Ana Claudia e Sara

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UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE
BRASÍLIA
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Enfermagem
PRÉ - PROJETO I
Diagnósticos de Enfermagem em Hemodiálise
“Uma percepção para o cuidar”
Autora: Ana Cláudia Mendes Fernandes
Sarah de Morais Cardoso
Orientadora: Prof. Msc. Juliana Fonseca da Silva
BRASÍLIA
2007
Ana Cláudia Mendes Fernandes
Sarah de Morais Cardoso
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM
HEMODIÁLISE
“ UMA PERCEPÇÃO PARA O CUIDAR”
Projeto de pesquisa apresentado como requisito
para aprovação na disciplina TCC I do curso de
Enfermagem da Universidade Católica de
Brasília.
Orientador: Prof. Msc. Juliana Fonseca da Silva
Brasília
2007
2
RESUMO
Este é um estudo qualitativo descritivo que propõe identificar os principais
diagnósticos de enfermagem em hemodiálise, demonstrando uma abordagem que
visa identificar problemas, determinar prioridades, estabelecer metas e resultados
a serem atingidos visando à organização e a melhoria na qualidade da assistência
de enfermagem. A pesquisa será desenvolvida na Universidade Católica de
Brasília e na clínica de hemodiálise Nephron, no período de junho de 2007 a
junho de 2008. A coleta de dados foi realizada com um instrumento próprio,
composto de anamnese, exame físico e alguns diagnósticos de enfermagem em
forma de check list com a função de avaliar padrões funcionais de saúde, serão
utilizados também a revisão ao prontuário. O diagnóstico de enfermagem
demonstra uma problemática, visto que os profissionais de enfermagem
encontram muitas dificuldades em utilizá-lo apesar de perceberem como é grande
a sua importância e a sua utilização na assistência para a tomada de decisão.
Sendo assim, o diagnóstico, talvez seja uma das etapas mais complexas, causando
muitas divergências na sua realização.
PALAVRAS-CHAVE: Diagnósticos de Enfermagem, Insuficiência Renal,
Hemodiálise
3
SUMÁRIO
Capítulo I – Apresentação
1.
Introdução ..............................................................................................05
1.1.
Objetivos ................................................................................................07
Capítulo II – Aproximação do Tema
2.
Diagnóstico de enfermagem em Insuficiência renal crônica como um foco para a
prática da assistência de enfermagem.................................................................08
Insuficiência Renal Crônica ................................................................. 08
Hemodiálise ........................................................................................... 09
Diagnóstico de Enfermagem .................................................................. 10
Capítulo III – Trabalho de campo e contexto de observação.
3.
Hipótese ....................................................................................................14
4.
Metodologia .............................................................................................. 15
4.1
Tipo de Pesquisa ....................................................................................... 15
4.2
Campo de Estudo .......................................................................................15
4.3
Seleção de Amostra ....................................................................................15
4.4
Técnicas e Instrumentos de Coleta de Dados .............................................16
4.5
Procedimento de Análise ............................................................................16
4.6
Aspectos Éticos ...........................................................................................16
Cronograma de Atividades.............................................................................................17
Referências Bibliográficas...............................................................................................18
Anexos
Anexo I – Termo de Consentimento ................................................................. 21
Anexo II – Histórico de Enfermagem ................................................................. 23
4
1 Introdução
Tendo como propósito entender as necessidades do paciente em
hemodiálise, buscamos através do processo de enfermagem identificar os
principais diagnósticos de enfermagem, visto que são instrumentos importantes
para a prática do cuidar proporcionando um maior bem-estar na saúde do paciente
e melhorando a qualidade da assistência. O processo de enfermagem tem como
objetivo primordial guiar as ações de enfermagem com o propósito de auxiliar o
paciente a satisfazer suas necessidades individuais, visando uma melhoria na
qualidade de vida e na assistência de enfermagem, a sua implementação é um
desafio para a qualidade na assistência direta ao cliente. O processo de
enfermagem foi introduzido no Brasil por Wanda Aguiar Horta, nos anos 70.
