UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO SUÊNIA ALVES MACIEL ESTUDO DO NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES, RELACIONADO AOS EMPREGADOS TERCEIRIZADOS DO AUTO-ATENDIMENTO, DAS AGÊNCIAS BANCÁRIAS NO CAMPUS I DA UFPB JOÃO PESSOA 2008 1 SUÊNIA ALVES MACIEL ESTUDO DO NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES, RELACIONADO AOS EMPREGADOS TERCEIRIZADOS DO AUTO-ATENDIMENTO, DAS AGÊNCIAS BANCÁRIAS NO CAMPUS I DA UFPB Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado à Coordenação do Serviço de Estágio Supervisionado em Administração, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal da Paraíba, em cumprimento às Exigências para Obtenção do Grau de Bacharela em Administração. Orientador(a): Professora Nadja Valéria Pinheiro, MS. Área: Administração de Marketing JOÃO PESSOA 2008 2 À Professora Orientadora Nadja Valéria Pinheiro, MS Solicitamos examinar e emitir parecer do Trabalho de Conclusão de Curso da aluna Suênia Alves Maciel. João Pessoa, ____ de agosto de 2008. _______________________________________________ Prof. Carlos Eduardo Cavalcante Coordenador/SESA/CCSA/UFPB Parecer da Professora Orientadora: 3 SUÊNIA ALVES MACIEL ESTUDO DO NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES, RELACIONADO AOS EMPREGADOS TERCEIRIZADOS DO AUTO-ATENDIMENTO, DAS AGÊNCIAS BANCÁRIAS NO CAMPUS I DA UFPB. Trabalho de Conclusão de Curso Aprovado em: ____ de agosto de 2008. Banca Examinadora Profª. Nadja Valéria Pinheiro, MS Orientadora Prof. Jorge de Oliveira Gomes, MS Examinador Prof. André Gustavo da Silva, MS Examinador 4 “Tudo posso naquele que me fortalece!”. (Fl. 4,13) 5 DEDICATÓRIA Com orgulho, dedico a minha amada filha (Mirella Maciel Videres de Brito), por ser a razão de minha existência e a força que encontro a cada amanhecer. Com amor e gratidão, dedico a minha mãe (Maria Ilma Alves Maciel) por todo o amor dedicado, pelas renúncias e por todos os esforços compartilhados. Com eterna gratidão, dedico este trabalho ao Senhor Deus, pela capacidade, pela vida e pela saúde. 6 AGRADECIMENTOS A Deus; Por me proporcionar saúde e determinação para enfrentar os desafios, iluminando-me em todos os momentos de minha vida, concedendo-me inteligência, perseverança e garra. Sou extremamente grata por tudo! À minha amada filha Mirella, por ser a minha razão de existir. Aos meus amados pais: Ilma e Paulo, por me conceder a vida e me ensinarem a lutar pelos meus ideais, por contribuírem na minha formação pessoal e profissional, pela paciência, amor, carinho, compreensão, sacrifícios, enfim por tornar possível esta realização. Aos meus amados irmãos, Sérgio e Paulo Júnior, pela companhia, carinho, atenção, força... Ao meu amado noivo, Marcelo, que mesmo longe, sempre me incentivando, ajudando e acreditando na minha capacidade. Aos queridos amigos de curso Carlos Alberto, Érika Valéria, Flávia Patrícia, Camilla Albuquerque, entre outros, pelo carinho, pela companhia e pela inesquecível troca de experiências. Às minhas queridas amigas Mayarinha, Rita e Chris pela real preocupação com as dificuldades desta caminhada, pelo apoio. À professora-orientadora, Nadja Valéria, em especial, por me aceitar como orientanda, guiando-me e ensinando-me os conhecimentos necessários para realização deste trabalho e estimulando-me a adquirir novos conhecimentos. Pela paciência, disponibilidade, atenção, carinho... Ao professor Rosivaldo de Lima Lucena, por incentivar o processo de aprendizagem de forma criativa e incansável. Aos professores André Gustavo, Arturo Felinto, Carlos Bellini e Jorge Gomes, pela disponibilidade e paciência, pelos ensinamentos compartilhados ao longo do curso, pela presteza e dedicação, pelo constante incentivo a reflexão... . A todos que fazem parte da família Caixa Econômica – Agência Epitácio Pessoa - GILIE, em especial ao nosso Gerente Clóvis, pela primeira oportunidade de estágio. 7 A todos que fazem parte da Secretaria de Habitação, em especial ao nosso Chefe de Gabinete Gildimar, pelo incentivo que me foi dado, na segunda oportunidade de estágio. A todos que fazem parte da família Banco do Brasil – Agência Cidade Universitária, em especial a nossa Gerente Vanja, pela terceira oportunidade de estágio, pela confiança depositada, e pela troca de experiências ao longo deste último ano. Enfim, um agradecimento geral a todos que contribuíram direto ou indiretamente com a construção deste trabalho e com a minha enorme vontade de vencer mais esta etapa em minha vida. Obrigada a todos. 8 RESUMO Atender o cliente com qualidade ou satisfazê-lo, é uma filosofia empresarial baseada na parceria. É fundamental compreender que atender o cliente com qualidade não se resume a tratá-lo bem, com cortesia. Mais do que isso, hoje significa acrescentar benefícios a produtos e serviços objetivando superar as expectativas do mesmo. É necessário estabelecer um canal de comunicação direto entre cliente e empresa, através do qual o primeiro é regularmente ouvido, com muita atenção, e suas críticas e sugestões transformadas em especificações de melhores produtos e serviços. Esta filosofia, que prioriza as necessidades e interesses dos clientes, reflete num aumento do volume de negócios em função da fidelidade do cliente. Além disso, para a maioria dos consumidores, a qualidade do serviço é mais importante do que seu preço, e eles estão dispostos a pagar mais, por serviços de qualidade. Nesse contexto, esse trabalho se propôs a estudar os níveis de satisfação dos clientes relacionados aos empregados terceirizados do auto-atendimento das agências bancárias no Campus I da UFPB. Para, tanto, foi utilizado o método de pesquisa baseado na documentação indireta, que se refere às pesquisas bibliográfica e documental, em livros, arquivos eletrônicos e monografias especializadas, como também através de levantamento de informações junto aos diversos clientes que utilizaram o auto-atendimento das agências durante a pesquisa, possibilitando o levantamento de sugestões para aperfeiçoamento do atendimento por empregados terceirizados dos terminais de auto-atendimento. Como resultados alcançados destacam-se inicialmente a grande satisfação dos clientes com relação aos empregados terceirizados do auto-atendimento das agências e uma menor satisfação com relação aos demais funcionários das agências; A acentuada preferência da utilização dos terminais de auto-atendimento tanto por clientes internos, quanto por clientes externos e por gerentes, dos meios de serviços oferecidos pelos bancos; Que mesmo a satisfação dos clientes externos relacionada aos terceirizados sendo maior, a preferência de atendimento é dada aos funcionários da própria agência; A real necessidade da presença de terceirizados, como agentes intermediadores, ou de funcionário nos auto-atendimentos das agências para que as pessoas possam tirar dúvidas, ser orientadas na execução de serviços oferecidos e para resolução de pequenos problemas de funcionamento dos equipamentos e sistemas; Seleção e capacitação de pessoas que se identifiquem com o atendimento e que possam transmitir aos clientes segurança na execução do seu trabalho, desempenhando suas funções com excelência e fidelizando-os. O nível de satisfação relacionado a esse tipo de atendimento e as possíveis sugestões para melhoria. Palavras-chave: Satisfação do Cliente, Empregados Terceirizados, Auto-Atendimento, Agências Bancárias. 9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE QUADROS QUADRO 1 - Amostra não probabilística e aleatória dos Entrevistados.............................. 38 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 – Sexo................................................................................................................43 GRÁFICO 2 – Idade... 44 GRÁFICO 3 – Escolaridade................................................................................................... 44 GRÁFICO 4 – Local onde reside........................................................................................... 45 GRÁFICO 5 – Local onde trabalha........................................................................................46 GRÁFICO 6 – Meios de serviços mais utilizados..................................................................47 GRÁFICO 7 – Serviços mais utilizados.................................................................................48 GRÁFICO 8 – Dificuldade na utilização do auto-atendimento..............................................48 GRÁFICO 9 – Preferência no atendimento em bancos..........................................................49 GRÁFICO 10 – Freqüência de utilização dos terminais de auto-atendimento.......................50 GRÁFICO 11 – Freqüência de utilização de outros meios de atendimento...........................51 GRÁFICO 12 – Utilização dos serviços dos terceirizados.....................................................52 GRÁFICO 13 – Nível de satisfação em relação aos terceirizados......................................... 53 GRÁFICO 14 – Nível de satisfação em relação aos demais funcionários..............................54 GRÁFICO 15 – Nível de satisfação referente aos serviços prestados por terceirizados.........55 GRÁFICO 16 – Nível de satisfação referente aos serviços prestados por funcionários.........56 GRÁFICO 17 – Sexo..............................................................................................................57 GRÁFICO 18 – Idade.............................................................................................................57 GRÁFICO 19 – Escolaridade.................................................................................................58 GRÁFICO 20 - Local onde reside..........................................................................................59 GRÁFICO 21 – Meios de serviços mais utilizados no banco por funcionários.....................60 GRÁFICO 22 – Serviços mais utilizados...............................................................................61 GRÁFICO 23 – Utilização dos serviços dos terceirizados do auto-atendimento do banco... 62 GRÁFICO 24 – Dificuldade na utilização do auto-atendimento da agência......................... 63 GRÁFICO 25 – Percepção das atividades desempenhadas por terceirizados....................... 64 10 GRÁFICO 26 – Nível de satisfação relacionado aos terceirizados do auto-atendimento... 65 GRÁFICO 27 – Sexo............................................................................................................66 GRÁFICO 28 – Idade.......................................................................................................... 66 GRÁFICO 29 – Escolaridade................................................................................................67 GRÁFICO 30 – Local onde reside........................................................................................68 GRÁFICO 31 – Tempo de banco..........................................................................................68 GRÁFICO 32 – Meios de serviços mais utilizados...............................................................69 GRÁFICO 33 – Serviços mais utilizados..............................................................................70 GRÁFICO 34 – Utilização dos serviços dos terceirizados do auto-atendimento................. 71 GRÁFICO 35 – Dificuldade na utilização do auto-atendimento.......................................... 71 GRÁFICO 36 – Desempenho notado relacionado aos terceirizados.................................... 72 11 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 11 1.1. Delimitação do Tema e Formulação do Problema de Pesquisa.............................. 12 1.2. Justificativa.................................................................................................................. 20 1.3. Objetivos...................................................................................................................... 23 1.3.1. Objetivo geral............................................................................................................. 23 1.3.2. Objetivos Específicos................................................................................................. 23 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................ 24 2.1. Diferenças Fundamentais Entre Bens e Serviços..................................................... 24 2.2. Prestações de Serviços: O que é um Serviço?........................................................... 25 2.3. Visão Geral do Setor de Serviços............................................................................... 26 2.4. Marketing..................................................................................................................... 28 2.5. Marketing de Serviços................................................................................................ 30 2.6. Qualidade..................................................................................................................... 31 2.7. Qualidade nos Serviços Prestados............................................................................. 32 2.8. Satisfação do Cliente................................................................................................... 33 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS................................................................ 36 3.1. Natureza da Pesquisa e Método de Abordagem..................................................... 36 3.2. Universo da Pesquisa.................................................................................................. 38 3.3. Sujeitos da Pesquisa.................................................................................................... 39 3.4. Técnicas e Instrumentos de Pesquisa........................................................................ 40 3.5. Tratamento de Dados................................................................................................. 41 4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS........................................................ 42 4.1. Método de Coleta de Dados....................................................................................... 42 5. CONCLUSÃO................................................................................................................ 40 6. REFERÊNCIAS............................................................................................................ 