1 MEMÓRIA DA MODERNIDADE: O ANTIGO FÓRUM DE

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Número 20/21 – Janeiro / Julho, Julho / Dezembro – 2008 - ISSN 2179 5215
MEMÓRIA DA MODERNIDADE: O ANTIGO FÓRUM DE ANÁPOLIS E SUA
CONJUNTURA HISTÓRICA
Tiziano Mamede Chiarotti
RESUMO
Este artigo é parte da Dissertação de Mestrado defendida no Programa de Mestrado Profissional
em Gestão do Patrimônio Cultural da UCG, na qual se faz uma discussão da construção do Antigo
Fórum de Anápolis, bem como a sua cronologia. A metodologia consistiu na adoção de pesquisa
bibliográfica e estudos em arquivos institucionais de Anápolis. Assim, o objetivo do texto é
evidenciar o edifício como representativo para a memória histórica do município, uma vez que o
mesmo é Patrimônio Histórico Municipal tombado, através da Lei Municipal nº. 1824, de 1991.
Palavras-chave: Modernidade. Contexto histórico. Memória local.
INTRODUÇÃO
O artigo faz uma discussão sobre o Antigo Fórum de Anápolis, um edifício
idealizado em 1938 para abrigar a sede da Prefeitura Municipal, como também a sede do
Fórum. Sua construção foi realizada para simbolizar o processo de modernização 1 por
que passou o município com a chegada da ferrovia e que pudesse dar à administração
pública municipal um caráter identitário moderno. Assim, este artigo mostra os
acontecimentos que possibilitaram a concretização daquele que é considerado um lídimo
representante da memória histórica anapolina,
abordando também as etapas
cronológicas de seu desenvolvimento.
Para tecer o debate sobre a edificação do Antigo Fórum, segue-se o seguinte
percurso: contexto da construção do edifício e etapas cronológicas do edifício. A estrutura
é justificada por esta representar a conjuntura que possibilitou à cidade de Anápolis entrar
na modernidade e proporcionar a construção do Antigo Fórum.

Mestre em Gestão do Patrimônio Cultural (UCG), Professor (UEG) e Coordenador do Núcleo de Pesquisa Científica
(NPC) da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT). E-mail: [email protected].
1
Modernização é aqui entendida como a incorporação de um lugar na forma de uma economia dependente segundo
Borges (1990), em que são modificadas as estruturas e as relações de produção como também das formas sociais. É uma
adaptação da economia nacional com a região, tendo como parâmetro a economia capitalista mundial.
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1 Contexto da construção do edifício
O anseio do município de Anápolis era estar ligado ao mercado nacional pela
ferrovia. A entrada desse meio de transporte em Goiás se deu no começo do século XX,
mais precisamente em 1912, na Estação Ferroviária do Roncador, em plena época da
República Velha. Todavia, para os fins anapolinos, esta só chegou em setembro de 1935,
por época da Era Vargas2. Isto porque, na opinião de Freitas (1995), não havia interesse
do Governo Federal em acelerar as obras e, no próprio Estado, a implantação da estrada
contrariava interesses de certos segmentos sociais que se beneficiavam com o estado
anacrônico da economia goiana3.
De acordo com o autor, observa-se que ocorre, inclusive, uma necessidade de
mudança de hábito. Estabelece-se, desse momento em diante, um novo padrão de
cultura, pois se faziam necessárias, para a chegada da ferrovia à cidade, grandes
mudanças que visavam modificar um comportamento sertanejo para um mais urbano. Por
intermédio da Prefeitura Municipal e pela intelectualidade local, estas mudanças
ocorreram, o que levou a cidade a se sentir preparada para o recebimento da estrada de
ferro.
