate
com sementes
AIA
estames
removidos
d—
Ovário
Tomate
sem sementes
Abscisão (queda) de folhas. Atuação conjunta com o etileno.
Lanolina
Abscisão
Ramo
lateral
Lanolina
+
auxina
Pecíolo
Camada
de
abscisão
ALFA-5 ★ 850750509
99
ANGLO VESTIBULARES
e–
IV. RESUMO DAS AÇÕES BÁSICAS DAS
AUXINAS, GIBERELINAS E CITOCININAS
Efeito herbicida
2,4 – D
Auxina e
Giberelina
Citocinina
AIA
Alargamento e
alongamento
da célula
Divisão
Celular
V. ETILENO (HORMÔNIO GASOSO)
Locais de Produção: Flores pós-polinização
Frutos em amadurecimento
Células injuriadas
Efeito biológico: aceleração do amadurecimento de frutos
queda de folhas
II. GIBERELINAS
Locais de Produção: Mesmos locais de produção de auxina
Transporte: Translocação apolar
Efeitos biológicos principais:
Lembrete: o hormônio ácido abscísico (ABA) atua inibindo
a germinação de sementes, ao contrário da giberelina, que
promove a quebra de dormência de sementes. Outra atuação destacada do ABA ocorre no fechamento estomático.
Crescimento normal em variedades anãs de certas
espécies de vegetais. Quebra da dormência de sementes e de gemas laterais.
Exercícios
2. (FUVEST) Por que os agricultores cortam a extremidade apical de certas plantas como mostra a figura abaixo? Que mecanismo explica o resultado que obtêm com esse processo?
GEMA APICAL
GEMA LATERAL
Planta
anã
Controle
+ Giberelina
A poda da gema apical do caule faz com que as gemas
laterais se desenvolvam, formando ramos laterais. O
que explica tal resultado é o fenômeno de dominância
apical. O hormônio AIA, produzido pela gema apical,
inibe o desenvolvimento de ramos a partir das gemas
laterais. Assim, com a poda da gema apical, cessa
esta inibição, obtendo-se o resultado esperado.
III. CITOCININAS
Locais de Produção: Meristema da raiz
Transporte: Efetuado pelo xilema
Efeito biológico: estimuladores de ocorrência de mitose
estimuladores do processo de diferenciação
celular
ALFA-5 ★ 850750509
100
ANGLO VESTIBULARES
3. (FUVEST) Para se obter a ramificação do caule de uma
planta, como a azaléia por exemplo, deve-se
a) aplicar adubo com alto teor de fosfato na planta, de
modo a estimular a síntese de clorofila e maior produção de ramos.
b) aplicar hormônio auxina nas gemas laterais, de modo a
estimular o seu desenvolvimento e conseqüente produção de ramos.
c) manter a planta por algum tempo no escuro, de modo
a estimular a produção de gás etileno, um indutor de
crescimento caulinar.
d) cortar as pontas das raízes, de modo a evitar seu desenvolvimento e permitir maior crescimento das outras partes da planta.
e) cortar as pontas dos ramos, de modo a eliminar as gemas
apicais que produzem hormônios inibidores do desenvolvimento das gemas laterais.
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
Livro 4 — Unidade II
Caderno de Exercícios — Unidade VII
Tarefa Mínima
AULA 37
•
•
Leia os itens 144 a 147, cap. 13.
Faça os exercícios 1 e 2, série 6.
AULA 38
•
•
•
4. (PUC-SP) O gráfico abaixo corresponde ao crescimento de
plantas que receberam diferentes concentrações do hormônio ácido indolilacético ou AIA.
Leia os itens 148 a 151, cap. 13.
Faça os exercícios 4 e 5, série 6.
Leia o resumo das aulas.
Tarefa Complementar
AULA 37
TAXA DE CRESCIMENTO
•
Leia os itens 152 e 153, cap. 13.
•
Faça os exercícios 3, 7 e 8, série 6.
AULA 38
•
•
0
0,01 0,1
1
Leia os itens 154 e 155, cap. 13.
Faça os exercícios 17, 20 e 23, série 6.
10 100
CONCENTRAÇÃO DE AIA EM mg/L
(ESCALA LOG)
Pela análise desse gráfico, pode-se afirmar que
a) quanto maior a concentração da solução de AIA fornecida às plantas, mais rápido será o seu crescimento.
b) a partir da aplicação de AIA na concentração de 10mg/L,
o crescimento das plantas é interrompido.
c) o crescimento das plantas só começa a ser retardado, a
partir da aplicação de AIA na concentração de 100mg/L.
d) o ótimo de concentração de AIA está próximo de 1mg/L.
e) o crescimento induzido pelo AIA não depende da concentração aplicada.