82 7. APÊNDICE A................................................................................................................ 46 12 1. INTRODUÇÃO O trabalho foi realizado na área de Marketing de Serviços aplicado à satisfação dos clientes relacionados aos serviços terceirizados do auto-atendimento das Agências Bancárias do Campus I da UFPB. O trabalho, nas empresas, além de ser de grande importância para a minha vida acadêmica e crescimento profissional, mostrou o nível de satisfação dos clientes de acordo com as suas expectativas, uma vez que, por ser de natureza imaterial e intangível, o serviço tem que ser estudado e analisado sobre todas as ópticas, sendo essa a intenção deste trabalho. Após dispor dos resultados da pesquisa, será possível oferecer serviços que irão de encontro às reais necessidades e expectativas dos clientes e, o que é mais importante, oferecer serviços com qualidade, pois, será esta qualidade que irá inspirar credibilidade, que é um dos fatores chaves para o sucesso e a sobrevivência de toda empresa. Serviços estão se tornando, de várias formas, uma fonte crítica de riqueza. Antes de qualquer coisa, o setor de serviços tem sido cada vez mais responsável pelo aumento da riqueza e do nível de emprego na sociedade. Simultaneamente, a globalização da economia produz um aumento da concorrência, levando-a a patamares jamais vistos antes. Diante desses cenários, os clientes também estão mudando e não aceitam mais pagar pela incompetência das empresas, nem dos seus empregados ou pela má administração, desperdício, falta de um excelente atendimento. Hoje, uma empresa para sobreviver tem que atuar de forma profissional, planejando ações e implementando-as de forma eficiente e eficaz. É de fundamental importância para a empresa, a prestação de um bom serviço de atendimento a consumidores, principalmente quando esses serviços servem de auxílio para utilização dos próprios serviços disponibilizados pela empresa ao consumidor. Tais serviços são disponibilizados para dinamizar o atendimento nas agências, migrando o grande fluxo de pessoas que desejam a utilização de serviços simples, para as áreas de auto-atendimentos, diminuindo assim, as filas e proporcionando ao cliente uma maior autonomia na gestão dos produtos oferecidos pelos bancos, os quais são de seu interesse. 13 1.1. Delimitação do Tema e Formulação do Problema de Pesquisa O processo de reestruturação e precarização dos serviços bancários e intensificação do trabalho está intimamente ligado ao capitalismo e é expresso no sistema financeiro, adequando-o a um novo formato de acumulação de capital, caracterizado pela inserção do sistema financeiro no comando da repartição e destinação social de riqueza. A reorganização do sistema financeiro global e o emergente poder da coordenação financeira caracterizam-se pela proliferação e pela descentralização das atividades financeiras, criação de novos instrumentos e surgimento de novos mercados. As mudanças no mercado financeiro intensificam a velocidade de circulação dos capitais, subjugam o capital produtivo à redução das taxas de crescimento, submetem as Nações à livre circulação de recursos e aumentam a instabilidade macroeconômica nos mercados nacional e internacional (Mattoso 1992). Dessa forma, a desregulamentação do sistema e as inovações (novos produtos e serviços) no setor vieram a ser considerados condições de sobrevivência para qualquer centro financeiro mundial inserir-se no sistema global integrado por um sistema telemático instantâneo. Essa dinâmica insere-se num contexto de intensificação da mundialização dos mercados e dos fluxos financeiros, cuja velocidade possibilita a concretização da internacionalização dos bancos, ampliando a interpenetração dos diversos mercados nacionais. Nesse sentido, o sistema financeiro assume um duplo papel: ao mesmo tempo em que atua como agente no processo de reestruturação mais amplo, também vivencia reestruturações nos processos produtivos no sentido de se adequar à lógica de “livre mercado” que norteia a intensa competição já outrora existente, porém intensificada nesse setor. No Brasil, o Estado atua fortemente por meio de políticas econômicas e financeiras, adequando o sistema financeiro do país às características consideradas por organismos internacionais – como, por exemplo, o Banco Mundial – como necessárias para um processo de “ajuste” das economias nacionais às exigências de uma nova ordem mundial caracterizada, politicamente, por propostas neoliberais. “O desenvolvimento baseado no mercado pode reduzir as desigualdades e a pobreza nos países em desenvolvimento”, afirma o Banco Mundial (1995), ao prescrever um conjunto de ações políticas e econômicas para os Estados nacionais, no contexto “da integração mundial”. 14 Conforme o Banco Mundial (1995), a estabilização da moeda em 1994, pelo Plano Real, foi um marco nesse sentido, após tentativas frustradas de vários planos econômicos com esse mesmo objetivo, iniciadas em 1986 com o Plano Cruzado. Dessa forma, a rede bancária no Brasil, em 1993, era constituída por 245 bancos, 17.194 agências e 13.326 postos de atendimento; em maio de 1997, 225 bancos significavam 16.418 agências e 14.859 postos de atendimentos. O processo de concentração bancária, por meio de corporações, fusões e privatizações, possibilitaram a expansão da participação do capital estrangeiro no sistema bancário, sobretudo no setor de varejo bancário, pela intermediação financeira e política do Banco Central do Brasil.(MATTOSO, 1992). Todas essas medidas provocaram uma forte redução no mercado de trabalho bancário, tanto pela eliminação de postos de trabalho superpostos, superposição de agências, reestruturação das formas de gestão, fusão de postos de trabalho, bem como pelo uso intensivo das tecnologias da informação. Dessa forma, se em 1986 a categoria representava um milhão de trabalhadores, em 1996 foi reduzida para 497 mil bancários, ou seja, em dez anos, 503 mil postos de trabalho foram suprimidos. (BANCO MUNDIAL, 1995). Segundo o Banco Mundial (1995), caracterizado por permanente lucratividade, mesmo que as altas taxas registradas no período inflacionário fossem reduzidas no período de estabilização da moeda, é observada uma redução no emprego bancário, atribuída a diversos fatores que caracterizam a reestruturação produtiva do setor, refletida no mercado de trabalho. Além dos programas de “ajuste”, como fusões e incorporações, privatização de bancos estatais, é possível apontar um conjunto de medidas que objetiva a minimização dos custos, e que afeta diretamente o emprego bancário. A partir do momento que a inflação deixou de ser uma fonte segura de lucratividade para os bancos, essas tendências, observadas desde a década de 1970, intensificaram-se: 1. A evolução bem como o uso intensivo das tecnologias de informação, informática e telemática permitiram automatizar serviços para reduzir custos e aumentar a segurança e a qualidade dos serviços disponibilizados para uma parcela da população, via fax, telefones, computadores em escritórios e residências; 2. A terceirização de um volume crescente de trabalhos considerados “não bancários” como transporte, segurança, limpeza, engenharia e manutenção de prédios e 15 equipamentos, restaurante, desenvolvimento de softwares. Posteriormente, serviços bancários também passaram a ser terceirizados como análise de crédito, compensação de cheques e as centrais de atendimento; 3. Diferentes formas de gestão que objetivam a fusão de postos de trabalho, a redução dos níveis hierárquicos como Programas de Reengenharia. Mesmo os Programas de Qualidade, implantados como programas de melhoria das condições de trabalho, adotaram, sobretudo, medidas propostas pelos Círculos de Qualidade que possibilitaram a redução de custos e a maximização de resultados financeiros. Salários não foram jamais discutidos nesses círculos. Esse processo, tanto no plano macroeconômico e social – referente à adequação do sistema financeiro nacional a um mercado mundializado, expressão da reestruturação do próprio capitalismo – como no plano micro, da organização do trabalho, implicou mudanças observadas no emprego e na escolaridade dos bancários. As mudanças referentes à organização do trabalho no interior dos bancos são compreendidas como sendo expressão desse processo, de opções econômicas, políticas e sociais, e não simplesmente decorrentes de aspectos tecnológicos. Nesse sentido, os bancos analisados, aparentemente, implementam práticas de gestão diferenciadas, relações salariais também diferenciadas, em decorrência tanto de suas próprias histórias como dos segmentos de mercado em que atuam. Também vivenciam graus diferenciados de difusão tecnológica. No entanto, as diferenças observadas entre eles ocorrem muito mais em termos quantitativos do que efetivamente qualitativos, quer dizer, são implementadas estratégias que apontam para a mesma direção: racionalização do trabalho pela minimização de custos e pela ampliação de serviços competitivos num mercado também cada vez mais competitivo. Assim, nestas considerações finais, pretende-se apontar para o que foi possível apreender do conjunto de instituições e processos de trabalho analisados. Os fenômenos sociais caracterizadores do processo de reestruturação nos bancos, como: em 1986, com o intenso desemprego, a categoria bancária no Brasil representava um milhão de trabalhadores; em 1996, 497 mil; a elevada taxa de desemprego no setor refere-se a diferentes políticas que objetivam a redução de custos, num contexto altamente competitivo. 16 Assim, é possível destacar a eliminação e a fusão de postos de trabalho, em decorrência das práticas de gestão que possibilitam a flexibilização funcional do trabalho (que se traduz pela realização de várias tarefas ao mesmo tempo), a redução de níveis hierárquicos e a opção política e econômica que embasa o uso das inovações tecnológicas, determinando, ao mesmo tempo, crescimento da produtividade e a redução de postos de trabalho, sem, contudo alterar a jornada de trabalho dos que permanecem empregados. Pelo contrário, é registrado um número maior de horas extra. (BANCO MUNDIAL, 1995). Segundo o Banco mundial, 1995, os postos de trabalho passíveis de um grau elevado de normatização – como, por exemplo, caixa de banco, encarregado da separação de documentos e cheques, digitador – foi os mais atingidos pela racionalização através do desenvolvimento de softwares que possibilitaram a transferência de tais tarefas para o cliente, no momento da realização da operação bancária (auto-atendimento), ou para o funcionário que as executa. Dessa forma, é observada uma redução mais intensa do trabalho em tempo parcial, executado por bancários denominados escriturários. Essas tarefas, na sua grande maioria, não implicam um alto grau de qualificação porque são repetitivas, comumente submetidos há tempos predefinidos. No entanto, exigem um alto grau de atenção e responsabilidade, características que os bancos consideram, com freqüência, femininas. O desemprego de trabalhadores em decorrência do processo de reestruturação acrescenta uma nova dimensão aos problemas sociais que já marcam há muito tempo o Brasil – até então, miséria, pobreza, falta de acesso à educação e à saúde. Trata-se do desemprego de trabalhadores escolarizados e qualificados, como é o caso dos bancários. Essa problemática social, ainda não estudada no Brasil, coloca indagações para pesquisas no âmbito da sociologia do trabalho e da sociologia da educação. Nos processos terceirizados em questão (compensação de cheques, telemarketing, desenvolvimento de softwares, serviços de courrier, prestação de serviços), a redução de custos e a elevação dos índices de produtividade são obtidos pelo uso das mesmas tecnologias implementadas tanto pelas empresas terceirizadoras como pelos bancos. Intensificação do trabalho, jornadas de trabalho mais longas, freqüentes horas extras, salários relativamente inferiores informam as práticas de gestão que determinam a precarização do trabalho em relação à mesma tarefa efetuada nos bancos. Somando-se às condições de trabalho, permanece a incerteza em relação à permanência no trabalho e contribui com a construção da 17 precarização social. Por outro lado, o desemprego elevado no setor possibilita que bancários anteriormente qualificados pelos bancos sejam contratados pelas terceirizadoras de serviços em condições precárias, sobretudo em relação aos direitos trabalhistas. O salário de um compensador numa empresa terceirizada representa um terço do salário no banco. A jornada de trabalho é freqüentemente desrespeitada e mais longa em comparação aos bancos. Dessa forma, a “flexibilidade numérica”, ou seja, a possibilidade de admitir e demitir de acordo com as demandas do mercado e dos processos de trabalho, se reafirma como importante estratégia de minimização de custos nos bancos estudados. No contexto da reestruturação dos bancos, a qualificação feminina permanece extremamente vinculada aos atributos pessoais, desejados, mas não reconhecidos em termos salariais pelos bancos. O trabalho em telemarketing tem sido realizado, sobretudo por jovens mulheres brancas, com terceiro grau incompleto, estudantes estagiários, com boa dicção e bom domínio da língua portuguesa. Os salários são equivalentes ao salário de escriturário, portanto encontram-se nos níveis inferiores da categoria bancária (entre R$ 500,00 e R$ 700,00). Nas empresas terceirizadoras o salário é em torno de 25% a 30% menor. Quanto aos bancários que permanecem empregados, nos diferentes processos de trabalho enfocados, é fácil observar a intensificação do trabalho tanto pela fusão de postos de trabalho, pela diminuição dos níveis hierárquicos, como pelas exigências decorrentes de programas de gestão como, por exemplo, os Programas de Reengenharia, que buscam a minimização dos custos, ou Programas de Qualidade, que procuram a maximização dos resultados. O desemprego aparece como expressão da atual conjuntura marcada por forte competição interbancária, estabilização da moeda e difusão da informática. Porém, a representação do desemprego já vivido pelo corpo bancário reafirma o medo do próprio desemprego, atribuindo-lhe culpabilidade por não ter sabido “captar o momento”, “produzir de acordo com o que o banco pedia” ou tantas outras formas de exprimir a “improdutividade” do outro, daquele que se desemprega. Os salários são também constituídos de modo a reafirmar esse processo de valorização do individualismo, somado ao medo do desemprego na construção de índices de produtividade elevados. Isso quer dizer que os salários são cada vez mais “flexíveis”, constituídos de restrita parcela fixa e vários itens variáveis, que possibilitam a aferição diária, mensal, do “valor” do funcionário em relação aos parâmetros 18 preestabelecidos, com sua própria anuência. Considerando as características gerais observadas no trabalho bancário no contexto da reestruturação, compreende-se a “nova qualificação” do bancário. A categoria bancária distingue-se, a muito tempo, de outras categorias profissionais no Brasil, por ser altamente escolarizada. Os bancos selecionam seus funcionários no mínimo com ensino fundamental completo, com forte predominância do ensino médio e ensino superior desde a década de 1960, a partir da reforma bancária. O que se observa, em termos comparativos com a atual conjuntura, é que, efetivamente, cresce o número de bancários com ensino superior e decresce a porcentagem de bancários com apenas ensino fundamental e médio. Essa constatação tem possibilitado tanto aos bancos como aos sindicatos dos bancários afirmarem que, no contexto da reestruturação dos bancos, é requerido um novo e mais elevado patamar de qualificação dos bancários. As agências bancárias tem sido objeto de um intenso processo de reorganização operacional e do trabalho, que visa adequá-las aos tempos modernos e principalmente as novas tecnologias. Com a aplicação da ciência e das novas tecnologias, o “papel-dinheiro” vem sendo substituído gradativamente pelo cartão magnético, resultando no uso generalizado da automação. Juntamente com a automação, veio a migração do tradicional atendimento bancário para o atendimento eletrônico, que já se faz presente no nosso cotidiano. As agências bancárias então foram convertidas em lojas informatizadas de “produtos” e serviços financeiros. A qualidade total e a excelência no atendimento aos clientes fazem parte dos objetivos almejados por qualquer organização para que sejam referência de bons serviços prestados e que resultem num importante mecanismo de rentabilidade. A importância da qualidade percebida pelo cliente no momento da prestação de serviços é um fator essencial para o destaque da empresa como diferencial. Tratar de qualidade requer um pouco de cuidado, pois a palavra engloba não só o significado, mas também uma série de fatores que derivam de princípios científicos, expectativas individuais e valores sociais. Tais fatores interferem diretamente nos resultados quando nos referimos à qualidade no atendimento, pois está relacionada à natureza humana passiva de desequilíbrios emocionais assim como diversas variáveis que podem interferir em nosso desempenho. 