A viabilidade futura do modelo de negócio da internet

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56º Painel Telebrasil - 2012
A viabilidade futura do modelo
de negócio da internet
Tiago R. Monteiro
Agenda
1
Principais conclusões do estudo europeu
“A Viable Future Model for the Internet”
2
O mercado brasileiro e a tendência do consumo de dados
3
Análise sobre os investimentos de infraestrutura no Brasil
4
Alternativas para o desenvolvimento da internet sustentável
A.T. Kearney 36/15073/dtp
2
1 A Viable Future Model for the Internet
Embora integrada, a cadeia de valor da internet tem muitos
players com diferentes tipos de interesses
Não Exaustivo
Provedores detentores
de conteúdo
Proprietários de
direitos de media
•
•
•
•
•
•
Vídeo
Áudio
Livros
Jogos
Conteúdo Adulto
Conteúdo Editorial
Provedores
Serviços online/
Redes Sociais
Comunicação
Provedores de
soluções/serviços
tecnológicos
Serviços tecnológicos
• Web-hosting
• Web-design/ desenvolvimento
• Armazenagem
Interface de
usuário
Conectividade1
Rede Core
Aplicações
• Software
• Media Players
• Internet browsers
Conteúdo vertical/
Variedade
Billing & Pagamentos
Buscas
Interconexão
• Billing online e
provedores de sistemas
de pagamento
Assinante
Venda de
acesso a internet
Entretenimento
Propaganda
Usuário gerador
de conteúdo
• Texto
Imagens/
Voz/
Vídeo
(1) Provedores de Conexão = PC
Fonte: Análise A.T. Kearney
E-commerce
• Agências online
• Online ad networks/
exchanges
• Publicidade de terceiros
• Serviços de Ratings/
Analytics
Dispositivos
•
•
•
•
PCs
Smart phones
Consoles games
Outros hardwares de
acessos a Web
• Sistemas operacionais
A.T. Kearney 36/15073/dtp
3
1 A Viable Future Model for the Internet
O atual modelo pressiona o equilíbrio das forças existentes
impactando diretamente na relação entre os players
Dimensões que pressionam os Provedores de Conexão
Não Exaustivo
Substitutos
Fornecedores
• A lealdade do
cliente move-se
em direção aos
fabricantes de
dispositivos
• Desalinhamento
entre fornecedores
gera redes menos
eficientes
• Dependências de
novas
tecnologias vs.
disponibilidade no
mercado
• Agilidade na
implantação de
tecnologias vs.
payback....
(1) PC – Provedor de Conexão
Fonte: Análise A.T. Kearney
• Ameaça de bypass na
intermediação de
conteúdo/entretenimento
devido ao OTT....
Provedores
de conexão
Competitividade
• Acirramento da
concorrência entre as
operadoras
• Diferenciação com baixo
valor agregado, focado em
preço....
Demanda
• Tráfego
crescente
impactando
exponencialmente
os custos
• Desequilíbrio de
tráfego de rede
pela assimetria
de fluxos
• Declínio do PSTN
com erosão da
rentabilidade da
linha fixa....
1. De acordo com nossa
pesquisa os operadores
de telecom tem retorno
de capital entre 20% e
30% inferior à outros
setores
2. Receita dos Provedores
de Serviço Online
cresce 2x mais rápido
que o PC
3. A capitalização dos
PCs1 e dos Provedores
de Conteúdo próprio
não refletem o
crescimento da internet
e o consequente
aumento de tráfego
A.T. Kearney 36/15073/dtp
4
1 A Viable Future Model for the Internet
Apesar da preocupação com P2P e VoIP fica claro que conteúdos
streaming em real time serão as principais fontes de tráfego
Projeção do crescimento e do tipo de dados trafegados
Petabytes/mês
CAGRs 2010-2015
Total
22.571
33%
Web e outros dados
28%
Video
50%
Compartilhamento de arquivo
Jogos online
41%
Comunicação por Video
Comunicação por Voz
1%
Dados
18%
17.886
13.729
10.231
7.499
5.519
2010
2011F
2012F
2013F
2014F
38%
18%
2015F
Essa alteração no comportamento irá impactar na disponibilidade e velocidade
da rede para os assinantes e provedores de conteúdo, serviços online etc
Fonte: Cisco VNI, Análise A.T. Kearney
A.T. Kearney 36/15073/dtp
5
1 A Viable Future Model for the Internet
Esta nova dinâmica altera o modelo vigente, no qual o esforço