Desde então foi implementado em diversas instituições brasileiras, onde o
enfoque principal é o cuidado de enfermagem. Tal processo é composto de cinco
etapas dinâmicas: levantamento de dados, diagnóstico, prescrição, implementação
e evolução. (CIANCIARULLO, 2000. pg. 1-3 ), É um método sistematizado para
avaliar o estado de saúde do cliente, diagnosticar suas necessidades de cuidados,
formular um plano de cuidados, implementá-lo e avaliá-lo quanto à sua
afetividade. (NANDA, 2005. pg. 291).
Este trabalho de investigação dará enfoque ao diagnóstico de enfermagem,
que exige e permite ao enfermeiro a capacidade de fazer julgamentos sobre os
dados coletados que guiarão os cuidados de enfermagem e a resolução dos
problemas levantados.
Visto que a enfermagem tem o cuidado como seu foco principal, ela
necessita de meios para colocá-lo em prática, utilizando assim o processo de
enfermagem. Enquanto um instrumento de trabalho, o diagnóstico de enfermagem
proporciona ao enfermeiro um plano de ação que o aproxima de seu objeto de
trabalho através de ações anteriormente refletidas, embasado nos problemas
detectados no paciente e, portanto, a produtividade espelha a sensível melhora no
processo de trabalho através da qualidade das ações (CROSSETTI, 1995. pg. 150159), ( FOSCHIERA, 2004).
A Associação Norte Americana dos Diagnósticos de Enfermagem
desenvolveu um sistema de classificação dos diagnósticos que propõe a
5
universalização dos problemas encontrados nos pacientes pelos enfermeiros
conceituando assim o diagnóstico de enfermagem como “um julgamento clínico
sobre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos problemas de
saúde/processos vitais, reais ou potenciais. (NANDA, 2005, p.291) diagnóstico de
enfermagem proporciona a seleção das intervenções de enfermagem visando o
alcance dos resultados pelos quais o enfermeiro é responsável”. (CARPENITO,
2002, p. 33).
Dentre os problemas atuais de saúde que emergem na sociedade moderna
encontra-se a insuficiência renal crônica (IRC) um sério problema de saúde
pública em todo o mundo, sendo considerada uma “epidemia” de crescimento
alarmante. Trata-se de uma deterioração progressiva e irreversível da função
renal, na qual a capacidade do organismo, de manter o equilíbrio metabólico e
hidroeletrolítico, é falha, o que resulta em uremia. A síndrome urêmica é a
manifestação da disfunção crônica que leva ao acúmulo no sangue de substâncias
normalmente excretadas na urina, causado pela redução da taxa de filtração
glomerular. (NÉBIA; DIRCE, 2006, p.150-159) Estima-se que o número de
pacientes novos em 2005 foi de 32.329, com taxa de incidência em torno de 175
pacientes/milhão da população. A taxa de aumento anual entre 2005-2006 foi de
8,8%. O número de pacientes em primeiro de janeiro de 2006 foi de 70.872, com
taxa de prevalência de 383 pacientes/milhão da população. O número de óbitos
em decorrência da IRC em 2005 foi de 12.528, uma taxa de mortalidade de
13,0%.(Censo da SBN¹ de 2005).
Visto ser essa uma das principais afecções que atualmente afligem a
sociedade, enfocaremos o trabalho em pacientes com IRC. Tomaremos como base
os pacientes que necessitam de cuidados específicos e complexos e que os
diagnósticos de enfermagem são caminhos para direcionar o cuidado e melhorar a
qualidade na assistência. Assim, estabelecemos como questão norteadora “Quais
os diagnósticos de enfermagem mais freqüentem em pacientes renais crônicos?”.
Acreditamos que o diagnóstico de enfermagem é o caminho para fundamentar a
assistência de enfermagem, bem como favorecer e aperfeiçoar o cuidado.
__________________________
¹ Sociedade Brasileira de Nefrologia.
6
1.1 Objetivos
O objetivo desse trabalho é identificar os principais diagnósticos de
enfermagem em pacientes submetidos à hemodiálise; Identificar em pacientes
com insuficiência renal crônica os diagnósticos de enfermagem utilizando a
sistematização da assistência de enfermagem e a taxonomia da NANDA²; Aplicar
o processo de enfermagem de modo a atender as necessidades do cuidado em
pacientes renais crônicos e humanizar o atendimento através da identificação dos
diagnósticos de enfermagem, priorizando as necessidades individuais de cada
paciente.
