Aula 7 Raiva

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Licenciatura em Biologia
RAIVA
Educação em Saúde
A raiva é uma encefalite viral grave
transmitida por mamíferos, únicos animais
susceptíveis ao vírus (zoonose).
Não existe tratamento específico para a
doença.
diminuir o sofrimento do paciente
Após a instalação do quadro clínico, as únicas
condutas possíveis se limitam a diminuir o
sofrimento do paciente.
A raiva é letal, após período breve de
evolução e sintomatologia.
Agente Etiológico
Vírus rábico
família: Rhabdoviridae
gênero: Lyssavirus
Os animais silvestres são reservatório primário
para a raiva na maior parte do mundo
Morcego hematófago, principal
transmissor da raiva na zona rural
Mas os animais domésticos
de estimação são as
principais
fontes
de
transmissão da raiva para
os seres humanos.
TRANSMISSÃO
• Transmite-se entre os animais, cão, gato, rato,
bovino, eqüino, suíno,macaco, morcego,
• O vírus está contido em alta concentração na
saliva, e demais excreções e secreções dos
animais acometidos da doença, além de também
no sangue.
TRANSMISSÃO
A exposição pode ocorrer em função de:
Mordedura
Arranhadura
Lambedura: quando ocorre contato com a língua
do animal com áreas da pele recentemente
escoriadas ou com as mucosas;

TRANSMISSÃO
O período de incubação da raiva em cães e gatos,
normalmente, é de 45 a 60 dias, podendo variar entre duas
semanas a mais de um ano. No entanto, a excreção do vírus
pela saliva só ocorre a partir do final do período de incubação,
entre dois e quatro dias antes do início dos sintomas, e
perdura até a morte do animal, que sobrevem entre três e
cinco dias após o início do quadro clínico. Esse espaço de
tempo – quatro dias antes do início dos sintomas até o óbito
do animal – é caracterizado como o período de
transmissibilidade do vírus. Por isso, cães e gatos
clinicamente sadios devem sempre ser observados durante 10
dias, a contar da data do acidente. Se nesse período o animal
permanecer vivo e sadio, o risco de transmissão do vírus da
raiva pode ser afastado.
Diagnóstico - animal
Inicialmente apresentam alteração de seu comportamento,
procurando locais escuros para se abrigarem, já que existe a
chamada fotofobia, o que é sua causa determinante;

Deixam de se alimentar e beber água e mesmo de atenderem ao
chamados feitos pelos donos

Diagnóstico-animal
Em seguida evolui a doença para a chamada fase paralítica,
 Paralisia do maxilar, sintoma quase sempre presente.
 O latido do cão com raiva torna-se característico, sendo
emitido num duplo tom;
Diagnóstico homem
 Independente da forma de penetração o vírus dirigese sempre para o sistema nervoso central
(neurotrópico).
 O primeiro sintoma é uma febre pouco intensa (38
graus centígrados) acompanhada de dor de cabeça e
depressão nervosa.
Diagnóstico homem
• Em seguida, a temperatura torna-se mais elevada,
atingindo 40 a 42 graus.
• Logo a vítima começa a ficar inquieta e agitada, sofre
espasmos dolorosos na laringe e faringe e passa a
respirar e engolir com dificuldade.
• Os espasmos estendem-se depois aos músculos do
tronco e das extremidades dos membros,
acompanhados de tremores generalizados,
taquicardia, apnéia.
Diagnóstico homem
• Qualquer tipo de excitação pode provocá-los
(luminosa, sonora, aérea, etc.).
• Sofre espasmos violentos quando vê ou tenta
beber água.
Diagnóstico homem
• Freqüentemente tem ataques de terror e
depressão nervosa, apresentando tendência à
vociferação,à gritaria e à agressividade, com
acessos de fúria, alucinações visuais e
auditivas, saliva (baba) e delírio
• A seguir a fase de paralisia.
INCUBAÇÃO
• O período de incubação, à partir da mordida até
o início dos sinais clínicos, é variável podendo
ser de duas semanas a seis meses. Mas a partir
do momento que sejam vistos os sinais
neurológicos, a doença é rapidamente
progressiva, com a morte ocorrendo dentro de
sete dias, na maioria dos animais.
• Mordidas na face, cabeça e pescoço resultam
em períodos de incubação mais curto
Prevenção
Medida profilática: vacinação dos animais
susceptíveis, principalmente de cães e gatos.
Prevenção Raiva
Humana
A profilaxia da raiva humana pode ser feita:
pré- exposição ao vírus
pós-exposição ao vírus.

Prevenção Raiva
Humana
Profilaxia pré-exposição:
realizada com vacinas, é indicada para as pessoas que,
devido à atividade profissional, correm o risco de
exposição ao vírus, como veterinários, pesquisadores,
etc.
Prevenção Raiva
Humana
Profilaxia pós-exposição:
indicada para as pessoas que acidentalmente se
expuseram ao vírus;
combina a limpeza criteriosa da lesão e a
administração da vacina contra a raiva, isoladamente
ou em associação com o soro ou a
imunoglobulina humana anti-rábica.
É o único meio disponível para evitar a morte do
paciente infectado, desde que adequada e
oportunamente aplicada. Entretanto, a indicação
desnecessária da profilaxia expõe o paciente a riscos
deeventosadversos.
Prevenção Raiva
Humana
O que fazer ao ser mordido por um cão?
Prevenção Raiva
Humana
Lavar imediatamente o ferimento com água e sabão.
Procurar com urgência o Serviço de Saúde mais próximo.
Não matar o animal, e sim deixá-lo em observação durante 10 dias,
para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva.
O animal deverá receber água e alimentação normalmente, num
local seguro, para que não possa fugir ou atacar outras pessoas ou
animais.
Se o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de
comportamento, voltar imediatamente ao Serviço de Saúde.
Nunca interromper o tratamento preventivo sem ordens médicas.
Quando um animal apresentar comportamento diferente, mesmo que
ele não tenha agredido ninguém, não o mate e procure o Serviço de
Saúde.

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