de investimento era suportado pelo incremento de receita
Desbalanceamento entre Tráfego, Custos e Receita
Ofensores do desbalanceamento
Tráfego, Receita
Volume
de tráfego
• Modelo comercial atual não consegue
capturar o valor correspondente ao
tráfego gerado
Elevada penetração 
Competição acirrada 
Baixos preços 
Aumento no uso 
Receita
Custo
Voz
(dominante)
• Aplicações de vídeo geram tráfego
exponencial, apesar da pequena
receita adicional gerada para os PC1
• Não há estímulos para que outros
players da cadeia de valor otimizem
a eficiência de suas redes
• Acirramento da concorrência “segura”
e muitas vezes decresce os valores
cobrados pelos PC
Dados
(dominante)
Tempo
O atual modelo de negócio na internet não estimula Provedores de conteúdo
(PC), Assinantes e Redes Sociais a otimizarem as suas respectivas redes
(1) PC – Provedor de Conexão
Fonte: Análise A.T. Kearney
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6
1 A Viable Future Model for the Internet
No caso europeu, para suportar o aumento do tráfego será
necessário investir cerca de €31bn acima da previsão inicial
Projeção de incremento de CAPEX para atender a demanda de dados
€Mn
Rede Fixa1, 2
(Backhaul)
Ilustrativo
Rede Móvel3, 4
(Backhaul+acesso)
18.440 18.440 18.440 18.440
Capex Adicional
Capex Previsto
Capex Adicional
Capex Previsto
5.984
12.627
5.548
5.097
4.630
12.034
10.759
5.238
2008
4.390
2009
6.721
1.484
7.590
7.898
8.250
2.352
2.661
3.013
5.238
5.238
5.238
5.238
5.238
2010
2011F
2012F 2013F 2014F
5.501
263
12.456 12.891 13.343 13.810
2008
2009
2010
2011F 2012F 2013F 2014F
Dos quais, aproximadamente 68%, ou €21bn, do total do CAPEX incremental
serão gastos pelas operadoras de telefonia móvel
1. Uso de CAPEX médio por PB/mês entre 2008-2009 aplicando uma redução de custo por otimização de 15% nos próximos anos. Uso de novas tecnologias não foram considerados e a
manutenção do QoS foi mantida no mesmo nível;
2. Assumindo que 20% do total de CAPEX é dedicado para investimentos relacionados com a Internet;
3. Os dados de CAPEX entre 2006-2010 são oriundos do Relatório Oppenheimer e a projeção do CAPEX total móvel foi calculado aplicando a proporção ente o CAPEX de crescimento da
rede e o CAPEX total (70%). Uma projeção mais conservadora que a Cisco utilizou para o crescimento do uso de dados;
4. Baseline CAPEX entre 2012-2014 foi extrapolado com base nos dados de 2006-2011 CAGR de 3,5%
7
A.T. Kearney 36/15073/dtp
Fonte: Oppenheimer, Análise A.T. Kearney
1 A Viable Future Model for the Internet
Com base nos investimentos em curso, mas sem receitas
adicionais, o ROCE1 poderá cair
Impacto nas operadoras telefonia fixa
Impacto nas operadoras telefonia móvel
ROCE 2014, %
ROCE 2014, %
15
15
2009 ROCE
8.9
10
2009 ROCE
12%
10
9.4
ROCE
5
12%
Modelo de
crescimento
ROCE
5
0
20%
25%
30%
35%
Tráfego CAGR
2009-2014
0
65%
70%
75%
80%
85%
Tráfego CAGR
2009-2014
Face aos desafios impostos pelo modelo atual da internet, as Telcos deverão
buscar alternativas que permitam capturar um volume maior de receitas
1. Return On Capital Employed
Fonte: Cisco VNI, A.T. Kearney Global Cost Benchmark, Análise A.T. Kearney
A.T. Kearney 36/15073/dtp
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2 Tendências para o mercado brasileiro
No caso do Brasil, o número de assinantes pode mais que
dobrar em relação a ‘11, atingindo cerca de 139 milhões em ‘15
Número de acessos para Banda Larga Móvel e Fixa
Milhões de assinantes (Mercado Brasileiro)
Banda Larga Fixa
2010-15e
Banda Larga Móvel
2010-15e
CAGR
(2012-2015)
+22%
101
CAGR
(2012-2015)
85
+10%
14
17
19
21
114
23
63
25
41
21
2010
2011
Fonte: BMI; Análise A.T. Kearney
2012F
2013F
2014F
2015F
2010
2011
2012F
2013F
2014F
2015F
A.T. Kearney 36/15073/dtp
9
2 Tendências para o mercado brasileiro
No Brasil, os PCs terão que adequar-se ao rápido crescimento
e alteração de perfil do tráfego...