19 A competitividade das empresas vem aumentando em todo o mundo. Tendo em vista que a qualidade dos serviços nos últimos anos vem se equiparando cada vez mais, as empresas têm notado a necessidade de um atendimento diferenciado, com melhorias contínuas, conveniências, atendimentos rápidos e eficientes. Diante da necessidade de uma maior compreensão e utilização da qualidade no atendimento no ambiente organizacional, visto que ainda encontra-se pouco difundida, tem-se o intuito de estudá-la, para reforçar a necessidade de um atendimento de excelência que seja eficiente e eficaz, e assim, procurar-se-á apresentar uma realidade da qualidade na prestação de serviços de empresas terceirizadas, baseada no nível de satisfação dos clientes com relação a esse atendimento. Os postos de trabalho bancários, anteriormente ocupados por funcionários que desempenhavam várias funções, foram substituídos por máquinas automatizadas ou por trabalhadores sub-contratados por processos de terceirização. Esse processo realizado sem um controle efetivo da qualidade dos serviços prestados refletem no atendimento e a imagem das empresas fica prejudicada diante da falta de qualidade, já que, sem uma definição específica do atendimento prestado não temos como obter melhores resultados e fazer levantamento de melhoria e análise de desempenho. Portanto, como a qualidade na prestação de serviços é fator diferencial e leva a vantagem competitiva a qualquer empresa, questiona-se: qual o nível de satisfação dos clientes, com relação aos serviços terceirizados do auto-atendimento, das agências bancárias do campus I da UFPB? Após abordar esta problemática, apresentando uma breve explanação sobre a reestruturação bancária no Brasil, tentando demonstrar a precarização do trabalho bancário e a substituição dos empregados por terceirizados e ressaltando ainda a real necessidade de se levar a sério o atendimento imediato como diferencial para busca da excelência, é apresentado o referencial teórico que fundamentou a realização deste trabalho, e em seguida apresentamos a metodologia utilizada para execução da pesquisa e por fim análise e interpretação dos dados e considerações finais, trazendo sugestões para melhoria na prestação desse serviço a fim de obter um atendimento diferenciado e assim, a fidelização do cliente. Em seguida apresentaremos a justificativa do trabalho para que seja demonstrado a real preocupação com a satisfação dos nossos clientes no auto-atendimento das agências. 20 1.2. Justificativa Nos dias atuais, é essencial para qualquer organização, um atendimento focado nas necessidades e expectativas do cliente, portanto: (...) a qualidade, produtividade, competitividade, clientes exigentes, melhoria contínua, mudanças rápidas, tecnologia, inovação, globalização são palavras que, nos últimos tempos, têm identificado o universo do trabalho e o mundo daqueles que se mantêm, de uma forma ou de outra, envolvidos com prestação de serviços ou gestão de negócios”. (HARGREAVES, ZUANETTI e LEE, 2001, p 3) O ambiente mercadológico e empresarial, caminha para uma competitividade sem precedentes dentro do contexto sócio-econômico. O setor de serviços representa mais da metade da economia no nosso país e engloba múltiplas atividades, envolvendo empresas, profissionais liberais, instituições públicas e privadas, e organizações sem fins lucrativos. No ritmo apresentado, uma das únicas formas de alcançar a competitividade e apresentarem diferenciais perceptíveis junto ao seu consumidor, será o aprimoramento constante da qualidade na prestação de serviços, focando principalmente o atendimento às necessidades do cliente - consumidor. Segundo Hargreaves, Zuanetti e Lee (2001), as diferenças entre as marcas de produtos existentes no mercado são muito pequenas, se o cliente não tivesse a qualidade em prestação de serviços como referência para suas escolhas, ficaria muito difícil para ele optar por esse ou aquele produto, eleger essa ou aquela marca. O motivo pelo qual enfatizar este aspecto, é porque os clientes estão aumentando rapidamente o seu nível de exigência, uma vez que se apresentam mais informados e buscando incessantemente novidades no mercado. O marketing de serviços se apóia nos mesmos fundamentos do marketing de produtos, porém possui estratégias específicas. Ele atua, dentro de uma organização, de forma bastante abrangente, interagindo dinamicamente com todas as áreas dentro de uma empresa. É uma ferramenta da qual a empresa se utiliza para buscar o lucro em seu negócio, adequando seu produto ou serviço às necessidades do cliente - consumidor, a um preço justo, produzindo resultados mensuráveis para a empresa, seja financeiro ou de imagem. O marketing de serviços está voltado, basicamente, para o tratamento adequado do consumidor, na interpretação e leitura adequada de suas necessidades, levando-se em conta os fatores que influenciam em seu comportamento. 21 Fundamentalmente, podemos definir Serviços em Marketing como o conjunto de esforços e ações que aperfeiçoam uma venda com o objetivo de encantar o cliente, destacando a empresa de sua concorrência, sendo assim, o seu diferencial. Assim, com a mudança constante do cenário econômico, torna-se necessário criar novas formas de serviços para conquistar o cliente e, principalmente, surpreendê-lo. Entender o processo de comportamento e como buscar a satisfação dos clientes de serviços leva ao conhecimento dos conceitos de excelência, melhoria contínua e inovação. A palavra-chave que norteia todas essas ações é conveniência, ou seja, o quanto convenientes deve ser aos nossos clientes atuais e potenciais. Atualmente, o tempo tornou-se moeda forte, visto que as pessoas têm cada vez menos tempo e, assim, necessitam de novos serviços (mesmo sem saber ao certo, o que querem...). Muitas vezes, torna-se difícil separar Marketing de Produtos, de Marketing de Serviços, visto que quando um consumidor adquire um produto, ele está adquirindo um novo serviço. Nenhuma ação de marketing pode ser desencadeada, se não tivermos uma base de conhecimento sobre comportamento do consumidor. As empresas têm a obrigação de conhecer bem seu público-alvo. Sob esse ponto de vista, as empresas têm que suprir, de forma adequada, os medos, as angústias e dúvidas do consumidor, estabelecendo um canal direto de comunicação com ele, conquistando sua credibilidade. O mercado já não aceitará mais a improvisação. O profissionalismo será o ponto marcante da atuação das empresas junto aos clientes. As constantes mudanças ocorridas no mercado exigem das empresas uma atitude de melhoria contínua, para que possam continuar competitivas. A prestação de serviços deve estar inserida em padrões de qualidade a fim de manter um bom nível de satisfação entre os clientes. O crescimento do setor de serviços tem evidenciado a importância das empresas dedicarem maior atenção à qualidade com que seus serviços são prestados. Dentre todos os aspectos que devem ser considerados, um dos mais relevantes, mas muitas vezes deixado em segundo plano, refere-se à qualidade que deve estar presente nos serviços prestados não só ao cliente final, mas também, aos clientes internos, aos próprios funcionários das empresas. A idéia é evidenciar os níveis de satisfação dos clientes, apontando pontos fortes e fracos dos serviços prestados. 22 É indiscutível a crescente importância do setor de serviços na economia nacional, no entanto, a qualidade dos serviços prestados, apesar de representar um item estratégico na competitividade das empresas, nem sempre é considerada com o devido cuidado pela organização. As empresas muitas vezes, não focalizam os aspectos relacionados aos processos de produção dos serviços sem uma preocupação maior com a qualidade com que são realizados. Os vários departamentos de uma empresa formam uma rede de fornecedores e clientes de serviços, que é essencial para o desempenho da empresa como um todo. O reconhecimento do nível de satisfação destes clientes é muito importante para a empresa, uma vez que, no caso das agências bancárias, esse serviço é representado na linha de frente, sendo muitas vezes o único meio de contato do cliente com o banco. A qualidade dos serviços prestados tem uma importância significativa para alcançar a excelência e, uma vez executado um bom atendimento, suprindo as necessidades dos clientes, certamente da próxima vez que o cliente procurar por ajuda, não mais será por aquele antigo motivo e sim por outro. Bons resultados na qualidade do atendimento são percebidos quando os serviços recebidos (ou experimentados) atendem ás expectativas dos clientes. Somente quando os prestadores de serviços compreenderem como os serviços serão analisados e avaliados pelos clientes, é que será possível saber como gerenciar essas avaliações e como influenciá-las na direção desejada. Por esses prestadores terem uma grande rotatividade dentro do serviço prestado, fica difícil ter um bom controle sobre tal serviço. Muitas vezes a falta de interesse e até mesmo de experiência não ajuda na hora de prestar um bom atendimento. A importância do atendimento com excelência está justificada em pesquisas, uma vez que o consumidor está disposto a pagar por ela. Sendo assim, faz-se necessário recrutar e treinar tais pessoas para que elas entendam a real necessidade de um bom serviço prestado e por esse motivo enfatizamos a importância da realização de uma pesquisa para que possa ser avaliado o nível de satisfação dos clientes relacionado ao serviço executados por terceirizados do auto-atendimento das agências bancárias no Campus I da UFPB e assim nos basearmos em que nível está satisfação está inserida. 23 1.3. Objetivos 1.3.1. Objetivo Geral Analisar o nível de satisfação dos clientes em relação aos serviços terceirizados do auto-atendimento das agências bancárias no Campus I da UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB. 1.3.2. Objetivos Específicos Caracterizar o perfil dos clientes externos, clientes internos e gerentes, que fazem uso dos serviços do auto-atendimento das agências bancárias do Campus I da UFPB. Avaliar o nível de satisfação dos clientes externos, clientes internos e gerentes, em relação aos serviços prestados pelos terceirizados nas agências bancárias do Campus I da UFPB. Identificar as peculiaridades de utilização dos terminais de auto-atendimento das agências bancárias do Campus I da UFPB. 24 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A fundamentação teórica limita-se à apresentação dos principais conceitos teóricos necessários ao desenvolvimento deste trabalho. Inicia-se com um breve estudo sobre as principais diferenças entre bens e serviços, fazendo uma breve explanação sobre o que é um serviço e dando uma visão geral sobre o setor. Num próximo tópico, sendo feita uma análise da importância do marketing e do reconhecimento do marketing de serviços, em seguida foi relevante estudar a preocupação com o nível de qualidade dos serviços prestados. O capítulo se encerra com a apresentação de possíveis falhas no processo de prestação de serviços, ficando evidente o valor de se aplicar a excelência no atendimento como estratégia para o aprimoramento da prestação de serviços, a relevância da melhoria contínua, e da qualidade dos serviços prestados para se obter um atendimento eficiente e eficaz. 2.1. Diferença Fundamental Entre Bens e Serviços A principal diferença entre bens e serviços, é a intangibilidade. Os serviços possuem essa característica bem evidente, e não se pode traçar uma linha bem definida que os separe totalmente dos bens. Assim sendo, demonstraremos três citações de autores para que possamos enfatizar tais diferenças. Hoffman e Baterson seguem o raciocínio quando dizem que: “Uma característica peculiar dos serviços que os torna incapazes de serem tocados ou sentidos da mesma maneira que os bens físicos”. (HOFFMAN e BATESON, 2003, p.31) (...) acomplementando o raciocínio, ...