_________________________
²North American Nursing Diagnosis Association, manual
padronizador de diagnósticos de enfermagem no qual os diagnósticos
reais e de risco são listados com suas características definidoras e seus
fatores relacionados.
7
2. Diagnóstico de enfermagem em Insuficiência renal crônica como um foco
para a prática da assistência de enfermagem.
2.1 Insuficiência Renal Crônica
A doença renal crônica terminal é considerada como um acontecimento
traumático e de conseqüências psíquicas significativas que impactam a vivência
de cada cliente.
A Insuficiência Renal Crônica é o resultado final e gradativo da perda
progressiva da função renal (LUCMANN; SORENSEN, 1993), o resultado final
são vários sinais e sintomas decorrentes da incapacidade do rim em manter a
hemostasia interna, à medida que a função renal diminui, os produtos finais do
metabolismo protéico, que normalmente são excretados na urina, acumulam-se no
sangue, promovendo desequilíbrio da bioquímica sanguínea e dos sistemas
cardiovascular, hematológico, neurológico e esquelético (PASCAL, Curitiba,
2004). A IRC pode ser causada por doenças sistêmicas, como o diabetes mellito
(causa principal); hipertensão; glomerulonefrite crônica; pielonefrite; obstrução do
trato urinário; lesões hereditárias, como a doença do rim policístico; distúrbios
vasculares; infecções; medicamentos ou agentes tóxicos. É necessário proceder à
diálise ou ao transplante renal, eventualmente, para a sobrevida do paciente
(BRUNNER; SUDDARTH, 2002, p. 1100-1108).
Segundo Riella (2003) a diminuição da função renal pode passar por
quatro fases:
1ª fase: Ocorre uma redução de 25% da função renal, não havendo habitualmente
azotemia, graças ao processo adaptativo dos nefros remanescentes.
2ª fase: Ocorre moderada elevação da uréia plasmática (azotemia), o rim já não é
capaz de manter a hemostasia interna, pois a redução da sua função pode ser de
até 75%.
8
3ª fase: A função renal fica abaixo de 20%, geralmente as anormalidades do meio
interno são mais graves, com azotemia severa, anemia, acidose metabólica,
hiperfosfatemia e hipercalemia.
4ª fase: É a fase terminal, na qual os sinais e sintomas de uremia são intensos,
havendo necessidade de um tratamento substitutivo da função renal, na forma de
diálise ou transplante.
A perda da função renal acarreta um acúmulo de escórias no organismo,
portanto, se faz necessário realizar um tratamento substitutivo desta função, que
tem como finalidade remover o excesso de volume de líquido e/ou acúmulo de
toxinas ou exógenas. Existem três formas de tratamento para manter o paciente
próximo da homeostase normal, que são: conservador ou manutenção (através de
dietas e medicamentos); tratamento dialítico (hemodiálise, diálise peritoneal) e
transplante renal.
2.2 Hemodiálise
A hemodiálise trata-se de um processo extracorpóreo no qual o sangue
obtido por meio de cateter ou fístula artério-venosa passa por um filtro de
membrana semipermeável que está em contato com o líquido da diálise e
possibilitam as trocas, por difusão e convecção, das toxinas urêmicas e a remoção
do excesso de líquido do organismo. Ao final de pelo menos três horas e meia de
tratamento, restaura-se o equilíbrio hidroeletrolítico, sendo removidas as escórias
nitrogenadas e o excesso de líquido circulante. (PASCAL, Curitiba, 2004).
No período dialítico há uma modificação na vida cotidiana do
indivíduo. O cliente deve submeter-se a tratamento que, apesar de prolongar a
vida, acarreta limitações concretas, uma vez que suas potencialidades corporais
estão diminuídas. A doença e o tratamento impõem um novo ritmo as atividades
cotidianas do paciente e também impede a realização de determinadas tarefas. As
limitações e alterações corporais estão sempre associadas ao risco de morte a cada
diálise e a intercorrências variadas. Todas as alterações vivenciadas o levam a
experimentar inúmeras perdas. Suas atividades cotidianas (escolares, sociais,
profissionais, domésticas) são alteradas e/ou interrompidas. Há uma perda da
independência em função do tratamento dialítico (ALMEIDA, 1994).