Projeção do mix de dados trafegados
Petabytes/mês
Fatos
Brasil
1.876
CAGR
(2012-2015)
+53%
• E-commerce registra crescimento
no faturamento de 32% (R$1,05
bilhões) em Jan/121 em comparação
com mesmo período de 2011
1.258
802
• O E-commerce em 2016 poderá atingir
4,3% do volume de vendas de todo o
varejo brasileiro (R$36 bilhões)
526
352
230
2010
2011F
Web e outros dados
2012F
Video
• Publicidade online cresceu 39% em
Jan/12 em relação ao mesmo período
em 2011 (mais de 6 mil campanhas)
2013F
2014F
Compartilhamento de arquivo
2015F
Jogos online
• O CAGR de vídeo será cerca de 70%
entre 2012 e 2015 e responderá por
66% de todo o tráfego em 2015
Comunicação por Video
Comunicação por Voz
Dados
O Brasil cresce 1,8x mais rápido que a Europa com destaque para as redes
móveis que irão movimentar mais de 190Pb/mês em ‘15
1. Referência a primeira quinzena do mês
Fonte: Cisco VNI, IDG Now, e-bit, Análise A.T. Kearney
A.T. Kearney 36/15073/dtp
10
2 Tendências para o mercado brasileiro
… e a rápida adoção de novos hábitos de consumo na internet
Perfil de usuário (Brasil)
Facebook
Numero de
usuários
Posição do
Brasil no
ranking
mundial de
usuários
Número de
utilizações
Tempo
gasto no site
37 MM
4. Maior
crescimento
em 2011,
298%
50% dos
usuários
acessam
diariamente
7 horas
por mês
Youtube
80% dos
usuários de
internet
(63,5 MM)
Twitter
Linkedin
Portugal
1º
46,3 MM
6.8 MM
Google.com
EUA
Google.com.pt
Google.com
3º 1º
Facebook.com
2º
Facebook.com
4º 2º
Brasil
Youtube.com
4
3
25% dos
86 vídeos por
usuários
mês por
tweetou no
usuário
último trimestre
de 2011
-
-
4
1º Youtube.com
5º 3º
Google.com.br
Sapo
Portugal
4º 2º Yahoo.com
Facebook.com
5º 3º Amazon.com
Google.com
-
4º
Youtube.com
5º
Uol.com.br
2,5 horas
por mês
No Brasil, cerca de 80% dos sites locais mais visitados da web são
propriedade de provedores de serviços on-line dos EUA
1. O ranking é calculado à partir de uma combinação da média diária de visitantes e pageviews relativo à 30 dias passados
Fonte: Alexia.com, Clipping de Notícias, Análise A.T. Kearney
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3 Análise dos investimentos em infraestrutura
Para atender o aumento e tipo da demanda os PCs terão que
elevar os investimentos nas redes fixas e móveis
Necessidade de novos investimentos
Capacidade de upgrades vs. atualização tecnológica
Capacidade de upgrade
Aumentar a capacidade da rede existente
Upgrades tecnológicos
Implantação de novas tecnologias, a fim
de oferecer novos serviços
Roll-Out de Fibra
Redes Fixas
Implantação do Fibre to Cabinet e Home
para disponibilizar acesso e serviços em
alta velocidade (30-100Mbps)
Aumentar a capacidade das
redes Core e Backhaul
Redes Móveis
LTE1
Atualização dos sites atuais e
implantação de novos
associados ao Backhaul
Nova tecnologia de acesso de rádio para permitir
maior velocidade de serviços de acesso móvel
Além de novos serviços, a maior eficiência espectral
do LTE significa que ele também será um meio mais
eficiente de aumentar a capacidade da rede móvel
1. Estudo original “A Viable Future Modelo for the Internet” da A.T. Kearney contempla premissas sobre o LTE
Fonte: Análise A.T. Kearney
A.T. Kearney 36/15073/dtp
12
3 Análise dos investimentos em infraestrutura
No Brasil, entre 2005 e 2011 foram investidos mais de 115
bilhões de reais nas redes fixas e móveis...
