- Sociedade Portuguesa de Hematologia

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Notícias
Publicação de distribuição gratuita e exclusiva nesta Reunião
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C
Utilização das eritropoietinas
Dr. Nuno Miranda
Dr. Manuel Cunha
Esplenectomia na PTI
Dr.ª Catarina Geraldes
Dr. Jorge Coutinho
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Ontem
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Reunião
Anual
SPH
Reunião
Anual
SPH
hoje
Dr. Pedro Farinha
Anatomo-patologista no Centro Hospitalar de Lisboa Central
«A proliferação das células tumorais
é impulsionada pela interacção com o
microambiente»
Em entrevista, o Dr. Pedro Farinha, do Serviço de
Anatomia Patológica do Centro Hospitalar de Lisboa
Central, tece algumas considerações sobre a ligação
entre o microambiente e o prognóstico dos linfomas – o
tema da sua conferência, hoje, entre as 8h45 e as 9h30.
Ana João Fernandes
Nas doenças linfoproliferativas, são conhecidas várias disfunções
das vias intracelulares resultantes de alterações genéticas subjacentes. Terá o microambiente algum papel relevante na patogénese dos linfomas?
De facto, o principal interesse da investigação da biologia tumoral tem sido,
até recentemente, destinado à compreensão das alterações genéticas
características das células neoplásicas. No entanto, mais recentemente,
o papel do microambiente tumoral na biologia e progressão das doenças
linfoproliferativas tem assumido cada vez mais importância, com maior relevância nos linfomas folicular e de Hodgkin. Estudos in vitro e modelos experimentais, apoiados por estudos translacionais de expressão genómica e
proteica (imuno-histoquímica) em biopsias de diagnóstico de doentes com
linfoma, tornaram claro que, cada vez mais, a proliferação e sobrevivência
das células tumorais não só são impulsionadas por mudanças genéticas,
mas também, e possivelmente até mesmo de modo predominante, pela interacção com o microambiente.
Expressão génica
em imagiologia
O
Como se caracteriza o microambiente tumoral?
O microambiente tumoral engloba vários tipos de células imunes acessórias e células do estroma que estabelecem interacções com as células tumorais. Caracteriza-se, tipicamente, como um microambiente
que favorece a sobrevivência e crescimento tumoral e, por vezes, a resistência à terapêutica.
Considera que, no futuro, à quimioterapia standard poderão
associar-se agentes que interfiram ou modifiquem o microambiente?
Sim. Compreender o papel do microambiente em neoplasias linfóides e
o seu impacto na evolução clínica dos doentes estimulou um interesse
renovado no desenvolvimento de agentes biológicos que perturbem as
interacções de promoção do crescimento e sobrevivência entre células
neoplásicas e não-neoplásicas, resultando numa potencial mudança
de paradigma nas estratégias terapêuticas dos linfomas.
Prof.ª Maria do Carmo Fonseca
Directora do Instituto de Medicina Molecular da
Faculdade de Medicina de Lisboa
s gémeos verdadeiros não são realmente idênticos, os doentes portadores de
mutações idênticas que causam distúrbios genéticos frequentemente desenvolvem diferentes sintomas e, numa população de bactérias
geneticamente idênticas, algumas células não
morrem por tratamento antibiótico. Este tipo de
insensibilidade aos antibióticos é conhecido por
ser não-hereditário e as células insensíveis podem
espontaneamente mudar e tornar-se sensíveis.
No caso das bactérias, tal variabilidade individual foi recentemente explicada, pelo menos em
parte, por flutuações aleatórias (estocásticas) na
expressão génica. No entanto, pouco se sabe sobre como os efeitos estocásticos contribuem para
o aparecimento de células com características
diversas (fenótipos) em organismos multicelulares,
como ratos e humanos.
Durante a expressão génica, a informação
codificada no ADN é transcrita e processada
para gerar ácidos ribonucleicos (RNA, na sigla
inglesa) mensageiros que podem ser traduzidos
em proteínas. A forma mais poderosa de estudar a expressão génica estocástica é monitorizar qualquer reacção envolvida na produção e
degradação de RNA individual e proteínas em
células isoladas.
Alcançar uma compreensão mais profunda sobre a base das flutuações estocásticas em células
individuais e de como esses processos estocásticos contribuem para o controlo de processos biológicos fundamentais, tais como a diferenciação
de células estaminais, vai avançar significativamente o nosso conhecimento da genética humana e de doenças complexas. Esse conhecimento
representa uma nova fronteira na Biologia e, con-
OPINIÃO
NOTA:
A Prof.ª Maria do Carmo
Fonseca profere hoje, entre as 12h30 e as
13h30, uma conferência sobre «Imagiologia intracelular». A sessão vai ser moderada pelo Prof. José Eduardo Guimarães,
director do Serviço de Hematologia
Clínica do Hospital de São João.
sequentemente, vai fomentar o desenvolvimento
de novas estratégias terapêuticas dirigidas à modulação inerente da heterogeneidade que causa
ou contribui para doenças humanas.
3
hoje
Reunião
Anual
SPH
Conflito de interesses em debate
CS
Médicos, indústria farmacêutica e doentes são três
vértices da actividade clínica e científica, cujas arestas
devem ser equilibradas pela ética. Esta definição pode
parecer consensual, mas a questão dos conflito de
interesses continua a justificar o debate. Nesse sentido,
decorre hoje, às 9h30, a mesa-redonda «No free lunch».
Vanessa Pais
M
oderada pela Dr.ª Aida Botelho de
Sousa (foto 1), presidente da Comissão Científica desta 13.ª Reunião
Anual da SPH, a mesa-redonda «No free lunch»
tem como oradores o Dr. Jorge Melo, hematologista e membro do Centro de Estudos de
Filosofia da Medicina do Instituto Português
de Oncologia de Lisboa; o Prof. José Tavares
de Castro (foto 2), director médico da farmacêutica Roche; e o Dr. Pedro Silvério Marques
(foto 3), economista e membro da Comissão
de Ética para a Investigação Clínica, que contribuem com as suas experiências para um
debate que se adivinha animado e participado.
Preparado essencialmente para responder a
questões, deixando o papel de elencar problemas para a assistência, José Tavares de Castro
considera importante relacionar a máxima que
dá nome à mesa-redonda, em português «não
1
há almoços grátis», com os conflito de interesses. Esta é uma expressão que, na perspectiva
do director médico da Roche, se tornou pejorativa: «A natureza da sociedade é transaccional
e entidades diferentes têm interesses diferentes, pelo que a existência de um interesse, por
si só, não é perversa, nem imoral, nem nãoética. Aquilo que é imoral, não-ético e constitui
um conflito de interesses é a falta de transparência, ou seja, uma intenção ou uma agenda
escondida. Se formos claros, não há conflito de
interesses.»
Por sua vez, Pedro Silvério Marques vê esta
mesa-redonda também como uma possibilidade
de os médicos entenderem que «o doente pode
ser um contributo muito importante para uma
relação mais equilibrada e não apenas a pessoa
que está do outro lado da secretária à espera
de receber indicações». O equilíbrio deve ser,
Anemia aplástica e opção pelo
transplante alogénico
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3
na perspectiva deste economista, o objectivo
a atingir nesta relação triangular em que cada
uma das partes – médicos, indústria farmacêutica e doentes – tem interesses diferentes.