é preciso ter em mente que serviço é um tipo de produto que, em geral, não se apresenta de forma concreta. (HARGREAVES, ZUANETTI e LEE, 2001, p 8) Ressalvam ainda, que ... o consumidor está adquirindo mais do que um produto, ele está comprando algo mais complexo – que não se pode pegar com as mãos – do qual ele ainda espera qualidade. (HARGREAVES, ZUANETTI e LEE, 2001, p 8) 25 Entretanto, mesmo diante da fácil dedução, não existem bens que não necessite de serviços e serviços que não necessitem de bens. 2.2. Prestação de Serviços: O que é um Serviço? Durante muito tempo a produção e a venda de produtos eram focadas nos adereços e pacotes que os “produtos” dispunham, nos tempos de hoje o foco competitivo virou-se para a provisão de serviços, tais como: garantias, manutenção, transporte etc. Simultaneamente, temse ouvido menos a respeito de aspectos tangíveis nas comunicações de marketing das empresas como um todo. No geral, essa nova “era de serviços globais” se caracteriza por: indicadores de economias e força de trabalho dominado pelo setor de serviços; mais envolvimento do cliente em decisões estratégicas de negócios; produtos cada vez mais focalizados no mercado e muito mais responsivos às necessidades do mercado em mutação; desenvolvimento de tecnologias que ajudam clientes e funcionários no provimento de serviços; funcionários com mais autonomia para desenvolver soluções personalizadas para solicitações especiais de clientes e resolver as queixas dos clientes de imediato, com o mínimo de inconveniência; e surgimento de novas empresas de serviços e do imperativo de serviços, no qual os aspectos intangíveis dos produtos estão se tornando características fundamentais que os diferenciam no mercado (HOFFMAN e BATESON, 2003, p.3). Segundo a definição da Associação Americana de marketing (AMA) “Serviços são atividades e vantagens ou mesmo satisfação oferecidas à venda ou proporcionadas em conexão com a venda de mercadorias (apud LAS CASAS, 1991, p.15)”. KOTLER (1991) define serviço como “qualquer ato ou desempenho essencialmente intangível que uma parte pode oferecer a outra e que não tem como resultado a propriedade de algo”. “O autor acrescenta ainda que a execução de um serviço possa estar ou não ligada a um produto físico”. Pode-se afirmar então que o estado de intangibilidade é uma das características mais importantes na definição de serviço: um serviço não pode ser 26 armazenado, tocado, testado ou medido. Apesar da intangibilidade, os serviços são passíveis de identificação e quando apresentados aos consumidores lhes proporcionam satisfação de desejos e necessidades. Conforme Hoffman e Bateson (2003), em um futuro próximo, tudo indica que o boom dos serviços vai continuar. Parece improvável que um negócio de sucesso não faça dos serviços o alicerce de sua estratégia competitiva. O crescimento da importância dos serviços reflete-se também na mudança do papel do departamento de serviços dentro das organizações. Na opinião de Las Casas (1991), serviços é na sua essência, um ato, esforço, desempenho que se transfere e que pode apresentar-se com vários graus de intangibilidade, ou seja, existem várias categorias sendo algumas mais intangíveis que outras. O crescimento da importância dos serviços reflete-se também na mudança do papel do departamento de serviços dentro das organizações. À medida que o serviço se torna uma fonte importante de diferenciação, o departamento de serviços cresce em importância. Podemos admitir que a distinção entre bens e serviços nem sempre é perfeitamente clara. Na verdade, é muito difícil fornecer um exemplo de um bem puro ou de um serviço puro. Um bem puro implicaria que os benefícios recebidos pelo cliente não contivesse elementos fornecidos por serviços. Da mesma forma, um serviço puro não conteria bens tangíveis. A maioria dos serviços contém pelo menos alguns elementos de bens tangíveis. Apesar da confusão, as definições a seguir podem fornecer um sólido ponto de partida para a compreensão das diferenças entre bens e serviços. No geral, bens podem ser definidos como objetos, dispositivos ou coisas, ao passo que serviços podem ser definidos como esforços, ações ou desempenhos. Além disso, note que, quando é mencionado o termo pronto, ele se refere tanto a bens quanto a serviços e é usado dessa maneira de forma geral. Finalmente a diferença principal entre bens e serviços é a propriedade da intangibilidade – ausente de substância física. Como um resultado da diferença em intangibilidade, surge uma série de problemas de marketing, nem sempre adequadamente resolvidos por soluções de marketing relacionado a bens. Os bens puros são predominantemente tangíveis, ao passo que os serviços puros são predominantemente intangíveis. 27 2.3. Visão Geral do Setor de Serviços Com todas as transformações acontecendo de uma forma globalizada, em que as fronteiras comerciais e financeiras desaparecem, e que o mercado sofre mudanças constantes para se adequar à nova ordem mundial. (...) especialistas têm alertado para um cenário futuro, que já nos parece familiar: redução da jornada de trabalho, enxugamento de cargos nas empresas, trabalho temporário e sem vínculo empregatício, terceirização de serviços, relação cliente/fornecedor em detrimento da relação patrão/empregado, extinção de algumas profissões, surgimento de novas áreas de atuação, tecnologia e mais tecnologia. (HARGREAVES, ZUANETTI e LEE, 2001, p 7). Seguindo a visão de Hoffman e Bateson (2003), muitas empresas enfrentam desafios comuns de prestação de serviços e, portanto se beneficiariam ao compartilhar seus conhecimentos, no entanto, essa visão macro ainda não acontece na prática, às organizações estão limitadas a se espelharem em outras organizações do mesmo ramo de atividade, sem levar em consideração o ganho que elas teriam se observassem outros ramos de atividades que certamente acrescentariam e muito a visão do setor. Por exemplo, uma concessionária de carros leva em consideração os serviços prestados por outras concessionárias e não os serviços prestados por qualquer outra empresa como uma farmácia. Apontam Hoffman e Bateson, que produtos diferentes compartilham características semelhantes, e para facilitar esse entendimento o marketing tem desenvolvido esquemas de classificação. (...) a classificação de produtos de conveniência compra comprada e especialidades, ajudaram a entender como os clientes ganham o tempo fazendo compras de vários produtos e levou ao desenvolvimento de novos tipos de lojas de varejo. (HOFFMAN e BATESON, 2003, p.61) Afirmam ainda, que para facilitar ainda mais o nosso entendimento, os esquemas de classificação aplicados unicamente a serviços também foram desenvolvidos. Cada um desses esquemas de classificação pode gerar discussões a esse respeito e suas implicações. Muitos empregos em serviços, como caixa de banco e agente de concepção das companhias aéreas, 28 que aparentemente é considerada muito diferente, na realidade executam tarefas semelhantes e experimentam muitos desafios com clientes durante um dia típico. Segundo Hargreaves, Zuanetti e Lee, as empresas prestadoras de serviços e os profissionais precisam estar atentos a revolução das relações do trabalho, para que possam criar estratégias que garantam seu espaço no mercado, que está cada vez mais competitivo. Asseguram ainda que as expectativas geradas das empresas, são que elas cuidem da qualidade dos serviços que prestam, procurando excelência nos mínimos detalhes. Realidade esta que não é percebida na prática. O setor de serviços está se ampliando cada vez mais e em algumas áreas eles estão sofrendo mudanças mais substanciais como, os serviços empresariais, os de saude, os profissionais e os dos setores hoteleiros. Cada aérea dessas, tem suas peculiaridades e o surgimento de empregos terceirizados cresce de forma assustadora. Muitos desses empregos são temporários e adquiridos pelas empresas por processos licitatórios. Tais empregos não são levados em consideração pelas empresas por terem tempo determinado. 2.4. Marketing O objetivo principal deste trabalho foi o marketing de serviços, porém, se faz necessário uma breve revisão na abordagem do conceito. O marketing é uma ferramenta essencial para as organizações atuarem nos mercados nos quais estão inseridas. Marketing segundo a visão dos autores é definido como: (...) ama definição organizacional é um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração do relaconamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado. (KOTLER e KELLER,2006, p.4) Podemos sitar outra abordagem do marketing feita por Ruschmann (apud IGNARRA, 2003, p.127) como: 29 (...) a função gerencial que organiza e direciona todas as atividade mercadológicas envolvidas, para avaliar e converter a capacidade de compra dos consumidores numa demanda efetiva para um produto ou serviço específico, para levá-los ao consumidor final ou usuário, visando, com isto, um lucro adequado ou outros objetivos propostos pela empresa. Nesse contexto, Drucker (apud KOTLER e KELLER, 2006) observa que o objetivo do marketing é conhecer e compreender tão bem o cliente que o produto ou serviço se adapte a ele e se venda por si só. O ideal é que o marketing deixe o cliente a vontade para fazer sua compra. E a partir daí, basta tornar o produto ou serviço disponível. Relacionado a Administração de Marketing, podemos visualizar a forte ligação da análise, planejamento, implantação e controle de programas destinados a conseguir as trocas desejadas com públicos visados e tendo por objetivo o ganho pessoal ou mútuo. Todavia, para Keegan (2005), uma empresa que seja incapaz de adotar uma postura globalizada de mercado acaba correndo o risco de perder seus negócios domésticos para concorrentes. Assim, com uma visão mais abrangente o memso autor diz que é viável um novo conceito estratégico, em que o foco do marketing deixa de estar no cliente ou no produto e passa para o cliente em um ambiente externo mais amplo. Saber tudo sobre o cliente já não basta. Para ter sucesso as empresas devem conhecer o cliente num contexto que inclui concorrência, políticas e regulamentos governamentais e forças econômicas e sociais abrangentes que formam a evolução dos mercados. Keegan (2005) afirma ainda que as atividades de marketing são chamadas de 4Ps(produto, preço, ponto-de-venda, promoção) e lembra que o processo de admnistração de marketing é a tarefa de focalizar os recursos e os objetivos da organização nas oporunidades do ambiente. Para Kotler e Keller (2006), as atividades do marketing podem assumir várias formas, e uma maneira tradicional de descrevê-las é em termos do mix (ou composto) do marketing, que vem sendo definido, no marketing moderno, como o conjunto de ferramentas que a empresa usa para perseguir seus objetivos de marketing. Ignarra (2003), tem a visão que o marketing baseia-se em alguns conceitos básicos: necessidades, desejos e demandas: produtos; valor; custo e satisfação; trocas; transações, relacionamento e praticantes do marketing. Assim, para utilizar de maneira ampla o 30 marketing, é oportuno identificar, entender e valorizar cada um desses componentes. E que esses conceitos são primordiais para qualquer produto ou serviço. Assim, se pode perceber que fazer marketing é ter atenção e buscar a excelência. De acordo com Kotler e Keller (2006, p.28) entre as tarefas necesárias para a administração de marketing bem-sucedida, estão: (...) o desenvolvimento de estratégia e planos de marketing, a conexão com os clientes, a construção com marcas fortes, o desenvolvimento das ofertas ao mercado, a entrega e a comunicação de valor, a captura de oportunidades de marketing e do desempenho e, por fim, a obtenção de um crescimento de longo prazo bem-secedido. É necessário, portanto, na administração de marketing bem-secedida os planos de marketing bem executados. Churchill & Peter(2005) relatam que, plano de marketing são documentos criados por organizações para registrar os resultados e conclusões da análise ambiental e detalhar a estratégia de marketing planejada e os resultados pretendidos por ela. A parte estratégica de marketing dos planos inclui formulações de objetivos de marketing, análises de clientes e mercados e compostos de marketing sugeridos para atingir os objetivos. Segundo Kotler e Keller (2006), Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros. 2.5. Marketing de Serviços Até 1970, o marketing de serviços nem era considerado um campo acadêmico. A primeira conferencia internacional sobre marketing de serviços, aconteceu somente no ano de 1982, nos Estados Unidos. O mundo acadêmico da época ainda não enxergava a diferença entre o marketing de bens e o marketing de serviços. Ao longo de mais de 25 anos, muito já se foi escrito sobre essas diferenças específicas entre bens e serviços. Nas entrelinhas, podemos constatar a segmentação dos 31 mercados, a seleção dos mercados-alvos e o desenvolvimento do mix de marketing para suprir as necessidades dos mercados-alvos. Diante disso, podemos ressaltar quatro características principais dos serviços que aparecem freqüentemente na literatura sobre marketing de serviços, são elas: intangibilidade, produção e consumo simultâneos (inseparabilidade), heterogeneidade e permissibilidade. Tais características são utilizadas para diversas análises no campo de marketing de serviços. Segundo Hoffman e Bateson (2003), serviços são intangíveis e definem-se por desempenhos ou ações, não por objetos. Eles não podem ser tocados nem vistos, são produzidos por pessoas, experimentado e sentido. O julgamento dos clientes tende a ser mais subjetivos do que objetivos. Os serviços são vendidos antes de serem produzidos e consumidos simultaneamente, referindo-se a inseparabilidade. A heterogeneidade faz referência ao potencial para o desempenho dos serviços variarem de uma transação de serviço para seguinte. A permissibilidade faz referência à falta de estocagem do serviço, ou seja, eles não podem ser estocados, armazenados nem reaproveitados. Na opinião de TOLEDO (1993), a intangibilidade constitui a diferença mais marcante entre bens e serviços. Os serviços são intangíveis, imateriais. Não se pode tocar em um serviço, eles são um ato do prestador de serviços e é ao mesmo tempo uma experiência para o beneficiário. Não apresentando aspectos tangíveis que apelem para os sentidos necessitam de um marketing diferente daquele usado para bens. A associação entre a produção e o consumo caracteriza a maioria dos serviços. 2.6. Qualidade O termo qualidade tem diversas utilizações e o seu significado nem sempre pode ser uma definição clara e objetiva. Relacionado aos produtos e/ou serviços vendidos no mercado, há várias definições para qualidade: "conformidade com as exigências dos clientes", "relação custo/benefício", "adequação ao uso", "valor acrescentado, que produtos similares não possuem"; "fazer bem à primeira vez"; "produtos e/ou serviços com efetividade". Enfim, o termo é geralmente empregado para significar "excelência" de um produto ou serviço. 32 A qualidade de um produto ou serviço pode ser olhada sobre duas ópticas: a do produtor e a do cliente. Do ponto de vista do produtor, a qualidade se associa à concepção e produção de um produto ou serviço que vá ao encontro das necessidades do cliente. Do ponto de vista do cliente, a qualidade está associada ao valor e à utilidade reconhecida ao produto, estando em alguns casos ligada ao preço. Do ponto de vista dos clientes, a qualidade não é unidimensional. Os clientes não avaliam um produto tendo em conta apenas uma das suas características, mas várias. A qualidade tem muitas dimensões e é por isso mais difícil de definir. Desta forma, pode ser difícil até para o cliente exprimir o que considera um produto de qualidade. Do ponto de vista da empresa, se o objetivo é oferecer produtos e serviços com qualidade, o conceito não pode ser deixado ao acaso. Tem de ser definido de forma clara e objetiva. Isso significa que a empresa deve apurar quais são as necessidades dos clientes e, em função destas, definir os requisitos de qualidade do produto ou serviço. Os requisitos são definidos em termos de variáveis como: comprimento, largura, altura, peso, cor, resistência, durabilidade, funções desempenhadas, tempo de entrega, simpatia de quem atende ao cliente, rapidez do atendimento, eficácia do serviço, etc. Cada requisito é em seguida quantificado, a fim de que a qualidade possa ser interpretada por todos (empresa, trabalhadores, gestores e clientes) exatamente da mesma maneira. Os produtos ou serviços devem exibir esses requisitos, a publicidade se faz em torno desses requisitos (e não de outros), o controle de qualidade visa assegurar que esses requisitos estão presentes no produto, a medição da satisfação se faz para apurar em que medida esses requisitos estão presentes e em que medida vai realmente ao encontro das necessidades. Todo o funcionamento da "empresa de qualidade" gira em torno da oferta do conceito de qualidade que foi definido. Controle da qualidade garantia da qualidade e gestão da qualidade são conceitos relacionados com o de qualidade na indústria e serviços. Os conceitos são usados em várias áreas, inclusive qualidade de software. A gestão da qualidade é o processo de conceber, controlar e melhorar os processos da empresa quer sejam processos de gestão, de produção, de marketing, de gestão de pessoal, de faturamento, de cobrança ou outros. Ela envolve a concepção dos processos e dos produtos/serviços, envolve a melhoria dos processos e o controle de qualidade. Garantia da qualidade são as ações tomadas para redução de defeitos. Controle da qualidade são as ações relacionadas com a medição da qualidade, para 33 diagnosticar se os requisitos estão a ser respeitados e se os objetivos da empresa estão a ser atingidos. 