Para ficar mais esclarecida a importância desse acontecimento para a
história anapolina, Polonial (1995) assinala que Anápolis se torna um grande centro
comercial, em virtude da chegada da estrada de ferro. Por causa disso, a cidade teve uma
participação importante no quadro mais geral da história do Estado. Os acontecimentos
mais decisivos para que isso se tornasse possível foram os seguintes: a ampliação do
mercado interno nacional e o prolongamento dos trilhos da estrada de ferro. Inclusive,
num passado não muito distante, esta foi cognominada de “Ribeirão Preto Goiana” e
“Manchester Goiana”, o que reflete o seu dinamismo econômico, pois a primeira
cognominação alude ao dinamismo da cidade do Estado de São Paulo, enquanto a última
se refere ao progresso da cidade inglesa.
2
Baseando-se em documentos do Museu Histórico de Anápolis, o seu atual diretor, Jairo Alves Leite, indica julho de
1935 como data para a chegada dos trilhos na cidade.
3
Esta idéia de que a implantação da estrada de ferro contrariava certos interesses regionais é bastante discutível dentro
da historiografia goiana, e isso se deve, fundamentalmente, pelo trabalho elucidativo de Chaul (2001), “Caminhos de
Goiás – Da Construção da Decadência aos Limites da Modernidade”.
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Complementarmente, para entender e caracterizar essa importância anapolina
no Estado de Goiás, Maria França (1974) afirma que a rede bancária se estendia além
dos limites municipais, pois, em 1949, cinco agências de bancos funcionavam na cidade e
um escritório de correspondência do Banco do Brasil. Dois desses estabelecimentos eram
matrizes, pois foram fundados com capital anapolino.
Dessa maneira, é nesse contexto que se constrói o prédio do Antigo Fórum,
por ocasião do lançamento da pedra fundamental desse edifício, em 07 de agosto de
1938, conforme pesquisa no arquivo do Museu Histórico de Anápolis:
Iniciaram-se as fundações, para a construção do majestoso prédio de 2
pavimentos, destinados ao Fórum desta cidade. Conforme já tivemos
ocasião de noticiar, por várias vezes, acha-se o prefeito José Fernandes
Valente interessadíssimo, no sentido de dotar Anápolis de mais um
melhoramento, correspondendo assim, ao vertiginoso progresso desta
terra. Trata-se da construção do edifício do Fórum, que se erguerá na
Praça Bom Jesus, empreendimento esse que será um marco destinado a
mostrar às gerações vindouras que pela Prefeitura desta cidade, passou
um administrador que soube corresponder à confiança de seus munícipes
e do governo que o nomeou. E é com grande prazer que levamos ao
conhecimento de nossos leitores que, dentro em breve, será uma realidade
esse grandioso plano, pois, a fim de executar-se a magnífica planta
elaborada pelo competente desenhista Orlando Motta, iniciaram-se as
fundações para os alicerces e as obras já foram atacadas, sob a direção e
fiscalização do hábil e conhecido construtor Antonio Vento. Que o Dr.
Interventor Federal, conhecedor da honestidade e capacidade
administrativa de J. Valente, o conserve à testa do executivo municipal,
para a realização do seu admirável plano de administração, são os votos
de todos aqueles que desejam o progresso e o engrandecimento desta
terra. (JORNAL ANNAPOLIS, 07 de agosto de 1938).
De acordo com esta nota, vislumbra-se, nas suas entrelinhas, um discurso
que caracterizava o contexto, pois em meio à entrada da ferrovia, era preciso um prédio
mais adequado para o funcionamento do Fórum e da Prefeitura. Por conseguinte, tal
construção levaria à adequação do município com a dinâmica do país.
Num outro viés, percebe-se, ainda, a conjuntura local através do seguinte
relato:
José Fernandes Valente: 1934-1940. Nomeado. Eleito. Nomeado – Foi o
Prefeito com maior mandato ininterrupto que a cidade já teve. Inicialmente,
foi nomeado. Quando ocorreram eleições para o cargo, foi candidato único,
elegendo-se. Em 1937, já sob o Estado Novo, extintos os mandatos
eletivos, foi novamente nomeado. (...) A chegada da Estrada de Ferro
Goiás a Anápolis foi um marco histórico que exigiu modificações
urbanísticas importantes. Para fazer frente às novas necessidades, o
cemitério antigo foi removido para o novo, construído na gestão de
Graciano Antonio da Silva.