De acordo com esta perspectiva, Pedro Silvério Marques pretende introduzir duas questões relacionadas com a sua experiência ao nível das organizações de doentes. Por um lado,
a de que as novas limitações implementadas
pela Agência Europeia do Medicamento, do
ponto de vista deontológico ou de conflito de
interesses, podem afastar estas organizações
dos órgãos de decisão e avaliação, perdendo-se o seu contributo. Por outro lado, a questão
da independência das organizações de doentes em relação à indústria farmacêutica, que
«deve ser avaliada com base nos resultados
das organizações que receberam apoio», defende o economista.
CS
Entre as 11h30 e as 12h30, o Prof. Manuel Abecasis
profere uma conferência sobre as novas perspectivas no
tratamento da anemia aplástica grave.
Ana João Fernandes
«E
nquanto os resultados da imunossupressão nos doentes com anemia
aplástica grave se têm mantido estáveis nos últimos 20 anos, em termos de sobrevida, os resultados do transplante alogénico, mesmo em caso de dadores não-relacionados, têm
melhorado progressivamente na última década.
Tal deve-se à introdução da tipagem HLA de alta
resolução, que permite uma selecção mais adequada do dador, reduzindo os riscos associados
ao transplante, e à melhoria dos meios de diagnóstico e das terapêuticas de suporte.» Esta
afirmação é do Prof. Manuel Abecasis, director
do Serviço de Hematologia do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, em jeito de
introdução à conferência que hoje profere, em
substituição do Dr. Andrea Bacigalupo.
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«De acordo com os dados do Grupo Europeu
de Transplantes de Medula Óssea, os resultados
de um transplante com dador não-relacionado
nos doentes pediátricos são praticamente equiparáveis aos resultados de um transplante com
dador relacionado adequadamente compatível.
Este facto coloca a questão de se será válido optar, logo em primeira linha, por um transplante,
em vez da terapia imunossupressora. Eu considero que sim: será lícito propor aos doentes
com menos de 20 anos, com dador não-relacionado mas compatível, o transplante como
primeira opção», afirma Manuel Abecasis.
O especialista do IPO de Lisboa adianta que,
«em doentes com mais de 40 anos e com um
dador familiar compatível, os resultados da
transplantação alogénica também melhora-
ram substancialmente. Mas, nestes casos, os
dados obtidos ainda não são suficientemente
claros para considerar o transplante como primeira opção de tratamento», considera o conferencista. Ainda assim, «se o doente não tiver
co-morbilidades significativas, o transplante
deve ser considerado».
«Sabemos que nem os doentes com anemia
aplástica grave respondem ao tratamento com
imunossupressores. E, dos 75% que respondem,
cerca de metade terá uma recaída tardia da doença», sustenta o director do Serviço de Hematologia do IPO de Lisboa. E concluiu: «Quando se
inicia a terapêutica imunossupressora, é legítimo
procurar, em simultâneo, um dador compatível,
para ter a opção do transplante no caso de a terapêutica farmacológica falhar.»
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destaque
de capa
Reunião
Anual
SPH
Esplenectomia e eritropoietinas:
os prós e os contras
O recurso à esplenectomia como terapêutica de segunda
linha na trombocitopenia imune primária e a utilização das
eritropoietinas no tratamento das doenças hemato-oncológicas
são dois temas que ainda dividem os especialistas. Os
benefícios e desvantagens de cada uma das práticas vão
ser discutidos esta tarde, pelas 17h30, em duas sessões
simultâneas de «Prós e Contras».
Patrícia Raimundo
P
or comportar alguns riscos, a realização da
esplenectomia em doentes com trombocitopenia imune primária (PTI, na sigla inglesa) que não obtêm resposta ao tratamento com
corticóides, IG’s IV ou IG Rh tem sido contestada
por alguns autores. Mesmo nas situações em
que esta opção é considerada, a intervenção
cirúrgica só é indicada ao fim de seis meses de
tratamento de primeira linha.
Certa de que este é um tema pouco consensual entre os hematologistas, a organização
desta Reunião Anual decidiu convidar o Dr. Jorge
Coutinho, assistente graduado de Hematologia
Clínica no Hospital Geral de Santo António, no
Porto, e a Dr.ª Catarina Geraldes, hematologista
nos Hospitais da Universidade de Coimbra, para
um vivo debate em género de prós e contras.
Apoiado na experiência do Serviço de Hematologia do Hospital Geral de Santo António e em
alguma literatura, Jorge Coutinho vai defender a
realização da esplenectomia como tratamento
de segunda linha na PTI. «O aparecimento dos
agonistas da trombopoietina [TPO] tem levado a questionar o uso da esplenectomia. No
entanto, penso que não há ainda conhecimento suficiente dos efeitos a longo prazo desses
fármacos», alerta o hematologista. «Na minha
opinião, no estado actual do nosso conhecimento, estes fármacos devem ser reservados
aos doentes refractários à esplenectomia e aos
que tiverem contra-indicação formal para este
procedimento», conclui.
Catarina Geraldes vai contestar o recurso à
esplenectomia na PTI com base na ideia, suportada por alguns autores, de que «esta técnica
cirúrgica não deverá ser realizada sem que antes se tenham esgotado todas as alternativas
médicas». E acrescenta: «A esplenectomia é
um procedimento irreversível e a maioria dos
doentes esplenectomizados com PTI sintomática grave poderão não responder a muitas das
terapêuticas imunossupressoras actualmente
disponíveis e eventualmente necessárias em
caso de recidiva.» A especialista recorda ainda
que podem existir complicações graves quando
se recorre a esta cirurgia: «As mais frequentes
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«Não há ainda conhecimento suficiente dos efeitos
a longo prazo dos agonistas da trombopoietina e o
seu efeito não é sustentado.» Dr. Jorge Coutinho,
sobre a principal alternativa à esplenectomia como
tratamento de segunda linha na PTI
incluem hematoma peri-pancreático, abcesso
subfrénico, infecção pneumocócica e sepsis.»
Uso de eritropoietinas «abriu uma caixa
de Pandora»?
Na sala ao lado, o debate é outro e está relacionado com a utilização das eritropoietinas, que são
estimulantes da eritropoiese. Apesar de confessar fazer parte do «grupo que é selectivo na utilização das eritropoietinas», no debate, o Dr. Manuel Cunha, hematologista no Centro Hospitalar
de Trás-os-Montes e Alto Douro, vai apresentar
as vantagens das eritropoietinas no tratamento
das doenças hemato-oncológicas. «Para além de
fazer referência a alguns dos artigos científicos
mais relevantes na área, vou procurar reflectir a
minha experiência pessoal e abordar, nas patologias mais frequentes, as potenciais vantagens
das eritropoietinas», avança. O especialista conta ainda explorar questões práticas: «Vou tentar
convencer os meus colegas de que os critérios
de início, utilização e interrupção do tratamento
com eritropoietinas devem ser cumpridos correctamente», alerta.
Durante a discussão, Manuel Cunha vai contar
com a oposição do Dr. Nuno Miranda, director
clínico do Instituto Português de Oncologia (IPO)
de Lisboa. «A eritropoietina é mais do que um
estimulador da eritropoiese. Os seus efeitos são
muito mais complexos e está demonstrada a sua
capacidade para aumentar a sobrevivência das
células neoplásicas. Existem mesmo estudos clínicos que apontam para um risco de progressão
da doença oncológica em doentes tratados com
eritropoietinas», defende Nuno Miranda.
