Principais resultados do Monitoramento dos Insetos Transmissores de Doenças nas áreas de influência da UHE Jirau 2011 a 2013 Principais resultados do Monitoramento dos Insetos Transmissores de Doenças nas áreas de influência da UHE Jirau - 2011 a 2013 • Fotos: Fábio Medeiros da Costa, Caio Lourenço Assunção da Silva e Rafael Martins • Diagramação: Áriston Oliveira Principais resultados do Monitoramento dos Insetos Transmissores de Doenças nas áreas de influência da UHE Jirau 2011 a 2013 Pernilongo Mosquito da Dengue Carapanã da malária Mosquitos (pernilongos, carapanãs e suvelas) • Foram coletados 8.218 mosquitos Anopheles sp. (carapanãs da malária). Sendo que 6.503 foram da espécie Anopheles darlingi (carapanã da malária), a principal transmissora de malária na Amazônia. Este mosquito suvela é bastante comum em toda região Amazônica; • Os principais horários em que o carapanã da malária (Anopheles darlingi) está em atividade nas áreas de influência da Usina Hidrelétrica Jirau estão entre 18 e 23 horas. • Outros 20.964 exemplares de mosquitos distribuídos entre transmissores de dengue, de febre amarela e de outras viroses também foram coletados; • Deste grupo, 3.075 exemplares foram da espécie Aedes aegypti – o mosquito da dengue. O Aedes aegypti foi encontrado em todos os distritos da área de influência da usina (Jaci Paraná, Nova Mutum Paraná, Vila Jirau, Mutum Paraná e Abunã); • Outros mosquitos como Culex sp. e Mansonia sp. (pernilongos) também ocorrem frequentemente nas localidades. Algumas espécies estão envolvidas com a transmissão de viroses e vermes (filárias), mas atualmente não se tem registros de transmissão nessas localidades. Flebotomíneos (cagalhinhas, tatuíras, biriguis e polvinhas) • Os flebotomíneos são conhecidos por transmitirem as diversas formas de leishmanioses ou feridas-bravas ou leshi, na forma mais popular. Os cagalhinhas são bem comuns em áreas de matas ou em currais e galinheiros. Eles têm o costume de picar os seres humanos, os animais domésticos e também os selvagens; • Foram coletados 9.406 exemplares de flebotomíneos. Sendo que 2.145 exemplares foram da espécie Lutzomyia davisi um tipo de cangalhinha muito comum na região, mas que não tem importância para a transmissão da doença. Outros transmissores de leishmanioses que são mais importantes como Lutzomyia umbratilis também foram encontrados (677 exemplares) e Lutzomyia flaviscutelata (17 exemplares), mas nenhum dos que foram encontrados estava contaminado com as leishmânias; Simulídeos (piuns e borrachudos) • Os piuns ou borrachudos são bastante frequentes na região, mas não há transmissão de doenças por esses insetos nesta parte da Amazônia. Apenas incomodam com sua picadas devido a coceira que vem logo em seguida; • Foram 2.667 exemplares entre piuns e borrachudos coletados até o presente momento, sendo a espécie mais frequente a Simulium pertinax com 1.609 exemplares. Os locais de maior incidência desses insetos foram identificados no canteiro de obras de Jirau na margem esquerda e a Balsa do Abunã, onde geralmente picam as pessoas entre 6h e 12h Triatomíneos (barbeiros e chupanças) • Os barbeiros são conhecidos como os insetos que transmitem a doença de Chagas; • 25 exemplares de barbeiros foram coletados entre 2011 e 2013, sendo que todos pertencem ao gênero Rhodinius sp. Atualmente estão em processo de identificação final com os especialistas; RECOMENDAÇÕES Saiba como se prevenir da malária 1. Evitar ficar exposto no ambiente nos horários em que os mosquitos da malária costumam ocorrer; 2. Instalar telas em portas e janelas das residências e outros recintos ajuda a evitar que o carapanã da malária entre nas casas e pique as pessoas; 3. Permita que o agente de saúde faça a borrifação com inseticidas nas paredes das casas e recintos a cada três meses. Essa ação ajuda a proteger sua casa dos carapanãs; 4. Utilizar repelentes de eficácia comprovada pelos órgãos de vigilância sanitária. É importante sempre fazer várias reaplicações ao longo do dia e da noite (inclusive antes de dormir); 5. Abrir as portas e janelas quando fumacê passar ajuda que a fumaça penetre nas casas e atinja os carapanãs que estão escondidos lá dentro; 6. Usar todas as noites mosquiteiros, de preferência impregnados com inseticidas, ajuda a proteger você e sua família das picadas dos carapanãs. • Além das medidas acima recomendadas, construir as casas, currais e galinheiros longe das matas ajudam para não atrair os flebotomíneos para perto do convívio humano; • Para se prevenir da febre amarela é importante tomar a vacina a cada 10 anos. Consulte sempre os cartões de vacinação de todas as pessoas da casa e verifique se tem alguém precisando renovar a dose de vacina. Vamos ajudar a combater a dengue • Mantenha a caixa d’água sempre fechada com a tampa adequadal. • Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje. • Encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta. • Se você tiver vasos de plantas aquáticas troque a água e lave o vaso, principalmente por dentro, com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana. • Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada. Não jogue lixo em terrenos baldios. • Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas. • Lave semanalmente por dentro com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água. • Se você não colocou areia e acumulou água no pratinho da planta, lavá-lo com escova, água e sabão. Fazer isso uma vez por semana. • Guarde garrafas sempre de cabeça para baixo. • Mantenha bem tampados tonéis e barris d’água. Centro de Informação Nova Mutum Paraná Rua Getúlio Vargas - Casa 05 Nova Mutum Paraná Centro de Informação Porto Velho Rua Joaquim Nabuco, 3200 – salas 102/104 Bairro São João Bosco – 76804-066 Porto Velho – RO | Tel: (69) 3218 – 2000 Ligação Gratuita: 0800 647 7747 www.energiasustentaveldobrasil.com.br