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No lugar do cemitério removido, foi construída a praça Americano do
Brasil. (...) O crescimento da cidade nesse período exigiu obras
significativas. Além da ferrovia, a construção de Goiânia, a poucas
dezenas de quilômetros, foi outro importante fator que influenciou na
expansão urbana de Anápolis. Para fazer frente a essas novas exigências,
foi construída a estrada entre Anápolis e Goiânia, teve início a construção
do Fórum, na praça Bom Jesus, e do aeroporto. Para melhorar as estradas
do Município, foi adquirido um trator. (FREITAS, 1995, pp.90-91).
Com esta citação, o que se quer evidenciar é a construção do Fórum, na
gestão do prefeito José Fernandes Valente. O autor mostra que este prefeito foi o que
teve um maior mandato da história política do município. A sua gestão durou seis anos,
entre os anos de 1934 e 1940.
Além disso, o ponto a ser observado é que, em frente a novas exigências, teve
início a construção de três importantes empreendimentos: a estrada entre Anápolis e
Goiânia; o Fórum, na praça Bom Jesus; e o aeroporto. Sem dúvida, essas construções
são devidas à expansão urbana de Anápolis, verificadas por ocasião da construção de
Goiânia, segundo o autor, e, principalmente, pela ferrovia.
No entanto, como foi observado, na gestão desse prefeito, só foi lançada a
pedra fundamental do prédio do Antigo Fórum:
Manuel Demóstenes Barbo de Siqueira: 1940-1943. Nomeado – Era
engenheiro e, antes de ser nomeado, prestava serviços na administração
estadual. Suas preocupações administrativas contemplavam a melhoria do
aspecto urbano e das condições de higiene. Deu continuidade a obras
iniciadas na gestão anterior, como a construção do Fórum e concluiu as
obras do aeroporto, conseguindo autorização do Departamento de Aviação
Civil (DAC) para que as linhas aéreas comerciais pousassem em Anápolis.
(FREITAS, 1995, p.91).
De acordo com Freitas (1995), este prefeito deu continuidade às obras da
gestão anterior, contribuindo para o melhoramento urbano da cidade. Mas o que torna
evidente, na citação, é que o edifício do Fórum continuava sendo construído.
Portanto, segundo esse autor, é só na gestão posterior, a de Joaquim Câmara
Filho, que se conclui a edificação:
Joaquim Câmara Filho: 1943-1945. Nomeado – Uma vez nomeado,
imprimiu novo ritmo administrativo à Prefeitura. De imediato, visitou os
Distritos, cuidou de obras na zona rural, como reforma de estradas,
construção de mata-burros, etc. Deu início a um plano de reestruturação
urbana arrojado, que condenou quase uma centena de construções
residenciais e comerciais no centro da cidade. Estabeleceu um código de
obras provisório e inaugurou o prédio do Fórum, na praça do Bom Jesus,
para onde foi transferida a Prefeitura. (FREITAS, 1995, p.92).
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A maior característica dessas gestões é a preocupação cada vez maior com o
aspecto urbanístico da cidade. Todos os prefeitos citados e, até mesmo, os dos períodos
anteriores possuem esta preocupação: traçar um plano urbanístico mais moderno para a
cidade. Quando ocorre a inauguração do prédio do Fórum, na praça do Bom Jesus,
transfere-se para este edifício a sede da Prefeitura Municipal.
Não obstante, pode-se argumentar dois fatores principais para a causa dessa
aparente demora em se construir tal edificação: ou o edifício era muito dispendioso para a
sua concretização em curto espaço de tempo, ou a ênfase da administração municipal era
para outras coisas, que não um suntuoso edifício. De qualquer modo, este primeiro fator
não é corroborado na documentação, pois a partir da ferrovia em Anápolis, o capital
existente nesta cidade era bastante volumoso, de forma que a última hipótese seria a
mais plausível.