Este hematologista vai ainda apresentar
alguns dos «efeitos secundários graves das
eritropoietinas, mais especificamente os fenómenos tromboembólicos, com morbilidade e
mortalidade associadas» e contestar estudos
que alimentaram aquilo a que chama «a máquina de propaganda que foi gerada em torno da
eritropoietina». Para o director clínico do IPO de
Lisboa, a utilização das eritropoietinas «abriu
uma caixa de Pandora», situação que importa
compreender e discutir.
«A esplenectomia é um procedimento irreversível
e a maioria dos doentes esplenectomizados
poderão não responder a muitas das terapêuticas
imunossupressoras necessárias em caso de recidiva
da PTI.» Dr.ª Catarina Geraldes
«Os critérios de início, utilização e interrupção
do tratamento com eritropoietinas devem
ser cumpridos correctamente.» Dr. Manuel
Cunha, a propósito dos riscos de suspender a
administração das eritropoietinas
«Existem estudos clínicos que apontam para um risco
de progressão da doença oncológica em doentes
tratados com eritropoietinas.» Dr. Nuno Miranda
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hoje
Reunião
Anual
SPH
Novas
intervenções em
enfermagem
A cromoterapia, a reabilitação
na especialidade de Hemato-oncologia, a intervenção da
enfermagem no sofrimento
e no humor são os assuntos
em destaque no Programa de
Enfermagem de hoje.
Vanessa Pais
A
melhoria contínua da qualidade do
exercício profissional dos enfermeiros
também passa por encontrar novas
formas de intervenção. Por isso, este foi o
tema escolhido para a mesa-redonda que encerra hoje, às 17h00, o Programa de Enfermagem desta 13.ª Reunião Anual da SPH.
A primeira das «novas intervenções» a ser
abordada é a cromoterapia, através da apresentação de um trabalho que mostra «como
a cor se encontra presente no dia-a-dia profissional dos enfermeiros e a importância
que esta assume no mundo em que vivemos,
influenciando o comportamento e as emoções», sublinha a enfermeira Rosa Romão,
coordenadora da Área Hemato-oncológica do
Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC)
e responsável da Comissão Organizadora do
Programa de Enfermagem.
Em nome das comissões científica e organizadora do Programa de Enfermagem, Anabela Gama, Rosa Romão
e Jorge Freitas agradecem a participação dos colegas enfermeiros
A intervenção dos enfermeiros de reabilitação na especialidade de Hemato-oncologia
será o segundo tema apresentado. Segue-se
uma apresentação sobre a intervenção da
enfermagem no sofrimento, cujo objectivo é
«clarificar que intervenções de enfermagem
aliviam o sofrimento dos doentes hemato-oncológicos», comenta Rosa Romão.
A fechar o painel de conferências desta
mesa-redonda, terá lugar a apresentação
«Transformando o humor em intervenção de
enfermagem». «Sabendo que o humor cumpre uma função única na vida das pessoas,
seja qual for a situação em que se encontram,
NOTA: Antes da mesa-redonda «À
procura de novas formas de intervenção em
enfermagem» decorre, entre as 14h30 e as
16h00, a sessão de Comunicações Orais
de Enfermagem. De acordo com Anabela
Gama, enfermeira-chefe do CHLC e responsável pela Comissão Científica do Programa
de Enfermagem, «serão apresentadas quatro
comunicações orais e estarão em exposição
nove posters, dos quais serão seleccionados
os quatro melhores para apresentação oral».
este deve ser incluído na esfera de competências dos enfermeiros», considera a responsável pela Comissão Organizadora.
Reunião dos Grupos de Interesse da SPH
E
ntre as 13h30 e as 14h30, decorrem, em
simultâneo, as reuniões dos Grupos de
Interesse da Sociedade Portuguesa de
Hematologia (SPH). Na reunião do Grupo Português de Neoplasias Mieloproliferativas,
anteriormente designado por Grupo Português
de Leucemia Mielóide Crónica (LMC), vai falar-se, entre outras questões, sobre «o registo EUTOS (EUropean Treatment Outcome Study) da
LMC, sobre a criação de um novo registo português para as neoplasias mieloproliferativas
BCR-ABL negativas e sobre os programas de
uso compassivo e de extended acess do inibidor do JAK2 Roxulotinib», adianta o coordenador do Grupo, Prof. António Almeida.
Já na reunião do Grupo Português de
Mieloma Múltiplo, de acordo com a sua co-
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ordenadora, Dr.ª Adriana Teixeira, os assuntos «em cima da mesa» serão «a elaboração
dos programas de dois cursos sobre mieloma múltiplo que o Grupo vai organizar em
2012, um para clínicos gerais e outro para
médicos internos de Hematologia e outras
especialidades afins, bem como a eleição
do novo coordenador do Grupo para o triénio 2012-2014».
Na reunião do Grupo Português de Mielodisplasia, «será feito o balanço dos cursos
organizados em 2010 e 2011 e será delineado
o programa de um curso para 2012, havendo,
ainda, tempo para discutir projectos futuros
do Grupo, sendo que, no final, será feita a passagem de testemunho para o novo coordenador», afirma a Dr.ª Isabel de Sousa, actual
coordenadora do Grupo.
O Clube do Glóbulo Vermelho e do Ferro
vai dedicar a sua reunião à «análise das propostas e conclusões surgidas na sequência
do simpósio “Drepanocitose em Debate”, realizado em Lisboa, no dia 18 do passado mês de
Junho, que juntou os especialistas nacionais
que se dedicam à drepanocitose», indica a Dr.ª
Celeste Bento, coordenadora do Grupo, juntamente com os Drs. José Barbot e Elsa Rocha.
Segundo Celeste Bento, vão ser apresentadas
e discutidas as Recomendações de Tratamento e Seguimento dos Doentes com Drepanocitose, um trabalho que está a ser efectuado
por um grupo de hematologistas, pediatras e
internistas, e será ainda planificado um simpósio a realizar em 2012. Vanessa Pais
Reunião
Anual
SPH
divulgação
Perspectivas sobre o papel do dasatinib
no tratamento da LMC
À saída do simpósio «Dasatinib: da teoria à prática», que decorreu na passada quinta-feira, nesta
Reunião Anual, o Notícias Diárias quis saber a opinião da assistência. Eis o que pensam alguns
dos especialistas que assistiram à sessão sobre este inibidor da tirosina-cinase e o seu lugar no
tratamento da leucemia mielóide crónica (LMC).
Dr. José Alves do Carmo
Dr.ª Adriana Teixeira
Director do Serviço de Hematologia e Transplantação
de Medula do Hospital de Santa Maria, em Lisboa
Directora do Serviço de Hematologia dos Hospitais da
Universidade de Coimbra
«O
simpósio foi uma boa oportunidade para debater os
dados actuais sobre os inibidores da tirosina-cinase de
segunda geração e as suas mais-valias nos casos de resistência e intolerância à terapêutica de primeira linha. Entre eles, o
dasatinib é um fármaco bastante potente e foi demonstrado que dá
resposta quando o imatinib falha. A comunicação do Prof. Manuel
Abecasis foi extremamente interessante, porque ajudou a clarificar a zona cinzenta que é a resposta sub-óptima à terapêutica.
Uma resposta sub-óptima precoce, aos três ou aos seis meses,
não é a mesma coisa do que uma resposta sub-óptima tardia e
é nesses casos que a mudança para uma terapêutica de segunda linha é uma alternativa aliciante. Também gostaria de chamar
a atenção para a comunicação do Prof. José Eduardo Guimarães,
sobre o dasatinib na leucemia linfoblástica aguda (LLA) Filadélfia
positiva (ph+), uma vez que se trata de uma doença sobre a qual
os resultados terapêuticos são decepcionantes e é preciso encontrar alternativas.»