2.7. Qualidade nos serviços prestados Antes de iniciarmos a uma definição para qualidade dos serviços, a distinguiremos da medição de satisfação do cliente. Especialistas afirmam que satisfação do cliente, são uma medida em curto prazo, específica da transação, e a qualidade do serviço é construída pela avaliação geral de um desempenho em longo prazo. Porém, os dois conceitos estão intimamente ligados, ficando difícil delimitá-los. Segundo Paladini (1994), qualidade total é: (...) um processo que visa ao aperfeiçoamento contínuo da organização, o que indica a necessidade de que sejam realizadas constantes avaliações do que está sendo feito. Tais avaliações devem tanto estar centradas no processo de produção quanto no produto (seja ele tangível ou não). Avaliar o processo significa acompanhar o modelo de implantação da qualidade e verificar como estão ocorrendo às alterações propostas. Já avaliar o produto, tangível ou não, significa determinar os resultados finais obtidos. Para tanto, os produtos apresentam-se divididos em três categorias: bens tangíveis (produtos existentes fisicamente), serviços (ou bens intangíveis, representados por ações desenvolvidas) e métodos (procedimentos lógicos). A qualidade nos serviços é caracterizada pela interação direta entre cliente e empresa. Por causa desta interação maior, o cliente interfere no serviço durante sua produção, ou seja, o cliente está presente e participa do processo produtivo. Estando ainda. Feedback de forma imediata, tão rápida que o cliente pode interferir no processo, porque não há uma separação nítida entre produção e consumo. Sendo assim, para conquistar a confiança do cliente de que o produto fornecido atende aos requisitos declarados de qualidade, requer um conjunto bem definido de ações 34 planejadas e sistemáticas, que vão desde o processo de conhecimento do cliente do cliente até a definição das formas mais adequadas que a empresa dispõe para atendê-lo. Chama-se a esse conjunto de ações, Sistema de Qualidade. Silva (1996), afirma que em decorrência da nova visão do mercado, o código de defesa do consumidor e a crescente conscientização da população sobre a qualidade, levam as organizações a se adaptarem as exigências do mercado. 2.8. Satisfação do Cliente Sendo a satisfação, os temas centrais do marketing, existem fatores especiais a considerar a esse respeito. Desde 1970, quando o consumismo estava em alta e a inflação teve um rápido aumento, o setor de serviços resultou num forte declínio como conseqüência da necessidade do mercado em manter os preços baixos. A competição de preços tornou-se o meio de diferenciação, e certamente esse corte nos custos de operação refletiu em outra etapa do processo, que seria nos custos de serviços ao cliente. Outro fator que contribuiu para o declínio do serviço ao consumidor, foi à escassez de mão-de-obra que além de mal paga, não existia a possibilidade de crescimento e muito menos treinamento de relacionamento com o consumidor. A substituição do trabalho humano pela automação dos sistemas operacionais aumentou a eficiência das empresas ao mesmo tempo em que distanciou seus clientes, deixando-os por conta própria. (...) ao longo dos anos, os clientes ficaram mais difíceis de contentar. Hoje eles estão mais bem informados do que nunca; suas expectativas aumentaram e estão mais meticulosos sobre onde gastar seu dinheiro. (HOFFMAN e BATESON, 2003, p.327). Para Zeithaml e Gilly (1987), embora as inovações tecnológicas possam trazer vantagens aos consumidores, muitos deles são resistentes a sua adoção, especialmente quando a inovação representa a perda do contato pessoal ou de informação. A efetividade dos planos e estratégias mercadológicas, para um banco ou qualquer empresa, baseia-se no conhecimento sistemático do comportamento de compra do produto ou 35 do serviço pelos clientes. Sapp e Smith (1984) concluem que o entendimento da natureza e das características dos consumidores de serviços bancários é valioso instrumento para a aproximação com o mercado. A satisfação do cliente nada mais é do que uma comparação de suas expectativas com suas percepções a respeito do produto ou serviço experimentado. Que serão confirmadas, ou não, de acordo com cada comparação dos resultados reais com os que são culturalmente aceitáveis. Essas expectativas estão de baseadas no que o cliente acredita que deve receber. Atender o cliente com qualidade ou satisfazê-lo, é uma filosofia empresarial baseada na parceria. É fundamental compreender que atender o cliente com qualidade não se resume a tratá-lo bem, com cortesia. Mais do que isso, hoje significa acrescentar benefícios a produtos e serviços objetivando superar as expectativas dele. É necessário se estabelecer um canal de comunicação direto entre cliente e empresa, através do qual o primeiro é regularmente ouvido, com muita atenção, e suas críticas e sugestões transformadas em especificações de melhores produtos e serviços. Esta filosofia, que prioriza as necessidades e interesses do cliente, não os da própria empresa, leva ironicamente a um aumento do volume de negócios em função da fidelidade do cliente. Além disso, estudos demonstram que, para a maioria das pessoas, a qualidade do serviço é mais importante do que seu preço, concluindo-se que os consumidores estão dispostos a pagar mais por serviços de qualidade. Portanto, discutiremos a posteriori, a metodologia utilizada na pesquisa, sua natureza, os métodos, o universo, as técnicas, os instrumentos e o tratamento dado aos resultados obtidos. 36 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O procedimento metodológico conduziu-se de forma comparativa, onde os resultados obtidos foram avaliados a fim de serem implantadas melhorias, de acordo com o diagnóstico. Diante da expectativa do presente trabalho, verificou-se a necessidade da utilização de um método como um ponto de partida para que se fosse analisado o desenvolvimento e as possibilidades das contribuições dos temas específicos como: marketing, marketing de serviços e a prestação de serviços e qualidade. Dessa forma, “o método nos leva a identificar a forma pela qual alcançamos determinado fim ou objetivo [...] o método é, portanto, uma forma de pensar para se chegar à natureza de determinado problema, quer seja para estudá-lo, quer seja para explicá-lo” (OLIVEIRA, 1997, p.57). A metodologia utilizada no trabalho teve caráter exploratório e foram baseada na documentação indireta, que se referem à pesquisa bibliográfica e documental, em livros, arquivos eletrônicos e monografias especializadas, como também através de levantamento de informações junto aos clientes que utilizam ou utilizaram durante a pesquisa, os terminais de auto-atendimento das agências bancárias no campus I da UFPB. 3.1. Natureza da Pesquisa e Método de Abordagem Vergara (2007), afirma existir várias nomenclaturas de tipos de pesquisa, entretanto propõe dois critérios para dar fundamentação a metodologia da pesquisa: quanto aos meios e quanto aos fins. Baseado na informação, uma pesquisa pode ser exploratória, descritiva, explicativa, metodológica, aplicada ou intervencionista se a considerarmos quanto aos seus fins. Se a considerarmos quanto aos meios de investigação, a pesquisa pode ser classificada como pesquisa de campo, pesquisa de laboratório, documental, bibliográfica, experimental, ex post facto, participante, pesquisa-ação ou estudo de caso. Diante das várias alternativas para realização deste estudo, o trabalho se caracteriza como uma pesquisa documental conforme Gil (1996, p. 48) quando afirmado que: 37 (...) a elemento mais importante para a identificação de um delineamento é o procedimento adotado para a coleta de dados. Assim, podem ser definidos dois grandes grupos de delineamentos: aqueles que se valem das chamadas fontes de “papel” e aqueles cujos dados são fornecidos por pessoas. No primeiro grupo estão a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental. No segundo estão à pesquisa experimental, a pesquisa ex-pós-facto, o levantamento e o estudo de caso. Em termos gerais, a análise documental consiste em uma série de operações que visam estudar e analisar um ou vários documentos para descobrir as circunstâncias sociais e econômicas, com as quais podem estar relacionadas. (RUIZ, 2002, p.182). A pesquisa documental é constituída de dados secundários (documentos escritos ou não). Segundo Marconi e Lakatos (1996, p.86), “a característica da pesquisa documental é que a fonte de coleta de dados está restrita a documentos. Essa coleta pode ser feita no momento em que o fato ou fenômeno ocorre, ou depois”. A natureza deste trabalho de conclusão de curso foi descritiva e exploratória, pois apontou as principais características do objeto em estudo, nível de satisfação dos clientes em relação aos empregados terceirizados das agências bancárias do campus I da Universidade Federal da Paraíba. O trabalho apresentado foi realizado por meio de uma pesquisa de caráter multidisciplinar, envolvendo diferentes conceitos de administração, marketing e marketing de serviços que buscou, em seguida, através de questionários, visualizarem o contexto de vida social e cultural dos clientes, analisando a forma de utilização dos terminais de autoatendimento e as características para o seu melhoramento. Lakatos e Marconi (2001, p.43) afirmam que: (...) a pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Significa muito mais do que apenas procurar a verdade: é encontrar respostas para questões propostas, utilizandométodos científicos. Dencker(1998, p.97) ainda define pesquisa com sendo: (...) a busca, indagação e investigação da realidade. No ambiente da ciência a pesquisa permite a elaboração do conhecimento ou de um conjunto de conhecimentos que nos ajude na compreensão da realidade e oriente nossa ação. 38 A abordagem se deu de forma indutiva, de maneira que se podem avaliar as peculiaridades da qualidade do atendimento dentro das agências e se pode tirar margem do caso particular para se chegar a uma conclusão geral dentro do campus I da UFPB. O procedimento metodológico conduziu-se de forma comparativa, onde os resultados obtidos foram avaliados a fim de serem implantadas melhorias, de acordo com o diagnóstico. 3.2. Universo da Pesquisa Para a elaboração de uma pesquisa e que ela tenha uma finalidade, se faz necessária à determinação de um universo a ser pesquisado. Conforme Richardson (1985), “universo é o conjunto de elementos que possuem determinadas características”. Para estudar esse universo, é preciso se tira uma amostra por impossibilidade de se estudar o universo total. Assim, Vergara (2007) cita dois tipos básicos de amostra: a primeira delas é a amostra probabilística, pois é baseada em procedimentos estatísticos. Dentre as diversas formas de obtenção da amostra probabilística o autor destaca a aleatória simples, a estratificada e a por conglomerado. Por outro lado, o segundo tipo básico de amostra, denominado de não probabilística, compreende, segundo a mesma autora, a delimitação da amostra por acessibilidade e por tipicidade. O universo pesquisado neste estudo é composto pelos usuários dos terminais de auto-atendimento das agências e das próprias agências bancárias no campus I da Universidade Federal da Paraíba. Tendo em vista a inacessibilidade de todos os clientes e gerentes, não foi possível entrevistar e aplicar questionários com todos os clientes das agências. Sendo assim, esta monografia estudou uma parte do universo, ou seja, a amostra, dos clientes e gerentes que foi composto por: 39 Total Total de Pesquisados Agências Clientes Banco do Brasil Caixa Econômica Banco Real Banespa Santander Clientes Externos - - - - - 98 Clientes Internos 9 14 4 2 29 20 Gerentes 8 5 4 2 19 Quadro 1 – Amostra Não Probabilística e Aleatória dos Entrevistados Fonte: Pesquisa indireta (2008) 10 Os referidos critérios que delimitaram a amostra da pesquisa foram fundamentados nos seguintes argumentos: 1 – Ser cliente dos bancos referidos acima, mesmo não pertencendo a agências do Campus ou fazer uso dos serviços oferecidos pelas mesmas; 2 – Boa parte dos clientes externos, clientes internos e gerentes se recusaram a participar da pesquisa, sob a alegação de que alguns não teriam tempo para responder os questionários e a entrevista e outros para evitar o comprometimento com a organização, mesmo sendo não obrigatória a identificação dos mesmos. 3 – O tempo para confecção deste trabalho também foi muito restrito, o que tornou a necessidade de objetividade ainda mais aguçada. 4 – Por fim deve-se destacar a acessibilidade que tivemos ao atendimento de uma das agências bancárias do campus, por ser estagiária dela e ter contato cotidiano, mesmo que indireto, com alguns clientes, o que elevou consideravelmente a confiança e a veracidade das respostas. 3.3. Sujeitos da Pesquisa Os sujeitos da pesquisa, relacionados a este trabalho, foram os visitantes, estudantes e servidores da universidade, pessoas que residem em áreas próximas, ou qualquer pessoa que por algum motivo fez uso dos terminais de auto-atendimento das agências bancárias do Campus I da UFPB, mesmo que tenha sido por uma única vez durante a implementação dos questionários, caracterizando os clientes externos. 40 Também fizeram parte da pesquisa, os próprios funcionários das agências bancárias do Campus I da UFPB, caracterizando os clientes internos e os gerentes das agências bancárias do Campus. O universo dos clientes externos, não pôde ser delimitado, pois, segundo os gestores, não seria possível identificar com precisão, o número exato de visitantes das agências, diariamente. Sendo assim, a amostra dos clientes externos foi formada pelo método não probabilístico por conveniência, e foram questionados 98 clientes, que segundo Vergara (2007) seria por acessibilidade. O universo dos clientes internos foi formado por 29 funcionários, dos quais 20 funcionários estiveram acessíveis para a pesquisa. O universo dos gerentes foi formado por 19 gerentes, dos quais 10 gerentes estiveram acessíveis para a pesquisa. As agências do Campus I são de pequeno porte, sendo metade delas apenas um posto de serviços onde funciona boa parte dos serviços oferecidos pelos bancos em questão. São direcionadas para um público alvo específico que são os moradores das comunidades próximas, estudantes e servidores da universidade. 