9
O cliente com IRC em programa de hemodiálise requer cuidados
específicos de enfermagem para evitar complicações no tratamento; grande parte
dos cuidados se baseia nos aspectos psicossociais. “Os três problemas
psicossociais mais comuns são: a mudança na imagem corporal, o conflito
dependência/independência e a perspectiva diária de uma morte potencial”.
(LUCKMANN; SORENSEN, 1993).
A hemodiálise tem o poder de prolongar a vida, mas não pode controlar
as complicações naturais da doença que em longo prazo produz resultados
imprevisíveis e inconstantes. Na maioria das vezes representa uma esperança de
vida, já que a doença é um processo irreversível; contudo, observa-se que
geralmente as dificuldades de adesão ao tratamento estão relacionadas a não
aceitação da doença, a percepção de si próprio, e ao relacionamento interpessoal
com familiares e ao convívio social.
2.3 Diagnóstico de Enfermagem
A prática da enfermagem brasileira assim como no mundo se iniciou como
uma prática empírica, sem embasamento científico, praticada por freiras que
faziam caridade aos doentes e aos miseráveis. A assistência era realizada sem o
uso de uma metodologia de trabalho para orientar suas ações, conforme as
necessidades surgiam às decisões eram tomadas. (FOSCHIERA, 2004)
Com o passar dos anos a assistência de enfermagem foi sendo moldada e
se aprimorou; essa virada se deu por volta do século XIX com Florence
Nightingale que contribuiu para a melhoria das condições sanitárias dos hospitais
militares de campo. Assim a Enfermagem surge não mais como uma atividade
empírica, desvinculada do saber especializado, mas como uma ocupação
assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra nos hospitais,
constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica.
No Brasil o nome que marca uma evolução para a enfermagem e que
propõe uma assistência sistematizada foi o de Wanda de Aguiar Horta. O processo
de enfermagem por ter origem nas práticas da enfermagem, possui fases
interdependentes e complementares e quando realizadas conjuntamente resultam
em intervenções satisfatórias para o paciente. Estas fases compreendem o
histórico, o diagnóstico, o plano assistencial, prescrição, evolução e prognóstico
(HORTA,1979, p. 1100-1108). No processo de enfermagem a assistência é
10
planejada para alcançar as necessidades específicas do paciente, sendo então
redigida de forma a que todas as pessoas envolvidas no tratamento possam ter
acesso ao plano de assistência (CAMPEDELLI et al; 1989).
O processo de enfermagem é um instrumento de grande relevância para o
exercício
profissional
do
enfermeiro,
pois
possibilita
uma
assistência
individualizada ao paciente (WALDOW, 1988, p. 14-22), confere a enfermagem
legalidade e também impulsiona o conhecimento levando a melhoria na qualidade
da assistência prestada, sendo de grande importância para o cotidiano profissional,
bem como se configura o alicerce da enfermagem. Após a promulgação da lei
7498 de 25 de junho de 1986 referente ao exercício de enfermagem, dispõe o
artigo 11, como atividades exclusivas do enfermeiro a consulta de enfermagem, a
prescrição de enfermagem, cuidados diretos a pacientes graves com risco de vida,
cuidados de maior complexidade e que exijam conhecimentos de base científica
de tomar decisões imediatas, portanto a sistematização da assistência de
enfermagem ou processo de enfermagem é uma atividade privativa do enfermeiro.
(COREN, 1999, 2000).
Enquanto etapa do processo de enfermagem, o diagnóstico de enfermagem
proporciona ao enfermeiro um plano de ação, que o aproxima de seu objeto de
trabalho através de ações anteriormente cogitadas, embasado nos problemas
detectados no paciente e, portanto, a produtividade reflete a sensível melhora no
processo de trabalho através da qualidade das ações (CROSSETTI, 1995, p. 150159). O enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no histórico e exame
físico identificará os problemas de enfermagem, as necessidades básicas afetadas,
o grau de dependência e fará um julgamento clínico sobre as respostas do
indivíduo, da família e comunidade aos problemas/processos de vida vigentes ou
potenciais.