«O
dasatinib é um inibidor da tirosina-cinase de segunda geração
com potencial aparentemente 300 vezes superior ao imatinib, que está a ser utilizado sobretudo nas situações em que
deixa de haver resposta ao inibidor de primeira geração, por resistência ou
intolerância. No entanto, já há aprovação para ser utilizado no tratamento de
primeira linha, embora as guidelines ainda sejam um pouco omissas em relação a esse aspecto. A resposta molecular major ou completa do dasatinib na
LMC é francamente boa. Uma das complicações que podem advir da utilização deste fármaco é o derrame pleural, sobretudo nos doentes que têm um
estado imunológico alterado, mas, de resto, é bastante bem tolerado. E basta
utilizar uma dose de 100 mg por dia. A segunda indicação do dasatinib – que
também foi abordada no simpósio – é no tratamento da leucemia linfoblástica aguda (LLA) Ph+. A junção deste fármaco à terapêutica clássica com
quimioterapia permite obter respostas completas de bom nível, as quais se
considera que sejam mantidas. Por isso, esta terapêutica conjunta constituirá uma mais-valia para ganhar tempo até se encontrar um dador compatível
para transplante alogénico de células progenitoras.»
Dr. Ricardo Costa
Dr. Fernando Príncipe
Hematologista na Unidade de Oncologia do
Hospital de Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro
«N
este momento, estamos com perspectivas muito boas em
termos de terapêutica para a leucemia mielóide crónica,
com os inibidores da tirosina-cinase. Reconheço vantagens nos inibidores de segunda geração, nomeadamente o dasatinib,
com o qual temos alguma experiência em segunda linha, relativamente ao imatinib: rapidez de acção, obtenção de respostas significativas
mais precocemente e o facto de haver menos doentes a não responder
à terapêutica. A prática comum na minha Unidade é iniciar a terapêutica
da LMC com imatinib e, em casos de escape ou falência, passar para o
dasatinib. Normalmente, noutro tipo de patologias que não a LMC, tenho
tendência para pedir aos colegas dos hospitais centrais e do Instituto
Português de Oncologia que sigam os doentes que falham a terapêutica
de primeira linha. Mas, no caso da LMC, não sinto essa necessidade, porque os doentes respondem muito bem ao dasatinib.»
Hematologista no Hospital de São João, no Porto
«U
ma das ideias mais importantes do simpósio foi a de que o
dasatinib constitui uma alternativa terapêutica em caso de
resistência ou intolerância ao imatinib. Por isso, há que ter
muito bem definidos os tempos e os critérios de resposta. Outra conclusão importante que retiro do simpósio é a indicação do dasatinib no
tratamento de primeira linha dos doentes com leucemia linfoblástica
aguda Ph+ e com invasão no sistema nervoso central. Considero, no
entanto, que a dúvida persiste na inclusão dos critérios dos endpoints
próprios das respostas sub-óptimas. Estes critérios foram definidos
pela LeukemiaNet para o imatinib, mas o dasatinib é uma molécula
mais activa e mais potente. Neste contexto, provavelmente, há critérios de resposta sub-óptima que se mantêm em termos de citogenética molecular, mas o endpoint da progressão aos 3, 6, 12 ou 18 meses
terá de ser alterado.»
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Divulgação
Reunião
Anual
SPH
Dr.ª María Eva Mingot Castellano
Hematologista e hemoterapeuta no Hospital Regional Universitário Carlos Haya e docente na
Universidade de Málaga, em Espanha
«O romiplostim é um avanço
promissor no tratamento da PTI»
Na passada quinta-feira, no âmbito do simpósio promovido
pela Amgen, a Dr.ª María Eva Mingot Castellano reflectiu
sobre que doentes com trombocitopenia primária imune
(PTI, na sigla inglesa) podem beneficiar do tratamento com
romiplostim, quando e como. Em entrevista, a especialista
reiterou os principais tópicos da sua intervenção.
Qual deve ser, no seu ponto de vista, a
estratégia terapêutica para a trombocitopenia primária imune (PTI)?
A estratégia terapêutica deve ser individualizada
e as decisões acordadas entre o médico e o doente. O objectivo é obter um número suficiente
de plaquetas, não necessariamente normal, mas
capaz de prevenir ou parar os eventos hemorrágicos e proporcionar uma qualidade de vida aceitável, com um mínimo de toxicidade secundária
ao regime de tratamento escolhido.
O arsenal terapêutico da PTI tem-se centrado em torno de fármacos imunossupressores. Contudo, nos últimos anos, têm
sido introduzidos novos conceitos, como
a produção insuficiente de plaquetas na
medula óssea. Que papel podem desempenhar os factores trombomiméticos no
tratamento da PTI?
De facto, os factores trombomiméticos podem
desempenhar um papel bastante importante.
É neste contexto que surge o romiplostim, um
análogo peptídico da trombopoietina de segunda geração, como tratamento de segunda linha
para doentes com PTI refractária ou com contra-indicações para esplenectomia. Os estudos de
fase I em indivíduos saudáveis e de fase I-II e de
fase III em doentes com PTI demonstraram o
efeito dose-dependente do romiplostim. A sua
administração é por via subcutânea, semanal
e ajustada ao peso, começando com a dose de
1mcg/kg/semana até ao máximo de 10mcg/
kg/semana. Em termos de eficácia, este fármaco, nesta posologia, demonstrou nos estudos de
fase III uma «resposta plaquetária duradoura» de
38% em doentes esplenectomizados e de 56%
em doentes não-esplenectomizados.
O que se considera por «resposta plaquetária duradoura»?
Define-se por contagens de plaquetas superiores ou iguais a 50x109/l durante pelo menos
seis semanas, no período das últimas oito semanas de tratamento, não estando associada
à terapêutica de resgate. Os doentes que atingiram uma resposta plaquetária duradoura registaram uma redução em 52% das hemorragias
com gravidade maior ou igual a 2 e uma redução
em 49% das hemorragias de gravidade maior
ou igual a 3, segundo a definição da versão 9.0
do MedDRA [Dicionário Médico para as Actividades Regulamentares].
Foram recentemente apresentados os resultados do estudo de extensão de cinco
anos com um total de 292 doentes, que
participaram nos ensaios iniciais de romiplostim1 . Que comentários lhe merecem?
Com uma mediana de seguimento de 78 semanas, confirma-se uma taxa de resposta global
de 94% sendo que, mais de 50% dos doentes
mantiveram-na durante 90% do tempo de seguimento. A dose média utilizada foi de 4 μg/kg e as
terapêuticas concomitantes foram suspensas ou
reduzidas em 78%. O número, tipo e gravidade
dos eventos adversos relatados permaneceram
inalterados ao longo do tempo. 26% dos doentes
sofreram efeitos adversos graves, mas apenas
3% destes efeitos foram associados ao fármaco.
A incidência de eventos tromboembólicos foi de
6% e 1% dos doentes registaram aumento das
fibras de reticulina, com resolução após a suspensão do fármaco. A qualidade de vida desses
doentes melhorou, se bem que de forma significativa apenas no domínio da qualidade de vida
total do questionário ITP-PAQ.