ALFA-5 ★ 850750509
101
ANGLO VESTIBULARES
Aulas 39 e 40
FOTOPERIODISMO. MOVIMENTOS VEGETAIS
6. Curvatura de órgãos vegetais (caules e coleoptiles principalmente) em resposta à iluminação unilateral são exemplos de fototropismo.
7. Encurvamento de raízes em direção ao solo e de caules
em oposição ao solo são exemplos de geotropismo.
8. Crescimento de tubo polínico é exemplo de quimiotropismo. Enrolamento de gavinhas ao redor de um suporte
corresponde a um caso de tigmotropismo.
9. Os movimentos por crescimento que independem da direção ou origem do estímulo (embora possam por ele ser
desencadeados) são nastismos.
10. Abertura e fechamento periódico de flores, abaixamento e
levantamento de folhas de feijão, os movimentos dos folíolos da sensitiva e o fechamento das folhas de certas
plantas insetívoras, são exemplos de nastismo.
11. Tactismos são movimentos de deslocamento no espaço.
Exemplos: deslocamento de gametas flagelados e deslocamento de algas verdes unicelulares flageladas.
A — FOTOPERIODISMO
1. Fotoperiodismo corresponde a uma série de mecanismos de
ajuste dos ciclos biológicos às condições ambientais através
da percepção da duração dos períodos claros e escuros.
Queda de folhas de plantas de regiões temperadas, as
floradas, migração de aves etc., são eventos fotoperiódicos.
2. Plantas de dia curto (PDC) são as que florescem a partir
de valores decrescentes em relação a determinado fotoperíodo crítico. Plantas de dia longo (PDL) são as que florescem a partir de valores crescentes em relação a determinado fotoperíodo crítico.
B — MOVIMENTOS VEGETAIS
3. Há dois tipos de movimentos vegetais: por deslocamento e
por crescimento.
4. Os movimentos por crescimento que ocorrem na dependência da direção ou origem do estímulo são tropismos.
5. Os tropismos mais comuns são: fototropismo, geotropismo,
quimiotropismo e tigmotropismo.
I — FOTOPERIODISMO: A LUZ E A REGULAÇÃO DE FENÔMENOS BIOLÓGICOS
A
B
Iluminação
24
horas
Fotoperíodo
crítico
Flash
de Luz
Flash
de Luz
Escuridão
a)
b)
c)
d)
PLANTA DE DIA CURTO (PDC)
(PLANTA DE NOITE LONGA)
e)
f)
PLANTA DE DIA LONGO (PDL)
(PLANTA DE NOITE CURTA)
A) Uma planta de dia curto (noite longa) floresce quando é iluminada com fotoperíodos inferiores ao fotoperíodo crítico (b). O período
de escuridão precisa ser contínuo. A interrupção do período de escuridão com flash impede o florescimento (c), mesmo que a planta
seja iluminada com fotoperíodos inferiores ao crítico.
B) Uma planta de dia longo (noite curta) floresce quando é iluminada com fotoperíodos superiores ao crítico (d). Um flash que
interrompa o longo período de escuridão (f) promove a floração, mesmo que a planta seja iluminada com fotoperíodos inferiores ao
crítico, uma vez que ele encurta artificialmente o período de escuridão.
Os fatos descritos em A e B, evidenciam que o período de escuridão contínua é que controla a floração.
O valor do fotoperíodo crítico isolado é insuficiente para se determinar se uma planta é PDC ou PDL
ALFA-5 ★ 850750509
102
ANGLO VESTIBULARES
Exercício
1. (UFSCAR) A figura seguinte representa uma resposta fisiológica para o florescimento de duas espécies vegetais, em função da relação
existente entre a duração do dia (período iluminado) e da noite (período escuro).
dia curto
dia longo
dia curto com noite
interrompida por
flash de luz
I
II
III
Espécie A: planta de dia curto
Espécie B: planta de dia longo
a) Qual é o nome da resposta fisiológica para as variações dos períodos de claro e escuro? Em condições naturais, em quais
estações do ano as plantas de dia curto e as plantas de dia longo florescem?
b) Quais as condições representadas nas situações I e III, para que as duas espécies floresçam?
a) A resposta fisiológica relacionada às variações dos períodos de claro e escuro denomina-se fotoperiodismo. De forma geral,
em condições naturais, as plantas de dia curto florescem no outono/inverno, e as de dia longo, na primavera/verão.
b) Na condição I, a espécie A floresce porque recebeu um período de exposição à luz menor do que o seu fotoperíodo crítico. Na
condição III, a espécie B floresce por receber um flash de luz que interrompe o período contínuo de escuro, induzindo sua
floração.