Compete ressaltar que o diagnóstico de enfermagem também fornece
critérios mensuráveis para a avaliação da assistência prestada, dá apoio e direção
ao cuidado, facilita a pesquisa e o ensino, demarca as funções independentes de
enfermeiro, estimula o paciente a participar de seu tratamento e do plano
assistencial e contribui para a expansão de um corpo de conhecimentos próprios
para a enfermagem (FOSCHIERA, 2004). Para o diagnóstico de enfermagem, o
profissional busca o desenvolvimento do raciocínio crítico aliado ao julgamento
clínico, pois é a partir dos dados coletados, durante a investigação, levando em
11
consideração os dados do prontuário e os relacionados à comunidade, que se
identifica o problema, o risco, ou o ponto forte.
Buscando cada vez mais se aperfeiçoar e falar uma linguagem oficial e
universal a enfermagem vem constantemente se atualizando através de entidades
como o Conselho Internacional de Enfermeiras (ICN), designada por
Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE). Esta
classificação guia os enfermeiros na formulação de diagnósticos de enfermagem,
planejamento das intervenções e avaliação dos resultados sensíveis aos cuidados
de enfermagem. Existe também a NANDA, um manual padronizador de
diagnósticos de enfermagem, da North American Nursing Diagnosis Association,
no qual os diagnósticos reais e de risco são listados com suas características
definidoras e seus fatores relacionados.
Conforme BRUNNER e SUDDARTH (2002) os diagnósticos de
enfermagem são problemas atuais ou potenciais do paciente passíveis de
resolução pelas ações independentes da enfermagem. Um importante passo para
os diagnósticos de enfermagem se deu no ano de 1973 com a criação do sistema
de classificação de diagnósticos de enfermagem da North American Nursing
Diagnosis Association - NANDA; os diagnósticos de enfermagem classificados
têm suma importância na fase do processo de enfermagem além de contribuir para
a formação da linguagem própria da profissão. (REPETTO, São Paulo, 2003).
A NANDA, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento e
refinamento dos diagnósticos de enfermagem, tem desenvolvido um sistema
conceitual para classificar os diagnósticos em uma taxonomia. Em 1989, publicou
a Taxonomia I e, com base em diversas avaliações publicou em 2001 a
Taxonomia II cuja estrutura foi aceita em sua conferência bienal em 2000, que
possui 13 domínios, 106 classes e 155 diagnósticos (NANDA, 2005).
Na organização do diagnóstico de enfermagem (DE) o primeiro passo é a
anamnese e o histórico de enfermagem seguidos da realização do exame físico,
onde se coletam os dados do paciente. O passo seguinte conta com o raciocínio
lógico, julgamento clínico e experiência do profissional para se chegar ao possível
diagnóstico de enfermagem, a partir das alterações identificadas para cada padrão.
Então, obtém-se o título do diagnóstico de enfermagem (DE), localizado na
literatura utilizada. Se houver veracidade, buscam-se as características definidoras
(CD), ou seja, os sinais e sintomas do paciente. Quando há pelo menos uma
12
característica definidora, tem-se o fator relacionado, que é a causa desencadeante.
Na seqüência positiva define-se o diagnóstico real, que são os processos vitais
existentes em um indivíduo sustentado pela característica definidora.
O diagnóstico de enfermagem proporciona seleção das intervenções de
enfermagem visando ao alcança dos resultados pelo qual o enfermeiro é
responsável (CARPENITO, 2005, p.35-37). Nota-se que o diagnóstico de
enfermagem quando usado corretamente torna-se um facilitador das ações de
enfermagem, pois indicam quais as intervenções que vem ao encontro das
necessidades dos pacientes, utilizando-se da avaliação crítica e tomada de decisão,
sempre questionando esta veracidade da visão que se tem do diagnóstico de
enfermagem.