A análise intermédia do estudo prospectivo
aberto apresentada no último Congresso da
Associação Europeia de Hematologia confirma
estes resultados. Num total de 238 doentes e
com uma mediana de seguimento de 18 semanas, parece existir uma redução significativa da
mortalidade no grupo de doentes tratados com
romiplostim versus terapêutica convencional ou
placebo, embora não à custa de uma menor taxa
de eventos hemorrágicos. Não foi possível estabelecer uma associação entre a causa de morte
e o braço de tratamento.
Dois outros estudos compararam a taxa
de incidência de esplenectomia, de falência do tratamento e de eventos hemorrágicos em doentes adultos tratados com romiplostim e terapêutica convencional. Quais
as principais conclusões destes trabalhos?
Kuter et al. 2 compararam o tratamento com romiplostim versus terapêutica convencional em
234 doentes aleatorizados, tratados ao longo de
52 semanas, com um seguimento posterior de
seis meses. A taxa de incidência de esplenectomia foi de 9% no grupo tratado com romiplostim
e 36% no grupo da terapêutica convencional. Foi
relatada uma incidência de falência do tratamento de 12% no grupo do romiplostim versus 30%
no grupo da terapêutica convencional. Por seu
turno, Stasi et al.3 descreveram uma redução dos
eventos hemorrágicos e do uso de medicação
preventiva dos mesmos em 67% nos doentes tratados com o romiplostim. Com base em toda esta
informação, podemos concluir que o romiplostim
é um avanço promissor no tratamento da PTI e
perfila-se como um tratamento seguro e eficaz,
sendo capaz de melhorar a qualidade de vida dos
doentes com PTI crónica refractária.
1
Kuter D, et al. «Long-Term Efficacy and Safety of Romiplostim Treatment of Adult Patients with Chronic Immune Thrombocytopenia (ITP)»: Final Report from an Open-Label Extension Study.
Blood 2010;116:abstract 68.
2
Kuter DJ, et al. «Romiplostim or standard of care in patients with immune thrombocytopenia». New England Journal of Medicine 2010;363(20):1889-99.
Stasi R, Murali M, Michel M, Viallard JF, Giagounidis A, Janssens A, et al. «Evaluation of bleeding-related episodes in patients with chronic immune thrombocytopenic purpura receiving
romiplostim or medical standard care». Blood 2009;114:abstract 1311.
3
10
| 12 Novembro 2011
Prof. Philippe Rousselot
Hemato-oncologista no Centre Hospitalier de Versailles (França) e vice-presidente da investigação
clínica do France Intergroupe des Leucémies Myéloïdes Chroniques
«O objectivo, para já, é evitar
a progressão da LMC em todos
os doentes»
Em entrevista ao Notícias Diárias, o Prof. Philippe Rousselot,
que esteve nesta Reunião Anual da SPH na passada
quinta-feira, no simpósio Novartis Oncology afirmou que a
chave para a cura da leucemia mielóide crónica (LMC) está
em conseguir travar a progressão da doença, sublinhando
a importância da resposta molecular no tratamento dos
doentes com LMC Filadélfia positiva (Ph+).
Vanessa Pais
NO MIELOMA MÚLTIPLO,
Quando se começou a dedicar à área [real-time polymerase chain reaction]. Paradoresposta molecular completa no limiar de
PARA
O12:54
PRIMEIRO
da leucemia mielóide crónica (LMC) Fi-AF_Anuncio_210x297mm
xalmente, copy.pdf
é difícil
quantificar
com
precisão oTRATAMENTO
sensibilidade de 5 log, mantido por, pelo me1
10/24/11
PM
ladélfia positiva (Ph+), alguma vez pen- número de doentes tratados com imatinib que E SEGUINTES,
nos, dois anos. A interrupção do imatinib trasou que se pudesse falar sobre a sua obtiveram resposta molecular completa [RMC],
duziu-se numa recaída molecular de 50% seis
possível cura?
tal como mostram os diferentes resultados do
meses após a interrupção, enquanto a outra
SALTE
NOVA
DIMENSÃO
EFICÁCIA
Não. Quando eu comecei a dedicar-me a estaPARA
ensaioUMA
IRIS, do estudo
do Hamersmith
Hospital DE metade
dos doentes conservou uma resposta
patologia, o tratamento farmacológico dispoou do estudo SPIRIT. Estas diferenças estão relamolecular completa sem tratamento, com um
nível resumia-se ao interferão, pelo que era
cionadas, talvez, com as populações de doentes,
declínio de mais de seis anos. Foram estes reRCM Resumido. VELCADE 1 mg pó para solução injectável. VELCADE 3,5 mg pó para solução injectável. Indicações terapêudispneia de esforço, epistaxis, tosse, rinorreia, dor abdominal, estomatite, dispepsia, incontinência fecal, dor abdominal superior,
em associação
com Melfalano
Prednisona é indicado
no tratamento
de doentes com mieloma múltiplo
nãotambém
ticas: VELCADE
flatulência, distensão
espasmodefinição
diafragmático, ulceração
oral, dor faringolaríngea, boca
seca, edema periorbitário,
urdifícil
estabilizar
oe doente
e evitar
a progressão
mas
comabdominal,
a própria
de RMC.
sultados
que motivaram
a realização do estudo
tratados previamente e que não sejam elegíveis para quimioterapia em alta dose com transplante de medula óssea. VELCADE é
ticária, eritema pruriginoso, prurido, eritema, aumento da sudação, pele seca, eczema, fraqueza muscular, dores musculoesqueindicado no tratamento em monoterapia de doentes com mieloma múltiplo em progressão que tenham recebido pelo menos 1
léticas, dor nos membros, cãibras, artralgia, dor óssea, dores nas costas, edema periférico, compromisso da função renal, disúria,
da LMC
Ph+.
cadade medula
vez óssea. Posologia: astenia, fraqueza, letargia, arrepios, mal-estar, síndroma gripal, edema periférico, dor torácica, multicêntrico
STIM
(Stop Imatinib Trial).
terapêutica prévia
e que já tenham
sido Com
sujeitos ou o
que conhecimento
não sejam elegíveis para transplante
dor, edema, diminuição do peso
e
Monoterapia: Adultos e idosos: A dose inicial recomendada de Bortezomib é de 1,3 mg/m de área de superfície corporal, duas
aumento da desidrogenase láctica sérica. Pouco frequentes: Choque séptico, sepsis, meningoencefalite herpética, bacteriémia,
maior
patologia
principalmente,
De
com os
resultados
dos
últivezes por semana,
durantedesta
duas semanas
(dias 1, 4, 8 e 11),e,
seguida
por um período de 10 dias dequanintervalo (dias 12-21).
