1 Universidade Federal Fluminense 20 semestre de 2015 Professora: Gláucia Silva Departamento de Antropologia Disciplina: Teoria Antropológica da Cultura 3ªs. e 5ªs. feiras das 14 às 16h Ementa Este curso abordará a questão da cultura, como conceito e fenômeno empírico, tal como vem sendo operacionalizada e refletida pelas escolas do pensamento antropológico, enfatizando-se as últimas três décadas, e mantendo a perspectiva de pensa-la juntamente com outra questão, a da natureza. Unidade I Cultura & Evolucionismos LESTEL, Dominique. (2002) As origens animais da cultura. Lisboa: Instituto Piaget. INGOLD, Tim. (2006) “Sobre a distinção entre evolução e história” In Antropolítica n 20 Niterói: EDUFF INGOLD, Tim. 2012. “Trazendo as Coisas de Volta à Vida: Emaranhados Criativos num Mundo de Materiais”. Horizontes Antropológicos 18 (37): 25‐44. INGOLD, Tim. 2010. “Da Transmissão de Representações à Educação da Atenção”. Educação: 33 (1): 6‐ 25. SAUTCHUK, C. E. & STOECKLI, Pedro (2011) O que é um humano? Variações da noção de domesticação em Tim Ingold. Anuário Antropológico. Pp 227-246. SAUTCHUK, Carlos Emanuel. “Ciência e técnica” In: Martins, Carlos Benedito e Duarte, Luiz Fernando (orgs.) Horizontes das Ciências Sociais no Brasil - Antropologia. São Paulo: ANPOCS, 2010, v. , p. 97122. MURA, Fábio (2006)Revista Horizontes Antropológicos. V. 12, n. 25, Porto Alegre. Jan/jun. DESCOLA, Philippe. (2011) L’ écologie des autres. L’anthropologie et la question de la nature. Versailles: Éd. Quae. DESCOLA, Philippe (2013). A antropologia da natureza de Philippe Descola (entrevista). Revista TOPOI. Vol.14, n.27, jul/dez pp 492-514. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O Conceito de Sociedade em Antropologia: um sobrevoo. (mimeo) Avaliação I Unidade II O conceito de cultura, estruturalismos e críticas SAHLINS, Marshall (1978) Cultura e Razão prática. Rio: Zahar. GEERTZ, Clifford. (1973) “Uma Descrição Densa: Por uma Teoria Interpretativa da Cultura”. In: A Interpretação das Culturas: 13‐41. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. SAHLINS, Marshall (1987) Ilhas de História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. KUPER, Adam (2002) Cultura: A visão dos antropólogos Bauru, SP: EDUSC. LÉVI-STRAUSS, Claude (1983) “Raça e cultura” In O olhar distanciado Lisboa: Edições 70. SANTOS, Ricardo e NETO, Verlan. (2009) “A cor dos ossos: narrativas científicas e apropriações culturais sobre “Luzia”, um crânio pré-histórico do Brasil”. Mana 15(2): 449-480. SPERBER, Dan. (1992). “Introdução”. In: O Saber dos Antropólogos. Três Ensaios”: 9‐20. Lisboa: Ed. 70, 1992. LÉVI-STRAUSS, Claude. (1975) “O feiticeiro e sua magia” e “A eficácia simbólica” In Antropologia Estrutural Biblioteca do Tempo Universitário. Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro. LATOUR, Bruno. (2005). “Introdução: Como Retomar a Tarefa de Descobrir Associações”. In: Reagregando o Social: Uma Introduçao à Teoria do Ator‐Rede: 17‐38. Salvador: EDUFBA Avaliação II 2 Unidade III Cultura & natureza na pós-modernidade HARAWAY, Donna (2009) “Manifesto ciborgue. Ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX”. In Tadeu, Tomaz (org) Antropologia do ciborgue. As vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica Editora. HARAWAY, Donna (2011) “A partilha do sofrimento: relações instrumentais entre animais de laboratório e sua gente” Horizontes Antropológicos Porto Alegre ano 17 n 35 p 27- 64. Jan/jun. RABINOW, Paul. (1999). Antropologia da Razão. Rio: Relume Dumará. Capítulos: “Representações são fatos sociais: modernidade e pós-modernidade na antropologia” (71-107); “Artificialidade e iluminismo: da sociobiologia à biossociabilidade” (135-157). LATOUR, Bruno. (2004) Políticas da natureza. Como fazer ciência na democracia. Bauru / SP: EDUSC. (Introdução e capítulo 1 – até página 106) CSORDAS, Thomas (2013) “Fenomenologia cultural corporeidade: agência, diferença sexual, e doença” (Cultural phenomenology embodiment: agency, sexual difference, and illness). Revista Educação v. 36, n. 3, p. 292-305, set./dez. Porto Alegre. Avaliação III