13
3 Hipótese
O Diagnóstico de Enfermagem esbarra em vários problemas
decorrentes de: falta de conhecimento teórico-prático sobre o tema, número
reduzido de profissionais enfermeiros na equipe, falta de apoio do administrador;
dentre outros. Neste estudo trabalha-se com a hipótese de que nem sempre se
realiza o processo de enfermagem e a sistematização da assistência de
enfermagem, o que leva a enfermagem a uma ação mais mecanicista e menos
científica, interferindo na assistência de enfermagem ao paciente.
14
4 Metodologia
4.1 Tipo de pesquisa
Este é um estudo do tipo qualitativo descritivo que busca identificar
quais situações, eventos, atitudes ou opiniões estão manifestos em uma população;
descreve a distribuição de algum fenômeno na população ou entre os subgrupos
da população ou ainda faz uma comparação entre essas distribuições. Esse
conjunto de fenômenos só por agir, mas por pensar sobre o que faz e por
interpretar suas ações dentro e a partir da realidade vivida e partilhada com seus
semelhantes (Pesquisa Social, 2007, p. 21). Neste tipo de survey a hipótese não é
causal, mas tem o propósito de verificar se a percepção dos fatos está ou não de
acordo com a realidade.
4.2 Campo de estudo
A coleta de dados será realizada na Clínica Nephron Brasília Serviços
Médicos Ltda., localizada no SGAS 910 Bloco F Sala de 1 a 10 – Edifício Mix
Park Brasília – DF. Onde são atendidos pacientes de convênios e planos de saúde.
Possui um total de 11 máquinas hemodialíticas com capacidade para dialisar
quarenta e quatro pacientes operando em três turnos: manhã, tarde e noite, com
um grupo segunda, quarta e sexta e outro terça, quinta e sábado.
4.3 Seleção de Amostra
A amostra terá em sua composição uma população de 44 pacientes
renais crônicos que estejam em tratamento hemodialítico. Serão usados como
critérios de inclusão pacientes que sejam renais crônicos e que estejam em
hemodiálise; a exclusão se dará em caso de óbito durante a pesquisa e/ou alta do
tratamento hemodialítico.
15
4.4 Técnicas e Instrumentos de Coleta de Dados
A Coleta de dados será feita com quarenta e quatro pacientes para a realização
do estudo, este trabalho científico terá três etapas: fase exploratória, que consiste
na elaboração do projeto; a segunda fase será do trabalho de campo, que consiste
na prática dos questionamentos levantados utilizando os instrumentos de
observação e a terceira e última etapa é a análise e tratamento do material
empírico e documental que compreende a articulação dos dados obtidos com a
teoria do projeto (PESQUISA SOCIAL, 2007, p. 26-27). Será utilizado como
roteiro de coleta e registro de dados instrumentos como fonte primária, tais como:
Entrevista com anamnese, exame físico, instrumento de coleta próprio (ANEXO)
e o prontuário. A fonte secundária serão os familiares e a equipe multidisciplinar.
4.5 Procedimento de análise
Através dos dados coletados, por meio da entrevista com os pacientes e
por meio do prontuário e do exame físico será realizado um levantamento dos
principais problemas identificados e quais os diagnósticos de enfermagem mais
adequados para cada problemática, utilizando a taxonomia da NANDA.
4.6 Aspectos Éticos
Todos participantes deste estudo assinarão um termo de consentimento
tomando conhecimento do estudo e aceitando participar do mesmo. (ANEXO).
16
Cronograma de Atividades
Ago
2007
Set
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 2008
Escolha do tema
Delimitação do problema
Construção do projeto:
objetivos, questão
norteadora, hipótese,
justificativa.