Devemacordo
pneumonia pneumocócica,
broncopneumonia,
infecção do tracto
respiratório
superior e inferior, infecção associada a catéter, in(2),(3)
decorrer pelo menos 72 horas entre doses consecutivas de VELCADE . Doentes com uma resposta completa confirmada devem
fecção pleural, infecção por Haemophilus,
infecção por citomegalovirus, influenza, mononucleose infecciosa, varicela, infecção do
surgiram
inibidores
da
tirosina-cinase,
publicados
e infecção
com
sua
De acordo
com os resultados do estu. Doentes
que respondam ao
tratamento
e que não tenham alcançado umamos
remissão estudos
receber doisdo
ciclos adicionais
de VELCADEos
tracto urinário, gastroenterite,
infecção por Candida,
fúngica,a
nevralgia
pós-herpética, candidíase
oral, blefarite, infecção,
completa devem receber um total de 8 ciclos de tratamento. A solução reconstituída é administrada em bólus intravenoso. O
síndrome de lise tumoral, pancitopenia, neutropenia febril, anemia hemolítica, púrpura trombocitopénica, linfadenopatia, angioeser interrompido
perantecomo
o início de qualquer
toxicidade não hematológica
de Grau 3 ouexperiência,
qualquer
tratamento com
VELCADE deveo
dema, hipersensibilidade,
hipersensibilidadeque,
mediada por
imunocomplexos,
reacções potencialmente
mediadas
por imunocomprimeiro
imatinib,
tratamento
de priconsidera
num
futuro
do
STIM,
qual
é o melhor critério para
toxicidade hematológica de Grau 4, excluindo neuropatia. Uma vez desaparecidos os sintomas de toxicidade, o tratamento com
plexos, secreção inapropriada de hormona antidiurética, hipercaliémia, caquexia, hipercalcémia, hipocalcémia, hipernatrémia,
ser reiniciado
com umae,
redução
de dose tarde,
de 25%. Dor neuropática:
no caso de doentes
que apresentem
dor
VELCADE pode
hiponatrémia,
hipoglicémia,
hiperuricémia, deficiência
de vitamina B12, aumento
meira
linha,
mais
os inibidores
da
próximo,
será
possível
ultrapassar
as do apetite, hipomagnesemia,
decidir hipofosfatemia,
reiniciar o tratamento após a
neuropática e/ou neuropatia periférica relacionada com bortezomib deverão ser consideradas modificações da posologia (consulagitação, delírio, alucinações, inquietação, variações de humor, alterações do estado mental, alterações do sono, irritabilidade,
tar RCM completo). Populações Especiais: Afecção hepática: doentes com afecção hepática ligeira não requerem ajustes posolósonhos anormais, encefalopatia, síndrome de leucoencefalopatia posterior reversível, paraplegia, hemorragia intracraneana, hetirosina-cinase
segunda
geração,
aindaconvulsões,
existentes
namotora,
abordainterrupção
de um inibidor da tirosinagicos e devem
ser tratados com a posologia de
recomendada.
Doentes com
afecção hepática comecei
moderada ou grave devemlimitações
iniciar o
morragia subaracnoidea,
neuropatia periférica
síncope, paresia, perturbação
da atenção, aumento da activitratamento com uma dose reduzida de VELCADE (consultar RCM completo). Compromisso renal: não são necessários ajustes
dade, ageusia, sonolência, enxaqueca, alterações cognitivas, movimentos não controlados, tonturas posturais, ciática, mononeuacreditar
que poderíamos
estar
a idosos:
caminhar
com
-cinase
em caso
de recaída molecular?
deve ser administrado
após o procedimento de diálise.
Doentes
Não há evidência quegem
sugira a aos
posológicos.a
VELCADE
ropatia,doentes
alterações no discurso,
síndromaLMC?
de pernas cansadas, hemorragia ocular, visão anormal,
xeroftalmia, conjuntivite,
lacrinecessidade de ajuste posológico em doentes com mais de 65 anos de idade. População pediátrica: segurança e eficácia não
mejo, fotofobia, irritação ocular, aumento do lacrimejo, hiperémia conjuntival, olhos inchados, surdez, acufenos, hipoacúsia, alteé administrado antes
em bólus intravenoso
commas,
foram aindapara
estabelecidas.
Tratamentoda
em associação:
rações
na audição,
tamponamento
paragem cardiopulmonar,
enfarte
do mio- quando o critério de recaída
a cura
LMC. VELCADE
No entanto,
de fa-em associação
Sim,
para
isso,
temoscardíaco,
de passar
de um paragem
para-cardíaca, choque
Nocardiogénico,
estudo
STIM,
melfalano oral e prednisona oral para nove ciclos de tratamento de 6 semanas. Nos ciclos 1-4, VELCADE é administrado duas
cárdio, angina de peito, angina instável, desenvolvimento ou exacerbação de insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência
é administrado
uma vezque
por semana (dias
1, 8, 22 de
vezes por semana
(dias 1, 4, em
8, 11, 22,
25, 29 e 32).
Nos ciclos 5-9,
cardíaca,
hipocinésia ventricular,
edema pulmonar e edema
agudoum
do pulmão,
bloqueio auriculo-ventricular
larmos
cura,
temos
deVELCADE
ter em
mente
digma
tratamento
uniformizado
para
tra-paragem sinusal,
molecular
foi a perda da resposta molecular
e 29). Melfalano e prednisona devem ser ambos administrados oralmente nos dias 1-4 da primeira semana de cada ciclo. Deve
completo, taquicardia, taquicardia sinusal, taquicardia supraventricular, arritmia, fibrilhação auricular, palpitações, hemorragia
ser considerada a redução de dose em 25% de Melfalano, no caso de neutropenia, ou trombocitopenia prolongada de grau 4 ou
cerebral,
vasculite,
acidente
vascular
cerebral,
hipertensão
pulmonar,
petéquias,
equimose,
púrpura,
descoloração
venosa, disteno objectivo, para já, é evitar a progressão da
tamentosão adequado
a cada resposta molecular.
major [RMM],
apenas 32% dos doentes reitrombocitopenia com hemorragia no ciclo anterior. O tratamento com VELCADE deve ser interrompido perante uma contagem de
venosa, hemorragia de feridas, eritema, vermelhidão, falência respiratória, pneunomite, embolismo pulmonar, hipertensão
plaquetas ≤30 x 10 /L ou ANC ≤0,75 x 10 /L no dia de administração de VELCADE (excepto no dia 1). Se várias doses de
pulmonar, pneunomia intersticial, doença pulmonar aguda difusa infiltrativa, hemorragia pulmonar alveolar, paragem respiratória,
patologia
em(≥todos
osa administração
doentes.
Só porquando
Nesse
está
a ser
feito
detaquipneia,
pa- sibilos, congestão
niciaram
o tratamento
com um inibidor da
ciclo são interrompidas
3 doses durante
duas vezes
semana ou ≥ 2o
doses durante
a ad- sentido,
VELCADE num
hipoxia, congestão
pulmonar,
derrame
pleural,um
asma, esforço
alcalose respiratória,
nasal, rouquidão,
rinite,
ministração semanal), a dose de VELCADE deve ser reduzida num nível. O tratamento com VELCADE deve ser interrompido
hiperventilação, ortopneia, toracalgia, dor sinusal, sensação de aperto na garganta, tosse produtiva, colite isquémica, pancreatite
conseguirmos
é que de
estaremos
prontos
para
dronização,
através
do associada
programa
EUTOS
[estudo
tirosina-cinase.