Perfil dos investimentos1
Investimentos em telecomunicações (2005/11)
R$Bn
+3%
19
15
13
18
18
100%
100
25%
24%
18
6%
20%
14
21%
35%
49%
20%
2005 2006 2007 2008 2009 2010
2011
TI
Fixa
Reparos
Relacionado
à internet
Móvel
Crescimento da rede
Internet
...em extensão de rede, mas cada vez mais em capacidade motivada pela
rápida penetração dos serviços de voz móvel e Internet
1. Baseado no estudo original “A Viable Future Modelo for the Internet” da A.T. Kearney
Fonte: BuddeComm, Análise A.T. Kearney
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13
3 Análise dos investimentos em infraestrutura
Possivelmente, a explosão e perfil da demanda de dados será
tal que impactará de forma significativa...
Capex necessário para financiar o tráfego adicional de internet1
Estimativa
R$ Mn (Backhaul + acesso para Móvel e Backhaul para Fixo)
Projeção
Histórico
+5.157
+5.460
6.213
6.277
5.588
5.649
Entre
2012 e 2014 estima-se que
+5.749
o nível de investimento
em
6.516
6.213
5.924Backhaul e Acesso fique 40% a
+2.712
60% acima do trendline
3.015
+3.304
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
...o nível de investimentos nas redes fixas e móveis para investimento na
infraestrutura face a tendência histórica, caso modelo de negócio se mantenha
1. Rede fixa: projeções feitas com base no capex por PB/mês de 2011 e aplicando reduções de custo de 10% nos anos subsequentes; rede
móvel: projeções consideram apenas rede 3G; capex mínimo calculado com base em crescimento linear do tráfego e capex máximo
calculado com base em projeções de tráfego da Cisco (atenuadas)
Fonte: Cisco, BuddeComm, análise A.T. Kearney
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4
Alternativas para uma internet sustentável
Um novo modelo econômico para a Internet é necessário para
garantir a sua capacidade de resposta à demanda futura
1
Alteração das políticas
de preços de venda
2
+
Cobrança de acordo com
o volume consumido
3
+
Garantia de tráfego a
partir de gestão
diferenciada
4
+
Acordos bilaterais para
prover melhor qualidade
dos serviços
• Manutenção do atual modelo comercial, com inserções de regimes de
preços diferenciados para o varejo, para tentar capturar a receita
adicional, e consequentemente aumentar a receita média por usuário
(ARPU)
• Implementar a Cobrança do tráfego de dados transmitido semelhante à
cobrança dos custos de interconexão das operadoras de telefonia.
Os provedores de serviços online passam a pagar pelo tráfego gerado, e
parte desse pagamento remunera a infraestrutura dos PCs1
• Possibilidade de aumentar as receitas por meio de níveis ofertas para cada
tipo de tráfego (Vídeo, jogos etc) ou mesmo na simples priorização de
tráfego para conteúdos específicos
• Disponibilizar para os Provedores de Serviços Online recursos como
Managers Services por meio de acordos bilaterais para melhorar a
prestação de serviço para o usuário final. Esse modelo implica um
aumento no pacote de serviços ofertados pelos PCs
Contudo, nenhum destes modelos isoladamente permite responder às
exigência de incremento de receitas impostos pelo dinamismo do mercado
(1) PC – Provedor de Conexão
Fonte: Análise A.T. Kearney
A.T. Kearney 36/15073/dtp
15
4
Alternativas para uma internet sustentável
Modelo 1: Alteração das políticas de preços de venda
Fluxo de tráfego
Provedor
de acesso
online
Fluxo adicional de pagamento
Provedor de conexão ao
varejo
Usuário
final
Última milha
Provedor
de Conexão
Internet
Core
Aggregation /
Backhaul
RAN
Tarifa de acesso: Aumento
nos preços do varejo
apoiados por politicas
diferenciadas
Exemplo de
aplicação
• Vodafone lançou uma tarifa de banda larga móvel na Espanha, que contém
incentivos para o assinante utilizar a rede fora do horário de pico - os
dados trafegados não são descontados do pacote contratado - ou mesmo
ser desconectado quando a rede estiver congestionada – em troca de baixa
fatura mensal
Principais
desafios
• Adequar a elasticidade do preço para maximizar a captura da receita em
um mercado tão competitivo e garantir o payback dos investimentos
realizados na implementação do modelo
• Identificar e cobrar do usuário apenas o tráfego gerado por ele (excluir
pop-ups e anúncios de vídeo em páginas web que são ativados
independente da ação do usuário)