2 Etapas cronológicas do edifício
O período anterior à construção do prédio, com a emancipação da cidade em
1907 até 1938, não possui documentos que mostrem aonde se localizava a Prefeitura,
bem como outros órgãos públicos. Mas, de qualquer modo, para suprir esta carência,
utilizou-se de relatos para levantar dados a esse respeito. Esses relatos foram feitos por
várias pessoas contemporâneas da edificação do prédio do Fórum, como por exemplo,
com o ex-diretor do Museu Histórico de Anápolis, o Sr. Érides Guimarães. Segundo ele,
então, todas as repartições públicas eram alugadas de particulares, existindo, entretanto,
algumas exceções. O certo é que a Prefeitura e o Fórum 4 se encontravam nessa
situação.
Conforme alguns documentos oficiais da Câmara Municipal de Anápolis,
observa-se o histórico do prédio, desde o lançamento da pedra fundamental até 2001,
quando se elabora um projeto para revitalização de sua função original.
Então, de 1938 até 1975, funcionavam no prédio a Prefeitura e o Fórum. Esse
prédio tem dois andares, sendo que no primeiro andar funcionavam vários órgãos da
Prefeitura e Fórum. No andar de cima, funcionava a sala do juiz e promotor.
4
De acordo com a bibliografia sobre Anápolis, a comarca de Anápolis só foi criada em 1915, ocorrendo, a partir dessa
data, a existência do Fórum nessa cidade. Anteriormente, o Fórum funcionava em Pirenópolis, pois antes de sua
emancipação, Anápolis era distrito dessa cidade.
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No ano de 1973, tem início a construção da nova sede da Prefeitura Municipal,
conforme é observado no documento da Câmara Municipal de Anápolis. Nesse
documento, uma lei de n°. 53, de 21 de março de 1973, autoriza o chefe do poder
executivo a contratar empréstimo para a construção da nova sede. Segundo os
funcionários da Câmara, a nova sede foi construída em dois anos, tendo como data de
sua inauguração e transferência o ano de 1975. A título de curiosidade, esta nova sede da
Prefeitura é hoje ocupada pela Câmara Municipal.
Portanto, de 1975 em diante, o Fórum funciona sozinho no prédio, devido à
desocupação da Prefeitura. De acordo com um documento emitido pela secretária-geral
da Diretoria do Foro da Comarca de Anápolis, Dinair Valle Vieira, em 1993, o Fórum
também erige uma nova construção, passando a funcionar num outro lugar.
De 1993 até 2000, funcionam diversos serviços no prédio onde antes
funcionava o Fórum, tais como o PROCON, Escola de Teatro Municipal, Academia
Literária Anapolina, entre outros. Também ocorre, infelizmente, um abandono do prédio,
pois fica fechado, não funcionando nada em seu interior5. Provavelmente isso ocorre em
meados de 2000.
Curiosamente, antes desse período, ocorre o tombamento do prédio, por este
ser representativo da memória histórica local, com seu estilo arquitetônico marcado pelo
art déco. Esse tombamento é previsto num Projeto-Lei Municipal que transforma o edifício
em Patrimônio Histórico Municipal.
Com a gestão de um novo poder político municipal, elaborou-se um projeto6
que teve por conteúdo, em linhas gerais, revitalizar o prédio do Antigo Fórum. O teor
dessa revitalização consistiu, grosso modo, num “renascimento cultural de Anápolis”,
retomando sua antiga função de Prefeitura Municipal. Entretanto, a proposta desse
projeto não vingou, pois na atualidade é a Diretoria Municipal de Cultura que ocupa o
edifício.
5
Esse abandono é lento, pois se verifica desde a saída do Fórum desse prédio. As salas do edifício foram sendo
desocupadas gradativamente, funcionando somente órgãos “sem” importância desse momento em diante.