Tendo como critério a perda da
perante o início
de qualquer toxicidade não hematológica
Grau 3 até serem resolvidos
os sintomas
de toxicidade para
Grau 1
aguda, íleos
paralítico, colite
a antibióticos,
colite, hematemese,
diarreia hemorrágica,
hemorragia gastrointestinal,
ou para valores basais. Uma vez desaparecidos os sintomas de toxicidade, o tratamento com VELCADE pode ser reiniciado com
hemorragia rectal, enterite, disfagia, desconforto abdominal, eructação, perturbações da motilidade gastrointestinal, dor oral, vóou de 1 mg/m para 0,7 mg/m ). Contra-indicações:
uma redução
num nível de dose
1,3 mg/m para
seco,registo,
alterações dostratamento
hábitos intestinais, dor no
esofagite, gastrite, refluxo gastroesofágico,
dor gastrointestinal,
hemortrabalhar
no(desentido
da1 mg/m
cura.
europeumitode
ebaço,
monitorização
resposta
molecular
completa, esta proporção
Hipersensibilidade ao Bortezomib, Boro ou a qualquer um dos excipientes; doença pulmonar aguda difusa infiltrativa e doença
ragia gengival, dor gengival, hérnia do hiato, síndroma do cólon irritável, petéquias na mucosa oral, hipersecreção salivar, língua
pericárdica. Precauções: Monitorização analítica e de toxicidade gastrointestinal. No caso dos doentes terem toxicidadeda
hematosaburrosa,
língua
pálida,
oclusão
fecal,
hepatite,
hemorragia
hepática,
hipoproteinemia,
hiperbilirrubinémia,
síndrome
de
StevensLMC], com a expressão de resultados como
foi de quase 60%. Há, portanto, uma parte dos
lógica de grau 4, o tratamento deve ser descontinuado temporariamente e reiniciado como uma redução da dose após resolução
Johnson, necrólise epidérmica tóxica, erupção cutânea eritematosa, reacção de fotossensibilidade, contusão, prurido generalizada mesma. Doentes que durante o tratamento tiveram acontecimentos hemorrágicos que colocaram a vida em risco, têm um
do, eritema macular, eritema papular, psoríase, eritema generalizado, edema das pálpebras, edema da face, dermatite, alopécia,
Que desafios persistem ao nível da pro- a relação
da quantificação do BCR-ABL sobre o
doentes cujo sinal molecular permanece abaifactor de risco mais elevado para futuras hemorragias. Monitorização cuidadosa dos sintomas de neuropatia. VELCADE pode
alterações das unhas, palidez da pele, dermatite atópica, alteração na textura do cabelo, eritema de calor, sudorese nocturna,
agravar o grau de neuropatia periférica preexistente. Cuidado especial no tratamento de doentes com factores de risco para
pressão do soro, ictiose, nódulos cutâneos, espasmos musculares, fasciculações musculares ou sensação de peso, rigidez musda
LMC?
controlo
ABL,
com
um
do
limiar
da RMM e outra que se encontra
convulsões. gressão
Precaução em caso de
síncope
durante o tratamento com medicamentos associados a hipotensão ou emgene
caso de decular,
edema articular,
rigidez juntamente
articular, dor na região glútea,
edema,
dor limiar
no maxilar, compromissoxo
agudo
da função
renal, comprodesidratação. VELCADE deverá ser descontinuado nos doentes que desenvolverem Síndrome de Leucoencefalopatia Posterior
misso da função renal, oligúria, cólica renal, hematúria, proteinúria, retenção urinária, aumento da frequência urinária, dificuldade
Apesar
dacuidadosa
extraordinária
do
imatinib
decasos
sensibilidade
dedorcópias
noqueda,
meio-termo.
Reversível (SLPR).
Monitorização
de doentes com factoreseficácia
de risco ou doença
cardíaca.
Foram notificados raros
de micção, cólica (definido
renal, incontinênciapelo
urinária, número
urgência miccional,
testicular, disfunção eréctil,
hemorragia das muco-Estas observações levantam a
de doença pulmonar aguda difusa infiltrativa de etiologia desconhecida tais como pneumonite, pneumonia intersticial, infiltração
sas, inflamação das mucosas, neuralgia, flebite no local de injecção, inflamação relacionada com extravasamento, sensibilidade
pulmonar e Síndroma
Dificuldade Respiratória
Aguda
(SDRA). Desenvolvimento agudo
agravamento de insuficiência
eritema no local de injecção,
sensação de frio, sensação de opressão torácica, dorquestão
no peito, dor na virilha,
e dosde inibidores
da
tirosina-cinase
deou segunda
docardígeneaumentada,
ABL detectadas
na amostra).
de sensação
um controlo intrínseco da doença
aca congestiva, prolongamento do intervalo QT. Descontinuar no caso de reacções potencialmente mediadas por imunocomplexos
de aperto torácico, aumento da alanina aminotransferase, aumento da aspartato aminotransferase, aumento da bilirrubina no
graves, por geração
exemplo, reacçãono
de tipo
doença
do
soro,
poliartrite
com
erupção
cutânea
e
glomerulonefrite
proliferativa.
sangue,
aumento
da
fosfatase
alcalina
sérica,
aumento
da
creatinina
sérica,
aumento
da
ureia
sérica,
aumento
da
gama-glutamil- de efectores imunes que, se
tratamento da LMC, apenas uma
No nosso
grupo, optámos por testar os efeiresidual através
Monitorização cuidadosa de doentes com compromisso renal. Os doentes com afecção hepática devem ser cuidadosamente
transferase, aumento da amilase sérica, alterações das provas de função hepática, diminuição da contagem de glóbulos vermemonitorizados relativamente a toxicidades. Monitorização cuidadosa de doentes em risco de síndroma de lise tumoral. Precaução
lhos, diminuição da contagem de glóbulos brancos, diminuição do bicarbonato no sangue, frequência cardíaca irregular, aumento
pequena parte dos doentes obtém negatividatos da interrupção
do imatinib
emdos
doentes
com
caracterizados, poderão representar um eleSubanálise
estudos
MM-009
e MM-010:
quando Bortezomib é administrado com medicamentos inibidores do CYP3A4 e do CYP2C19 ou indutores do CYP3A4. Precaução
da proteína C reactiva, diminuição do
fosfato no sangue,
aumento
de peso,
complicações
relacionadas com cateterização, dor
quando o Bortezomib é associado a substractos do CYP3A4 e CYP2C19. Interacções: estudos in vitro indicam que o Bortezomib
após o procedimento, hemorragia após
o procedimento
e queimaduras.
Raros: neuropatiaprévias
autonómica,
zosteraté
oftálmico,
Impacto
do número
de terapêuticas
noherpes
tempo
à progressão
sinal1A2,
BCR-ABL
RTQ-PCR
LMC
fase
crónica
e que
tinham
uma
mento-chave
para
a cura da LMC.
é um inibidorde
fraco do
das isoenzimas
2C9, 2C19, 2D6 e detectado
3A4 do citocromo P450por
(CYP). Durante
os ensaios clínicos, foram
rela- em
sintomas
de diminuição
da fracção
de ejecção
do ventrículoobtido
esquerdo de novo,
pericardite, arritmia
ventricular, taquicardia ventri®
®
®
Revlimid maior duração de resposta
para um controlo mais prolongado.(1)
®
A escolha reconhecida para a 2ª linha de tratamento
do Mieloma Múltiplo.
2
®
®
®
®
®
®
®
®
®
®
9
9
®
®
®
®
®
2
2
2
2
®
C
M
®
Y
CM
CY
CMY
K
tados casos de hipoglicemia e hiperglicemia em doentes diabéticos que estavam a tomar hipoglicemiantes orais. Efeitos indesejáveis: Muito frequentes: herpes zoster, trombocitopenia, neutropenia, anemia, anorexia, neuropatia periférica, neuropatia periférica sensitiva, parestesia, cefaleias, dispneia, vómitos, diarreia, náuseas, obstipação, eritema, mialgias, fadiga e febre. Frequentes:
pneumonia, bronquite, sinusite, nasofaringite, herpes simplex, leucopenia, linfopenia, desidratação, hipocaliemia, hiperglicemia,
Edição:de neuropatia periférica, tonturas, disgeusia, disestesia,
confusão, depressão, insónia, ansiedade, polineuropatia, agravamento
hipostesia, tremor, visão turva, dor ocular, tonturas, hipotensão, hipotensão ortostática e postural, flebite, hematoma, hipertensão,
D
Notícias
cular, síndrome de insuficiência respiratória aguda (SIRA), embolismo periférico, falência hepatica, dermatose neutrofílica aguda
®
dex (n =
133) leucocitoclástica).
