TRANSPORTE I

BIB140
Forma & Função em Plantas
TRANSPORTE I - XILEMA
Material 1) Madeira de “cerejeira” (Amburana cearensis, Leguminosae) ou jatobá (Hymenaea
courbaril, Leguminosae) – cortes transversal, longitudinal tangencial e radial.
A madeira corresponde ao xilema secundário da planta. Nesta aula o objetivo é
entender como os vasos estão organizados.
a) Observe no corte transversal as células de grande diâmetro, os vasos. Note
que o xilema secundário, a madeira, é constituído de diversos tipos celulares –
raios parenquimáticos, fibras, parênquima axial e elementos de vaso.
b) Observe nos cortes longitudinais (tangencial e radial) os elementos de vaso e
suas pontoações. Esquematize.
Material 2) A maceração é uma técnica que dissolve a lamela média fazendo com que as
células se soltem umas das outras e possam ser vistas inteiras ao
microscópio. Observe os materiais ao microscópio e identifique os
elementos celulares presentes, com ênfase nos elementos condutores.
a) Maceração de “pinho-bravo” ( Podocarpus lambertii , Podocarpaceae) ou pinus
( Pinus elliottii , Pinaceae, Conífera). Identifique as traqueídes e suas
pontoações. Esquematize.
b) Maceração de “guaçatonga” ( Casearia sylvestris , Salicaceae, Angiosperma).
Identifique os elementos de vaso, as placas de perfuração, as pontoações e
as fibras. Esquematize.
Material 3) Caule de “mamona” (Ricinus communis, Euphorbiaceae)
a) Observe os cortes transversais de caule e identifique o xilema primário,
protoxilema e metaximema. Esquematize.
Material 4) Raiz de “monstera” (Monstera deliciosa, Araceae) raízes em cortes histológicos
prontos.
a) Observe os cortes transversais de raiz e identifique o xilema primário,
protoxilema e metaximema. Esquematize.
EXPERIMENTOS E DEMONSTRAÇÕES
Material 5) “Crisântemo” (Chrysantemum morifolium, Asteraceae) - Ascensão da seiva no
xilema
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Forma & Função em Plantas
a) Pegue uma flor do copo com água e transfira para um copo para transporte
para sua bancada, tomando o cuidado de deixar uma gota d’água na base do
caule da flor;
b) Dentro da água, corte com a gilete, alguns centímetros de caule, para abrir os
vasos e eliminar eventuais embolismos que tenham sido formados antes;
c) Coloque algumas gotas de corante no copo e leve seu copo até o local com o
ventilador e observe a cada 10 minutos;
Material 6) “beijinho” (Impatiens walleriana, Balsaminaceae) - Ascensão da seiva no xilema
a) Pegue um caule da planta murcho;
b) Coloque em um copo com água e corte com a lâmina de barbear dentro da água,
a alguns centímetros da base, para eliminar embolismos.
c) Coloque gotas de corante na água (azul-de-astra ou safranina) e aguarde 10
minutos.
d) Faça cortes transversais e longitudinais a mão-livre e observe em microscópio
até onde o corante ascendeu.
Material 7) Identificação de embolismos
Nessa preparação, órgãos vegetais foram perfundidos com uma solução de água e
pigmento vinílico, visando identificar vasos embolizados. Foram perfundidos um caule
de monocotiledônea (Cordyline terminalis ), um caule de um cipó (Serjania sp) e uma raiz
de monstera ( Monstera deliciosa ).
Na preparação, os órgãos foram cortados e colocados imediatamente em água, para
evitar a formação de novos embolismos e expansão de bolhas. Em seguida seções foram
removidas dentro d’água, para remover embolismos formados no momento do corte.
Os órgãos foram então conectados a tubos plásticos e selados com braçadeiras dentro
d’água e os tubos preenchidos com solução de tinta vinílica com corante (látex). A
montagem foi então colocada na vertical, com colunas de líquido de 2 a 4 metros de
altura. A pressão formada não é suficiente para remover embolismos de vasos que já
estivessem formadas, mas apenas para perfundir vasos que estivessem funcionais
quando a planta foi cortada.
a) Os órgãos perfundidos serão cortados na aula pelos professores/monitores.
Cada grupo receberá um segmento e um estilete;
b) Faça o polimento do segmento (usando o estilete). Com lupa observe os vasos e
identifique aqueles que foram corados (portanto que estavam condutores) e
aqueles que não estão corados.
c) Faça uma contagem aproximada e calcule a porcentagem de vasos embolizados.