II — OS TIPOS DE MOVIMENTO NAS PLANTAS
Sem deslocamento
Tactismos
Nastismos
III — EXERCÍCIOS: (PREENCHIMENTO)
a—
b–
Independentes da
origem do estímulo
e, em geral, reversíveis
Geotropismo
Raiz
Auxina inibe
crescimento
da raiz neste
lado
Fototropismo
Luz
Luz
Dependentes da
origem do estímulo
e irreversíveis
Tropismos
Movimentos
Vegetais
Por deslocamento
Luz
Semente em
germinação
Caule
Auxina estimula
crescimento
do caule neste
lado
Luz
CAULE
Solo
RAIZ
Luz
Luz
Luz
Solo
Luz
ALFA-5 ★ 850750509
103
ANGLO VESTIBULARES
a) Grão-de-pólen
b) Núcleos gaméticos
(espermáticos)
c) Núcleo do tubo
(vegetativo)
d) Tubo polínico
g—
c—
Geotropismo negativo
em caule
d—
Geotropismo positivo
em raiz
Quimiotropismo (crescimento do tubo polínico ao
longo do estilete)
Gavinha
Sistema de
relógio
h—
Tigmotropismo
a auxina desloca-se da região de contato para as células da
região oposta, que crescem mais, provocando o movimento
de enrolamento da gavinha ao redor do suporte.
IV — NASTISMOS: TRÊS EXEMPLOS
Noite
Dia
e–
não ocorrência de geotropismo
Feijão
Trevo
Cassia
a) Nastismo — desencadeado pela variação dos períodos
diurno/noturno
f—
Geotropismo negativo do caule
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Exercícios
2.
(FUVEST) Um pesquisador dividiu um lote de plantas jovens
em quatro grupos, dos quais três receberam os tratamentos
indicados abaixo e o quarto foi usado como controle.
GRUPO I
GRUPO II
GRUPO III
GRUPO IV
As plantas
tiveram o
ápice coberto
com papel à
prova de luz.
As plantas
tiveram
as folhas
retiradas e
o ápice
coberto com
papel à
prova de luz.
Controle
Mimosa sp
“sensitiva”
As
plantas
tiveram
as folhas
retiradas.
b) Nastismo — desencadeado por toque ou abalo mecânico
As plantas foram então iluminadas unilateralmente. Quais
plantas se curvam em direção à fonte de luz, tal como os
controles?
a) Nenhuma delas.
b) Somente as plantas do grupo I.
c) Somente as plantas do grupo II.
d) Somente as plantas dos grupos I e II.
e) As plantas dos grupos I, II e III.
3. (VUNESP) O esquema representa o ápice de um caule. A
seta representa o sentido da incidência da luz.
1
Luz
Dionaea sp (armadilha de vênus) e a mosca. No detalhe, a mosca
dentro da armadilha.
c) Nastismo – desencadeado por estímulos gerados pelo inseto
5
4
3
2
Após a exposição à luz, o caule curvar-se-á no sentido da
fonte luminosa e a maior concentração de auxina será na
região:
a) 1.
d) 4.
b) 2.
e) 5.
c) 3.
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4. O esquema abaixo mostra uma planta jovem envasada colocada em posição horizontal, acoplada a um sistema que
promove rotação constante em ambiente homogeneamente iluminado.
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
Livro 4 — Unidade II
Caderno de Exercícios — Unidade VII
Sistema de
relógio
Tarefa Mínima
AULA 39
•
•
Leia os itens 157 a 159, cap. 13.
Resolva o exercício 1, série 7.
AULA 40
•
•
Leia os itens 165 a 168, cap. 13.
Resolva os exercícios 3 e 6, série 7.
Tarefa Complementar
AULA 39
Assinale a alternativa que mostra o comportamento do
caule após certo tempo de rotação.
a)
•
Leia o item 160, cap. 13.
•
Resolva os exercícios 2 e 9, série 7.
AULA 40
•
•
Leia os itens 169 e 170, cap. 13.
Resolva os exercícios 4 e 5, série 7.
b)
c)
d)
e)
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