2ª linha
REVLIMID
febril (Síndrome de Sweet), erupção cutânea
vasculítica+(incluindo
vasculite
Titular da autorização de introdução no mercado JANSSEN-CILAG INTERNATIONAL NV, Turnhoutseweg, 30, B-2340 Beerse, Bélgica. Para mais informações, por
favor, contactar o Representante Local do Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda.
Reunião
organizada
por:
Patrocinadores:
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A 2734 – 503 Barcarena. Medicamento de receita médica restrita,
de utilização reservada a certos
meios especializados. Antes de prescrever consulte® o RCM completo; RCM resumido de VELCADE®, Versão 8.0.
p
Av. Almirante Reis, n.º 114, 4.º E
1150 - 023 Lisboa
Tel.: (+351) 219 172 815
[email protected]
Tratamento
Continuado
www.esferadasideias.pt
Controlo
Prolongado
C-P-REV-OTH-0149-20111004
MY
17,1 meses
dex (n = 220) ≥ 3ª linha
REVLIMID +Sociedade
= 0,026
10,6 meses Portuguesa
de Hematologia
Secretariado
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18 meses
Veranatura - Conference Organizers
Rua Augusto Macedo, Nº 12-D - Esc. 2
Direcção: Madalena Barbosa
Revlimid 5 mg /10 mg /15 mg /25 mg cápsulas, contendo lenalidomida. Revlimid em combinação com a dexametasona (len/dex) é indicado para o tratamento de doentes com mieloma múltiplo
10 mg 1x/dia*
1600-503
Lisboa
([email protected])
(MM) que tenham recebido pelo menos um tratamento anterior. Posologia: a dose
inicial de lenalidomida
recomendada é de 25 mg, uma vez por dia, nos dias 1 a 21 dos ciclos repetidos de 28 dias. IR moderada (30 ≤ CLcr < 50 ml/min)
As cápsulas devem ser engolidas inteiras, de preferência com água, com ou sem alimentos.A dose recomendada de dexametasona é de 40 mg oralmente, uma vez por dia, nos dias 1 a 4, 9 a 12 e IR grave (CLcr < 30 ml/min, sem diálise)
15 mg em dias alternados**
Tel.: (+351)
217uma
120
778
(+351)
120
779A dose será mantida ou modificada em
Redacção: Ana João Fernandes,
Patrícia
Raimundo
17 a 20 de cada ciclo de 28 dias nos primeiros 4 ciclos do tratamento e subsequentemente
40 mg,
vez por
dia, /nos
dias 1 a 217
4 de cada
28 dias.
consequência dos resultados clínicos e laboratoriais. O tratamento com lenalidomida
deve ser iniciado
se as contagens
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A, Queluz de Baixo | 2734-503 Barcarena
| Portugal
5 mg 1x/dia. Nos dias de diálise, administrar após a diálise
Fax:não(+351)
217 120
204 absolutas de neutrófilos forem < 1.0 x 109/l e/ou de plaquetas forem < DRT (CLcr < 30 ml/min, em diálise)
e Vanessa
Pais
75 x 109/l ou, dependendo da infiltração da medula óssea pelas células plasmocitárias, se a contagem de plaquetas for < 30 x 109/l. Recomendação para ajustes de dose durante o tratamento e
Sociedade por quotas | Matriculada na Conservatória do Registo
Comercial deLuciano
Oeiras, sob
o reinício
n.º 10576
do tratamento (ver secção 4.2 do RCM). A lenalidomida não deve ser utilizada
no tratamento
de doentes com idade ≤ 17 anos. Não foi observada uma diferença na segurança e eficácia do medicamento entre doentes idosos e doentes mais jovens. Como os doentes idosos têm maiores
E-mail:
[email protected]
Fotografia:
Reis
renal e recomendam-se os seguintes ajustes da dose em doentes com IR moderada ou grave ou com doença renal em fase terminal (DRT):
Capital Social 2.693.508.64 euros | N.º Contribuinte 500 189 412Design: Filipe Chambel probabilidades de sofrerem de redução da função renal, deve monitorizar-se a função
A dose pode ser aumentada para: *15 mg 1x/dia após 2 ciclos se o doente não Site:
estiver awww.sph.org.pt
responder ao tratamento e estiver a tolerar o tratamento; **10 mg 1x/dia se o doente estiver a tolerar o tratamento.
VEL-1011-023-JA
A lenalidomida não foi formalmente estudada em doentes com compromisso da função hepática e não existem recomendações posológicas específicas. Contra-indicações: Mulheres grávidas ou mulheres com potencial para engravidar (MPG), a menos que sejam satisfeitas todas as condições do
Programa de Prevenção da Gravidez (PPG); Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes. A lenalidomida induziu em símios malformações semelhantes às descritas para a talidomida, pelo que é de prever um efeito teratogénico da lenalidomida no ser humano. Todas as
doentes devem cumprir as condições do PPG (ver secção 4.4 do RCM). A fim de evitar a exposição fetal à lenalidomida, o Titular da AIM fornecerá material educativo aos profissionais de saúde para reforçar as advertências sobre a teratogenicidade prevista da lenalidomida, para aconselhamento
relativamente à contracepção anterior ao início da terapêutica e sobre a necessidade de efectuar testes de gravidez. Os doentes do sexo masculino a tomar lenalidomida têm de compreender o risco teratogénico previsto e a necessidade de utilizarem um preservativo se tiverem actividade sexual com
uma mulher grávida ou uma MPG. As MPG devem utilizar um método de contracepção eficaz durante 4 semanas antes de iniciarem a terapêutica, durante a terapêutica e durante 4 semanas após a terapêutica com lenalidomida e mesmo em caso de interrupção da dose, a menos que a doente se
comprometa a manter uma abstinência absoluta e contínua confirmada mensalmente. Devido ao aumento do risco de tromboembolia venosa (TEV) em doentes com MM que estejam a tomar lenalidomida e dexametasona, os contraceptivos orais combinados não são recomendados. O risco de TEV
continua durante 4 a 6 semanas após a interrupção da contracepção oral combinada. A eficácia dos contraceptivos esteróides pode ser reduzida durante o tratamento concomitante com dexametasona. Têm de ser efectuados testes de gravidez supervisionados por um médico com uma sensibilidade
mínima de 25 mUI/ml em MPG, mesmo que mantenham uma abstinência absoluta e contínua. O teste de gravidez, a emissão da prescrição e a dispensa devem ocorrer, de preferência, no mesmo dia. A dispensa da lenalidomida a MPG deve ocorrer num prazo de 7 dias após a prescrição. O teste tem
de assegurar que a doente não está grávida quando iniciar o tratamento com lenalidomida e tem de ser repetido de 4 em 4 semanas, incluindo 4 semanas após o fim do tratamento, excepto no caso de laqueação das trompas confirmada. Estes testes de gravidez devem ser efectuados no dia da visita
da prescrição ou nos 3 dias anteriores à consulta em que é efectuada a prescrição. Os doentes não podem doar sangue durante a terapêutica, ou durante 1 semana a seguir à suspensão da lenalidomida. O enfarte do miocárdio (EM) foi notificado em doentes a receber lenalidomida, especialmente em
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