3.4. Técnicas e Instrumentos de Pesquisa A técnica utilizada neste trabalho foi à entrevista, seguida da aplicação de questionário aos participantes: clientes externos, clientes internos e gerentes. A entrevista segundo Vergara (2007) “é um procedimento no qual se faz perguntas a alguém que, oralmente, lhe responde”. Seguindo o mesmo raciocínio, a mesma autora ressalva que o questionário é caracterizado por uma série de questões apresentadas ao respondente, por escrito. Ainda assim, ela diz que: “a entrevista pode ser informal, focalizada ou por pautas”. O questionário que em muitos casos pode ser chamado de teste ou escala, “pode ser aberto, pouco ou não estruturado, ou fechado, estruturado”. Os meios utilizados para a execução da pesquisa e coleta dos dados foram questionários e roteiros de observação aplicados de forma isenta por um pesquisador. 41 Foi definido um roteiro de observação que serviu de guia das etapas que foram seguidas na pesquisa. Na realização da pesquisa utilizamos questionários e a entrevista, como instrumento de pesquisa, com questões que se deram de forma objetiva no questionário e subjetiva na entrevista, no que se refere ao processo de coleta de dados, apresentado em três modelos direcionados para os clientes externos das agências, os clientes internos e os gerentes: o questionário para os clientes externos foi composto por 16 (dezesseis) questões objetivas, a fim de facilitar a coleta dos dados, o questionário para os clientes internos foi composto por 10 (dez) questões objetivas, a fim de obter mais informações referentes ao tema da pesquisa, e a entrevistas para os gerentes foi composta por 15 (quinze) questões entre objetivas e subjetivas, o que permitiu o levantamento dos dados que foram imprescindíveis na construção das análises e apontamento de conclusões, conforme modelos em apêndices. Tais respostas foram muito valiosas para os objetivos deste trabalho e se constituíram na base de dados utilizados para as análises e conclusões a que este estudo se propôs. 3.5. Tratamento dos Dados Para tratamento dos dados foram utilizadas ferramentas que permitiram uma análise qualitativa e quantitativa das respostas obtidas. O aspecto qualitativo se deve ao fato que algumas perguntas deram à possibilidade de respostas abertas, permitindo ao participante maior liberdade nas suas respostas. Também na entrevista foram observados os aspectos qualitativos que não puderam ser mensurados na forma de índices, apenas analisados e estudados sob a ótica do conhecimento identificados em cada participante. Por outro lado, o aspecto quantitativo se deve ao fato que foram utilizados diversos instrumentos de cálculo para mensurar as respostas obtidas às questões fechadas e apresentálas, após suas devidas análise, em planilhas e gráficos, com suas respectivas significações. 42 4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS O instrumento de pesquisa foi estruturado em três modelos, subdivididos em: Modelo I – questionário com clientes externos, com 16 (dezesseis) questionamentos, que compreendem em caracterizar o perfil dos clientes externos, avaliarem o seu nível de satisfação e identificar as peculiaridades de utilização dos terminais de autoatendimento das agências bancárias do Campus I da UFPB. Modelo II – questionário com clientes internos, com 10 (dez) questionamentos, que compreendem caracterizar a perfil dos clientes internos e avaliar o seu nível de satisfação quanto aos serviços executados pelos terceirizados no auto-atendimento nas agências bancárias do Campus I da UFPB. Modelo III – entrevista com gerentes, com 15 (quinze) questões, que compreendem caracterizar o perfil dos gerentes e avaliar o seu nível de satisfação quanto aos serviços executados pelos terceirizados nas agências bancárias do Campus I da UFPB. A pesquisa foi realizada durante o expediente bancário na primeira quinzena do mês de agosto de 2008, nas agências bancárias e nos auto-atendimentos do campus I da UFPB, que foram estabelecidos no item universo da pesquisa. As pessoas questionadas e entrevistadas totalizaram 128 (cento e vinte e oito) pessoas das quais, 98 (noventa e oito) eram clientes externos, 20 (vinte) eram clientes internos e 10 (dez) eram gerentes. Os questionários aplicados com clientes externos, clientes internos e a entrevista aplicada aos gerentes, sob orientação de um pesquisador, podem se encontrados no Apêndice A deste trabalho. 43 4.1. Método de Coleta de Dados Modelo I – Questionário com Clientes Externos, parte I: Em relação aos números obtidos na Parte I do questionário, Modelo I, realizado 98 clientes externos, que se referem às informações sócio-demográficas, consideremos relevantes a seguir algumas informações. Com relação à primeira pergunta do questionário – Sexo? - Foram questionados 58 homens e 40 mulheres. Evidenciando que o perfil dos clientes internos que freqüentam os terminais e agências, são na maioria homens. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 1 - Sexo 40 58 Mulheres Homens Fonte: Pesquisa Direta (2008) 44 Fazendo referencia a segunda pergunta do questionário – Idade? - 9 questionados responderam ter “menos de 20 anos”, 29 questionados responderam ter “entre 21-30 anos”, 11 questionados responderam ter “entre 31-40 anos”, 26 questionados responderam ter “entre 4150 anos” e 23 questionados responderam ter “mais de 50 anos”. A meu ver, essa caracterização de idade, diz respeito em sua grande maioria, aos estudantes da universidade que estão inseridos entre 21 e 29 anos, aos servidores e moradores próximos da universidade que, fazem parte da faixa etária entre 41 a mais de 50 anos que freqüentam os terminais das agências referidas. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 2 - Idade 9 23 29 Menor de 20 Entre 21-30 26 11 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Entre 31-40 Entre 41-50 Maior de 51 45 Referindo-se a terceira pergunta do questionário – Escolaridade? - 19 questionados responderam ter “ensino médio”, 36 questionados responderam ter “superior incompleto”, 28 questionados responderam ter “superior completo”, 15 questionados responderam ter “outros”, duas alternativas não foram marcadas (analfabeto e ensino fundamental). Conforme dito na pergunta anterior, os resultados confirmam que as idades são compatíveis com os resultados de escolaridade. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 3 - Escolaridade 19 15 28 Ensino Médio Superior imcompleto Superior Completo Outros 36 Outras Alternativas Fonte: Pesquisa Direta (2008) 46 Para a quarta pergunta do questionário – Local onde reside? - 68 questionados responderam “próximos ao campus” e 30 questionados responderam “longe do campus”. As respostas indicam que na grande maioria, os terminais são freqüentados por pessoas que moram em áreas próximas ao campus. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 4 - Local Onde Reside 30 Próximo ao campus 68 Longe do campus Fonte: Pesquisa Direta (2008) 47 Para a quinta pergunta do questionário – Local onde trabalha? - 52 questionados responderam “próximos ao campus” e 38 questionados responderam “longe do campus” e 8 responderam “não trabalha”. As respostas indicam que, na grande maioria, que os terminais são freqüentados por pessoas que trabalham no próprio campus ou em áreas próximas. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 5 - Local Onde Trabalha 8 52 38 Próximo ao campus Longe do campus Não trabalha Fonte: Pesquisa Direta (2008) Modelo I – Questionário com Clientes Externos, parte II: Em relação aos números obtidos na parte II do questionário, modelo I, realizado com os clientes externos, que se refere à satisfação dos clientes em relação aos serviços prestados por terceirizados no auto-atendimento das agências bancárias no campus I da UFPB, consideramos relevantes a seguir algumas considerações. 48 Com relação à sexta pergunta – Quais os meios de serviços que mais utiliza no banco? - 80 questionados responderam ”auto-atendimento”, 10 questionados responderam “caixa”, 6 questionados responderam “internet” e apenas 2 responderam as outras alternativas (atendimento ao cliente, atendimento exclusivo e outros). De acordo com os resultados obtidos, ressaltamos a importância de pessoas capacitadas nos auto-atendimentos das agências pelo fato da grande maioria dos clientes preferirem à agilidade dos serviços ofertados pelos bancos, nos quais os próprios clientes são auto-suficientes para realização de suas necessidades no momento. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 6 - Meios de Serviço Mais Utilizado 2 6 10 Auto-atendimento Caixa Internet outras alternativas 80 Fonte: Pesquisa Direta (2008) 49 No tocante à sétima pergunta - Quais os serviços mais utilizados no banco? - 78 questionados responderam ”saque”, 10 questionados responderam “depósito”, 6 questionados responderam “saldo e extrato”, 2 responderam ”pagamento” e apenas 2 responderam as outras alternativas (retirada de cheque, transferências, empréstimos e outros). Dessa forma, obtém-se que a maioria dos questionados, freqüentam o autoatendimento das agências para sacar dinheiro. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 7 - Serviço Mais Utilizado 2 2 6 10 Saque Depósito Saldo e Extrato Pagamento outras alternativas 78 Fonte: Pesquisa Direta (2008) 50 No que se refere à oitava pergunta – Sente alguma dificuldade em utilizar o autoatendimento desta agência? - 91 questionados responderam ”nunca”, 4 questionados responderam “quase nunca”, e apenas 3 responderam as outras alternativas (sempre, quase sempre, de vez em quando e outros). Diante desse resultado, visualizamos que pouquíssimas pessoas sentem dificuldade em utilizar o auto-atendimento das agências, ou se sentem coagidas em afirmarem que sentem alguma dificuldade. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 8 - Dificuldade na Utilização do Auto-atendimento 3 4 Nunca Quase Nunca outras alternativas 91 Fonte: Pesquisa Direta (2008) 51 No que diz respeito à nona pergunta – Com relação ao atendimento em bancos, mais especificamente por quem preferem ser atendidos (as) - 87 questionados responderam ”funcionários da própria agência”, 6 questionados responderam “terceirizados”, 5 responderam “ninguém” e nenhum questionado respondeu ”outros clientes”. Assim, podemos enxergar a necessidade de um funcionário da agência dando suporte aos clientes nos auto-atendimentos, devido à preferência pelo atendimento. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 9 - Preferência no Atendimento em Bancos 5 6 Funcionários da própria agência Terceirizados Ninguém Outros Clientes 87 Fonte: Pesquisa Direta (2008) 52 Para a décima pergunta – Com que freqüência utiliza os terminais de autoatendimento da agência? - 35 questionados responderam “mais de uma vez por semana”, 22 questionados responderam “uma vez por semana”, 17 questionados responderam “mais de uma vez por mês”, 7 questionados responderam “uma vez no mês” e 6 questionados responderam “todos os dias”. Afirmando certa freqüência na utilização dos terminais. Dessa forma, obtém-se que os clientes utilizam os terminais com muita freqüência. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 10 - Frequência de Utilização dos terminais de Auto-atendimento 6 7 35 17 22 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Mais de 1 vez por semana Uma vez por semana Mais de 1 vez por mês Uma vez no mês Todos os dias 53 Para a décima primeira pergunta – Com que freqüência utiliza os outros meios de atendimento da agência? - 39 questionados responderam “uma vez por mês”, 27 questionados responderam “mais de uma vez por mês, 17 questionados responderam “mais de uma vez por semana”, 11 questionados responderam “uma vez por semana” e 4 questionados responderam “todos os dias”. Dessa forma, obtém-se que os clientes utilizam o auto-atendimento com mais freqüência do que utiliza os outros meios de atendimento. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 11 - Frequência de Utilização de Outros Meios 4 de Atendimento 11 39 17 27 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Uma vez no mês Mais de 1 vez por mês Mais de 1 vez por semana Uma vez por semana Todos os dias 54 Relacionado com a décima segunda – Utiliza ou já utilizou os serviços dos terceirizados do auto-atendimento desta agência? - 69 questionados responderam “de vez em quando”, 10 questionados responderam “quase sempre, 8 questionados responderam “sempre”, 7 questionados responderam “nunca” e 4 questionados responderam “quase nunca”. De acordo com os resultados obtidos nesta questão, é fácil perceber a divergências de resposta no que diz respeito à utilização do terceirizados, pois, na oitava questão a maiorias das respostas dos clientes com relação à dificuldade de uso dos terminais de auto-atendimento foi que a maioria nunca tem dificuldade, o que não justifica o alto número de clientes que já utilizaram ou que utiliza os serviços dos terceirizados do auto-atendimento das agências. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 12 - Utilização dos Serviços dos Terceirizados do Auto-atendimento 4 7 8 10 69 Fonte: Pesquisa Direta (2008) De Vez Em Quando Quase Sempre Sempre Nunca Quase Nunca 55 Para a décima terceira pergunta – Qual o seu nível de satisfação, em relação aos terceirizados do auto-atendimento desta agência? - 68 questionados responderam “satisfeito”, 10 questionados responderam “muito satisfeito, 10 questionados responderam “pouco satisfeito”, 06 questionados responderam “outros (nunca utilizam)” e 4 questionados responderam “totalmente insatisfeito”. Esse fator de satisfação nos mostra que os clientes se sentem satisfeitos com relação aos terceirizados do auto-atendimento das agências. Os valores obtidos são compatíveis com os da questão anterior que nos diz a quantidade de pessoas que “de vez em quando”, faz uso dos serviços dos terceirizados do auto-atendimento das agências. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 13 - Nível de Satisfação Relacionado aos Tercerizados do Auto-atendimento 4 6 10 10 Satisfeito Muito Satisfeito Pouco Satisfeito Outros (Não Utilizam) Totalmente Insatisfeitos 68 Fonte: Pesquisa Direta (2008) 56 Para a décima quarta pergunta – Qual o seu nível de satisfação, em relação aos demais funcionários desta agência? - 39 questionados responderam “satisfeito”, 35 questionados responderam “pouco satisfeito, 10 questionados responderam “muito satisfeito”, 07 questionados responderam “insatisfeito” e 7 questionados responderam “outros (não utilizam)”. Diante dos resultados obtidos, chegamos à conclusão que a quantidade de pessoas satisfeitas é quase igual à quantidade de pessoas insatisfeitas, sendo necessárias algumas modificações junto aos funcionários para que o atendimento seja excelente. É importante ressaltar que apesar da insatisfação, a maioria dos clientes prefere ser atendidos por funcionários, de acordo com os resultados obtidos na nona questão. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 14 - Nível de Satisfação Relacionado aos Demais Funcionários da Agência 7 7 39 Satisfeito Muito Satisfeito 35 10 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Pouco Satisfeito Outros (Não Utilizam) Insatisfeitos 57 Para a décima quinta pergunta do questionário – Com referencia aos serviços prestados pelos empregados terceirizados desta agência, demonstre seu nível de satisfação com relação a: Conhecimento dos serviços oferecidos pelo banco, Presteza dos serviços realizados na agência, Orientação dos serviços executados na agência, Resolução dos problemas, Satisfação na execução de seu trabalho, 9 questionados responderam “Totalmente insatisfeito”, 06 questionados responderam “insatisfeito, 14 questionados responderam “pouco satisfeito”, 57 questionados responderam “satisfeito” e 12 questionados responderam “muito satisfeito”. Diante das respostas, vimos que umas boas parcelas dos clientes estão satisfeitos de um modo geral com os empregados terceirizados das agências referidas acima. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 15 - Nível de Satisfação dos Serviços Prestados por Terceirizados 6 9 14 57 12 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Satisfeito Muito Satisfeito Pouco Satisfeito Totalmente Insatisfeito Insatisfeitos 58 Para a décima sexta e última pergunta do questionário – Com referência aos serviços prestados pelos funcionários desta agência, demonstre seu nível de satisfação com relação a: Conhecimento dos serviços oferecidos pelo banco, Presteza dos serviços realizados na agência, Orientação dos serviços executados na agência, Resolução dos problemas, Satisfação na execução de seu trabalho, 19 questionados responderam “Totalmente insatisfeito”, 15 questionados responderam “insatisfeito, 18 questionados responderam “pouco satisfeito”, 35 questionados responderam “satisfeito” e 13 questionados responderam “muito satisfeito”. Diante dos resultados, concluímos que as maiorias dos clientes estão satisfeitos de um modo geral com os funcionários das agências referidas acima. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 16 - Nível de Satisfação dos Serviços Pestados por funcionários 15 35 19 13 18 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Satisfeito Muito Satisfeito Pouco Satisfeito Totalmente Insatisfeito Insatisfeitos 59 Modelo II – Questionário com Clientes Internos Em relação aos números obtidos na Parte I do questionário, Modelo II, realizado com os clientes internos, que se refere às informações Sócio-demográficas, consideremos relevantes a seguir algumas informações. Com relação à primeira pergunta do questionário – Sexo? - Foram questionados homens e mulheres, totalizando 20 questionados, evidenciando a maioria dos clientes internos como sendo do sexo masculino. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 17 - Sexo 7 13 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Mulheres Homens 60 Para a segunda pergunta do questionário – Idade? - 2 questionados responderam ser “menor de 20”, 4 questionados responderam ter “entre 21-30, 5 questionados responderam ter “entre 31-40”, 5 questionados responderam ter “entre 41-50”, e 4 questionados responderam ser “maior de 50”. Diante dos resultados, concluímos os clientes internos estão caracterizados em sua maioria, na faixa etária acima de 31 anos. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 18 - Idade 2 4 4 5 5 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Menor de 20 Entre 21-30 Entre 31-40 Entre 41-50 Maior de 51 61 No tocante à terceira questão – Escolaridade? - 13 questionados responderam “superior completo”, 6 questionados responderam “superior incompleto”, 1 questionado respondeu “outros“ e nenhum respondeu as outras alternativas (ensino fundamental e ensino médio). Com isso, concluímos que o nível de qualificação nos bancos, está cada vez maior, apesar de alguns bancos exigirem apenas o ensino fundamental ou cursando nível superior. Gráfico 19 - Escolaridade 1 6 Superior Completo Superior Incompleto 13 Outras Alternativas Fonte: Pesquisa Direta (2008) 62 Com relação à quarta questão – Local onde reside? – 12 questionados responderam “longe do campus” e 8 questionados responderam “próximo do campus”. Afirmando que a maioria dos clientes internos reside em bairros longe do Campus. Gráfico 20 - Local Onde Reside 8 12 Próximo ao campus Longe do campus Fonte: Pesquisa Direta (2008) Modelo II – Questionário com Clientes Externos, parte II: Em relação aos números obtidos na parte II do questionário, modelo II, realizado com os clientes internos, que se refere à satisfação dos clientes internos em relação aos serviços prestados por terceirizados no auto-atendimento das agências bancárias no campus I da UFPB, consideramos relevantes a seguir algumas considerações. 63 Com relação à quinta pergunta – Quais os meios de serviços que mais utiliza no banco? - 14 questionados responderam ”auto-atendimento”, 04 questionados responderam “internet”, 2 questionados responderam “caixa” e nenhum respondeu as outras alternativas (telefone, atendimento ao cliente, atendimento exclusivo e outros). De acordo com os resultados obtidos, concluímos que a maioria dos funcionários também faz uso dos terminais de auto-atendimento, mais do que os outros meios de serviços bancários. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 21 - Meios de Serviços Mais Utilizados no Banco por Funcionários 2 4 Auto Atendimento Internet Caixa 14 Fonte: Pesquisa Direta (2008) 64 No tocante à sexta pergunta - Quais os serviços mais utilizados no banco? - 12 questionados responderam ”saque”, 04 questionados responderam “pagamentos”, 2 questionados responderam “saldo e extrato”, e apenas 2 responderam as outras alternativas. Dessa forma, obtém-se que a maioria dos questionados, freqüentam o autoatendimento das agências para sacar dinheiro. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 22 - Serviço Mais Utilizado 2 4 Saque 12 2 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Saldo e Extrato Pagamento outras alternativas 65 Para a sétima pergunta – Utiliza ou já utilizou os serviços dos terceirizados do autoatendimento desta agência? - 02 questionados responderam “de vez em quando”, 2 questionados responderam “quase nunca”, 16 questionados responderam “nunca” e nenhum respondeu as outras alternativas (sempre, quase sempre e outros). De acordo com os resultados obtidos nesta questão, é fácil perceber a não utilização dos terceirizados pela maioria dos funcionários das agências. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 23 - Utilização dos Serviços dos Terceirizados do Auto-tendimento 2 2 De Vez Em Quando Nunca Quase Nunca 16 Fonte: Pesquisa Direta (2008) 66 No que se refere à oitava pergunta – Sente alguma dificuldade em utilizar o autoatendimento desta agência? - 10 questionados responderam ”nunca”, 08 questionados responderam “quase nunca”, e apenas 2 responderam as outras alternativas (sempre, quase sempre, de vez em quando e outros). De acordo com os resultados obtidos, mostramos que os clientes internos das agências nunca ou quase nunca precisam de ajuda nos terminais de autoatendimento. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 24 - Dificuldade na Utilização do Auto-atendimento 2 Nunca Quase Nunca outras alternativas 10 8 Fonte: Pesquisa Direta (2008) 67 No que diz respeito à décima pergunta – Como você percebe a atividade desempenhada pelos terceirizados, relacionado à: Conhecimento dos meios de serviços, Informações sobre os produtos, Interesse no pronto atendimento, Desempenho interno de suas atividades, Interesse no cumprimento de suas atividades e Parceria com os demais funcionários - 2 questionados responderam ”pouco satisfeitos”, 14 questionados responderam “satisfeitos” e 4 responderam “muito satisfeito”. É clara a satisfação dos clientes internos com relação ao desempenho dos terceirizados. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 25 - Percepção das Atividades Desempenhadas por Treceirizados 2 4 Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 14 Fonte: Pesquisa Direta (2008) 68 Para a décima primeira pergunta – Qual o seu nível de satisfação, em relação aos terceirizados do auto-atendimento desta agência? - 19 questionados responderam “satisfeito” e 1 questionado respondeu “pouco satisfeito”. Esse fator de satisfação nos mostra que os clientes internos se sentem satisfeitos com relação aos terceirizados do auto-atendimento das agências. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 26 - Nível de Satisfação Relacionado aos Tercerizados do Auto-atendimento 1 Satisfeito Pouco Satisfeito 19 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Modelo III – Questionário com Gerentes Em relação aos números obtidos na parte II do questionário, modelo III, realizado com os gerentes, que se refere à satisfação dos gerentes em relação aos serviços prestados por terceirizados das agências bancárias no campus I da UFPB, consideramos relevantes a seguir algumas considerações. 69 Em relação aos números obtidos na Parte I do questionário, Modelo III, realizado com os clientes externos, que se refere às informações Sócio-demográficas, considere relevante a seguir algumas informações. Com relação à primeira pergunta do questionário – Sexo? - Foram entrevistados 4 homens e 6 mulheres, totalizando 10 entrevistados. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 27 - Sexo 4 6 Mulheres Homens Fonte: Pesquisa Direta (2008) 70 Com relação à segunda pergunta do questionário – Idade? - Foram entrevistados 3 gerentes entre 31-40 anos e 7 gerentes maior de 41 anos. Concluindo que o corpo dos gerentes é formado por pessoas experientes. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 28 - Idade 0 3 7 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Menor de 20 Entre 31-30 Entre 31-40 Maior de 41 71 Com relação a terceira pergunta da entrevista – Escolaridade? - 7 entrevistados responderam “superior completo”, 1 entrevistado respondeu ”superior incompleto”, 2 entrevistados respondeu outros e nenhum respondeu “ensino médio”. As resposta obtidas nos mostra que a maioria dos gerentes possuem qualificação. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 29 - Escolaridade 1 2 Superior completo Outros Superior incompleto Ensino médio 7 Fonte: Pesquisa Direta (2008) 72 Com relação à quarta pergunta do questionário – Local onde mora? - 6 entrevistado responderam “longe do campus” e 4 entrevistados responderam “próximo do campus”. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 30 - Local Onde Reside 4 6 Próximo ao campus Longe do campus Fonte: Pesquisa Direta (2008) 73 Com relação à quinta pergunta – Há quantos anos trabalha no banco? - 8 entrevistados responderam ”auto-atendimento e internet” e 02 entrevistados responderam “caixa”. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 31 - Tempo de Banco 2 4 Entre 6-10 anos Entre 11-20 anos 4 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Entre 21-30 anos Outros 74 Com relação à sexta pergunta – Quais os meios de serviços que mais utiliza no banco? - 8 entrevistados responderam ”auto-atendimento e internet” e 02 entrevistados responderam “caixa”. Dessa forma, obtém-se que a maioria dos questionados, freqüentam o autoatendimento das agências para sacar dinheiro. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 32 - Meios de Serviço Mais Utilizados no Banco 2 Auto Atendimento e Internet Caixa 8 Fonte: Pesquisa Direta (2008) 75 No tocante à sétima pergunta - Quais os serviços mais utilizados no banco? - 5 entrevistados responderam ”saque e pagamento”, 03 entrevistados responderam “depósito, saldo e extrato”, 2 entrevistado responderam outras alternativas (retirada de cheque, transferência, empréstimo e outros). Dessa forma, obtém-se que a maioria dos entrevistados, freqüentam o autoatendimento das agência para sacar dinheiro. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 33 - Serviço Mais Utilizado 2 5 3 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Saque e Pagamento Depósito, Saldo e Extrato outras alternativas 76 Para a oitava pergunta – Utiliza ou já utilizou os serviços dos terceirizados do autoatendimento desta agência? - 8 entrevistados responderam “nunca”, 1 entrevistado respondeu “sempre” e 1 entrevistado respondeu “de vez em quando”. De acordo com os resultados obtido nesta questão, é fácil perceber a não utilização dos terceirizados pela maioria dos gerentes das agências. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 34 - Utilização dos Serviços dos Terceirizados do Auto-tendimento 1 1 De Vez Em Quando Nunca Sempre 8 Fonte: Pesquisa Direta (2008) 77 No que se refere à nona pergunta – Sente alguma dificuldade em utilizar o autoatendimento desta agência? - 9 entrevistados responderam ”nunca”, 1 entrevistado respondeu “de vez em quando. Pelos resultado obtidos, concluímos que dificilmente, os gerentes tem alguma dificuldade em utilizar o auto-atendimento. É importante lembrar que essa dificuldade não é nula. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 35 - Dificuldade na Utilização do Auto-atendimento 1 9 Fonte: Pesquisa Direta (2008) Nunca De vez em Quando 78 No que diz respeito à décima pergunta – Qual o desempenho notado em relação aos terceirizados do auto-atendimento desta agência? - 1 entrevistado ”pouco satisfeitos”, 7 entrevistados responderam “satisfeitos” e 2 entrevistados responderam “muito satisfeito”. Assim, concluímos que a satisfação com o desempenho dos terceirizados no auto-atendimento também parte dos gerentes. A seguir, apresentamos o gráfico referente a esta pergunta: Gráfico 36 - Desempenho Notado Relacionado aos Terceirizados 1 2 Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 7 Fonte: Pesquisa Direta (2008) 79 Em relação aos números obtidos na Parte III da entrevista, Modelo III, realizado com os gerentes, que se refere as informações discursivas, consideremos relevantes a seguir algumas informações. Para a décima primeira pergunta – Qual a principal dificuldade em contratar terceirizado? - Obtivemos como resposta através de entrevista, as principais dificuldades como sendo: de ordem orçamentária e o processo de seleção. Referindo-se a décima segunda pergunta - Considera o pouco tempo dos contratos como agente de ineficiência, relacionado ao desempenho dos terceirizados? - Os gerentes acreditam que o pouco tempo dos contratos interferem no fator dedicação. Como ele não tem vínculo empregatício algum, eles não se dedicam ao trabalho prestado a sua devida atenção. Relacionado à décima terceira pergunta - Há alguma ressalva dos clientes com relação aos terceirizados? - Sim, com relação a horários e quantidades. Os clientes reclamam que os terceirizados deveriam estar presentes no auto-atendimento também fora do horário bancário e que eles existem em quantidade insuficiente para a demanda. No tocante à décima quarta pergunta - Sente alguma segurança no atendimento dos terceirizados no auto-atendimento? - Existem algumas limitações com relação a alguns serviços oferecidos pelos bancos, principalmente quando se trata de pessoas inexperientes. Mas, se elas receberem um treinamento adequado, se adaptam rápido. E existem alguns que não se interessam nem um pouco. E por fim, de acordo com a décima pergunta - Qual o seu nível de satisfação pessoal com relação aos terceirizados? - Muitos dos gerentes disseram que a busca da melhoria contínua é um fator importantíssimo, então dizer que estão satisfeitos é um ponto de partida para que ocorra essa melhoria. 