Metodologia e
instrumentos
Introdução e referencial
teórico
Elaboração dos
instrumentos de coleta de
dados
Redação do termo de
consentimento
Apresentação ao Comitê de
Ética da UCB
Apresentação do projeto,
submissão ao comitê de
ética e pesquisa e
solicitação de autorização
para a realização do
trabalho junto à instituição
realizadora (clínica
nephron)
Coleta de dados
Análise, interpretações e
conclusão da coleta de
dados
Revisão do Projeto
Agendamento da defesa
Preparar a defesa e
apresentação
17
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20
ANEXOS
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE
O (a) Senhor (a) está sendo convidado (a) a participar do projeto:
DIAGNÓSTICOS
DE
ENFERMAGEM
EM
HEMODIÁLISE
-
UMA
PERCEPÇÃO PARA O CUIDAR. O nosso objetivo é identificar os principais
diagnósticos de enfermagem em pacientes submetidos à hemodiálise e melhorar a
qualidade na assistência de enfermagem. O (a) senhor (a) receberá todos os
esclarecimentos necessários antes e no decorrer da pesquisa e lhe asseguramos
que o seu nome não aparecerá nos resultados da pesquisa, sendo mantido o mais
rigoroso sigilo através da omissão total de quaisquer informações que permitam
identificá-lo (a).
A sua participação será através de uma entrevista e da realização de
exame físico durante a sessão de hemodiálise na data combinada. Não existe um
tempo pré-determinado para responder a entrevista, sendo respeitado o tempo de
cada um para respondê-lo, o mesmo se aplicando a realização do exame físico.
Informamos que a senhor (a) pode se recusar a responder qualquer questão que
lhe traga constrangimento, podendo desistir de participar da pesquisa em
qualquer momento sem nenhum prejuízo para o senhor (a).
Os resultados da pesquisa serão divulgados na clínica NEPHRON e
durante a apresentação da monografia na Universidade Católica de Brasília
(UCB), podendo inclusive ser publicados posteriormente, ressalvando que os
dados dos pacientes não apareçam. Os dados e materiais utilizados na pesquisa
ficarão sobre a guarda das discentes: Ana Cláudia Mendes Fernandes e Sarah de
Morais Cardoso; além da banca examinadora do trabalho de conclusão de curso.
Se o Senhor (a) tiver qualquer pergunta em relação à pesquisa, por favor,
entre em contato com as discentes: Ana Cláudia Mendes Fernandes e Sarah de
Morais
Cardoso,
nos
números
(61)
9181-0486
e
(61)
9100-9426,
respectivamente. A mestre em Saúde Pública e também orientadora da pesquisa,
Juliana Fonseca da Silva e o co-orientador Dr.Raimundo Nonato Ferro do Lago
Filho também estão à disposição para quaisquer esclarecimentos pelos telefones
(61) 8426-2588 e (61) 9153-6948, respectivamente.
21
Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Católica de Brasília (UCB) e pela Clínica de Hemodiálise Nephron
de Brasília. A confirmação da credibilidade entre essas instituições pode ser
realizada pelos telefones (61) 3356- 9784 e (61) 3244-8780, respectivamente.
Este documento foi elaborado em duas vias, uma ficará com o
pesquisador responsável/discentes e a outra com o paciente da pesquisa.
Nome / assinatura:
Esposo, nome e assinatura:
Pesquisadores responsáveis, nome e assinatura:
Brasília, ___ de __________de 2008.
22
INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Nome: ____________________________________________________________ Idade: __________
Sexo: _______________________ Data: ____ /____ /_____
Portador de IRC há quanto tempo? ______________________________________________________
Quanto tempo em hemodiálise? _________________________________________________________
ALERGIAS:
( ) Medicamento
( ) Alimento
ANTECEDENTES / FATORES DE RISCO:
( ) HAS
( ) DM
( ) Tabagismo
( ) Asma
( ) Coagulopatias
( ) Etilismo ( ) Cardiopatias
( ) Câncer
( ) Distúrbios Neurológicos Psiquiátricos
( ) Cirurgias
( ) Medicamentos em uso ____________________________________________________________
FUNÇÃO MÚSCULAO-ESQUELÉTICA:
( ) Ativo
( ) Deambula
( ) Deambula com auxílio
( ) Paresia
( ) Parestesia
( ) Plegia
( ) Acamado
Observações: ______________________________________________________________________
FUNÇÃO CEREBRAL:
( ) Deficiência neurológica ( ) Orientado ( ) Torporoso
( ) Confuso
PUPILAS:
( ) Isocóricas ( ) Anisocóricas ( ) D > E ( ) E > D ( ) Fotorreagentes
Observações: ____________________________________________________________________
INTEGRIDADE TEGUMENTAR:
( ) Icterícia ( ) Cianose ( ) Palidez
( ) Edema
( ) Hematoma
( ) Incisão Cirúrgica ( ) Cateter/ Hemodiálise ____________________ ( ) Úlcera Vascular
( ) Normocorado ( ) Hipocorado
( ) Sudorese ( ) Outros
FUNÇÃO VASCULAR:
Perfusão: _____________________ Edema: ____________________ Temp.: ___________________
Pulsos Periféricos
( ) Presentes ( ) Ausentes Local:
Amputação:
FUNÇÃO PULMONAR:
Padrão Respiratório ( ) Eupnéico ( ) Dispnéico ( ) Bradipnéico ( ) Taquipnéico
( ) Ar Ambiente Suporte 02
I/min.