Fonte: Análise A.T. Kearney
A.T. Kearney 36/15073/dtp
16
4
Alternativas para uma internet sustentável
Modelo 2: Cobrança de acordo com o volume consumido
Fluxo de tráfego
Provedor
de acesso
online
Fluxo adicional de pagamento
Provedor de conexão ao
varejo
Usuário
final
Última milha
Provedor
de Conexão
Internet
Core
Aggregation /
Backhaul
RAN
O pagamento é passado até o provedor de última milha por meio de
taxas de terminação com base nos preços no atacado para cada
tipo/nível de carga
Principais
desafios
Fonte: Análise A.T. Kearney
• Exige um consenso entre todos os stakeholders a respeito da cobrança
para todo o dado trafegado e, em último caso – não havendo acordo pode haver uma intervenção do órgão regulador
• Desequilíbrio do poder de franchising das marcas (ex. Marcas de players
online VS. Marcas dos Provedores de Conteúdo)
• Transparência quanto ao método de cálculo e tarifa razoável para cobrança
do tráfego em toda a cadeia de valor
A.T. Kearney 36/15073/dtp
17
4
Alternativas para uma internet sustentável
Modelo 3: Garantia de tráfego a partir de gestão diferenciada
Fluxo de tráfego
Provedor
de acesso
online
Provedor de conexão ao
varejo
Fluxo adicional de pagamento
Usuário
final
Última milha
Provedor
de Conexão
Internet
Core
Aggregation /
Backhaul
RAN
Preços diferenciados
para garantir o QoS
Principais
desafios
Fonte: Análise A.T. Kearney
Acordos comerciais para distribuir receitas
adicionais para os serviços End-to-End
• Não estabelece incentivos para execução de melhores práticas e
esforços para otimização de tráfego, não mitigando desta forma o atual
problema estrutural da rede.
• O conceito de priorizar tráfego de um em detrimento de outro pode
encontrar limitações no âmbito regulatório uma vez que é contra a proposta
de Neutralidade de rede existente em alguns países
A.T. Kearney 36/15073/dtp
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4
Alternativas para uma internet sustentável
Modelo 4: Acordos bilaterais para prover melhor qualidade dos
serviços
Fluxo de tráfego
Fluxo adicional de pagamento
xx
Serviços
Provedor de conexão ao
varejo
Usuário
final
Public Internet
Provedores
de serviços
online
Última Milha
Provedor
de Conexão
Internet
Core
Aggregation/
Backhaul
RAN
Rede privada
Technology enabler
Serviços de entrega de conteúdo
Exemplo de
aplicação
Principais
desafios
Fonte: Análise A.T. Kearney
Gestão de entrega dos
serviços
• Telstra hospeda determinados tipos de conteúdos (como YouTube) e não
tarifa seus assinantes pelo tráfego gerado junto à estes sites. Este
movimento da operadora diferencia o serviço de acesso dos seus assinantes
em relação aos acessos classificados como básicos.
• BT Content Connect: Um serviço recém-lançado pela BT destinado aos
provedores de serviço de conteúdo de vídeo lhes permite pagar para ter o
conteúdo em cache mais perto do usuário final, a fim de melhorar a qualidade
da entrega e a experiência do usuário e para evitar congestionamentos
• Implementar gestão de tráfego baseado no desempenho de um canal de
comunicação, vinculando o preços com o QoS disponível
A.T. Kearney 36/15073/dtp
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4
Alternativas para uma internet sustentável
Todos estes modelos devem ser enquadrados num debate
emergente sobre a neutralidade de rede e sua interpretação
Comparação de pontos de vista sobre a Neutralidade de Rede
Princípios
Ofcom
Pro
Acessibilidade
Usuários tem acesso a todo o tipo
de conteúdo, serviços & aplicações
Pro
Transparência
Não-Discriminação
ARCEP
FCC
Pro
Pro
Usuários tem acesso a todo o
tipo de conteúdo, serviços &
aplicações
Usuários tem acesso a todo o tipo
de conteúdo, serviços &
aplicações
Pro
Pro
Crítico o nível de transparência
Crítico o nível de transparência
Crítico o nível de transparência
sobre as práticas de gestão de
sobre as práticas de gestão de
sobre as práticas de gestão de
tráfego de rede aos stakeholders
tráfego de rede aos stakeholders
tráfego de rede aos stakeholders
principais, incluindo
principais, incluindo consumidores e
principais, incluindo consumidores
consumidores e provedores de
provedores de online services
e provedores de online services
online services
Neutral
Regulação não ex-ante
Neutral
Pro
Pro