80 5. CONCLUSÕES O presente trabalho se propôs a estudar o nível de satisfação dos clientes relacionado aos serviços terceirizados do auto-atendimento das agências bancárias do campus I da UFPB, que atendiam aos critérios estabelecidos na escolha do universo da pesquisa. Para tal fato foi formulado um objetivo principal e alguns objetivos específicos, que quando atingidos, permitiram justificar e analisar a satisfação destes clientes. Esse objetivo, em linhas gerais, foi analisar o nível de satisfação dos clientes relacionado aos empregados terceirizados do autoatendimento das agências bancárias no campus I da UFPB. Com relação aos aspectos específicos, este trabalho buscou a cada etapa de elaboração e análise, caracterizar o perfil dos clientes externos, clientes internos e gerentes, avaliar o seu nível satisfação e identificar as peculiaridades de utilização dos terminais de auto-atendimento, das agências bancárias do Campus I da UFPB. Para que se pudesse analisar com mais cautela os mais variados aspectos referentes aos clientes e seus níveis de satisfação, se fez necessário a elaboração de dois modelos de questionários: um para os clientes externos das agências e outro para os clientes internos, e um modelo de entrevista que foi direcionado aos gerentes. O questionário para os clientes externos foi composto por 16 (dezesseis) questões de múltipla escolha a fim de facilitar a coleta dos dados, o questionário para os clientes internos foi composto por 10 (dez) questões de múltipla escolha a fim de obter mais informações referentes ao tema da pesquisa, e a entrevistas para os gerentes foi composta por 15 (quinze) questões com possibilidades de respostas abertas e fechadas, o que permitiu o levantamento dos dados que foram imprescindíveis na construção das análises e apontamento de conclusões, conforme modelos em apêndices. Tais respostas foram muito valiosas para os objetivos deste trabalho e se constituíram na base de dados utilizados para as análises e conclusões a que este estudo se propôs. Nesse sentido, se faz necessário apresentar as conclusões aferidas após todas as análises e estudos descritos até então: 1 – Destaca-se inicialmente a grande satisfação dos clientes com relação aos empregados terceirizados do auto-atendimento das agências e uma menor satisfação com relação aos demais funcionários das agências; 81 2 - A percepção acentuada, da utilização dos terminais de auto-atendimento, como preferência tanto por clientes internos, quanto por clientes externos e por gerentes, dos meios de serviços oferecidos pelos bancos; 3 – Também foi possível expor, que mesmo a satisfação dos clientes externos relacionada aos terceirizados sendo maior, os clientes preferem ser atendidos por funcionários da própria agência e assim, resolver o problema; 4 – Ficou bastante claro, que existe a real necessidade da presença de terceirizados, como intermediador, ou de funcionário, nos auto-atendimentos das agências para que as pessoas possam tirar dúvidas, ser orientadas na execução de serviços oferecidos e para resolução de pequenos problemas de desempenho das máquinas; 5 – Percebeu-se ainda, que os clientes sentem falta de alguém que possa orientá-los de forma clara e contínua. E que eles criam uma relação de dependência. Ao invés de aprenderem, pedem ajuda. Isso pôde ser observado quando os questionários estavam sendo aplicados, e os clientes ouvidos durante os questionamentos. Por fim, destacamos fundamentalmente, a importância deste estudo para que as agências bancárias possam analisar as reais necessidades dos clientes nos terminais de autoatendimento. Espera-se que as orientações contidas nas análises dos dados sirvam como instrumento para contribuição de melhoria contínua. 82 6. REFERÊNCIAS BANCO MUNDIAL. RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL. O trabalhador e o processo de integração mundial. Washington, 1995. CHURCHILL JÚNIOR, Gilbert A.; PETER, G. Paul. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Saraiva, 2000. DENCKER, Ada de Freitas Maneti. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. São Paulo: Futura, 1998. DUERR, Alvan E.. Você e os clientes do seu banco. Rio de Janeiro: Associação dos Bancos do Estado da Guanabara, 1974. 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Journal of Retailing, vol. 63, spring, 1987. 85 APÊNDICE A 86 APÊNDICE A - Questionário Com Clientes Externos – Modelo I Instrumento de Pesquisa: Questionário com clientes externos Prezado (a) cliente, De forma a atender as exigências do Trabalho de Conclusão do Curso de Administração, da Universidade Federal da Paraíba, solicito por gentileza, o preenchimento do questionário a seguir, de forma a obter informações acerca da satisfação do atendimento das agências deste Campus I. Espero contar com sua inestimável colaboração com serenidade e sinceridade, pois sua colaboração é fundamental para o sucesso da pesquisa. Saliento ainda que, caso não queira, não se faz necessário a sua identificação. Grata desde já. Parte I - Informações sócio-demográficas 1. Sexo? ( ) Masculino ( )Feminino 2. Idade? ( ) Menor de 20 anos ( ) Entre 21-30 anos ( ) Entre 31-40 anos ( ) Entre 41-50 anos ( ) Maior de 50 anos 3. Escolaridade? ( ) Analfabeto ( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio ( ) Superior Incompleto ( ) Superior Completo ( ) Outros. Especificar_______ 4. Local onde reside? ( ) Próximo ao Campus, onde? ____________ ( ) Longe do Campus, onde?_____________ 5. Local onde trabalha? ( ) Próximo ao Campus, onde?____________ ( ) Longe do Campus, onde?____________ ( ) Não trabalha. Parte II - Informações sobre o atendimento 6. Quais os meios de serviços que mais utiliza no Banco? ( ( ( ( ) Auto Atendimento ( ) Atendimento ao Cliente ) Caixa ( ) Atendimento Exclusivo ) Telefone ( ) Internet ) Outros. Especificar: __________ 87 7. Quais os serviços mais utilizados no Banco? ( ) Depósito ( ) Saque ( ) Retirada de cheque ( ) Extrato ( ) Saldo ( ) Pagamentos ( ) Transferência ( ) Empréstimo ( ) Outros. Especificar: _______ 8. Sente alguma dificuldade em utilizar o auto-atendimento desta agência? ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Quase nunca ( ) Nunca ( ) De vez em quando ( ) Outros. Especificar: _______ 9. Com relação ao atendimento em bancos, prefere ser atendido(a) por? ( ) Terceirizados ( ) Outros clientes ( ) Funcionários da própria agência ( ) Ninguém 10. Com que freqüência utiliza os terminais de auto-atendimento da agência? ( ) 1 vez por semana ( ) mais de 1 vez por semana ( ) todos os dias ( ) 1 vez no mês ( ) mais de 1 vez no mês ( ) Outros. Especificar: ___________ 11. Com que freqüência utiliza os outros meios de atendimento da agência? ( ) 1 vez por semana ( ) mais de 1 vez por semana ( ) todos os dias ( ) 1 vez no mês ( ) mais de 1 vez no mês ( ) Outros. Especificar: ___________ 12. Utiliza ou já utilizou os serviços dos terceirizados do auto-atendimento desta agência? ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Quase nunca ( ) Nunca ( ) De vez em quando ( ) Outros. Especificar: _______ 13. Qual o seu nível de satisfação, em relação aos terceirizados do auto-atendimento desta agência? ( ) Satisfeito ( ) Muito satisfeito ( ) Pouco satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Totalmente insatisfeito ( ) Outros. Especificar: _______ 14. Qual o seu nível de satisfação em relação aos demais funcionários da agência? ( ) Satisfeito ( ) Muito satisfeito ( ) Pouco satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Totalmente insatisfeito ( ) Outros. Especificar: _______ 88 15. Com referencia aos serviços prestados pelos empregados terceirizados desta agência, demonstre seu nível de satisfação com relação à: Totalmente Insatisfeito Pouco Satisfeito satisfeito insatisfeito Muito satisfeito Conhecimento dos serviços oferecidos pelo banco? Presteza dos serviços realizados na agência? Orientação dos serviços executados na agência? Resolução dos problemas? Satisfação na execução de seu trabalho? 16. Com referencia aos serviços prestados pelos funcionários desta agência, demonstre seu nível de satisfação com relação à: Totalmente Insatisfeito Pouco Satisfeito insatisfeito satisfeito Conhecimento dos serviços oferecidos pelo banco? Presteza dos serviços realizados na agência? Orientação dos serviços executados na agência? Resolução dos problemas? Satisfação na execução de seu trabalho? Muito satisfeito 89 APÊNDICE B - Questionário Com Clientes Internos – Modelo II Instrumento de Pesquisa: Questionário com clientes internos Prezado (a) cliente, De forma a atender as exigências do Trabalho de Conclusão do Curso de Administração, da Universidade Federal da Paraíba, solicito por gentileza, o preenchimento do questionário a seguir, de forma a obter informações acerca da satisfação do atendimento das agências deste Campus I. Espero contar com sua inestimável colaboração com serenidade e sinceridade, pois sua colaboração é fundamental para o sucesso da pesquisa. Saliento ainda que, caso não queira, não se faz necessário a sua identificação. Grata desde já. Parte I - Informações sócio-demográficas 1. Sexo? ( ) Masculino ( )Feminino 2. Idade? ( ) Menor de 20 anos ( ) Entre 31-40 anos ( ) Maior de 50 anos ( ) Entre 21-30 anos ( ) Entre 41-50 anos 3. Escolaridade? ( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio ( ) Superior Completo ( ) Superior Incompleto ( ) Outros. Especificar_______ 4. Local onde reside? ( ) Próximo ao Campus, onde? ____________ ( ) Longe do Campus, onde?_____________ Parte II - Informações sobre o atendimento 5. Quais os meios de serviços que mais utilizado no Banco? ( ( ( ( ) Auto Atendimento ( ) Atendimento ao Cliente ) Caixa ( ) Atendimento Exclusivo ) Telefone ( ) Internet ) Outros. Especificar: ___________ 6. Quais os serviços mais utilizados no Banco? ( ) Depósito ( ) Extrato ( ) Transferência ( ) Saque ( ) Saldo ( ) Empréstimo ( ) Retirada de cheque ( ) Pagamentos ( ) Outros. Especificar: _______ 7. Utiliza ou já utilizou os serviços dos terceirizados do auto-atendimento desta agência? 90 ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Quase nunca ( ) Nunca ( ) De vez em quando ( ) Outros. Especificar: _______ 8. Sente alguma dificuldade em utilizar o auto-atendimento desta agência? ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Quase nunca ( ) Nunca ( ) De vez em quando ( ) Outros. Especificar: _______ 9. Como você percebe a atividade desempenhada pelos terceirizados, relacionado à: Totalmente insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito satisfeito Muito satisfeito Conhecimento dos meios de serviço? Informações produtos? sobre Interesse no atendimento interno? os pronto Desempenho interno de suas atividades? Interesse no cumprimento da suas atividades? Parceria com funcionários? os demais 10. Qual o seu nível de satisfação, em relação aos terceirizados do auto-atendimento desta agência? ( ) Satisfeito ( ) Muito satisfeito ( ) Pouco satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Totalmente insatisfeito ( ) Outros. Especificar: _______ 91 APÊNDICE C – Entrevista com Gerentes Instrumento de Pesquisa: Questionário com Gerentes Prezado (a) cliente, De forma a atender as exigências do Trabalho de Conclusão do Curso de Administração, da Universidade Federal da Paraíba, solicito por gentileza, o preenchimento do questionário a seguir, de forma a obter informações acerca da satisfação do atendimento das agências deste Campus I. Espero contar com sua inestimável colaboração com serenidade e sinceridade, pois sua colaboração é fundamental para o sucesso da pesquisa. Saliento ainda que, caso não queira, não se faz necessário a sua identificação. Grata desde já. Parte I - Informações sócio-demográficas 1. Sexo? ( ) Masculino ( )Feminino 2. Idade? ( ) Menor de 20 anos ( ) Entre 31-40 anos ( ) Maior de 50 anos ( ) Entre 21-30 anos ( ) Entre 41-50 anos 3. Escolaridade? ( ) Ensino Médio ( ) Superior Incompleto ( ) Superior Completo ( ) Outros. Especificar__________ 4. Local onde reside? ( ) Próximo ao Campus, onde? ____________ ( ) Longe do Campus, onde?_____________ Parte II - Informações sobre o atendimento 5. Há quantos anos trabalha neste banco? ( ) Menos de 1 anos. ( ) Entre 1 e 5 anos. ( ) Entre 6 e 10 anos. ( ) Entre 11 e 20 anos. ( ) Entre 21 e 30 anos. ( ) Outros. Especificar: ___________ 92 6. Quais os meios de serviços que mais utilizado no Banco? ( ( ( ( ) Auto Atendimento ) Caixa ) Telefone ) Outros. Especificar: ___________ ( ) Atendimento ao Cliente ( ) Atendimento Exclusivo ( ) Internet 7. Quais os serviços mais utilizados no Banco? ( ) Depósito ( ) Saque ( ) Retirada de cheque ( ) Extrato ( ) Saldo ( ) Pagamentos ( ) Transferência ( ) Empréstimo ( ) Outros. Especificar: _______ 8. Utiliza ou já utilizou os serviços dos terceirizados do auto-atendimento desta agência? ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Quase nunca ( ) Nunca ( ) De vez em quando ( ) Outros. Especificar: _______ 9. Sente alguma dificuldade em utilizar o auto-atendimento desta agência? ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Quase nunca ( ) Nunca ( ) De vez em quando ( ) Outros. Especificar: _______ 10. Qual o desempenho notado em relação aos terceirizados do auto-atendimento desta agência? ( ) Suficiente ( ) Muito suficiente ( ) Pouco suficiente ( ) Insuficiente ( ) Totalmente insuficiente ( ) Outros. Especificar: _______ 11. Qual a principal dificuldade em contratar terceirizados? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 12. Considera o pouco tempo dos contratos como agente de ineficiência, relacionado ao desempenho dos terceirizados? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 13. Há alguma ressalva dos clientes com relação aos terceirizados? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 93 14. Sente alguma segurança no atendimento dos terceirizados no auto-atendimento? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 15. Qual o seu nível de satisfação pessoal com relação aos terceirizados? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 94 M152e UFPb/BC Maciel, Suênia Alves Estudo do nível de satisfação dos clientes, relacionado aos empregados terceirizados do autoatendimento, das agências bancárias no Campus I da UFPB/Suênia Alves Maciel. – João Pessoa, 2008. 94p. orientadora Nadja Valéria Pinheiro Monografia (graduação) UFPB/CCSA 1. Satisfação dos clientes. 2.Empregados terceirizados. 3. Auto-atendimento. 4.Agências bancárias. CDU: 658.8 (043.2)