6
Esse projeto foi ideado pela gestão do Prefeito Ernani de Paula, no entanto, as obras para a revitalização pararam,
porque em 2003 esse prefeito foi afastado por suspeitas de corrupção. Atualmente (2007), funciona nesse edifício a
Diretoria Municipal de Cultura.
6
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Por fim, para ficar mais clara essa trajetória, no quadro abaixo, percebe-se sua
cronologia:
PERÍODO ACONTECIMENTO
1907A sede da Prefeitura situa-se em prédios alugados de particulares
1938
1938
Lançamento da pedra fundamental do prédio
1938Funcionamento da Prefeitura juntamente com o Fórum. Em 1975 a Prefeitura
1975
transfere-se para outro lugar
1975Funcionamento do Fórum. Em 1993 o Fórum transfere-se para outro lugar
1993
1991
Tombamento do prédio
1993Funcionamento de diversos serviços no prédio (PROCON, escola de teatro,
2000
etc.)
2001
Projeto de revitalização
2004Funcionamento da Diretoria Municipal de Cultura
2007
QUADRO 1 – CRONOLOGIA DO ANTIGO PRÉDIO DO FÓRUM
Fonte: dados obtidos de documentos primários e elaborados pelo autor.
Assim, esta cronologia enfatiza os principais fatos que marcaram a trajetória do
edifício, coincidindo com as transformações históricas que ocorreram no contexto
abordado. Em outras palavras, é um edifício que traz à memória anapolina as mudanças
que visavam à adequação do município com a modernidade.
CONCLUSÃO
No contexto apresentado, são mostrados os acontecimentos de maior
relevância para a construção do antigo Fórum de Anápolis, tornando possível sua
concretização. Desse modo, a história do prédio revela, por assim dizer, que a cidade
precisava de uma edificação que pudesse representar as mudanças que ocorriam no
município, além de proporcionar à cidade uma identidade moderna.
Após passada a era ferroviária, o prédio vai perdendo sua importância como
centro das decisões políticas. Isto fica bem salientado com a “desimportância” dos
serviços que são oferecidos pelo prédio, transformando-se apenas num símbolo arquétipo
da modernização na memória das gerações mais velhas anapolinas.
Enfim, o edifício representava a modernidade em nível local, sendo necessário
para simbolizar as cognominações por que Anápolis ficou conhecida como a “Manchester”
goiana ou como a “Ribeirão Preto” goiana.
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ABSTRACT
This article is part of the dissertation of a Professional Master's Degree program in Cultural Patrimony
Management at UCG. Here we discuss the historical context of the construction of the Old Municipal Court of
Anápolis and its chronology. It is a bibliographical research and has examined institutional archives in
Anápolis. The aim of the research is to emphasize the building as representative to the historical memory of
Anápolis since it is a listed building as a municipal historical patrimony according to the municipal law no.
1824 of 1991.
Key-words: Modernity. Historical context. Local memory.
REFERÊNCIAS
ARQUIVO da Câmara Municipal de Anápolis.
ARQUIVO do Foro da Comarca de Anápolis.
ARQUIVO do Museu Histórico de Anápolis.
BORGES, B. G. O Despertar dos Dormentes. Goiânia: CEGRAF/UFG, 1990.
CHAUL, N. F. Caminhos de Goiás – da construção da decadência aos limites da
modernidade. 2.ed. Goiânia: Ed. da UFG, 2001.
FRANÇA, M. S. A Formação Histórica de Anápolis e sua área de influência regional.
Separata dos anais do VII Simpósio Nacional – ANPUH, Belo Horizonte, 2 a 8 de
setembro de 1973.
FREITAS, R. A. Anápolis: passado e presente. Anápolis: Voga, 1995.
POLONIAL, J. M. Anápolis nos tempos da ferrovia. Goiânia: UFG, 1995. (Dissertação
de Mestrado).
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