( ) Cateter Nasal
( ) Máscara de Venturi
Ausculta: ( ) Pulmões Livres ( ) Roncos ( ) Sibilos ( ) Estertores
( ) Tosse ( ) Expectoração / Cor
Aspectos
FUNÇÃO CARDÍACA:
Pulso: ________ PA:________________________ RC:_________________________________
Ausculta: _______________________________________________________________________
Observações: ____________________________________________________________________
23
FUNÇÃO GASTROINTESTINAL:
Abdome: ( ) Plano ( ) Distendido ( ) Globoso ( ) Timpânico ( )Doloroso ( ) Tenso
RHA: ( ) Presentes ( ) Ausentes ( ) Diminuídos ( ) Aumentados
( ) Náuseas e Vômitos: ___________________________ /Dia. _______________ ( ) Sondas
Eliminações/Caract: ( ) Sem Alterações ( ) Acolia ( ) Hematêmese ( )Melena
( ) Flatulência ( ) Obstipação ( ) Diarréia ____________________ /Dia. ___________________
( ) Gastrostomia ( ) Colostomia
Uso de Medicamentos: _______________________________________________________________
FUNÇÃO RENAL:
Eliminações/Características: ( ) Sem Alterações ( ) Hematúria ( ) Colúria ( ) Anúria
( ) Oligúria ( ) Polaciúria ( ) Disúria ( ) Incontinência ( ) SVD ( ) Cistostomia
FUNÇÃO GENITAL E SEXUAL:
FEMININO: ( ) Sem Alterações ( ) Leucorréia ( ) Amenorréia ( ) Menopausa ( ) Edema
( ) DST:
( ) Lesão
( ) Outros
MASCULINO: ( ) Sem Alterações ( ) Presença de Secreção ( ) Edema
( ) DST:
( ) Lesão
( ) Outros
SENSAÇÕES:
Acuidade Visual: _____________________________ Audição: ______________________________
DOR:
Localização: ________________________________________________________________________
Tipo: _______________________________________________
Intensidade: 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
SONO E REPOUSO:
Horas de Sono: _____________________ Qualidade: _____________________________________
Uso de Fármacos: __________________________________________________________________
Observações: ______________________________________________________________________
SINAIS VITAIS:
T=
ºC
P=
bpm
R=
rpm
PA =
mmHg.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM:
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Baixa auto-estima
) Comunicação verbal prejudicada
) Constipação
) Débito cardíaco diminuído
) Déficit no volume de líquidos
) Deglutinação alterada
) Diarréia
) Distúrbio no padrão de sono
) Dor
) Eliminação urinária alterada
) Excesso de volume de líquidos
) Fadiga
) Hipertermia
) Hipotermia
) Integridade cutânea prejudicada
( ) Intolerância à atividade
( ) Mobilidade física prejudicada
( ) Nutrição alterada ingestão ___________ que as
Necessidades corporais
( ) Padrão respiratório ineficaz
( ) Risco de alteração na temperatura
( ) Risco para aspiração
( ) Risco para déficit no volume de líquidos
( ) Risco de comprometimento da integridade da
pele
( ) Risco para infecção
( ) Risco para síndrome do desuso
( ) Risco para traumatismos
( ) Troca gasosa prejudicada
( ) Outros
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