Não é permitido discriminar certo Não é permitido discriminar certo
tipo de conteúdos, serviços ou
tipo de conteúdos, serviços ou
aplicações
aplicações
Con
Con
Não é permitido discriminar certo
Apenas em situações que exijam
tipo de conteúdos, serviços ou
práticas de gestão de tráfego
aplicações
razoáveis(e.g. spam/virus)
Gestão de tráfego
Apenas intervir em caso de abuso
discriminado
Open
Open
Con
Diferenciação
Potencialmente possível sem impor
QoS mínimos
Potencialmente possível sem
impor QoS mínimos
Não é permitida a diferenciação de
preço/qualidade
Fontes: Eléments de réflexion et premières orientations sur la neutralité de l'internet et des réseaux, ARCEP, May 2010; Comments of the Open Internet
A.T. Kearney 36/15073/dtp 20
coalition - FCC No. 09-93, FCC, Oct 2009; Traffic Management and Net Neutrality, Ofcom, Jun 2010
4
Alternativas para uma internet sustentável
Globalmente, os reguladores atendem a preocupações de
impacto económico e transparência ao nível dos usuários
Comparação de pontos de vista sobre a Neutralidade de Rede
Principio
Acessibilidade
Ofcom
 - - ↑
CRTC    × ×
Tranparência
NãoDiscriminação
FCC    × ×
Bundesnetzagentu
↑ - ↑
Gestão de
tráfego
Diferenciação

×
-
Neutral
↑
Open
Pro
Con
   × × Subtel
Anatel
  × ×
ARCEP
 × ↑
  × ×
CNC
MIC
 ↑ -
ACCC
Governo
providencia a
rede
Fonte: Eléments de réflexion et premières orientations sur la neutralité de l'internet et des réseaux, ARCEP, May 2010; Comments of the Open Internet
A.T. Kearney 36/15073/dtp 21
coalition - FCC No. 09-93, FCC, Oct 2009; Traffic Management and Net Neutrality, Ofcom, Jun 2010
4
Alternativas para uma internet sustentável
Nenhuma opção por si só é suficiente e dependerá muito da
posição do operador na cadeia de valor/posição de mercado
■ O modelo de desenvolvimento enfrenta dois desafios importantes: (1) existem poucos
incentivos para determinados participantes da cadeia de valor utilizarem a rede de banda
larga de forma eficiente; (2) os provedores de conexão não têm tido a capacidade de
monetizar ou aproveitar completamente o crescimento de tráfego motivado pelos novos
negócios e comportamentos de consumo em ambiente internet
■ Consequentemente existe diferentes eixos estratégicos que os operadores deverão explorar:
– Two sided market player, que reforce o seu poder de plataforma comercial e técnica que
permita balancear as oportunidades e equilíbrios de preço entre Online service provider e
utilizadores
– Repensar sobre o potencial de algumas das alavancas que estão ao seu alcance como
optimização de Capex, ferramentas de gestão de tráfego (como DPI, QoS), diferenciação de
serviços a partir de segmentação clientes, revisão de ofertas, campanhas/promoções...
– Rever alternativas e portfolio de investimento de capital em função do potencial de
retorno, preferencialmente ao longo da cadeia
– Repensar sobre modelos de partilha e controlo/”ownership” sobre atividades
tradicionalmente de telecomunicações
A.T. Kearney 36/15073/dtp
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A.T. Kearney é uma empresa global formada por indivíduos colaborativos, inovadores e com visão de futuro, que produzem resultados
imediatos e significativos, gerando diferenciais competitivos transformadores para nossos clientes no longo prazo.
Somos reconhecidos pelo talento dos nossos colaboradores e pelo espírito de cooperação com os nossos clientes na resolução de
problemas, bem como na identificação de soluções práticas e sustentáveis.
Desde 1926, somos assessores de confiança em assuntos relacionados à agenda do CEO em organizações líderes no mundo nas
principais indústrias e setores. Os escritórios da A.T. Kearney estão localizados nos maiores centros de negócio em 39 países.
No Brasil desde 1993 e no México desde 1995, temos hoje uma forte e experiente equipe de mais de 100 consultores para atender a região
da América Latina.
Américas
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Mexico City
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Washington, D.C.
Ásia
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Singapore
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Oriente Médio
e África
Abu Dhabi
Dubai
Johannesburg
Manama
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