Licenciatura em Biologia RAIVA Educação em Saúde A raiva é uma encefalite viral grave transmitida por mamíferos, únicos animais susceptíveis ao vírus (zoonose). Não existe tratamento específico para a doença. diminuir o sofrimento do paciente Após a instalação do quadro clínico, as únicas condutas possíveis se limitam a diminuir o sofrimento do paciente. A raiva é letal, após período breve de evolução e sintomatologia. Agente Etiológico Vírus rábico família: Rhabdoviridae gênero: Lyssavirus Os animais silvestres são reservatório primário para a raiva na maior parte do mundo Morcego hematófago, principal transmissor da raiva na zona rural Mas os animais domésticos de estimação são as principais fontes de transmissão da raiva para os seres humanos. TRANSMISSÃO • Transmite-se entre os animais, cão, gato, rato, bovino, eqüino, suíno,macaco, morcego, • O vírus está contido em alta concentração na saliva, e demais excreções e secreções dos animais acometidos da doença, além de também no sangue. TRANSMISSÃO A exposição pode ocorrer em função de: Mordedura Arranhadura Lambedura: quando ocorre contato com a língua do animal com áreas da pele recentemente escoriadas ou com as mucosas; TRANSMISSÃO O período de incubação da raiva em cães e gatos, normalmente, é de 45 a 60 dias, podendo variar entre duas semanas a mais de um ano. No entanto, a excreção do vírus pela saliva só ocorre a partir do final do período de incubação, entre dois e quatro dias antes do início dos sintomas, e perdura até a morte do animal, que sobrevem entre três e cinco dias após o início do quadro clínico. Esse espaço de tempo – quatro dias antes do início dos sintomas até o óbito do animal – é caracterizado como o período de transmissibilidade do vírus. Por isso, cães e gatos clinicamente sadios devem sempre ser observados durante 10 dias, a contar da data do acidente. Se nesse período o animal permanecer vivo e sadio, o risco de transmissão do vírus da raiva pode ser afastado. Diagnóstico - animal Inicialmente apresentam alteração de seu comportamento, procurando locais escuros para se abrigarem, já que existe a chamada fotofobia, o que é sua causa determinante; Deixam de se alimentar e beber água e mesmo de atenderem ao chamados feitos pelos donos Diagnóstico-animal Em seguida evolui a doença para a chamada fase paralítica, Paralisia do maxilar, sintoma quase sempre presente. O latido do cão com raiva torna-se característico, sendo emitido num duplo tom; Diagnóstico homem Independente da forma de penetração o vírus dirigese sempre para o sistema nervoso central (neurotrópico). O primeiro sintoma é uma febre pouco intensa (38 graus centígrados) acompanhada de dor de cabeça e depressão nervosa. Diagnóstico homem • Em seguida, a temperatura torna-se mais elevada, atingindo 40 a 42 graus. • Logo a vítima começa a ficar inquieta e agitada, sofre espasmos dolorosos na laringe e faringe e passa a respirar e engolir com dificuldade. • Os espasmos estendem-se depois aos músculos do tronco e das extremidades dos membros, acompanhados de tremores generalizados, taquicardia, apnéia. Diagnóstico homem • Qualquer tipo de excitação pode provocá-los (luminosa, sonora, aérea, etc.). • Sofre espasmos violentos quando vê ou tenta beber água. Diagnóstico homem • Freqüentemente tem ataques de terror e depressão nervosa, apresentando tendência à vociferação,à gritaria e à agressividade, com acessos de fúria, alucinações visuais e auditivas, saliva (baba) e delírio • A seguir a fase de paralisia. INCUBAÇÃO • O período de incubação, à partir da mordida até o início dos sinais clínicos, é variável podendo ser de duas semanas a seis meses. Mas a partir do momento que sejam vistos os sinais neurológicos, a doença é rapidamente progressiva, com a morte ocorrendo dentro de sete dias, na maioria dos animais. • Mordidas na face, cabeça e pescoço resultam em períodos de incubação mais curto Prevenção Medida profilática: vacinação dos animais susceptíveis, principalmente de cães e gatos. Prevenção Raiva Humana A profilaxia da raiva humana pode ser feita: pré- exposição ao vírus pós-exposição ao vírus. Prevenção Raiva Humana Profilaxia pré-exposição: realizada com vacinas, é indicada para as pessoas que, devido à atividade profissional, correm o risco de exposição ao vírus, como veterinários, pesquisadores, etc. Prevenção Raiva Humana Profilaxia pós-exposição: indicada para as pessoas que acidentalmente se expuseram ao vírus; combina a limpeza criteriosa da lesão e a administração da vacina contra a raiva, isoladamente ou em associação com o soro ou a imunoglobulina humana anti-rábica. É o único meio disponível para evitar a morte do paciente infectado, desde que adequada e oportunamente aplicada. Entretanto, a indicação desnecessária da profilaxia expõe o paciente a riscos deeventosadversos. Prevenção Raiva Humana O que fazer ao ser mordido por um cão? Prevenção Raiva Humana Lavar imediatamente o ferimento com água e sabão. Procurar com urgência o Serviço de Saúde mais próximo. Não matar o animal, e sim deixá-lo em observação durante 10 dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva. O animal deverá receber água e alimentação normalmente, num local seguro, para que não possa fugir ou atacar outras pessoas ou animais. Se o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, voltar imediatamente ao Serviço de Saúde. Nunca interromper o tratamento preventivo sem ordens médicas. Quando um animal apresentar comportamento diferente, mesmo que ele não tenha agredido ninguém, não o mate e procure o Serviço de Saúde.